Comportamento erotizado
Boa Tarde!
Minha filha de 5 anos e 8 meses nos contou q a antiga babá (q cuidou dela quando ela tinha 4 anos) vía filmes pornô na frente dela.
Começamos a desconfiar do comportamento dela ainda enquanto a babá trabalhava pra nossa família e morava connosco.
A menina tinha comportamento erotizado e ficava olhando com expectativa demais para cenas de casal na TV. Nunca reprimimos na intenção de saber o que estava acontecendo e uma vez, após vê-la insistir em se tocar apesar de eu explicar que não pode brincar com a vagina, dei um tapa.
No feriado q acabou de passar ela ficou gemendo (imitando sons de orgasmo) e fazendo a movimentação característica. Quando eu perguntei o q ela estava fazendo ela disse q estava imitando uma mulher apaixonada. Daí eu e meu marido juntamos isso a muitos outros comentários q nossa menina fazia, coisas do tipo: “o homem fez xixi na boca da mulher”, e ela com frequência se tocava, ficava se esfregando no travesseiro... ele conversou mais com ela e depois de fazer algumas perguntas, ela contou que a babá assistia filmes de tarde...
Em geral conversamos com nossa menina sobre tudo e respeitamos os interesses dela. Ela tinha amigos imaginários antes de essa babá ter trabalhado lá. Inclusive despedimos a babá por conta desse comportamento erotizado da menina.
Escrevi esse e-mail, pois estou desnorteada sem saber como tratar desse assunto. Devo procurar um psicólogo imediatamente? Minha filhinha terá problemas sexuais ou será promíscua por conta dessa vivência? Tem “cura”? será que ela recupera (se é que perdeu) a inocência? Posso denunciar a babá? Se sim, que tipo de provas devo apresentar?
Hoje ela é cuidada por uma moça que foi babá do pai dela e moramos bem pertinho da avó paterna que é muito presente e atenciosa. É uma menina alegre e “metida”! Muito inteligente e determinada.
Cara mãe,
Procure agir com naturalidade, sem criticar, converse com ela de uma forma produtiva para não fixar a criança. Dessa forma ela vai esquecer e não terá “traumas” futuros.
Trate todos os assuntos normalmente sem esconder nada e sem se preocupar em explicar o que ela não tem curiosidade de saber.
Os pontos chaves para educar são: empatia ou seja mostrar compreensão, cortesia tratar a criança com dignidade, brevidade falar claro com poucas palavras e oportunidade, ou seja escolher o momento certo para falar.
Não há necessidade de enfrentá-la no momento do mal comportamento. Calma e oportunidade de organizar os pensamentos antes do confronto trazem melhor resultados e reforçam a relação.
Só leve a sua filha para uma consulta se sentir que o comportamento se tornar preocupante.
Quanto à babá tenha sempre cuidado e seja sempre uma mãe muito presente.
Tudo de bom