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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Relação complicada

 

Vivo uma relação muito complicada que temo não conseguir resumir os problemas. Tenho 30 anos e o meu namorado 35. Namorámos há 9 anos, mas a nossa relação já teve 2 rompimentos. Tenho a certeza que há amor entre nós actualmente. Contudo, a nossa relação é muito instável. Estamos chateados a toda a hora, com chatices sérias.

 

Sei que tenho defeitos e um deles é ser chata e insistir numa coisa quando pretendo algo. Contudo, sinto as forças esgotarem-se quanto às atitudes dele. Por um lado, nunca mais decide dar o passo em frente. Chegamos a ficar dias sem nos vermos embora expresse vontade em ter filhos comigo, não se decide em deixar a casa em que vive com a mãe, viúva de 76 anos.

 

Vivo angustiada. Numa hora somos muito, muito felizes e noutra sinto-me no fundo do poço, pensando que melhor seria acabar o namoro. O problema se calhar está em mim....mas já não sei que faça. Eu tento falar, mas ele não é de diálogo. Assim é muito difícil saber o que fazer.

 

Desapego da filha

 

 

Sou casada há 4 anos, tenho 6 anos de relacionamento. Casei com 21 anos, grávida. Sinto que depois que engravidei e casei meu marido mudou muito. Antes eu pensava que era preocupação, mas não sei mais. Sou Fisioterapeuta, quando me formei minha filha estava com 3 anos, desde então ainda não consegui trabalhar.

Não consegui me desapegar de minha filha, e ela também não. Sinto que rejeito meu marido, é como se agora só importasse eu ela. A gente tem brigado muito de 1 ano para cá, estamos prestes a nos separar. Minha filha anda nervosa, estou muito preocupada com ela.

 

O que devo fazer? Procuro um psicólogo para mim, para nós dois ou para minha filha? Será que uma terapia de casal melhoraria a situação?

 

Preciso muito de ajuda. Obrigada

 

 

 

 

Problema complexo

 

O SOL ENGANADOR,

 

Chamo-me Paulo e tenho 47 anos o meu problema é complexo no sentido de resolução, são aqueles problemas que nos sentimos em queda livre para um abismo sem soluções.

A Luisa(nome ficticio) conhecia em 1991 eu era casado há 2 anos e ela namorava, conhecemo-nos num Curso de formação profissional, tivemos um click e surgiu uma paixão com grande carga emocional, durou 6 mesesnão me divorciei , a minha mulher ficou gravida do meu 1º filho e a nossa relação terminou radicalmente.

 

Nos 17 anos seguintes não a vi uma única vez, e falei com ela por telefone 5 ou 6 vezes, sabia que tinha casado e que tinha uma filha.

 

Em Setembro 2008 ligou-me e falamos um pouco e em Outubro. Começamos a trocar e-mails e a falar diariamente. Nesse mês era inevitável o nosso encontro e assim aconteceu, quando nos encontramo foi como se nos tivessemos afastados há uma semana, estavamos ali em frente um ao outro passado 17 anos.

 

Chegamos à conclusão que os nossos casamentos eram uma verdeira mentira, eram casamentos simplesmente convencionais com falta de afecto.,a partir desse encontro a minha vida começou a dar uma volta de 180º.

 

Em Março 2009 estava separado , com acordo da minha mulher fiquei a viver no duplex da minha casa, isto para tirar um pouco o impacto ao meus filhos de ter que de sair de casa.

Em Outubro saí de casa e fui viver para a casa do meu pai e no final desse mês divorciei-me amigavelmente depois de 20 anos de casado.

 

A Luisa com grandes stress e com determinação consegiu que o marido saisse de casa em Janeiro de 2010 e fez com que ele visse que o casamento deles estava acabado, e em Junho de 2010 estava divorciada.

 

A Luisa ficou com a casa dela e com a filha de 10 anos, os meus filhos de 18 e 11 ficaram com a minha ex-mulher.

Apesar da minha mulher ter refeito a vida com outra pessoa, a minha relação com a minha ex-mulher continua a ser de grande amizade enquanto a Luisa o relacionamento com o ex nunca foi pacifica.

 

A nossa relação desde da minha separação até ao divórcio dela foi sempre na sombra mas sempre ao rubro, a Luisa era sem duvida a mulher mais compativel que eu tinha conhecido, era a mulher da minha vida , a mulher que eu não me esqueci durante 17 anos.Tinhamos todos os projectos do mundo, tinhamos todas as condições para ser felizes.

 

A filha dela com 9 anos nunca entendeu bem como é que eu apareci na amizades da mãe e depois do divorcio a mãe disse-lhe que eu era o seu namorado. Nunca consegui entrar no mundo dela era com existisse um muro à sua volta, em 2010 nunca conseguimos dar a volta a este tema e no principio deste ano a filha rejeitou-me por completo, no pensamento dela eu fui o causador da separação dos pais.

 

Se eu fosse viver com a Luisa a filha sairia de casa com agravante que ficaria com mais ódio de mim e à mãe, tambem iria viver com o pai e isso era impensável pois a mãe não iria pôr a filha com 10 anos à cargo do pai e ex-sogros e mesmo que isso acontecesse a minha vida com ela não iria ser feliz,  acabaria por lhe faltar algo em casa e no fim de semana que lhe pertencia eu simplesmente tinha-me que fazer as mala e sair e voltar Domingo à noite, se ela não saisse de casa viveria o meu dia a dia com uma miuda de 10 anos que me ignorava e que via como um hóspede a abater, era impossivel que conseguissemos sermos felizes.

 

Na ultima semana de Fevereiro a nossa decisão de separação foi inevitavel e o corte radical foi brutal para os dois.

A Luisa é a mulher da minha vida é a mulher mais compativel que tive atá hoje, fomos feitos um para o outro .

As nossas vidas e todos os projectos acabaram num simples click ou estalo de dedos, foi como cair num poço sem fundo

Preciso de arrumar a minha cabeça e olhar para cima e gritar do fundo do poço…estou aqui quero sair .

 

 

Mulher de 35

 

Bom dia Doutora, preciso muito de uma orientação,

 

Tenho 35 anos, sou solteira, e algumas coisas me preocupam bastante, tenho sentido muito desejo sexual nesse último ano. Moro sozinha há cerca de 11 meses, antes morava com minha mãe e meu irmão, mudei-me para poder estudar e trabalhar, não tenho namorado, sou apaixonada por um homem que não pode ficar comigo, pois é comprometido, mas enfim sinto muito desejo, e isso me assusta, pois nunca tive uma vida sexual muito ativa, como estou solteira, tenho receio de só poder compartilhar esse desejo muito tarde.

 

Não acho que seja uma mulher feia, ou sem graça, mas como estou bastante desacreditada, tenho me afastado de possíveis relacionamentos, e até mesmo de pequenas aventuras, isso aliás sempre esteve fora de cogitação. Enfim, tenho receio de ficar sozinha, meu desejo por um parceiro tem aumentado dia a dia, e já não sou mais uma garota, nem sei se um dia poderei ter filhos... Acha Doutora, que sou uma pessoa normal? Quer dizer, posso relaxar com essa dose exagerada de desejo que tenho sentido ultimamente?

 

P.s.: Minha experiência mais forte e duradoura que tive sexualmente foi aos 33, por um ano e meio, antes disso só tive quatro vezes relações sexuais, e agora nada...

 

Perdoar e esquecer

 

 

Boa tarde.
Dirijo-me a si no intuito de conseguir ajuda anónima.
Descobri com a maioria dos detalhes, há dois anos, que a minha mulher me andava a trair e desde então tento esquecer e perdoá-la, mas o facto é que a nossa vida passou de boa a miserável, pois estou constantemente a pôr-lhe à cara o que aconteceu e desde a descoberta que me sinto, inútil, triste, feio, constantemente com mágoa e nutro revolta por quase toda a gente, etc, etc.

 

Eu não era assim, fiquei assim depois disto.
Continuo a tentar esquecer e perdoar, pois gosto muito da sua companhia, da sua amizade, das coisas que ela faz, noto o quanto ela é linda, mas no final e embora veja e lhe diga tudo isto, ela não tem valor nenhum nem como esposa nem como mulher, pois em quase 15 anos de casamento nunca eu tive sequer a ideia de a magoar desta maneira e ela não se fez rogada assim que teve oportunidade.

 

Deparo-me nesta situação, mas embora já tenha tido inúmeras oportunidades de a trair ou de a deixar, certo é que não consigo e porque sei que não tenho coragem e porque ninguém merece uma coisa destas...

 

Ajude-me por favor, pois tenho vergonha de procurar ajuda...
Muito Obrigado e muitas felicidades para o seu trabalho.