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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Amor mãe e filha

 

Seraphine Louis

Cara Sra. Dra.,
Antes de mais um muito obrigada pela ajuda sempre prestada, pela atenção que dá às suas leitoras, ... é extremamente importante, a sua ajuda.

Pois bem, tenho andado muito deprimida pois está a contecer-me o que nunca temi na minha vida: a minha filha de 16 meses não me liga.
Está completamente viciada no pai , e se ele estiver por perto não liga a mais ninguém.
Quando vai para as avós é quase sempre o cabo das tormentas para regressar comigo. Tenho de lhe prometer que vamos ao jardim, que vamos ver o gato, o cão, sei lá mais o quê.
Ela gosta muito de brincar comigo, mas não sente a minha falta, não me abraça, só com o pai.
Pior, se se magoa, se fica com medo, é o pai que ela chama. só vem ter comigo para comer.

O que será que eu fiz de mal?
Onde é que eu errei?
Será que ela não sente o que habitualmente os filhos sentem pelas mães? Parece que se eu não desaparecesse ela nem ia notar.
Gosto tanto dela, estou sempre a beijá-la, a abraçá-la, e ela começa logo "Num qué (não quero)".

Será que é por ser o pai a adormecê-la que ela se desligou de mim? Eu não consigo estar muito tempo com ela ao colo porque é pesada, mas é só mesmo nesse momento.
Sinto-me muito mal, sem saber o que fazer e o que pensar.

Acredite, Sra. Dra., é a única criança que me rejeita. Lido com crianças todos os dias e adoram-me, enchem-me de beijos, e eu tb gosto imenso delas, mas claro, não como da minha filha que tanto adoro.
Obrigada por me ouvir.

 

Cismar

Paula Rego

Boa tarde, não sei se poderá ajudar-me, mas queria pelo menos ouvir opnião de uma psicóloga em relação ao meu "problema".
Eu gostaria de saber o que leva uma pessoa a "cismar" em coisas completamente parvas, sem lógica, sem sentido, pensar em coisas contraditórias, pensar como que sim e não ao mesmo tempo.
Há muito tempo que sou assim, qualquer coisa dá lugar a uma cisma...eu queria saber como evitar isso...o que leva a isso...
Não percebo, eu assim não consigo viver, sempre com coisas na cabeça e irritada com tudo e todos...
 
Por favor responda-me.
Obrigada
C. 19 anos

 

Depressão de Outono

Luisa Mainardi

pittrice Casa Dogana (Grosseto)

luisamainardi@gmail.com

 

No início do Outono, com os dias mais curtos e escuros e com o aparecimento do mau tempo há uma maior probabilidade para o aparecimento de depressões. Mais pessoas sofrem de mal-estar do humor, apresentando melancolia e uma certa tristeza.
Isso decorre de um processo conhecido por "depressão outonal”, uma depressão sazonal provocada pela menor incidência de luz no inverno, bem como pela mudança de hábitos, com a tendência de ficarmos mais dentro de casa ou em lugares fechados e com menos convívio.
 
Os americanos definem essa síndrome como''seasonal affective disorder (SAD)''.
 
O desânimo e a ansiedade são os sinais mais evidentes, mas os sintomas incluem tristeza, sensação de vazio, insatisfação, fadiga, perturbações do sono e do apetite, isto é, há uma alteração substancial do estado emocional da pessoa.
 
A depressão de Inverno atinge em, pelo menos alguns dos seus aspectos, cerca de 10% da população europeia.
 
Do ponto de vista psicológico a falta de luz e os dias mais curtos remetem para uma postura mais interiorizada, onde a energia é redireccionada para o mundo interno, favorecendo a reflexão e dando espaço para fazer-se um balanço do momento actual e previsões futuras que poderá levar a um sentimento de tristeza e frustração.
 
O facto da depressão invernal ser comum, não significa que deva ser ignorada e nem que nos deixemos dominar pelo mal-estar.
 
Para compensar e afastar a frustração e o pessimismo devemos ter em conta alguns hábitos saudáveis.
 
Dicas para ultrapassar o período outonal:
 
•    Fazer uma alimentação saudável
•    Ter um sono reparador
•    Praticar actividade física moderada
•    Fazer um relaxamento adequado
•    Manter o convívio social
•    Evitar o uso de substâncias como álcool e tabaco
•    Aproveitar a luz do sol e caminhar ao ar livre
•    Amar/Perdoar/Rir/Brincar
 
 
É importante aproveitar o tempo de maior recolhimento para estabelecermos novas metas e novos projectos com uma postura positiva e uma atitude resolutiva.

 

 

Desorientado

Paul Cezanne

 

Olá. Preciso da sua ajuda pois sinto-me desorientado.

Namoro há cerca de 9 meses e sinto-me muito apaixonado e ela também se sente assim por mim mas o caso não é esse. A minha namorada é bonita e com um corpo fantástico mas sinto-me bastante inseguro quando ela anda mais "destapada", quando anda com decotes, vestidos ou calções pois sei que muitos rapazes vão olhar para ela, cobiça-la e provavelmente atirarem-se a ela como já aconteceu uma vez. Sei que ela era incapaz de me trair mas sinto-me muito inseguro em relação aos outros homens.
 
Que posso fazer para mudar esta minha insegurança?
 
A.

O amor acabou

 

Paul Cezanne

 

Tenho 40 anos casado a 18 com uma mulher de 44,temos dois filhos que são minha vida.
Há 5 anos descobri que ela me traiu com 02 pessoas do nosso convívio e num período em que tinha acabado de ter nosso filho menor.
 
Com essa decepção, não tenho mais nada que agregue na nossa relação. Não briguei, preferi a indiferença. Desde então ela, tenta à todo custo ter meu amor de volta, tem-me ameaçado com coisas absurdas. Já tentou por duas vezes se matar, chora o tempo todo, implora por minha complacência e meu perdão. Ela é uma pessoa manipuladora e possessiva e capaz de fazer qualquer coisa para virar o jogo a seu favor. É o tipo de pessoa que passa por cima de qualquer um para conseguir o que almeja. Sempre fui um homem muito apegado a família devido minha criação, e meus filhos são tudo na vida, e tenho medo que ela com seu desequilíbrio possa fazer algum mal a eles, pois se não valoriza a própria vida dela, o que dizer sobre a dos outros.
 
Só posso dizer que ela não é a pessoa que me importa, não tenho sentimento algum, só frieza e indiferença.
Tentei sair de casa e fiquei três meses fora, apenas dormindo, mas a falta da companhia das crianças me fizeram voltar, até porque eles precisavam da minha ajuda e companhia nas lições da escola, etc. Gostaria que ela me deixasse em paz e que fosse feliz porém longe de mim, mas ela não aceita isso em hipótese alguma.
 
Será que você tem alguma palavra que possa clarear um pouco mais nesse problema?
Obrigado.

 

Período delicado

Paul Cezanne

 

Bom dia Dra. Maria,
 
Estou a escrever no sentido de procurar ajuda de uma pessoa profissional e que creio que me poderá ajudar.
O meu nome é Ana Filipa Pereira, nasci no dia 24 de Julho de 1984 às 7h15 da manhã.
 
Neste momento estou num período delicado da minha vida. Estou com muitas dúvidas e tenho tido muitas quebras e por isso estou a ficar preocupada.
Classifico-me como uma pessoa alegre, optimista e muito energética.
 
Vou começar pelo assunto mais importante:
 
- Comecei a trabalhar em Setembro do ano passado numa empresa boa. Bom salário. Boas perspectivas de futuro e relacionada com a minha Lic. em EngªQuimica. Perfeito. Quando comecei a trabalhar rapidamente fiquei deprimida, porque não tinha trabalho quase nenhum e fez-me muita confusão ficar o dia todo sentada em frente ao computador. Além disto, muitas das acções da empresa deixavam-me em baixo. Tudo muito lento e pouco justo. (Isto muito resumido).
Nos últimos meses a situação estava a ficar pior, porque o trabalho que tinha era super desmotivante, o meu chefe horrível e entretanto pensei, vou começar a enviar CV. No entanto, no passado dia 20 disseram que eu e mais alguns estagiários não íamos ficar. Tínhamos sido piores que os outros. Mas mais tarde percebemos que os que ficaram foi por cunha. Revoltante.
Agora tenho que me manter na empresa. Tenho tido trabalho mas a motivação ainda é pior e custa-me imenso. ainda por cima, não tenho recebido nenhum telefonema para entrevistas. tenho medo de não conseguir. para agravar:
 
- a minha relação com os meus pais é complicada. vivo com eles ainda. e eles não me apoiam nestas situações. A minha mãe é uma pessoa muito dramática e ansiosa. O meu pai é muito bruto e nervoso. Diz por vezes as coisas sem pensar, ofende e magoa e depois vem dizer que eles me apoiam em tudo. Fazem-me sentir muitas vezes inútil e querem que eu faça as coisas à maneira deles e não respeitam a forma como eu quero fazer. Este não respeitar significa em ofensas muitas vezes e impaciência e intolerância.
 
- a minha relação com o meu namorado que já mantenho à 11 anos é a minha paz. Ele é uma pessoa muito calma que me apoia na maioria das vezes.
no entanto, por vezes temos desavenças porque somos muito diferentes. eu sou muito energética e organizada e ele é o oposto. Quando me apetece sair ele está cansado, e vice versa. Apesar de gostar muito dele, sinto-me muito insegura por vezes, porque estou demasiado dependente dele e como é uma relação de muitos anos há certas coisas que precisava de sentir agora e que não sinto.
Sou uma pessoa que tem ânsia de coisas dinâmicas, que cada dia seja diferente e de sentir a vida agitada. e neste momento estou a ver tudo tão parado e triste.
 
Eu não costumo ser assim. Deprimida, mas senti a necessidade de falar disto com uma pessoa diferente e que não me conhece.
 
Espero que me ajude.
 
Obrigada só por me ter "ouvido".
 
Beijinho