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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Conhecer mulheres

15.jpgOlá,

Desculpe o desabafo mas não tenho ninguém a quem possa falar da situação que me perturba...por ser fora do comum....

Sou casada, relacionamento de 27 anos, 2 filhos, vida sem grandes problemas, nem financeiros nem de saúde. Casamento normal, com altos e baixos como todos os outros.

A situação está num vício que o meu marido tem, este vício magoa-me, mas não prejudica nem os filhos nem a nossa vida no geral, eu é que não me sinto bem com a situação. Mas também não quero acabar o meu casamento por causa desse vício. Eu amo-o muito e ele também me ama, e aos filhos, aos nossos bens, a tudo o que temos construído, não pretende deixar-me nem me abandonar.

O problema dele, é que apesar de me amar e não ter razão nenhuma de mim, gosta de conhecer e estar com outras mulheres....

Ele diz, que é uma coisa à parte, que não muda o que sente por mim....é um vício, um fetiche...

Eu, como mulher, sinto-me magoada, mas ele diz que não tenho que me sentir assim, pois eu sou a principal, a mais importante, que o amor dele por mim não muda, com ou sem as outras...

E é isto....Obrigada.

Cara Leitora,

Entendo como o “vício” do seu marido esteja afetando negativamente o seu casamento, mas a compreensão e o uso da Inteligência Emocional podem ajudá-la a recuperar a sua autoestima .

O que leva o seu marido a procurar outras mulheres pode ser uma necessidade de autoafirmação, provocada pela insegurança emocional, medo ou baixa autoestima. Algumas pessoas precisam provar a si mesmas que são importantes, desejadas e amadas. Talvez esse vício esteja relacionado com o gosto de sentir que ele tem o poder de seduzir ou com uma meio de autoafirmação para a sua autoestima.

Pode ser que com o tempo essa “curiosidade de conhecer e estar com outras mulheres “ termine.

Depois de 27 anos de vida em comum, sem grandes problemas e sem pretensão de separação, penso que o melhor é investir na vossa relação para que ela se torne cada vez melhor e para que vos torne cada vez mais unidos.

Outra solução é ele procurar ajuda de um especialista para perceber o que o leva a ter esses comportamentos com o perigo de perder a confiança da mulher e destruir o casamento.

Se ele gosta de si e se tiver inteligência emocional, vai perceber que não é certo ter esse tipo de atitude e a possivelmente vai dar mais atenção ao vosso relacionamento.

Jogo no computador

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Meu filho de 17 anos, trabalha e não quer mais estudar, sendo que o trabalho dele depende do estudo pois ele é menor aprendiz, tudo por causa de jogo no computador, tento colocar limites mas não consigo, ele não obedece. O que fazer? Ele a cada dia sai de uma coisa, saiu do curso de inglês, agora da escola, e não importa se perder o emprego, tenho medo de influências de (amigos) no jogo. Me ajuda por favor.

 

Cara Leitora,

 

Os pais ou responsáveis por adolescentes relatam com frequência a influência do uso excessivo da Internet em seus filhos, bem como os déficits de comportamentos manifestados em suas rotinas, refletindo-se nas áreas familiar, académica/profissional, social e na saúde física. Acrescentam-se dificuldades pela labilidade de humor, comportamento depressivo e reações emocionais impulsivas quando são restringidos no uso da internet.

Na tentativa de oferecer ajuda, os pais geralmente adotam recursos aversivos, visando a cessação imediata do comportamento abusivo. O adolescente, em contato com atividades e emoções prazerosas advindas da Internet e frente ao controle dos pais, foge e/ou esquiva-se, criando paulatinamente um ciclo desadaptativo de convivência familiar.

 É preciso também haver disciplina em casa com horários fixos para o computador, bem como maior convivência familiar. Procure estimular seu filho a participar das refeições familiares e mostre interesse por suas atividades (incluindo os jogos). Também é importante proporcionar atividades em família ou com amigos que sejam prazenteiras para ele, bem como inseri-lo em programa de actividades físicas e em contextos sociais onde ele possa sentir-se bem.

Caso a situação se mantenha é fundamental encaminhar seu filho para um psicólogo para uma avaliação e tratamento.

 

 

 

Impulso de roubar dinheiro

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Boa noite,

Eu sofri bastante quando era pequena com impulso de pegar dinheiro, sendo que tinha tudo da minha mãe. Depois de anos me vi fazendo a mesma coisa. Pegando dinheiro sem necessidade. Na hora parece adrenalina, mas depois não durmo. Eu não consigo controlar.

Muitas vezes chega o arrependimento, então dava um jeito de devolver, mas um tempo depois fazia outra vez e lá estava eu acabada e sufocada perguntando-me o porquê e não conseguindo, muitas vezes, me controlar. Ensino para minha filha o melhor de um carácter da honestidade. E não tenho o meu controle por causa dessa satisfação de segundos que leva à minha ruina e à dias sem dormir.

O que fazer?

 

Cara leitora,

 

Não se pode negar que este ato seja condenável mas, acima de tudo, torna-se vital decifrar a mensagem que ele encerra, para que o processo seja interrompido e resolvido, de uma maneira positiva e saudável. Pode ser que se trate de uma carência afectiva ou de um vício pela excitação que esse ato transmite. De qualquer maneira é fundamental haver a devolução do dinheiro tirado, acompanhada de um pedido de desculpas, bem com o controle do próprio ato.

 

Se a situação se repetir é preciso pensar na hipótese de procurar ajuda especializada. Um acompanhamento psicológico pode evitar o surgimento de grandes problemas no futuro.

 

Namorado viciado em álcool

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Boa tarde, há 3 anos que estou com o meu namorado e descobri há duas semanas numa viagem a Paris que ele estava viciado no álcool. Apanhei uma desilusão tirei uns dias para ir junto da minha família mas agora penso e penso e não consigo decidir se lhe dou uma oportunidade ou se sigo a minha vida, é o meu segundo relacionamento, o primeiro foi horrível também demorei a aceitar e foi a melhor coisa que fiz deixá-lo...

Com este, por muito que acredite nele que deixa o álcool, não sei se sinto algo por ele...às vezes quero estar sozinha outras vezes tenho pena...

 

Será que estou a confundir pena ou sentimento? E temos uma casa em comum e tenho pena... Não sei o que fazer. Meteu se no álcool há mais ou menos seis meses. Vinha para casa não se podia dizer nada, nunca me fez mal mas já me sentia frustrada com esta relação! Ok estava sob efeito de álcool mas será que ele matou tudo como o álcool...

ajudem-me por favor a decidir obrigada.

 

Cara Vera,

 

Esta decisão tem que ser sua, tomada tendo em conta seus sentimentos e sua vida com ele.

O seu namorado precisa fazer alguma coisa para não piorar nesse vício do álcool. O que pode ajudar é inscrever-se nos alcoólicos anónimos ou envolver-se numa terapia para perceber o que se passa com ele que teve que se “meter” no álcool.

 

É preciso que ele se reconheça a si mesmo e que procure alternativas mais sadias para libertar seu inconsciente de emoções reprimidas, ódios e insatisfação. Não pode fazer do álcool sua válvula de escape e nem a justificativa para um comportamento desequilibrado com a pessoa amada.

 

Entretanto se está a se sentir frustrada, insegura e indecisa, fale com ele, diga-lhe como se sente e tentem juntos encontrar alternativas e novas soluções. Se sentirem dificuldades podem procurar ajuda especializada e ir a uma consulta de psicologia de casal para uma orientação e tratamento.

 

Havendo coisas partilhadas, mais vale uma segunda oportunidade, antes de seguir a sua vida!

Tudo de bom

 

Vício em jogos

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Faz tempo, viciei-me em um jogo online chamado League of Legends, tornei-me uma pessoa antipática, que não ligava mais para a família, não queria sair de casa e as minhas notas na escola caíram.

Já se passaram quase 2 anos, mas sempre gostei muito de jogos, sejam eles de computador ou de videogame. E o LoL (League of Legends), apesar de ter-me deixado em um estado ruim, era meu preferido.

 

Tomando essas atitudes erradas, fui proibido de jogar. Não jogarei escondido e nem tenho coragem de desobedecer meus pais mais uma vez, mas sinto muita falta do jogo. Já conversei com meus pais sobre isso, mas eles não concordam que eu jogue mais uma vez.

Eu acredito estar mais maduro hoje, aceitaria jogar com tempo controlado, mas sou só um adolescente, é difícil que acreditem em mim, e preciso ser sincero, eu não sei se vou conseguir-me controlar sem experimentar.

 

Vários amigos meus frequentemente conversam sobre o jogo. Contam as novidades, riem... E eu fico de fora. E isso me entristece.

 

Você acha que eu mereço uma segunda chance? Ou você acha que quando desejamos muito algo devemos nos esforçar para esquecer tal coisa?

Atenciosamente;

X.

 

Caro X.,

 

Os jogadores online sofrem, essencialmente, de distúrbios de ansiedade e stress, com efeitos muito graves ao nível do abandono escolar, de insucesso, de instabilidade emocional e de conflitos familiares.

A maioria dos casos patológicos correspondem a estudantes universitários com idades entre os 17 e os 22 anos, mas o problema começa bem mais cedo, entre os 12 e os 13 anos. São jovens focados, em 20% dos casos, em jogos como os vídeos jogos, os ‘call of duty’ e ‘league of legends’, jogos que envolvem muito tempo.

 

Quando a pessoa deixa de ter padrões relacionais, quando o jogo prejudica o seu trabalho, o seu sono e até a sua alimentação, isso já é motivo de preocupação.

Se esse não é o teu caso. Certamente tu mereces uma segunda oportunidade, mas talvez ainda seja cedo para teres a garantia que não vais entrar outra vez no vício, pois muitas vezes é só uma questão de começar.

É preciso haver uma reeducação, nomeadamente através de "intervenção psicoterapêutica", para poder tratar o que está por trás do vício do jogo, que, provavelmente, surge como uma espécie de tranquilizante de alguma patologia ou frustração.

 

É preciso muito cuidado com exageros, jogar com responsabilidade. Fala com teus pais e coloca-te um limite no tempo de jogo e cumpra-o sistematicamente. E ao mesmo tempo procura ampliar o teu leque de interesses, focalizando nos estudos, desporto e aprimoramento pessoal.

Fica bem

Adolescente viciado em computador

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Meu filho tem 16 anos e a vida dele é o computador. Não sai de casa pra nada, não vive a vida como outros adolescentes da idade dele. Não sei mais o que fazer. Já falei tanto mas não consegui nada.

 

Cara mãe,

a dependência de computador está a tornar-se um fenómeno preocupante por todo o mundo. Quando este comportamento se torna compulsivo, substituindo atividades saudáveis e produz alterações importantes de comportamento é preciso que os pais saibam colocar limites de tempo de uso do computador e em substituição oferecer um programa mais prazenteiro. A atitude dos pais precisa ser amigável mas firme e convincente, sem se deixar envolver por chantagens ou súplicas.

 

Em 80% dos casos os adolescentes têm outros problemas psíquicos associados à adição à net, como depressão, ansiedade, hiperatividade e défice de atenção. As vítimas de dependência perdem cada vez mais tempo a navegar, em prejuízo de boa parte da sua vida afetiva, laboral e social o que pode se tornar um grave problema futuro. O computador oferece recompensas imediatas que surgem de modo intermitente o que favorece o surgimento do vício. O importante é não deixar que esse problema acabe com a vida real do adolescente.

 

Como a maioria dos pais não conseguem lidar com o tempo que os filhos estão agarrados ao computador é indicado encaminhar o seu filho a uma consulta de psicologia para que possa ter um acompanhamento psicológico e para que os pais também possam receber uma orientação.

 

Sites de pornografia

 

Esse ano passei por um período de doença com minha mãe desde dezembro e acompanhei ela num tratamento fora da minha cidade e tive que ficar meses longe de meu marido, assim não estávamos tendo contato sexual.

 

Recentemente eu descobri no site de navegação que ele estava acessando vários sites pornos e se masturbava pensando naquelas imagens que via. Quando descobrir fiquei muito chateada,  me senti um lixo e não estou conseguindo tirar isso da minha cabeça, mesmo depois que conversei com ele não consigo mais confiar nele e nem perdoar. Ele me garantiu que foi só virtual nunca procurou outra mulher para ter sexo. Eu disse a ele que foi traição, somos de dentro da Igreja e ele desejou outras.  O que eu achei mais ruim é que mesmo depois que minha mãe faleceu ele vendo meu sofrimento pela perca dela ele continuou acessando esses sites de madrugada se masturbava e depois vinha deitar do meu lado. Um dia ele foi no nosso quarto 1 hora da madrugada me olhou na cama, ligou a internet e foi se masturbar vendo essas porqueiras.

 

Temos 29 anos de casamento, agora estou transtornada, será que ele não me deseja mais. Estamos tentando continuar nossa relacionamento mas não é  o mesmo, estamos tendo relações sexuais mas mesmo assim eu fico pensando será que ele está comigo mesmo ou está pensando nas de filme pornos.

 

Ele é sagitariano tem 52 anos e eu sou libriana tenho 49 anos, temos dois filhos lindos. Por favor me dá um conselho, estou com minha cabeça a mil.

 

Cara leitora,

 

Não se culpe. Não é por sua causa que seu cônjuge vê pornografia. Não é porque não é bonita ou não é feminina o suficiente.

 

Pode ser que por estar meses sozinho tenha procurado uma alternativa que pensou que não fosse prejudicial acabou viciado em pornografia.

 

Um novo estudo britânico associou o vício em pornografia a padrões de atividade cerebral semelhantes àqueles apresentados por alcoólatras e dependentes de outras drogas.

 

Pense que podem ultrapassar esse problema e saírem ainda mais fortes disso tudo.

 

Fale com ele e tentem se entender no sexo, o diálogo é sempre importante na relação junto com amor e carinho. É importante que ele se conscientize dessa dependência da mesma forma que um usuário de drogas.

 

Quanto a ele ser sagitariano e você libriana ou seja ele aventureiro e você uma idealista no amor, não justifica essa atitude. É preciso que ambos respeitem as diferenças e que a procura do prazer e do encontro permaneça na relação para que esta possa evoluir e crescer de forma a trazer prazer e satisfação mútua.

 

Se não conseguirem ultrapassar sozinhos o problema procurem uma ajuda especializada de um psicólogo.

 

Tudo de bom

 

 

 

Constituir uma família

 

 

Olá Doutora!

 

Bem, tenho uma relação séria e estável (ao menos para mim) há quase dois anos, e venho percebendo mudanças no meu namorado, que está afetando drasticamente a relação, meu modo de enxergar a relação, e o que penso sobre ele.

 

Tudo começou a mudar quando o pai dele morreu a um ano. Ele sempre foi muito romântico, dedicado, atencioso, delicado comigo. Já algum tempo que ele mudou muito, se tornou mais frio, grosseiro, insensível. Ele diz que se fechou mais depois da morte do pai, mas acho que é só uma desculpa para se fazer de vítima.

 

Há outra questão que me desestimula e me faz querer desistir de tudo. Nós dois temos um passado parecido, tivemos casamentos desastrosos, e cada um tem um filho desse casamento, mas nós amadurecemos muito com o tempo, e me sinto pronta para construir outra vez uma família e ele recua, diz que não quer nesse momento e não me da esperanças de que um dia vamos viver juntos, e estou no momento da vida que preciso de alguém do meu lado, dividindo tudo e não de um namorico. Nos damos melhor quando estamos em convivência diária, do que cada qual em sua casa. Há outra questão que afeta muito também, não só a mim, como a família e o filho dele.

 

Ele é viciado por um jogo on line e dedica muito tempo a isso, prejudicando ele em muitos aspectos,  principalmente na relação familiar. Ele brigou muito feio com um dos irmãos e esses é uma dos motivos. Sinto que ele está perdido na própria vida e eu não sei mais o q fazer pra ajudar.

 

Por favor, me de uma luz, do que eu posso fazer, estou a um fio de desistir de tudo, mas amo muito ele.

 

Jogos de computador

 

Eu desde que comecei a jogar jogos de computador e consola ou seja vídeo jogos eu tenho estragado muito a minha vida, não pelo o dinheiro que eu gasto mas por ter imensas dificuldades em me associar com outros menos com os que conheço diariamente.
Eu normalmente sou muito reservado e tímido, mas já algum tempo dos 17 aos 21 entrava muito na net só para tentar arranjar companheiras na net, mas o meu vicio dos jogos me deixa limitado no que vou dizer.

Quando tinha que sair do computador para almoçar aborrecia-me e por vezes quando a minha família me convidava a sair de casa eu negava e dizia que não há nada de especial lá fora não tem interesse.

Já na associação com pessoas também sou frio a minha irmã de vez em quando trazia uma amiga e picava comigo para sair com elas ou quando ia a casa de um amigo meu que basicamente só são apenas 2 um deles também é viciado como eu, aparecia lá amigas da irma dele para me meterem conversa e eu calava-me completamente embora algumas tenham sido simpáticas outras não eram grande coisa como amigas, eu achava-as todas iguais, só gostava das que estavam fora do normal, praticamente caladas mas também não acontecia nada porque não fazia nada.

Sempre fui bom trabalhador nunca cheguei atrasado, mas fora isso não costumo sair para discotecas ou bares porque acho que não é grande coisa pelo ambiente e pelas pessoas não gosto do olhar delas e deles.

Eu jogava de manhã, à tarde e à noite, quando saí da escola aos 17 anos até aos 23 anos.
Hoje tenho 25 anos, já me controlo mais com os jogos e estou a tirar o 12 ano já devia mas por causa dos jogos nem estudava, mas a carta de condução não tenho paciência para isso, continuo a não gostar de sair a noite e bares, mas o jogo impede-me de tomar decisões e sou extremamente descontrolado quando falo com as pessoas em que praticamente não falo só penso, não consigo me exprimir e ser sociável não consigo ser divertido o que as pessoas normalmente fazem, raramente sorriu porque sinto só o faço porque não gosto que me julguem de antipático, já sofri com algumas mulheres em que não consigo explicar bem mas davam-me motivação para ser diferente e nem tocava nos jogos e determinava-me a fazer tudo o que tinha para fazer como por exemplo a carta de condução.
 

Eu gostava de me mudar e acho que os vídeo jogos são um problema psíquico e que a minha personalidade também podia melhorar e com isso ter amizades verdadeiras porque gostava de ser um bom pai de futuro e sei que quem é que quer um homem que basicamente não sabe se tratar, digo tratar na questão de se tratar para a vida como por exemplo tratar do seu B.I, IRS e etc.

 

Eu quero mudar e sentir-me feliz e completo e se possível depois disto tentar fazer alguém feliz.
Eu sei que tenho problemas gostava de ser ajudado.
Cumprimentos J.

 

Esposa em dúvida

 

 
 
 
Antonio Veronese
 
 
Dra. Maria,
 
Boa noite!!!!!
Gostaria de relatar o que está acontecendo comigo pois preciso de muita ajuda, nesse momento difícil, bem vamos lá.
Conheci meu marido através de amigos em comum e foi uma paixão avassaladora, não conseguíamos nos desgrudar nos víamos todos os dias, E se deixassem fazíamos amor várias vezes ao dia. Por causa dessa paixão com 2 meses de namoro eu fui morar c ele e a mãe dele pois a essa altura ele já tinha me pedido em casamento, e morando juntos com 5 meses nos casamos, quero deixar claro que a pressa era dele, parecia que ele ia morrer se não casasse. Mas com mais ou menos 3 meses de casados a frequência sexual diminuiu drasticamente, de uma hora p outra de 100 p 1. Tentei de tudo comprei lingeries sensuais, brinquedos eróticos, chamava p irmos a outros lugares, mas nada funcionava, e estamos até hoje com 9 meses sem sexo. Até que comecei a observar seu comportamento: algumas vezes o peguei falando escondido ao celular, levava o telefone até p banheiro, chegava tarde do trabalho, muitas vezes quando eu estava acordando ele estava chegando em casa. Até que na noite de reveillon, ele atendeu mais uma dessas misteriosas ligações, quando eu perguntei quem era ele mentiu dizendo ser uma amiga que eu conheço, achei estranho o telefonema. E brigamos, passamos a noite separados, até hoje não me desejou Feliz Ano Novo, o vi dando em cima de outras mulheres.
 
Quando chegamos em casa ele dormiu, aproveitei e peguei o celular p tirar a dúvida, e tinha um nome que podia ser de homem ou mulher, e não da tal amiga que ele havia dito, não pensei 2 vezes liguei p o número do próprio celular dele, e p minha surpresa e decepção atendeu uma mulher, eu não falei nada, só fiquei esperando p ver se ela falava algo, ela já foi perguntando se ele ainda estava nervoso e que depois ligaria p ele pq era muito cedo da manhã, e desligou. Voltei ao meu quarto e perguntei quem era aquele nome, e ele mentiu dizendo que era um amigo, eu perguntei novamente e ele respondeu com outra perguntando, se eu estava investigando e eu disse o que tinha feito e ele se recusou a dizer, eu disse que ligaria p ela de novo e ela iria me dizer, assim fiz e ela atendeu, me identifiquei como a esposa e perguntei quem era ela, e ela me disse como uma esposa pode não conhecer as amizades do marido e que se eu quisesse conversar ligasse p ela mais tarde. Enfim, ele acabou dizendo que ela era uma amiga distante da faculdade mas que tinha se tornado sua confidente, perguntei se algum amigo(a) dele a conhecia mas ele disse que não, ele ainda fez eu me sentir muito culpada por indagá-lo, e investigá-lo. Passamos o dia primeiro juntos, e no dia seguinte ele foi trabalhar e eu comecei a procurar coisas pelo computador dele e p mais uma decepção e infeliz surpresa encontrei históricos de conversas que ele teve com mulheres que ele conhecia as convidando p sair, p se encontrar c ele, uma inclusive menos de 2 meses depois de nos casarmos, quando eu o indaguei sobre isso eu já estava decidida a deixá-lo eu só queria saber pq aquela pressa toda de casar comigo??? Se era p me fazer infeliz. Bem, ele me pediu perdão, não soube dizer o por que fez isso, chorou, disse que fazia qualquer coisa p eu não deixá-lo. Ainda estou em dúvida se o perdoo ou não. Ainda o amo, mas ele me magoou muito, mentiu, várias vezes me disse que ia trabalhar mas não foi, não sei como voltar a confiar nele. Bem, resumidamente isso, preciso de ajuda urgente.
 
Obrigada desde já.