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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Traição

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Casada há 4 anos, eu descobri que o meu marido me trai com a mulher de um colega seu. E ainda pensar que nós estivemos com esse casal na semana passada e eu não percebi nada. Sinto-me humilhada e machucada. Descobri ao ler um e-mail que estava no bolso do meu marido. Dizem que a "vingança é um prato que se come frio”, mas eu tenho a imensa vontade de arrumar a minhas coisas e sumir da vida dele, assim talvez ele também sofra.

 

A vingança, de qualquer maneira, é um prato que sempre vai ficar pesado no estômago. Não pense em vingança, a dor precisa se acolhida e vivida, melhor ainda se for em solidão. O melhor seria que se refugiasse por um tempo na casa de uma amiga querida. Ao sentir-se mais forte e menos sofrida fale com ele aberta e sinceramente. Ouça o que ele tem a dizer e se descobrir que ele não gosta mais de si, deixe-o imediatamente. Se ele estiver a se sentir confuso, dê-lhe um tempo para que ambos repensem a relação e se decidirem voltar juntos, esqueça o passado e deixe o sofrimento para trás.

Sentimentos de raiva, angústia e ansiedade

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Olá boa noite, eu gostaria de algum tipo de orientação, pois eu seriamente não sei mais o que fazer... Tenho 19 anos, mas infelizmente já passei mal bocados e o meu psicológico só piora... Apesar de estar bem melhor de uns anos para cá, mas ainda sim... Tenho sentimentos de raiva, angústia e ansiedade constantemente Eu já tinha um namoro em que me machuquei muito e sei que não é motivo nenhum para querer descontar ou algo assim nesse meu relacionamento atual mas...

Eu sei que o meu namorado não é nenhum príncipe de contos de fadas, mas é uma boa pessoa, sempre faz o que pode por mim e sempre está do meu lado nos momentos, logo no início do nosso relacionamento ele curtia foto de menina e comentava nos estores deles e enfim isso incomodava-me muito, eu cheguei a falar com ele, mas novamente isso chegou acontecer e eu novamente fui lá e tentei conversar sobre e por um tempo isso mudou até que comecei a reparar que ele começou a apagar conversar com as meninas, mas eu sempre prendi isso dentro de mim. Depois disso ele entrou num novo trabalho que sempre o levava a fazer o errado, por mais que conversasse com ele nada adiantava. E nesse mesmo trabalho ele conversou com uma menina e apagava as mensagens também. Mas um dia aquilo que está acumulado se explode e justamente no meu aniversário eu me stressei muito e exagerei na bebida e isso quase levou ao nosso termino, o envergonhei na frente de todo e ele ficou arrasado, no outro quando a ficha caiu eu fui até ele para conversar e "nos resolvemos", mas no outro eu botei para fora tudo que me incomodava, falei das mensagens, falei do trabalho, entre outras coisas que já me incomodavam, dias depois parecia que não tinha dito absolutamente nada, mas ainda sim, insiste e daí forçada mente ocorreu ele postou foto comigo coisa que não tinha, tirou coisas que não me incomodavam das suas redes sociais (com um empurrãozinho, é claro), parou de pagar mensagens ao menos no meu ponto de vista, e no trabalho possa ser que tenha melhorado também ou não, o argumento dele foi: "Você deveria estar comigo pelo que eu sou e não pelo que eu faço", mas enfim ainda me incomoda... não sei se são meus traumas, ou por ele não fazer comigo como fazia com as meninas, não comenta os meus stories, não fala nas minhas fotos e quase nunca me elogia. Não se isso me torna uma pessoa com dependência, ou não, mas é horrível, eu sinto-me péssima às vezes, ele parece que me ama, mas eu nem sei, ele disse que está mudando e melhorando pela gente e estou notando em algumas coisas, espero que realmente mude, a minha sogra deu-nos uma casa para construirmos as nossas vida e penso se é com ele que eu vou morar, eu quero morar, mas às vezes o medo de vem e os sentimentos negativos, porém não tento da atenção porque o amo e sempre tento ver o lado bom das coisas para ficarmos bem, realmente gosto da pessoa que ele é, gosto dele e isso faz-me querer tentar, arriscar, eu não sei.

Tenho sentido tanto stresse, as vezes do nada, estou cada vez me afastando das pessoas, não gosto de estar com muitas pessoas, não estou gostando de ficar com os meus próprios amigos e isso é ruim, causa-me raiva, ansiedade, vontade de fugir e não sei o que fazer dou qualquer desculpa para ir embora ou mandá-los embora... Eu não era assim, era uma pessoa bem social não o que está acontecendo, quero mudar, quero viver bem com os meus amigos e curti a vida e não ter raiva deles sem motivos, apesar de alguns serem bem insistentes com as suas presenças, eu gostaria de levar isso numa boa sem fechar a cara.

A minha infância foi bem solitária, já sofri bullying, tive depressão, tenho ansiedade, cresce com a ausência dos meus pais, nunca fui muito de sair e nem tive muitos amigos durante a vida, mas sempre gostei de fazer amigo, não entendo o que me levou a ficar assim, e eu não sei, mas o que fazer.

Cara leitora,

parece que o seu problema está relacionado com excesso de ciúme e insegurança que não dão espaço para o seu namorado viver. Gosta dele como ele é ou quer que ele mude e se comporte como você quer?

Numa relação, é preciso haver confiança e espaço para os dois serem eles mesmos. Cada um deve ter o seu espaço para viver as próprias escolhas. Só quando os indivíduos estiverem bem uns com os outros é que a relação conseguirá ser saudável.

O seu ciúme indica que não confia nele, mas que também não confia em si.

São vários os gatilhos que podem levar uma pessoa a sentir ciúme e no seu caso, podem estar relacionados com o sentimento de abandono, traumas, falta de afeto e atenção.  

Procure trabalhar os problemas do seu passado e reforçar a sua autoestima para que não prejudique o seu relacionamento presente.

Amar duas mulheres

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Vou resumir a minha história. Sou casado há 16 anos tenho 3 filhos com a minha esposa, mas há 1 ano e 7 meses para cá conheci uma outra mulher e me apaixonei por ela. Nos primeiros meses em que nós conseguimos, tivemos relações sexuais por várias vezes e ela acabou por engravidar e já teve o bebê que tem 5 meses de vida. Praticamente, estamos juntos há 1 ano e 8 meses.

A minha esposa se apercebeu da situação e quer divórcio, mas eu ainda amo ela. Eu amo as duas e não quero ficar sem elas. Por favor me ajude (concelhos).

Caro leitor,

não há regras fixas para o sentimento do amor, mas numa relação há que haver respeito um pelo outro. Se a sua esposa não concorda e pediu o divórcio, está no direito dela e vai ter que aceitar, pois, não pode impor à sua parceira o seu jeito de amar.

Numa relação interessa estarem os dois de acordo. Quando a situação está bem só de um lado, o casamento não vai funcionar e nesse caso é melhor desistir, o que não impossibilita que no futuro sejam criados novos acordos entre o casal para preservar as duas relações. Embora para esta  categoria de relação, é essencial ter uma mente aberta, ultrapassar o julgamento e estigma da sociedade e, principalmente, trabalhar para que os relacionamentos funcionem.

Medo de comer alimentos

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Olá

Tenho medo de comer a maioria dos alimentos. Só não tenho aos iogurtes, frutas e sementes.

Esto muito preocupado, mas queria fazer algo rápido.

Caro leitor,

O seu problema enquadra-se no transtorno alimentar restritivo evitativo, que é um transtorno alimentar caracterizado pelo fato de que a pessoa come muito pouco e/ou evita comer determinados alimentos. Não inclui ter uma imagem corporal distorcida (como ocorre na anorexia nervosa) ou estar preocupado com a imagem corporal (como ocorre na bulimia nervosa). A causa exata da ingestão alimentar restritiva evitativa é desconhecida, mas pode haver fatores genéticos, psicológicos e sociais envolvidos (por exemplo, trauma, ansiedade, autismo e distúrbios do desenvolvimento).

O tratamento para esses casos deve ser interdisciplinar, com ênfase na reabilitação nutricional e acompanhamento psicológico. O tratamento psicológico envolve uma detalhada análise funcional do medo de comer e de outros problemas de relacionamento. Esse problema também pode estar associado a traumas como o divórcio, a perda de alguém querido ou um pet e situações similares. Além disso, deve ser implementado o mais breve possível, em função das complicações clínicas associadas.

A terapia, certamente, poderá ajudar a regularizar a sua relação com a comida. 

Término de uma relação

Gostaria de saber como lidar com o fim de um relacionamento de 7 anos. Após a separação eu fiquei muito mal, perdi uma pessoa a qual tinha e ainda tenho um amor fora do comum. Isso tem-me afetado tanto, pois já se passaram 6 meses e eu não consigo aceitar a separação. Isso tem afetado muito a minha vida, eu às vezes desejo voltar, mas todas as vezes que o procurei fui tratada muito mal.

Cara Leitora,

Lidar com o fim dum relacionamento é muito difícil. Foque em si, na sua vida profissional e em descobrir novos interesses. Evite se encontrar com essa pessoa. É normal sentir-se mal após um termino, mas com tempo e autocuidado, irá superar essa fase. Considere uma psicoterapia para ajudar no seu processo de cura,

Preconceito e sexualidade

129.jpgOlá,

eu estou com uma dúvida que está martelando na minha mente há semanas e já não sei mais o que fazer, então eu estou aqui para tentar me ajudar.

Desde pequeno eu pensava que era hétero, até chegar minha adolescência (tenho 18) eu fui descobrindo mais esse lance de sexualidade, sexo, prazer e etc...

Já cheguei a me apaixonar por pessoas do sexo oposto. ficar, e tals.... Mas eu sempre tive uma certa curiosidade com o sexo o oposto, nunca me considerei uma pessoa difícil para experimentar novas coisas, aí eu fiquei com um menino e comecei a me questionar e me perguntar o que eu sou ou por que eu gostei de tal coisa... (isso quando eu tinha 14/15 anos ainda).

Depois que eu cheguei nos meus 15/16 anos eu me assumi bissexual, desde então eu já fiquei com alguns meninos e muitas meninas, só que a partir dos meus 16/17 eu comecei a sentir mais vontade ou desejo (interprete da forma que preferir) por meninos.

Aí me veio o pensamento "Será que sou gay e pensei que eu era bi por causa que eu não queria/quero ser gay? Será que durante todo esse tempo eu mesmo me enganei e falei que eu era bi para ser 'aceito' por mim e pela sociedade mais fácil?"

Eu realmente não sei. não sei se sou bi, não sei se sou gay, mas eu sei que eu estou muito confuso e pensativo em relação a minha sexualidade.

Será que eu estou com homofobia internalizada?

Caro leitor,

A sexualidade é uma parte pessoal importante. Não existe uma sexualidade “certa” e uma “errada”, existe uma sexualidade que faz sentido para cada pessoa. A sexualidade pode mudar ao longo do tempo. Descobrir e viver a sexualidade, além de importante para a saúde física e psicológica, também pode ser libertador, excitante e uma experiência positiva.

Não deixe que o preconceito e a discriminação dificultem o seu processo de identificação sexual. Viva a sua sexualidade com naturalidade e inteligência, pois a ignorância destrói e é o epicentro de qualquer discriminação.

Namoro problemático

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Meu namorado incrível, parceiro, amigo e sempre me inclui no seus hobbies, mas ele sofre com ansiedade. Moramos há uns 40 km de distância, porém passo a metade da semana com ele, mas quando volto pra minha cidade ele me questiona tudo, me testa, fica triste e sempre quer terminar, apaga nossas fotos da rede social e eu evito ser orgulhosa com ele, sempre vou atrás e faço de tudo pra ele ficar bem.  Ele é muito dependente emocional de mim e eu, mesmo sendo mais nova, sou mais madura e evito reclamar para não brigarmos, pois ele sempre fica mal.

Toda vez que ele   eu vou atrás dele tento fazê-lo rir, mesmo ouvindo muitas coisas sem nexo, eu tiro força e determinação do além, algo me alimenta pra fazer dar certo!
Mas não sei se é o melhor pra ele e se vai ficar algo vicioso, queria muito ajuda- lo.

Os outros relacionamentos dele não duram 6 meses e ele se orgulha do nosso por estarmos a 1 ano e 1 mês, e quando estar bem é tudo mágico, somos extremamente conectados mas piso em ovos pra não magoá-lo e não dececioná-lo.

Faço certo em ir atrás ? Estamos brigados há 1 dia, ele apagou fotos e disse que queria terminar, mas sei que se eu me segurar ele vem atrás (espero). Mas até lá ele fica sofrendo, não trabalha direto, e não tem muitos amigos próximos nem família por perto! Ele é meio distante da família e carrega uma mágoa dos mesmos.

O que fazer nesse momento?

Cara leitora,

Se realmente está apaixonada e sente que ele também gosta de si, porque não recuperar esse amor? Agora, se sente que a ansiedade dele é muito limitadora para a sua vida, pense melhor antes de ir atrás.

Dê um tempo para si própria e também para seu ex poder repensar. Talvez ele precise de um espaço para perceber melhor a situação e sentir a possibilidade da perda.

Casamento difícil

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Bom dia, sou casada há 17 anos, no início as coisas já não eram fáceis. Marido, revistas pornos, cd e dvd e eu nunca lhe falhei a nada, mas ele de dia acordava cedo para estar no pc horas a ver porno. Traímo-nos anos. Hoje em dia diz que odeia porno e net, só que eu não confio e só tenho raiva, embora o ame sinto-me um lixo. Como ultrapassar isto?

 

Cara leitora,

Se ainda estão juntos é que deve haver coisas em comum que vos ligam.

O que aconteceu no passado, não significa o fim de uma relação. É possível superar e recomeçar.

Entenda quais são seus maiores medos que estão a prejudicá-la nesse momento.

Trabalhe a sua autoestima, o fortalecimento emocional, a sua imagem pessoal e viva as suas emoções de uma maneira confortante,

Procure perdoar o passado e volte a confiar nele e em si para seguir em frente sem amargura. O mais importante é a vossa felicidade, tenha isso sempre em mente como peso máximo na balança.

Boa sorte!

Depressão e solidão

124.jpgEu escrevo principalmente por sentir depressão e solidão.

Já estou com quase 30 anos, mas ainda não tenho um emprego estável, não tenho mais amigos nem namoradas e minha família não é a melhor companhia para se estar. Sinto-me terrivelmente só. Encontrar nova companhia é muito difícil para mim e não sou bom em socializar.

Tenho muito medo desta situação que às vezes penso em suicídio. Várias vezes recorri aos voluntários das associações contra o suicídio, eles me ajudam, mas apenas temporariamente. Agora não sei o que fazer para me livrar dessa situação.

Caro leitor,

O suicídio nunca é solução. O nosso sofrimento pode diminuir e a nossa vida pode melhorar. Com um apoio adequado a maior parte das pessoas que têm pensamentos e sentimentos suicidas escolhem continuar com a sua vida vivem satisfeitos com ela. Quando temos pensamentos e sentimentos suicidas, mesmo se pensarmos que não os vamos concretizar, o mais importante é PROCURAR AJUDA.

Procure ajuda de um psicólogo e vai ver que certamente vai conseguir sair desse dilema e num contexto seguro, retomar as rédeas da sua vida.

Mania de limpeza e trocar móveis

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Olá,

me chamo Beatriz, tenho 20 anos de idade e estou viciada em trocar móveis de lugar e limpeza... vivo me sentindo inútil, engordei muitoooo e já faz uns 15 dias que tenho crises de ansiedade... Não sei mais o que fazer

Cara Beatriz,

O seu caso pode estar relacionado com transtorno obsessivo compulsivo.

A mania de limpeza vira transtorno quando os hábitos deixam de ser saudáveis e passam a ser obrigação diária, dominando a vida da pessoa. Normalmente os sintomas começam devagar e aos poucos vão se intensificando, sendo importante que o psicólogo ou psiquiatra sejam consultados para que o tratamento seja iniciado.

Importa lembrar que a sujeira e os germes presentes no nosso dia a dia são em parte responsáveis por fortalecer o nosso sistema imunitário, especialmente durante a infância, ajudando o organismo a construir suas próprias defesas. Por isso, a limpeza excessiva e o uso de produtos que prometem matar 99,9% dos germes pode ser prejudicial à construção das defesas necessárias e à saúde.

Quanto ao engordar, procure uma nutricionista para que possa regular a sua alimentação e ainda faça exercício físico regular. Na sua idade é fácil recuperar o peso ideal e em seguida é só manter.