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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Conhecimento pela internet

Boa noite!
 
Eu tenho uma questão, e ao mesmo tempo um problema... É que eu conheci um rapaz pela internet... Mas não foi nesses sites que agora há próprios para esse efeito... Nós conhecemo-nos num site de vídeos... Eu sei que isto não é muito normal de acontecer, mas acontece... E quando menos se espera... Há uns cinco meses atrás, estava eu num site de vídeos, quando vi um vídeo que gostei bastante e resolvi subscrever-me aos vídeos da pessoa que fez esse vídeo, pois assim quando ela fizesse mais algum vídeo, eu seria avisada... No dia seguinte, deparo-me com uma mensagem recebida nesse mesmo site, dessa mesma pessoa, na qual ela agradecia por eu me ter subscrevido aos seus vídeos... Então, eu resolvi responder-lhe, pois pareceu-me simpático da parte dele, e disse-lhe que tinha gostado muito do vídeo que ele fez e que tinha muito jeito... E a partir daí, começámos a trocar mensagens quase todos os dias... E cada dia que passava, conhecíamo-nos melhor um ao outro e descobrimos que tínhamos imensas coisas em comum...
 
Com o passar do tempo, fomos gostando cada vez mais um do outro e já éramos grandes amigos, mesmo sem ainda ter-mos falado pessoalmente... Eu sei que muitas pessoas não percebem como é possível isto acontecer, mas é muito possível, tanto que aconteceu comigo, pois nós partilhámos todas as nossas experiências, falámos sobre nós, sobre os nossos medos, as nossas alegrias, os nossos gostos... Nós falávamos sobre tudo, só que em vez de ser pessoalmente, cara a cara, era virtualmente, através de mensagens... 
 
Passámos quase dois meses a falar por mensagens até que decidimos falar por msn, e mais tarde por telemóvel... Passado algum tempo, decidimos marcar um encontro para nos conhecer-mos pessoalmente... Eu estava muito mas mesmo muito nervosa mesmo, e ele também, mas o encontro até correu bem e nós demo-nos logo muito bem... Da segunda vez que estivemos juntos, ele disse-me que estava completamente apaixonado por mim... E perguntou-me se eu sentia o mesmo... Eu bloqueei, pois nunca ninguém me tinha dito aquilo com tanta doçura e ternura mas depois disse que também sentia o mesmo e tudo acabou com um beijo doce e apaixonado...
 
Namoramos há mais ao menos 3 meses, mas o problema é a minha mãe... Ela não se conforma com o facto de nós nos termos conhecido pela net, não compreende como é que isso foi possível... Já me chegou a dizer coisas horríveis, disse que eu devia estar desesperada para ter arranjado um namorado pela net e que devia estar muito infeliz na altura, mas isso não é verdade...
 
Eu já lhe tentei explicar como as coisas aconteceram, mas ela não consegue perceber! Ou então não quer perceber... E depois pergunta "Aonde é que eu errei como mãe?", eu digo-lhe que isso não tem nada a ver e que ela nunca errou como mãe, mas ela não me dá ouvidos...
 
Depois também diz que eu não me vou sentir bem com ele, por ser mais baixo que eu... Mas isso é assim tão mau? Esse facto não me incomoda a mim nem a ele... Claro que preferia que ele fosse mais alto, mas eu gosto dele assim, como ele é e nós amamo-nos muito um ao outro... Isto será assim tão mau? Ou é a minha mãe que está a exagerar só para ter outro motivo para discordar desta relação? E será assim tão mau termo-nos conhecido pela internet? Eu já não sei o que fazer para que a minha mãe mude de ideias em relação a isto tudo e aceite, de uma vez por todas, o nosso namoro... É que eu gostava mesmo muito que isso acontecesse... Será que me poderia ajudar?
 
Obrigada, A.

Excesso de peso

Olá! Estava a navegar pela net e encontrei esta possibilidade de apoio e resolvi tentar ver se me podem ajudar.

 

Sempre tive uma vida muito difícil e como tal, nunca tive hipótese de consultar um psicólogo. Sou uma pessoa com vários problemas e que me vingo na comida, o que acaba por se reflectir no meu excesso de peso, no entanto, mesmo sabendo que estou cada vez mais gorda, não consigo ter vontade para iniciar uma dieta ou fazer exercício físico. Sou viciada em coisas que fazem mal, chocolate, fast food, coca-cola, e chego a pensar tanto nestas coisas que tenho que ir comer pois não me saem da cabeça, principalmente quando estou frustrada ou desanimada.

 

Sei que isto não é normal, mas também não tenho coragem de

falar sobre isto com ninguém nem possibilidades financeiras para procurar ajuda especializada.

Pode por favor me dar uma ajuda ou uma dica de como poderei resolver isto? É que estou mesmo muito desanimada e cada vez mais sinto que não ando neste mundo a fazer nada, pois não presto e sou inferior às outras pessoas!

 

Espero poder ter uma resposta, e mesmo que vocês não possam ajudar-me, obrigada por terem "ouvido" o meu desabafo...

Atentamente,

M.

Namoro inseguro

Viva Dr. Mariagrazia
 
Tenho 24 anos e o meu namorado também. Já estamos juntos há quase 5 anos, entre uma quantas vezes que terminamos ou decidimos dar um tempo.
 
A questão é que sexualmente damo-nos muito bem e sabemos dialogar, nunca faltou desejo, nem interesse, de ambas as partes.
 
No entanto, em termos relacionais, fora dos lençóis, as coisas sempre tiveram algumas dificuldades e contratempos. Ambos somos muito inseguros e, inevitavelmente, o ciúme apodera-se de nós sempre que estamos na presença de outras pessoas ou fora do “nosso cantinho”. Quando somos só nós, tudo funciona bem, quando saímos, surge sempre uma discussão. Ou porque eu estava a olhar para um rapaz ou porque alguém olhou para mim, etc.
 
Nos últimos 2 anos da nossa relação, terminamos e começamos. Eu terminei porque não o sentia disponível para investir na relação para que as coisas mudassem. Passados 5 meses de estarmos separados, falei com ele e expressei a minha vontade em querer estar com ele e que as coisas corressem bem. Perguntei-lhe se estava disponível e se queria tentar. Ele disse que sim. Tudo correu bem os primeiros 3 meses. Agora tudo voltou ao mesmo: ciúmes, insegurança, mentiras e falta de assertividade com os outros, são os nossos principais problemas.
 
Há cerca de uma semana ele teve uma conversa, via telefone, comigo, onde me disse coisas que, e diz ele: “Há muito que mas queria dizer mas estava receoso que as interpretasse mal”.
 
Disse-me que se sente mal por não conseguir retribuir o meu olhar apaixonado, por não conseguir ser carinhoso comigo na cama, por querer fazer amor comigo e não se conseguir dar, por querer que as coisas corram bem se queremos fazer uma vida juntos. Disse-me também que por tudo isto, está neste momento com dúvidas se eu sou a pessoa certa para ele.
 
Depois desta conversa, caiu-me tudo ao chão. Dizer a uma pessoa apaixonada que temos dúvidas é como um balde de água fria. Sinto que estive a viver uma ilusão estes últimos tempos.
 
Não sei como interpretar isto. Quando lhe perguntei depois da conversa se afinal ele queria estar comigo ou não ele disse que sim, que queria mas que tinha dúvidas. Estou confusa e ele não consegue esclarecer-me, diz apenas que foi um desabafo e que está tudo bem. Mas não está, pelo menos comigo. Pois no meio das minhas inseguranças dei comigo a ir ver os e-mails dele e descobri um e-mail que me deixou ainda mais insegura. Um e-mail no qual ele mostra interesse em voltar a ver outra rapariga, com a qual teve um envolvimento sexual na altura em que estivemos separados.
 
Não sei se o meu amor pode salvar alguma coisa. Gostava que as coisas corressem bem mas neste momentos tenho dúvidas em relação ao que ele sente e ainda me deixa mais insegura.
 
Gostaria de um conselho seu, será que estou a exagerar? Será que estou a tentar recuperar uma relação sozinha?
Obrigada e parabéns pelo seu excelente trabalho, neste site e fora dele!
 
Anónima, 24 anos, Lisboa

Fantasia sexual

Qual é a sua fantasia sexual?

 

 

Fim de semana na casa dos pais

Boa noite!
 
Eu tenho uma questão e ao mesmo tempo um desabafo. Existe algo que me deixa muito muito triste e eu não sei como resolver...
 
Eu namoro há 6 anos com um rapaz que vai fazer 27 anos e eu tenho 31 anos. Ele é uma pessoa responsável no trabalho, boa pessoa, gosta de mim e eu dele. Mas o que acontece é que ele nunca vem cá passar o fim-de-semana comigo... Ele é de uma terra que fica 1 hora de onde eu moro...e trabalha cá durante a semana. Durante o fim-de-semana vai para casa dos pais e fica lá enfiado.
 
Ele é informático. Adora computadores e lá na casa dos pais sente-se nesse mundo... sei q não tem outra, pois esta sempre na internet..sempre...fala comigo da internet... mas não é capaz de vir num Domingo a tarde ter comigo... já falamos disso ele diz que não quer pois gosta do fim-de-semana lá... já discutimos por isso
eu sinto que ele não faz isso por mim..talvez não goste assim muito de mim não?
 
O que é que eu posso fazer quanto a isso? Já não sei mais o que fazer...mas esta situação incomoda-me muito..perturba-me o facto de não faze-lo por mim... magoa-me... eu agora recuso-me a sair com ele durante a semana pois quero q venha cá a um domingo..mas ele é obstinado e não vem... que faço?
 
Obrigada, Mi.

FELIZ PÁSCOA

Muitas amêndoas e muito carinho

Mariagrazia

Relacionamento de 9 anos

 

Sou R. tenho 22 anos.
 
Tenho um relacionamento de 9 anos e estávamos comprando tudo pra casar, tínhamos combinado de noivar no natal e de repente ele começou a se comportar de forma estranha. Começamos a brigar muito e desmarcamos a data do noivado. No final do ano, descobrir que ele estava me traindo a 1 mês e que tinha até mentido pra poder viajar com ela. Fiquei em choque, minha reacção foi só chorar, sofri muito emagreci demais e ele negando sempre.
 
Não consegui terminar e cada dia tinha mais provas da traição, mas nada fazia ele assumir. Daí ele começou a me tratar muito mal, nós brigávamos muito e cada vez mais o desrespeito aumentava.
 
Parecia que quanto mais eu sabia de provas da traição mais eu achava que não conseguiria terminar. Fui levando o relacionamento até hoje da mesma forma, sem que ele assumisse a traição. Melhoraram as brigas, mas não consigo superar nada.
 
Sofro muito com tudo. Esses 9 anos de relacionamento eu ajudei muito ele, como pessoa, como profissional, em fim, me sacrifiquei muito por ele.
 
Terminamos muitas vezes e dessa ultima vez que voltamos decidimos que íamos partir pra algo mais sério. Foi quando começamos a comprar as nossas coisas.
 
Fiz um investimento alto na nossa relação e estou com muita dificuldade de aceitar isso tudo. Gostaria de saber como fazer. Se a única solução for terminar com tudo, como conseguir fazer isso?? Tenho medo de me arrepender. De sofrer muito. Me sinto muito só e ele vive cercado de amigos.

Mudar marido

 

Boa Noite gostaria que me desse a sua opinião.
 
Estamos casados há 13 anos sempre lhe tentei explicar a minha vida em relação ao meu pai desde pequena eu e as minhas irmãs ouvimos da boca do meu pai as mulheres só servem para utilizá-las e deitar fora.
 
Ele tem um pai que sempre se convenceu que era o homem mais lindo de Portugal e ainda hoje com 80 anos imaturo não medindo o que diz que faz sofrer a mãe com estes exemplos.
Não compreendo o porquê que o meu marido quando vai alguma festa, seja ela qual for, tem sempre que se agarrar; fazer o palhaço; dar nas vistas chamar sempre atenção do sexo feminino
 
Depois não admite ouvir que eu sofro de o ver a dançar com as outras a desculpa dele são elas que me convidam é a pura mentira e o que me enerva nele não se responsabiliza pelos seus actos de é triste mas quem sofre com isto tudo é o nosso menino de 9 anos que nos vê sempre a discutir;
 
É só ele que fala não sei o que que ele quer esconder ou afirmar-se porque é uma pessoa que não sabe o que quer indeciso não muito aventureiro uma enorme falta de confiança nele distraído medo da opinião dos familiares ou conhecidos da aldeia dele;
 
Tem 37 anos tens dores como uma pessoa idosa de reumatismo não evoluiu nada gostava muito que ele evoluísse e que deixasse de ser adolescente mas já me disse que não mudava
 
 
QUE HEI_DE FAZER? Obrigada pela sua atenção

Feliz dia do Pai!

 Ser Pai 

 
é acima de tudo, não esperar recompensas. 
Mas ficar feliz caso e quando cheguem. 
É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão. 
É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância
(mas compreensão) com os próprios erros.

 

 Ser pai 
é aprender errando, a hora de falar e de calar. 
É contentar-se em ser reserva, coadjuvante,
 deixado para depois. Mas jamais falar no momento preciso. 
É ter a coragem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte.
É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.

  

 Ser pai 
é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez. É esperar. 
É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo. 
Portanto, é agüentar a dor de ver os filhos passarem 
pelos sofrimentos necessários, 
buscando protegê-los sem que percebam,
para que consigam descobrir os próprios caminhos.

 

 Ser pai
é saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir. 
Falar e dizer. Dosar e controlar-se. Dirigir sem demonstrar. 
É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que,
a alma, lhe corrói. Ser pai é ser bom sem ser fraco. É jamais transferir aos filhos 
a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão.

 

Ser pai
é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar. 
É compreender sem  demonstrar, e esperar o tempo de colher, 
ainda que não seja em vida. 
Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão. 
Mas ir às lágrimas quando chegam.

 

Ser pai
é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido 
se faz na personalidade do filho,
sempre como influência, jamais como imposição. 
É saber ser herói na infância, exemplo na juventude
e amizade na idade adulta do filho.
É saber brincar e zangar-se. É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, 
ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber.

  

 Ser pai
é saber receber raiva, incompreensão, antagonismo, atraso mental, inveja, 
projeção de  sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão 
e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofender; 
de insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, arrimo, ponte, 
mão que abre a gaiola, amor que não prende, fundamento, enigma, pacificação.

 

Ser pai
é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio. 
O máximo de convivência no máximo de solidão. 
É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho 
a quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver. 
É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, 
por tudo haver feito para deixar de ser importante.

Artur da Távola.

Ciúme do passado

Boa noite cara Doutora,
 
Sou a K. tenho 23 anos recém-formada em direito a minha história e o seguinte: comecei a namorar com 20 anos estou com o meu namorado há 3 anos. Ele é o meu primeiro namorado.
 
Cada dia que passa eu gosto mas dele e tenho medo de perde-lo. Eu também não duvido dos sentimentos dele porque ele quer já fazer o noivado, mas a questão é que ele já viveu com alguém com quem acabou já há 4 anos mas ele não larga do passado.
A ex dele tem 2 filhos que não são dele mas as crianças vão passar todos os fins-de-semana com ele, eu não acho normal e a mãe da ex dele ainda liga para ele e falam.
Será normal? Eu não aguento ele estar assim preso no passado.
Aquele abraço.
 

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