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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Divorciada com filho

 

Boa tarde Dra.

 

Sinto-me completamente perdida, triste, e revoltada comigo própria, precisava assim caso possível que me orientasse....

 

Sou divorciada há mais de 8 anos, e tenho um filho de 12 anos, vivi somente com o meu filho cerca de 7 anos, no ano passado após namorar um ano, resolvi eu e o meu namorado passarmos a viver juntos.

 

O meu namorado também tem uma filhota proveniente de uma anterior relação.

 

Este verão, separámo-nos pois não suportava mais a forma como ele tratava o meu filho, ele não estava a ter o papel que eu achava importante ter, o de amigo essencialmente.

 

Repreendia-o em tudo o que fazia, nada era bem feito, nunca ouvi um "muito bem", e quando não era a ralhar, era desprezo....

 

Após cerca de um mês de tentar que reconsidera-se, resolvi aceitar que voltasse com promessas de que tinha mudado e que tudo iria ser diferente....

 

Neste momento, não poderei dizer que está igual, mas denotam-se comportamentos forçados, optou por não intervir em nada, contudo ainda esta semana que passou voltou a ter uma reação daquelas bem pesadas com o meu filho "não te admito que me fales assim"...

 

Após esta situação chamei-o  a atenção visto que não é a melhor forma de se impor respeito, pois em minha opinião, o respeito não se impõe, conquista-se...

 

Sinceramente estou completamente sem rumo, a relação após a reconciliação não voltou ao seu normal, e para além disso, ao fim de tão pouco tempo ele volta a desiludir-me relativamente ao meu filho....

 

Se me puder ajudar agradecia imenso....

 

Obrigada e cumprimentos.

 

 

Segundo casamento

 

 

 

 

Doutora Maria Grazia,

 

Boa noite.

 

Escrevo-lhe este e-mail sem nunca saber se alguma vez será lido ou se terá resposta.

 

Chamo-me Pedro, tenho 39 anos e sou casado, pela segunda vez. Tenho uma mulher inteligente, lindíssima, o sonho de qualquer homem. Acontece que a “esgotei”.

 

Ao longo da nossa relação de quase 7 anos, da qual nasceu uma filha, deixei que a ex –mulher continuasse a interferir na presente relação, ao inicio eram os telefonemas por causa da filha desse casamento, ao longo de 5 anos foram as batalhas relativas à pensão de alimentos – o valor que eu pago nunca é suficiente .

 

A minha esposa acompanhou-me sempre estoicamente nessas batalhas, mas essas batalhas perdidas sucessivamente  e a minha falta de firmeza para com a mãe da minha outra filha (por amor à minha filha mais velha e não à ex) resultaram em que eu de uma forma inconsciente desse como garantida a minha atual mulher.

Devo referir que por falta de meios para pagar a um advogado e por o meu agregado familiar ter um valor de 20 € superior ao limite que a segurança social define como limite para ter direito a  um advogado oficioso, foi ela que durante horas, dias fez pesquisa jurídica, requerimentos ao tribunal etc. Foi ela a minha “advogada” e isto percebo agora fez com que sofresse ainda mais.

 

Compreendo e assumo todas as culpas de a ter esgotado, ela sabe, aliás não mo deixa esquecer.

 

Nunca a traí, apesar de haver um acontecimento ocorrido há dois anos que a marcou. Eu, as escondidas e para evitar que a mãe da minha filha mais velha colocasse mais um processo em tribunal o que daria mais problemas há atual relação, “dava” dinheiro sem a minha atual mulher saber até ao dia em achei que já era demais.

Nesse dia, a mãe da minha filha mais velha chantageou-me e disse que iria dizer a minha atual mulher que eu lhe dava esse dinheiro, preferi ser eu a contar o que foi, e com razão, considerada uma traição.

O problema não foi dar o dinheiro, foi dar sem ela saber, as escondidas.

 

Neste momento, a mulher que eu amo esta numa profunda depressão, diz que ainda tem sentimentos fortes por mim mas que no entanto não é feliz comigo e que não sabe o que quer para o futuro.

 

Por um lado sabe que eu a amo e que estou diferente, por outro tem medo do que o futuro reserva, se um amor saudável na minha companhia ou se mais 6 anos de problemas e dor.

 

Trabalhamos juntos, o que por si só desgasta, por isso decidimos, por sugestão dela  separarmo-nos por uns tempos para ver o que realmente ela sente ou quer.

 

Pelo amor que tenho por ela, pelo sentimento de culpa de  a ter destroçado emocionalmente sei que a única coisa que devo fazer é sair de casa, dar –lhe o espaço que ela precisa mas no entanto ela precisa da minha ajuda para cuidar da nossa filha de 3 anos e meio uma vez que está com uma depressão profunda e tem picos ora de euforia ora de tristeza.

 

Eu sair é bom para ela mas ao mesmo tempo ela também precisa do meu amparo. Eu sei que devo sair, mas não posso virar as costas à mulher da minha vida quando ela esta tão em baixo.

 

Na próxima quarta-feira dia 24 de Outubro ela tem uma consulta de psiquiatria, devo esperar que a medicação faça efeito e ela encontre um equilíbrio emocional e só aí sair?

 

Serão estas dúvidas dela também fruto da depressão?

 

Nos últimos dias passamos horas a falar e eu dou comigo a tentar explicar-lhe o que ela sente, mesmo que ao explicar-lhe ainda faça com que a culpa e remorso que eu sinto aumentem em mim e possivelmente que ele perceba ainda mais que eu fui uma besta!

 

Ao mesmo tempo temos falado com uma franqueza que até  aqui parecia impossível, falamos de traumas de infância, partilhamos experiencias dolorosas que quer um ou o outro jamais teria ousado contar a alguém.

 

Devo continuar a escutar as mágoas dela, creio não ser a pessoa mais indicada pois sou o ouvinte que ela precisa mas ao mesmo tempo sou a causa dessa mágoa.

 

Doutora, nunca nos iremos conhecer pessoalmente, nunca lhe poderei pagar mas peço que me ajude, me indique um rumo.

 

Obrigado

 

R.

 

 

Enteada adolescente

 

 

Vivo há 3 anos com meu marido,ele tem 3 filhos do primeiro casamento e foram deixados pela  mãe, a menina de 13 hoje com 17 o do meio hoje com 15 e o menor com  12.

No inicio a menina não queria nem saber da mãe mas depois que a dita cuja engravidou a menina virou a cabeça virou a melhor amiga da mãe dela e do novo irmão quanto a mim que a ajudei tanto com sua primeira menstruação com o primeiro namorado, pra convencer o pai a deixá-la namorar, conversava muito com ela sobre todos assuntos agora do nada ou melhor depois que ela voltou a frequentar a casa da mãe dela ela me ignora, às vezes faz isso com meu filho que tive com o pai dela um bebé de 1 ano.

 

Não sei o q fazer não dou ordens, não bato boca, ela não me ajuda em nada e eu não reclamo e não sei mais o que fazer pra ser amiga dela. O que faço?

 

 

Namoro à distância

 

 

 

 

Olá, Doutora,

 

Eu tenho 22 anos (sou brasileira) meu namorado tem 24 anos. Namoramos desde a primeira semana na universidade  há 4 anos. Há um mês, meu namorado foi para a Europa, ele irá fazer um intercâmbio numa universidade por um ano. No começo estávamos ambos muito aflitos, entretanto após uns dias percebemos que estávamos lidando muito bem com a distância e conversamos todos os dias, várias vezes ao dia por mensagens, principalmente.

 

Sempre fomos muito sinceros um com o outro e sempre contamos tudo, mesmo quando sabemos que aquilo poderá deixar o outro chateado. Nunca desconfiei da fidelidade dele e nunca tive motivos para isso. 

 

Então, há dois dias ele veio conversar comigo. Disse que não estava conseguindo dormir e que me precisava contar algo. Três dias antes disso ele foi a um bar e uma garota tentou beijá-lo, ele me jurou que não me traiu e nem se quer conversou com ela, apenas disse que não e se afastou. Entretanto, ele disse que sentiu uma vontade muito forte de beijá-la e está se sentindo muito culpado desde então. Ele chegou a pensar em romper comigo por isso.

Eu conversei com ele, deixei meu ciúme de lado, fui muito racional. Perguntei a ele se havia algo de errado com a nossa relação, algo que ele me quisesse dizer, ele disse que não e era por isso que estava assustado com esse desejo por uma garota estranha e por isso estava se sentindo tão mal. 

 

Nós não rompemos, mas ele ainda está estranho, pensativo e distante, dizendo que precisa pensar e que não consegue não se sentir culpado por isso, que está com medo. 

Quero saber se é normal alguém sentir atração por outra pessoa fora do relacionamento sem que algo esteja errado no nosso namoro. Se isso é passageiro e se significa que o sentimento dele por mim mudou ou não.

 

Quero que ele tire esse peso das costas, pois acho que se ele não fez nada, isso não é tão ruim. Claro que não me sinto bem em saber que ele tem desejos por outras pessoas, mas acho que isso é efeito da distância, que é apenas algo carnal e que ele não devia se preocupar. Estou certa?

Esse desejo realmente quer dizer que ele quer me trair e/ou que o sentimento dele mudou?

 

Att,

B.

 

Duas relações

 

 

 

 

Olá boa tarde,

 

Chamo-me T., tenho 24 anos e tenho uma dúvida que talvez me possa ajudar que é o seguinte: 

Eu tenho namorado, mas conheci há tempos outra pessoa e nos envolvemos sexualmente e essa pessoa também tem namorada e nós gostamos imenso das pessoas que temos ao nosso lado mas só que também sentimos um grande desejo entre nós (eu e essa pessoa) e cada vez está a crescer mais e não sabemos o que pode significar esse desejo.

 

Gostaria que me pudesse explicar esta situação.