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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Separada e confusa

 

Candido Portinari

Boa Noite Sra Drª
 
Tenho 26 anos, divorciada e mãe de uma menina de 21 meses. Escrevo-lhe pois gostaria que me ajudasse a entender certas coisas na minha vida que acontecem...meu ex marido deixou-me em Janeiro deste ano, disse-me que já não sentia nada por mim....sofri imenso e ainda sofro, pois foi com ele que tive durante dez anos...ainda o amo, todas as noites chro por ele...entretanto não deixou de ser meu amigo que é assim que ele quer....sermos amigos, mas eu não consigo esquecê-lo e vê-lo dessa forma ainda...

Quanto à figura pai, não tenho razão de queixa, ele adora a filha, mas eu como sou, super cismada, quando as coisas começaram a normalizar depois do choque que sofri, comecei a fazer-lhe perguntas tais como: tens outra mulher? que é que eu fiz?o que erramos?

Ele responde-me que não tem nenhuma mulher, que não quer mais mulher nenhuma e que não sabe o que aconteceu...após a separação, claro que eu ao início andava tola, apática, emagreci 8 kgs, só chorava...depois aos bocados fui ficando melhor, encarando a situação, apesar de ainda o amar bastante...

Mas com isto tudo, que é o que toda a gente não entende, ele me convida para tomar café, já saímos juntos com a nossa filha, já fomos às festas daqui de algumas terras andar de carrossel com a menina, fomos à praia, etc e também acabamos por ter relações...ele me disse sempre que não me queria magoar e que não quer que eu me sinta usada..., e o engraçado é que não sinto nada disso e ele me diz que adora fazer amor comigo...pois lhe questionei se é "fazer amor" ou "sexo"? ele me respondeu : fazer amor...ele não está a diferenciar, mas eu diferencio, pois uma coisa é fazer amor com a pessoa que amamos e outra é fazer sexo com alguém que conhecemos por exemplo num bar e passado alguma confiança fazemos sexo...Noutro dia, íamos fazer 3 anos de casados e ele não se esqueceu, veio ter comigo e com a menina e trouxe champanhe...fizemos um brinde à nossa filha...e eu farta de chorar...

Sinceramente, ando meia confusa, gostaria de entende o que se passa....ele todas as noites me envia um sms a perguntar se está tudo bem, se eu respondo que ando chateada ou triste, ele quer saber sempre o porquê, que posso contar sempre com ele, etc...

Eu não saí mais desde que me separei...só arranjei um colega através de um fórum aqui na internet que também está separado...não saí mais, pois não posso, devido a não ter ninguém que fique com a pequena, pois ele não pode porque trabalha até tarde assim como o meu pai, trabalham ambos no ramo de hotelaria e minha mãe devido a ter depressões atrás de depressões está dependente dos comprimidos e não consegue ficar com a menina té tarde...eu não posso sequer falar o que sinto, ela não entende, começa a dizer que já não o vê como dantes (acredito!) e tanto dá-lhe para fazer elogios ao meu ex como no dia seguinte está insultá-lo...meu pai n unca gostou dele e não é capaz de o encarar e não o quer que ele veja a minha mãe...sinceramente sinto-me sozinha nisto tudo...por que amigos não tenho e não posso muito contar com os meus pais...

Desculpe este desabafo enorme, mas sinto-me um bocado desesperada...esqueci-me de dizer que também já sofri de uma depressão aos 19 anos e sou uma pessoa e admito ansiosa, deprimida, confusa...importo-me imenso no que os outros pensam e digam e vou por eles, nunca tomo iniciativa...por exemplo, pergunto à minha mãe se gosta da camisola ela diz que não e eu já não a compro...
Pronto...terminei..peço desculpa por isto tudo, mas ando desesperada em entender o que se passa...
 
Atentamente,
F.

 

Inquietudes e estilo de vida

Tarsila do Amaral

 

As inquietudes e doenças que nos afligem estão sempre relacionadas com aquilo que somos, com o nosso estilo de vida e com a capacidade ou não de realizarmos a nos próprios.
 
Somos como uma fruta que amadurece e ao amadurecer, quando aflora um mal-estar serve para sinalizar que existe um obstáculo no caminho.
 
 
A via do bem-estar depende somente da nossa criatividade, da capacidade de dar espaço aos sonhos e seguir o nosso caminho.

Dicas para controlar a ansiedade

 

Dicas para controlar a ansiedade
 
1 Praticar exercícios físicos
2 Reduzir o stress diário
3. Controlar a respiração
4 Evitar pensamentos negativos
5 Ingerir alimentos que contenham triptofano

Principio de Paranóia

 

Claude Monet

Olá Mariagrazia
Encontrei seu blog por acaso, em pesquisas que faço periodicamente sobre comportamento humano. Li muitas postagens suas no seu blog e tive a ideia de pedir a sua opinião em um caso que me preocupa a muito tempo.
Tenho um amigo, que parece sofrer de um principio de paranóia. Ele é um rapaz de grandes talentos culturais, escreve livros e poesias. Apesar de ser muito bom no que faz, não recebe retorno financeiro, talvez isso gere algum tipo de frustração. Nos últimos tempos ele tem agido de maneira paranóica: se as pessoas rirem no autocarro, ele olha a pensar que estão a rir dele. Muitas vezes ele grita com pessoas que nem conhece, pois passam rindo perto dele. Isso chegou à um ponto em que gera constrangimento sair em publico com ele. Essa paranóia é presente até quando ele esta em casa, junto sua família.
Como é possível lidar com essa situação e mostrar para ele que está paranóico, sem que eu faça parte da imaginaria conspiração que acredita estar contra ele?
Sinta-se livre para postar esse tema, mas peço o anonimato.
Obrigado. Parabéns

 

Filho com medo

 

Claude Monet

 

Dra.
 
Meu nome é Francisca, tenho 49 anos e tenho um filho de 9 anos que é tudo para mim, crio com muito amor, sem a presença do pai, que aparece raramente, Meu filho sempre apresentou medo, + do ano passado para ca vem apresentando mais, ele sempre dormiu em seu quarto agora não dorme +, não sei como lidar, como fazer ele vencer este medo de ficar sozinho dentro de casa? Se vai ao banheiro eu tenho que ficar olhando, fechar a porta nem pensar. Em Julho e fiz uma cirurgia e fiquei no hospital 3 dias ele ficou como minha família que é grande, em Outubro passei mal e tive que ficar internada 8 dias e foi de emergência, ele também ficou com minha família, quando voltamos para casa em que moramos os dois, ele começou estes problemas, ele tem enxaqueca desde oe 3 anos e as crise se intensificaram deste período para cá.
 
O que eu faço doutora? não posso obriga-lo a ficar em um cómodo sozinho e não sei como lidar com este medo dele. Desde que tudo começou ele dorme comigo.
 
Obrigada,
 
 

Relação doentia

 

Olá Dra.
 
Nem sei por onde começar, alias nem me apetece escrever muito pois tenho consciência que estou com uma depressão muito grande e que já dura muito tempo.
 
Somando a isto estou presa a uma relação doentia à qual não consigo desligar-me definitivamente e o sofrimento é demasiado grande, pois tenho consciência que estou a definhar e que devo sair o mais depressa possível só que não tenho a técnica. Este sofrimento já vai no 3º ano com tentativas constantes de acabar de vez com a relação mas ao final, há sempre um recomeço.
 
Sou uma mulher inteligente, com estabilidade a nível profissional tendo um cargo de alta responsabilidade dentro de um grupo de empresas com uma certa dimensão no mercado, tenho dois filhos, bons amigos,etc. quem me conhece se pergunta o porque eu sendo o que sou sujeito-me a provocações, vexames, insultos, humilhações, ofensas tão grandes ainda por cima de uma pessoa que não possui nada que se consiga dizer: " realmente o homem é valioso" até atitudes de homossexualidade reprimida ele manifesta e eu tendo consciência de tudo isto, não consigo desligar-me e estou muito mal. Sei que ando com uma auto-estima muito baixa e a lavagem cerebral que este individuo me faz constantemente alcançou proporções muito grandes até o ponto de ter medo de sair de casa para que ninguém me veja porque o que já acredito é que sou o pior do mundo e que só faço mal às pessoas.
 
Tenho consciência que não é verdade mas como combater o que o meu inconsciente acredita com o que meu consciente sabe? Estou num beco sem saída e fazendo investigação sobre profissionais de psicologia através da Internet ( embora já fiz terapias e nenhuma deu resultado) dei com o seu blog e atrevi-me a escrever estas palavras porque realmente estou em sofrimento e preciso de ajuda urgente.
 
 
 
Preciso é de ajuda, já fiz montes de terapias e alternativas também e nada me funciona. Nada.
Obrigada
 

Relacionamento sério

 

Olá, eu sou uma jovem de 21 anos e nunca tive um relacionamento sério. Já me envolvi com várias pessoas mas nunca cheguei a "vias de facto" pois penso que para ter relações com alguém é necessário um tipo de intimidade que não se adquire com alguns beijos.
Este facto deixa-me desconfortável pois a generalidade das raparigas com a minha idade já não são virgens, por isso chego ao cúmulo de ter medo de assumir a minha virgindade. Sinto-me sozinha e, por várias vezes, depressiva pois todos os meus amigos estão numa relação. Sinto também saudades dos tempos em que nenhum deles namorava e, então, tínhamos mais tempo para sair e nos divertir. Agora que vejo que cada um está a seguir a sua vida e eu continuo "parada" faz-me pensar muito no quão falhada, sentimentalmente, eu sou. Além disto também não sei como fazer para conhecer pessoas novas, pois só saio com os meus amigos, já que não tenho confiança e segurança para sair sozinha.
Sinto-me num ciclo vicioso e não consigo livrar-me dele. É tão frustrante! Uma das consequências é o sentimento de inferioridade, por ex se um rapaz olhar de maneira diferente para mim tiro logo conclusões precipitadas e penso que está interessado em mim, o que na maior parte das vezes é falso, e à custa destas situações já sofri muito...
 
Eu sei que, provavelmente, vai-me aconselhar a esperar calmamente pois ainda sou uma jovem. Mas, enquanto esse tempo passa, como faço quando me sentir sozinha e precisar de mimos, de aconchego, de ter companhia??? É esse o meu problema. E o pior é que estes pensamentos não me saem da cabeça, o que dificulta o meu estudo. Estão aí as frequências e não sinto vontade para nada.

 

Luto e separação

 

Diego Velasquez

Boa tarde,
 
Acredito que estou precisando de ajuda de um profissional, pois aconteceu uma tragédia em minha vida:
Tenho 34 anos e recentemente (15/04/09) perdi minha única filha (5 anos e 10 meses) estou desolada com o acontecimento, pois minha filha era saudável e de repente uma doença (encefalite) nos surpreendeu... não tive coragem de voltar para casa sem minha menina, fiquei na casa da minha mãe, mas estou tentando voltar para outra casa, pois mudamos de casa.
Meu casamento já tinha um tempo que não vinha muito bem, e depois de tudo isso não sei o que fazer, percebi ao longo dos 6 anos e meio o quanto meu marido é uma pessoa dificil, não sei se quero continuar casada, pois antes dessa tragédia ja vinha pensando  na possibilidade de uma possível separação, mas por saber que minha filha ia sofrer caso isso acontecesse não tive coragem ou até evitei muitas coisas, para que a separação não viesse acontecer.
Sei que assim como eu, meu marido tá sofrendo muito com essa tragédia.
o que eu faço, as vezes penso que vou enlouquecer?
A.