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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Rejeitada pelo pai

 

 

 

Boa noite Dr.ª!
Quando eu era criança, eu fui rejeitada pelo meu pai, eu conversava com ele, escrevia carta do dia dos pais pra ele e tudo que sempre tive foi sua indiferença. Quando ele conversava comigo era só pra brigar comigo por causa de alguma coisa, com o passar do tempo eu parei de responder por medo as perguntas que ele fazia pra mim como "por que você fez isso?"

 

Aos 7 anos eu comecei o ensino fundamental e eu continuava igual sem conversar, não lanchava na escola, não comia em público, não respondia chamada e assim continuei até o meu ensino médio.

 

Atualmente com 21 anos eu e minhas irmãs não conversamos com ele desde pequenas, já escutei várias vezes ele dizer que a culpada sou eu e minhas irmãs, escutei ele dizer que não somos filhas dele (sendo que infelizmente somos). Eu desenvolvi um medo enorme dele que quando tenho que falar algo com ele meu coração acelera. Hoje em dia faço Faculdade e tenho os mesmos problemas, já sofri muita humilhação pelos meu colegas, escutei pessoas me dizer "pega aí vê se você presta pelo menos pra isso"  tomei várias vezes remédio pra depressão, não tenho vida social, tenho dificuldade para ter amigos, tenho auto estima baixa, choro com frequência  com medo de não conseguir me livrar disso tudo, choro quando lembro do passado, fico triste pois perdi metade de minha vida.

 

Hoje em dia ele está prestes a sair de casa, eu queria nunca mais poder vê-lo, afinal ele mudou a minha vida, eu poderia ser muito diferente do que eu sou. Por favor me ajude, eu não sei o que fazer.

 

Cara D.,

 

Não escolhemos os pais que temos e não temos o poder de mudá-los. O poder está em nós de conseguir gerir a nossa vida apesar de termos sofrido com situações tristes e perversas.

Certamente não é bom para si manter a convivência com esse pai. Se puder afaste-se dele.

 

Precisa procurar a ajuda de uma psicóloga para poder trabalhar esses sentimentos de rejeição e para superar as suas dificuldades relacionadas com o passado e presente e conseguir ter uma vivência mais plena de felicidade e significado.

 

Confie em si. Certamente vai conseguir melhorar o seu estado emocional e realizar o seu potencial.

 

Fique bem  

 

 

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