Tipo de mulher
Gustav Klimt
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Gustav Klimt
Gustav Klimt
Boa Tarde Dra. Mariagrazia,
Gustav Klimt
Amor Paixão e Desejo
Na língua Grega, o termo “amor” tem uma tríplice acepção: agapé que significa cura, benevolência; eros que significa amor erótico; filia que significa amizade.
A etimologia do termo nos remete a: “entrar em…” ser em…”. Em relação à nós mesmos, o amor pode ser entendido como o “ir ao encontro de nós próprios”, “ entrar no profundo de si”.
Podemos definir o amor como tudo aquilo que através do desejo, nos move da interioridade para a vida. Ou ainda como a atracção que nos inclina para um objecto diferenciado em relação aos outros, para o qual convergem energias, aspirações, desejos e pulsões.
Paixão, do latim passione = sofrimento, sentimento excessivo; amor ardente; afecto violento.
Paixão, palavra de origem Grega derivada de paschein, padecer uma determinada acção ou efeito de algum evento. É algo que acontece à pessoa independente de sua vontade ou mesmo contra ela. De paschein deriva pathos e patologia. Pathos designa tanto emoção como sofrimento e doença. As paixões, entendidas como emoções, mobilizam a pessoa impondo-se à sua vontade e à sua razão.
É uma vivência complexa que geralmente é prolongada, podendo ser duradoura mas raramente perene.
O amor, num sentido amplo, é um forte sentimento de apego. O amor gera desejos positivos e construtivos capazes de nos levar a sacrifícios quotidianos que em condições normais só faríamos por nós mesmos
Amor romântico. Amor obsessivo. Amor apaixonado. Paixão. Estar apaixonado é uma experiência universal à humanidade; faz parte da natureza humana.
É um sentimento volátil, com frequência incontrolável, que se apodera da mente, trazendo alegria em um momento e desespero no outro.
O que é o amor? Entre as muitas definições está a de que este é um sentimento que nos dá a alegria pela mera existência do ser amado.
O objectivo final do amor, ainda que inconsciente, é encontrar um parceiro apto com quem se unir e ter filhos.
Amor romântico. Amor obsessivo. Amor apaixonado. Paixão. Homens e mulheres de cada época e cultura foram "enfeitiçados, amolados e aturdidos" por este poder irresistível. Estar apaixonado é universal à humanidade; faz parte da natureza humana.
Além disso, esta magia ataca a cada um de nós praticamente da mesma maneira.
Significado especial:Uma das primeiras coisas que acontecem quando você se apaixona é que você vive uma mudança drástica na consciência: seu "objecto de amor" assume o que os psicólogos chamam de "significado especial". Seu amado torna-se singular, único e sumamente importante.
Atenção concentrada: A pessoa possuída pelo amor concentra a atenção quase completamente no amado, com frequência em detrimento de tudo e todos em torno dela, inclusive trabalho, família e amigos. Ortega y Gasset, o filósofo espanhol, chama isto de "um estado anormal de atenção que ocorre em um homem normal". Esta atenção concentrada é um aspecto essencial do amor romântico.
Engrandecimento do amado: O apaixonado também começa a super dimensionar, até a exagerar aspectos minúsculos do adorado.
"Assim os amantes governam a causa de sua paixão/ para amar suas damas por suas falhas", reflectiu Molière.
Como nos iludimos quando amamos. Chaucer estava certo: "O amor é cego."
Pensamento intrusivo:mas do amor romântico é a meditação obsessiva sobre o amado. É conhecida pelos psicólogos como "pensamento intrusivo". Você simplesmente não consegue tirar o amado da cabeça.
Como Milton foi perspicaz em Paraíso perdido ao colocar Eva dizendo a Adão: "Contigo conversando, esqueço-me de todo o tempo".
Fervor emocional: Nenhum aspecto isolado de "estar apaixonado" é tão familiar ao amante do que a torrente de emoções intensas que inundam sua mente.
Catulo, o poeta romano, certamente foi arrebatado. Escrevendo para sua amada, ele disse: "Você me enlouquece. / Ver você, Minha Lésbia, tira-me o fôlego. / Minha língua congela, meu corpo/ enche-se de chamas".
Ono No Komachi, uma poetisa japonesa do século IX, escreveu: "Deito-me desperta, quente/ as chamas crescentes da paixão/ explodindo, inflamando meu coração"
A mulher do Cântico dos Cânticos, a carta de amor hebreu composta entre 900 e 300 a.C., lamentava: "Desfaleço de amor".
E o poeta americano Walt Whitman descreveu este turbilhão emocional perfeitamente, ao dizer: "Esta furiosa tempestade galopa por mim — tremo apaixonadamente".
Energia intensa: A perda de apetite e sono tem uma relação directa com outra das sensações esmagadoras do amor: uma enorme energia.
Ele também reconheceu claramente que o amante concentra toda sua atenção em uma só pessoa quando ama, ao dizer: "Ninguém pode amar duas pessoas ao mesmo tempo".
Os aspectos fundamentais do amor romântico não mudaram em quase mil anos.
Oscilações de humor: do êxtase ao desespero: "Ele deriva pela água azul/ sob a lua clara,/ pegando lírios brancos no Lago Sul./ Cada flor de lótus/ fala de amor/ até seu coração se despedaçar." Para o poeta chinês do século VIII Li Po, o romance era doloroso.
A paixão romântica pode produzir uma variedade de mudanças estonteantes de humor que vão da exultação, quando o amor é retribuído, à ansiedade, desespero ou até raiva quando o ardor romântico é ignorado ou rejeitado. Como coloca o escritor suíço Henri Frederic Amiel, "Quanto mais um homem ama, mais ele sofre". Os povos tâmeis do sul da Índia chegam a ter um nome para esta enfermidade. Eles chamam este estado de sofrimento amoroso de "mayakkam", que significa intoxicação, tonteira e ilusão.
O desejo de união emocional: Esta necessidade assoberbante de união emocional, tão característica do amante, é memoravelmente expressa em O banquete, o relato de Platão de um jantar em Atenas em 416 a.C. Nesta noite festiva, algumas das mentes mais brilhantes da Grécia clássica reuniram-se para jantar na casa de Agaton. Enquanto se reclinam em seus divãs, um convidado propõe que se divirtam com um tópico de discussão, apenas desportivamente: cada um deles deveria descrever e louvar o Deus do Amor.
Todos concordaram. A flautista foi dispensada. Depois, um por um, eles usaram sua vez para louvar o Deus do Amor. Alguns consideraram esta figura sobrenatural a mais "antiga", a mais "honrada" ou a menos "preconceituosa" de todos os deuses. Outros sustentaram que o Deus do Amor era "jovem", "sensível", "poderoso" ou "bom". Mas não Sócrates. Ele começou sua homenagem contando o diálogo que teve com Diotima, a esposa sábia de Mantinea. Falando do Deus do Amor, ela disse a Sócrates: "Ele sempre vive em um estado de necessidade".
"Um estado de necessidade." Talvez nenhuma expressão em toda a literatura tenha apreendido com tanta clareza a essência do amor romântico apaixonado: Necessidade.
À procura de pistas: Quando os amantes não sabem se seu amor é apreciado e retribuído, eles se tornam hipersensíveis aos sinais enviados pelo adorado. Como escreveu Robert Graves, "Ouvindo uma batida na porta, esperando por um sinal".
Mudança de prioridades: Muitos apaixonados também mudam o estilo do guarda-roupa, os maneirismos, os hábitos, às vezes até os valores para conquistar o ser amado.
O campeão do amor cortesão do século XII, André Capelão, resumiu este impulso escrevendo as palavras: "O amor não pode negar nada ao amor".
Os amantes reorganizam a vida para acomodar o ser amado.
Dependência emocional: Os amantes também se tornam dependentes do relacionamento, muito dependentes. Como o Marco Antônio de Shakespeare declarou a Cleópatra, "Tinha eu o coração atado por fios a teu leme". Um antigo poema hieroglífico egípcio descrevia a mesma dependência ao dizer: "Meu coração é um escravo/ se ela me abraça".35 O trovador do século XII Arnaut Daniel escreveu: "Sou dela da cabeça aos pés".36 Mas Keats foi o mais apaixonado, escrevendo: "Em silêncio, para ouvir teu terno respirar,/ E assim viver para sempre — ou desvanecer até a morte".*
Como os amantes são tão dependentes de um amado, eles sofrem uma terrível "ansiedade de separação" quando não estão em contacto. Um poema japonês, escrito no século X, padece deste desespero. "A manhãzinha cintila/ no brilho difuso/ da primeira luz. Sufocado de tristeza,/ Eu te ajudo com tuas roupas."
Os amantes são marionetes que balançam das cordas do coração do outro.
Empatia: Os amantes sentem uma enorme empatia pelo amado.
O poeta E. E. Cummings escreveu encantadoramente sobre isso, dizendo: "ela ria sua alegria ela chorava sua tristeza". Muitos amantes chegam a se dispor a se sacrificarem por seu amado. Talvez o sacrifício de Adão por Eva seja a oferta mais dramática de toda a literatura universal. Como Milton a descreveu, depois de descobrir que Eva havia comido da maçã proibida, Adão decide comer ele mesmo da maçã — o que ele sabe que levará à expulsão deles do Jardim do Éden e à morte. Adão diz: "pois contigo/ por certo minha resolução é morrer".
A adversidade aumenta a paixão: A adversidade com frequência alimenta a chama. Chamo este curioso fenómeno de "frustração-atração", mas é mais conhecido como "efeito Romeu e Julieta".
Até as discussões ou rompimentos temporários podem ser estimulantes.
Um dos exemplos mais divertidos da literatura de como a adversidade aumenta o romance é a peça de um ato de Tchekov, O urso.40
Neste drama, um proprietário de terras mal-humorado, Grigori Stepanovitch Smirnov, aparece na casa de uma jovem viúva para pegar um dinheiro que o marido morto devia a ele. A mulher se recusa a pagar um cópeque que seja. Ela está de luto, explica, e grita bruscamente para ele: "Não estou com espírito para me preocupar com questões monetárias". Isto lança Smirnov num discurso contra todas as mulheres — chamando-as de hipócritas, falsas, cruéis e ilógicas. "Brrrr!", ele diz com veemência, "Tremo de fúria". A raiva dele incita a dela e eles começam a trocar insultos aos gritos. Logo ele apela para um duelo. Aflita para fazer um buraco na cabeça dele, a viúva pega as pistolas do marido morto e eles tomam posições.
Esta estranha relação entre a adversidade e o ardor romântico é vital em todos os amantes das grandes lendas do mundo. Se incitados por dificuldades de um ou outro tipo, eles só se amam ainda mais.
Dickens disse sobre isso: "O amor com frequência cresce de forma mais abundante na separação e sob as circunstâncias mais difíceis". É bem verdade.
Esperança: "Digamos que eu pudesse viver em esperança", argumenta o rei Pirro com Andrômaca no drama de amor e morte de Racine. Por que os amantes devem continuar a ter esperança, mesmo quando os dados lançados pela vida saem incansavelmente contra eles? A maioria ainda espera que o relacionamento renasça — até anos depois de ter terminado amargamente. A esperança é outra característica predominante do amor romântico.
Uma ligação sexual: "Eu preferia morrer cem vezes a ficar sem o teu doce amor. Eu te amo. Eu te amo desesperadamente. Eu te amo como amo minha própria alma." Assim declarou Psiquê ao marido, Eros, em O asno de ouro, romance do século II de Apuleio. "Ardendo de desejo", continua a história, "ela se inclinou e o beijou impulsivamente, impetuosamente, com um beijo depois de outro depois de outro beijo, temerosa de que ele despertasse antes que ela tivesse terminado."
A poesia de todo o mundo atesta o intenso anseio do amante por união sexual com o amado, outra característica básica do amor romântico.
Freud, assim como muitos eruditos e leigos, sustentava que o desejo sexual é um componente central do amor romântico.48 Não era uma ideia nova. Quem estudou o Kama Sutra, o manual do amor da Índia do século V, sabe que a palavra "love", "amor", vem do sânscrito "Lubh", que significa "desejar".
Exclusividade sexual: Os amantes também querem exclusividade sexual.
Muitas das histórias de amor do mundo reflectem esta possessividade sexual, bem como o desejo do amante de manter sua fidelidade sexual. Por exemplo, enquanto separado de Isolda, a Justa, Tristão casou-se com outra mulher com o mesmo nome, Isolda das Brancas Mãos — em grande parte porque esta mulher lhe trazia muito do apelo da amada. Mas Tristão não consegue consumar o casamento. Quando, na lenda árabe, Laila fica noiva de alguém que não era seu amado Majnun, ela também evita o leito nupcial.
Ciúme: Em seu livro sobre as regras do amor cortês, Capelão escreveu: "Quem não sente ciúme não é capaz de amar". Ele chamava o ciúme de "ama-de-leite do amor" porque acreditava que ele nutria a chama romântica.
O sagaz clérigo, como sempre, estava certo. Em toda sociedade em que os antropólogos estudaram a paixão romântica, os dois sexos eram ciumentos, muito ciumentos.50 Como alertou o I Ching, o livro chinês da sabedoria escrito mais de três mil anos atrás, "Um vínculo estreito somente é possível entre duas pessoas; um grupo de três engendra ciúme".
(fonte: Helen Fisher, Porque Amamos- A Natureza Química do Amor Romantico, Relógio d'Água 2008)
AS SEM-RAZÕES DO AMOR
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor
Carlos Drummond de Andrade
Gustav Klimt
Olá boa noite.
Gostava que viesse no blog para conhecer a opinião de outras pessoas.
O meu problema é o seguinte: vivo num casamento de quatro anos com um filho pequeno onde já não existe amor mas sim comodismo.
As discussões são frequentes e com alguma violência verbal por parte do meu marido.
Há algum tempo conheci um homem mais velho 11 anos que me dá valor e me faz sentir a mulher mais feliz á face da terra. Um homem que demonstra a toda a hora o amor que sente por mim. Um homem que eu amo tal e qual como é. Mas tem um problema: é casado. Ele sempre me disse que não me promete ficar comigo, que a vida dá muitas voltas, mas em todas as ocasiões e são muitas, ele demonstra que me ama. Indirectamente ele prova que só está á espera que eu me divorcie. Eu cheguei a uma conclusão: vou-me divorciar. E a iniciativa surgiu do meu marido mesmo sem saber do que se passa entre mim e esse homem. Mas eu vou aproveitar a oportunidade.
Eu já não consigo sequer beijar o meu marido, há mais de quatro meses que não temos relações. Embora eu diga ao homem que amo que o vou fazer principalmente por mim e que não me importo de ficar sozinha a verdade é que eu tenho esperanças que ele também se divorcie, o que já esteve mais longe de acontecer. Mas mesmo que isso não aconteça acho que é preferível ficar sozinha em vez de ter um marido que não me conhece nem me ama. No entanto não sei se estou a fazer o melhor para o meu filho.
Obrigado pela resposta.
Gustav Klimt
Boa tarde,
Há já 3 anos que estou a trabalhar numa empresa em que os direitos dos funcionários nunca estiveram salvaguardados mas há cerca de 1 ano finalmente consegui que me fosse feito um contrato de trabalho a termo certo que termina em final de Março.
No entanto desde dai tenho sido assediada moralmente...
Passo 8 h sem fazer nada, tiraram-me o acesso aos telefones da empresa, ao email da empresa, a entidade patronal deixou de me falar e não faço qualquer tipo de serviço nada mesmo. Passo o dia a olhar para nada pois tenho uma camera de vigilância colocada sobre a minha mesa que me disseram ser para me vigiar...
Tenho me feito de forte mas a verdade é que ultimamente já não posso mais.
Levanto me de manhã sem vontade para nada... Não me consigo concentrar e muitas vezes coisas que para mim sempre foram fáceis de resolver tem se tornado numa coisa do outro mundo...
Tenho sofrido de insónias que me tem mantido acordada a maior parte da noite o que me tem deixado com um aspecto abatido por causa das olheiras...
Em Setembro tive uma crise de ansiedade tão grande com o aproximar do regresso ao trabalho depois das férias que me provocou uma crise de falta de ar que me levou ao hospital de urgência.
Ando deprimida sem vontade de nada inclusive para a minha filha e marido que muito tem sofrido com isto.
Para além disso tenho comido de forma compulsiva não consigo para de comer de tudo mesmo coisas que não gosto muito e isso tem me deixado ainda mais triste porque já aumentei 4kg ao meu peso habitual que são 58Kgs para 1,62m o que faz com que não me sinta bem ao olhar ao espelho e me deixe triste ...
Penso que tudo terá a ver com o ambiente do meu trabalho mas não sei o que fazer...
Pensei pedir ao médico uns dias de baixa mas não o posso fazer já que como o meu contrato termina em Março devo ser despedida e se o fizer não terei os 450 dias necessários de descontos pra ter direito ao Subsidio de desemprego.
O que me aconselha a fazer ?
Obrigada pelo desabafo pois recorrer a um médico particular é muito caro e não me é possível.
MCumprimentos,
A.
Gustav Klimt
Desculpe o incómodo, mas estou desesperada com a minha vida.
Chamo-me D., tenho 35 anos.
Há cerca de três anos terminei uma relação que durava há mais de 6 anos, por motivos vários: traição, falta de entendimento, e falta de respeito. Há cerca de dois conheci um rapaz de 32, que me tratou bem, deu-me atenção, e acabei por me interessar por ele e foi viver com ele.
Fizemos muitos projectos, alguns concretizados.
No início da relação achei que ele tinha muita insegurança na minha pessoa, sem qualquer razão.
Sou uma pessoa pacata, tenho poucos amigos, e relaciono-me apenas com eles, com família e com as colegas de trabalho.
O meu dia a dia é trabalho casa e casa trabalho. Não sou de sair muito, prefiro estar em casa e fazer o "tradicional" trabalho de dona de casa.
No início da nossa relação achei minimamente normal toda a sua insegurança, uma vez que não me conhecia, e porque tenho um feitio um pouco especial. Nunca tendo razão para esse tipo de desconfiança.
Achei que era ciúme, e que ele se tinha "prendido" rapidamente à minha pessoa.
Hoje, ao fim de quase dois anos, as inseguranças dele para comigo continuam, desconfia de tudo, pergunta-me tudo e mais alguma coisa, que fiz, com quem falei, com quem tive, etc.
As brigas são muitas, chama-me nomes feios, que não sou nem fui, manda-me para todo o lado, ofende-me e magoa-me muito verbalmente!
Tentei melhorar, e sempre tentei explicar-lhe determinadas atitudes, afinal vivo numa sociedade, tenho que me relacionar com pessoas. Sempre fui, a meu ver, paciente, e boa companheira para ele.
Agora sinto-me sufocada com tanta insegurança, com tanta desconfiança.
Hoje, acabei por me exaltar e disse-lhe algumas coisas menos próprias, pois fiquei sem paciência e acabei por agredi-lo fisicamente. Dei-lhe um estalo!
O meu companheiro perdeu a mãe aos 12 anos e pelo que sei passou mal. Sempre foi o "patinho feio", foi batido pelos amigos e sempre foi sofredor. As suas atitudes por vezes são infantis, o seu pensamento é "curto", não sei explicar.
Não sei tomar conta desta situação.
Por favor, peço ajuda!
Obrigada