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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Tabus e sexualidade

 

Sou um jovem de 25 anos vivo em Moçambique, estuou passando por um problema difícil.

 

A história é meio complicada e longa, mas tentarei resumir contando as partes mais importantes. Ganhei o hábito de assistir vídeos pornográficos, e fui me emocionando mais com orgias, sexo brutal, animal, e por curiosidade um dia assisti um vídeo gay, senti nojo. Mas quando assisti a uma cena de num vídeo bissexual achei demasiado louco, mas com o andar do tempo vinham-me memórias daquelas imagens, passou-me pela cabeça que devia experimentar.

 

Fiquei com vontade de experimentar, mas sabia que seria difícil numa sociedade conservadora e cheia de tabus. Daí pensei que talvez seria difícil, de uma vez só manter uma relação bissexual, mas poderia manter uma de cada vez, uma relação bissexual (heterossexual e ao mesmo tempo gay), resolvi procurar alguém que aceitasse a minha proposta.

 

Liguei para um amigo, sem adiantar o assunto, fui até a casa dele naquela noite. Fiz-lhe a proposta, mas ele recusou, repudiou veemente a minha atitude. Com medo da reacção dele, que ele talvez contasse para as pessoas o sucedido e que elas passassem a considerar-me um gay, inventei uma história: disse-lhe que estava farto de tanto sofrimento (os maus bocados que tenho passado no trabalho, na vida social, falta de sorte, sucessos,...) justifiquei que os problemas derivavam da família, lá dos meus ancestral e que passava de geração para geração, tal e tal e que tinha resolvido procurar uma curandeira que me teria recomendado aquilo como tratamento para a seguir manter relações sexuais com aminha namorada que estariana minha casa naquele momento, ainda simulei atender uma chamada dela.

 

Numa sociedade conservadora, supersticiosa e cheia de tabus é mais fácil acreditar em macumba quando se trata de assuntos estranhos e fora do comum, e é claro que ele acreditou na história que eu contei.

 

Alguns dias passaram sem mantermos algum contacto, de repente um dia no trabalho recebo no meu celular uma mensagem desse amigo que dizia “Jovem não tente destruir aminha vida para ergueres a tua, tu não conheces a minha origem...” e logo a seguir ele liga-me e chama-me de "ambicioso de merda", proferiu um monte de palavras cheias de insulto... disse que queria ter um encontro comigo para conversarmos, mas não poderia ser na minha casa, concordei...

 

Fiquei transtornado, não consegui mais concentrar-me no trabalho, voltei para casa com aquelas histórias me roendo a cabeça.

 

O dia ia passando e eu não via sinal dele, resolvi enviar-lhe uma mensagem a cobrar-lhe o encontro.

-Disseste que querias conversar comigo, até agora espera o teu sinal!

-Pensando bem não vale a pena perder tempo contigo.

-Tu me enviaste-me uma mensagem me acusando de querer destruir a tua vida para erguer a minha a seguir ligaste-me me chamando de ambicioso de merda e agora dizes que não queres mais conversar comigo, eu estou preocupado!

 

Depois ele ligou-me marcando o tal encontro. Fui lá me encontrar com ele, falou que estava desiludido comigo, acusou-me de estar a maquinar contra ele... Eu assumi a culpa de ter passado por uma crise emocional que levou-me a procurá-lo e propor-lhe as besteiras, pedi perdão pelo sucedido e distanciei-me das outras acusações, tendo lhe garantido que tudo aquilo fora uma história inventada paraque ele não pensasse que eu teria virado gay.

 

Disse que não concordava porque ele teria consultado várias pessoas idóneas, entre irmãos da igreja, anciões, colegas do trabalho,... e garantiram-lhe que se tratava de uma macumba perigosa que se ele tivesse aceite a proposta seria o fim. Ficamos meio tempo na palheta, eu só a escutá-lo porque não tinha mais nada a dizer, e por mais que eu dissesse, nada teria credibilidade. Prometeu fazer parte a polícia ou afluir em massa a minha casa com um grupo de pessoas do bairro, da igreja dele...

                                                                                                       

Vendo a gravidade do problema, resolvi contar a história toda para o meu pai. Pode imaginar a desilusão de um pai ver o seu filho envolvido nessas coisas, mas ele não me abandonou, deu-me todo apoio. No dia seguinte ele ligou para o meu amigo marcando uma conversa, o dito cujo apareceu com a mãe. O meu pai conhecia o meu pavor pelos curandeiros e macumba, baseou-se nisso para defender-me e pedir perdão em nome da família.

 

A história ficou por aí, fim de uma grande amizade de 12 anos e eu agora enfrento essa crise psicológica, saber que sou olhado como o vilão da história ou como gay, sei lá o quê mais. O pior sair a rua pensando que todo o mundo sabe da história e olham-me todos da mesma forma, tenho medo de encontrar os outros amigos que tínhamos em comum...

 

Nunca imaginei que um simples desejo sexual fora do comum poderia espoletaria um grande problema como estes que estou passando.

 

Mentir e agredir

Olá,

O meu namorado mente muito, penso que seja mentiroso compulsivo... e é agressivo fisicamente!!!

 

Mente em coisas pequenas e grandes... inclusive disse me que a filha da primeira relação morreu recentemente e depois descobri que nem é filha dele nem morreu... que faço?

 

Confronto ou afasto-me???

 

Desejo por colega

 

 

 

 

Estou casado há 3 anos e conheço a minha mulher há 11 anos.

 

Ontem tivemos uma conversa e ela disse-me que ultimamente não se tem sentido sexualmente atraída por mim, mas sente desejo por um colega de trabalho .

 

Ela disse-me que gosta muito de mim e não quer me deixar, mas também não quer trair. E pediu-me para ficar a sós em casa durante uma semana para pensar.

 

Na sua opinião como devo fazer para resolvermos o problema?

Obrigado.

 

 

 

Envolvimento e compromisso

 

Antes de mais obrigada pelo site.

Gostaria da sua ajuda para um dos meus problemas.

 

Tenho 27 anos e envolvi-me com um rapaz de 20 anos. Gosto dele. Tinha esperança que ele me pedisse namoro enquanto
andamos envolvidos. Ao falarmos disso ele disse que como ia viver para fora não queria namorar, só quando viesse é que conseguia assumir compromisso. Falamos bastante. Entretanto ele disse-me que gostava de outra rapariga, a mesma que gostava antes de nos envolvermos.

 

O que devo fazer? Como devo ver a situação?

Quando nos envolvemos com alguém até quando podemos esperar que o outro assuma o compromisso? É possível conquistá-lo se continuar o envolvimento sem compromisso?

O problema é que tenho receio que seja só por motivos sexuais da parte dele.

Isto é o que mais me preocupa. No fundo eu queria que ele gostasse de mim como eu gosto dele.

 

Agradecia umas palavras suas sobre isto.

 

Obrigada.

 

Madrasta e enteados

 

 

Antes de mais, gostaria de lhe pedir desculpa por estar a "chatear", mas necessito de ajuda... Se for possível, claro...

Vivo há 4 anos em união de facto com um homem e 3 filhos de um anterior casamento q pelo q sei foi uma "desgraça".

 

Começando do inicio, a ex mulher do meu marido, abandonou os filhos há 6 anos ( hoje têm 16, 15 e 13 anos), mas pelo q eu sei, enquanto viviam juntos, ela saia mtas vezes de casa e passava meses em Lisboa em casa dos pais dela, mas sei e dito por ela ao telefone, ia-se a prostituir... enfim.

Bom, estas crianças foram criadas sem mãe e sem pai, foram criadas por uma avó q dizia "A", um tio q dizia "B", uma tia "C" e por ai em diante... Quando eles (os 3 miúdos), n faziam as coisas á maneira deles, levavam sem dó nem piedade... Nunca souberam o q era educação, nem tão
pouco regras básicas.

 

Apareci eu na vida deles e desde inicio implantei as ditas regras, como, "n se fala de boca cheia", "quem suja, limpa","pede-se licença quando se levanta da mesa", enfim, as regras q todos os pais ensinam aos filhos e q estes nunca as tiveram, com o mais novo sempre foi mt difícil, pois agredia-me e insultava-me e continua a faze-lo apesar de
estar a ser acompanhado por uma pedopsiquiatra.

 

Entretanto eu engravidei tendo o meu bebe 16 meses... O filho mais novo do meu marido disse logo q o mataria quando nascesse, esta criatura é maligna, é do pior, já fez de tudo, desde apontar facas aos irmãos, virar-se á avó, fazer birras de horas quando n se lhe fazem as vontades, um martírio mesmo.

Quanto aos outros 2, agora estão a por a ira e a revolta deles de fora, n estudam, só querem brincadeira, o meu marido ja foi chamado inúmeras vezes á escola por causa deles, em especial do mais velho. Este tb ja me agrediu...

 

Com isto tudo, já n estou aguentar mais esta situação, pois tb o meu marido n sabe ser pai, dá-lhes castigos e mais tarde para os manter calados q quietos entrega-lhes o computador, para n ficarem a fazer asneiras em casa sozinhos enquanto vamos ás compras e quando n tem aulas, manda-os passear. As ordens q eu dou n servem de nada pareço uma "matrafona" q só serve para escrava do lar...

 

Dra. estou mt cansada desta situação toda, pois já n tou a suportar mais o meu marido. Havia mt para contar...

Ajude-me

 

Obrigada pela atenção