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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Depressão

A depressão é um estado psicológico caracterizado por nove sintomas característicos:

 

1 tristeza quase permanente;

2 perda de interesse ou de prazer por qualquer actividade;

3 perturbação do apetite e do peso;

4 alteração do sono (insónia ou hipersónia);

5 agitação ou torpor;

6 sensação de fadiga;

7 sentimento despropositado de culpabilidade;

8 dificuldade de concentração;

9.“ideias negras” como pensamentos de morte e de suicídio.

 

Quando uma pessoa apresenta pelo menos cinco destes sintomas, todos os dias, durante pelo menos duas semanas, pode-se falar de depressão.

Sendo também uma condição multifatorial, o seu alívio requer que se encarem com eficiência um conjunto de desequilíbrios que lhe podem estar subjacentes.

A depressão tem na sua génese fatores psicológicos, sociais e biológicos que podem influenciar o estado da mente em determinado momento. Tanto pode ser causada por um acontecimento devastador como a doença grave ou perda de alguém próximo, como pode ser devida à acumulação de acontecimentos vários. Há acontecimentos na vida, difíceis e perturbantes, como um stress permanente, a perda da estima em si, os conflitos morais ou o sentimento de solidão ou de vergonha, que se tiverem a sua origem na infância, podem conduzir mais tarde à depressão.

Sobre o plano bioquímico, a depressão é caracterizada por uma perturbação do funcionamento dos mensageiros químicos do cérebro – os neurotransmissores – em particular a serotonina e a noradrenalina. Uma alteração da síntese da serotonina e da noradrenalina (e talvez de outros neurotransmissores) mas também da sua libertação, do seu transporte ou da ligação aos seus recetores, jogam um papel importante na depressão.

Investigação recente liga a depressão a vários fenómenos metabólicos, incluindo a inflamação, a resistência à insulina, ao stress oxidativo e, também, a um possível disfuncionamento da mitocôndria.

Além disso, o papel das hormonas na depressão é considerável, incluindo as hormonas do stress – glucocorticóides, e as hormonas sexuais – testosterona, progesterona e estrogéneo.

Muitas pessoas afetadas pela depressão podem assim estar a sofrer de desequilíbrios hormonais que podem estar a contribuir significativamente para os seus sintomas.

A medicina corrente, tem apostado fortemente nas drogas psicoativas que manipulam a química cerebral, como tratamento preferencial. Infelizmente a taxa de sucesso das intervenções farmacológicas para a depressão muitas vezes é inferior a 50%, sendo uma realidade que estes medicamentos estão a maioria das vezes carregados de efeitos secundários, incluindo uma preocupante propensão para um aumento de ideação suicida com alguns deles.

A depressão deve ser encarada na sua natureza complexa, devendo-se, para lhe fazer frente, optar por uma estratégia de gestão global que inclui alterações de estilo de vida proativas, psicoterapia para compreensão e gestão do stress interno, restauração hormonal, além de um suporte nutricional adequado e personalizado que possa complementar, substituindo em alguns casos o tratamento antidepressivo convencional, de forma a balancear de forma holística a química cerebral.

6 comentários

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    Mariagrazia 27.11.2007 23:02

    Cara Ellen,

    o cortar-se é uma maneira de sentir um alivio no sofrimento mental que passa a ser sentido no corpo, mas o sofrimento mental volta em breve e a tendência é voltar a cortar-se e ficar cada vez mais triste e deprimida. Você precisa de ajuda. Mande seu email para mariagrazia@sapo.pt que responderei particularmente. Para tudo tem remédio e não vale sofrer inutilmente.

    Um abraço e até breve
    Mariagrazia
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    Ellen 27.11.2007 23:52

    Acho que isso me alivia msm,quero morrer para parar de sofrer mais nao consigo parar,eu me corto,eu choro toda noite,eu me sinto sizinha no meio de todos,me sinto rejeitada,hoje mesmo chorei na escola dois horarios inteiros sem saber o motivo e por isso me corto mais ainda,seu conselho é muito importante para mim.Nao posso procurar a ajuda minha mae diz que é bobeira,entao nao posso fazer nada alem de sofrer e sofrer..Me ajude!
    Obrigada Ellen
  • Imagem de perfil

    Mariagrazia 02.12.2007 15:38

    Cara Ellen,

    Fale com a sua mãe sobre esses sentimentos e conte tudo. Explique-lhe o seu sofrimento e peça-lhe que a ajude a procurar a ajuda de um psicólogo/a. Certamente ele compreenderá.
    Não desista.

    Se quiser, pode vir falar comigo no meu consultório para que eu a possa orientar melhor.

    Um abraço
    Mariagrazia
  • Sem imagem de perfil

    Eliane 30.01.2008 00:22

    Oi Mariagrazia..
    faço psicologa ha 1 ano...jah obtive resultados..
    mas ainda choro muito..
    Namoro uma menina, e enfim.
    ainda n me aceito ..
    choro muito...sofro muito..sozinha..pois
    nao tenhu dialogo com minha mae..
    vc acha que um psiquiatra seria melhor pra mim?
  • Sem imagem de perfil

    dario 02.04.2009 18:25

    bem eu nao sou psicologo mas , o que aacho é k voce devia cagar para as aceitações se voce gosta dessa menina ande com ela aproveiten-se uma á outra porque o amor e lindo de kualker maneira, eu aceito e axo muito cool duas meninas juntas acho que sao de um afecto diferente muito mais queriadas uma pa outra....e boa sorte ...e n desista dessa menina...bjuxgrandes
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