Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Dançar é uma óptima forma de combater o estado depressivo
Nem só de corridas, flexões, abdominais e alongamentos se faz o processo pelo qual o exercício físico contribui para o desenvolvimento intelectual e cognitivo. Também a dança pode ser um aliado precioso na batalha contra a doença de Parkinson e outras patologias neurodegenerativas. Nos Estados Unidos, por exemplo, são várias as associações de pacientes afectados pela doença que incentivam e promovem aulas de dança, uma terapia já utilizada há mais de meio século com doentes do foro psiquiátrico. «Os pacientes sentem os efeitos benéficos nas suas articulações, nos seus movimentos em geral e também no espírito, uma vez que dançar é uma óptima forma de combater o estado depressivo em que muitas vezes se encontram», explica ao «Expresso» o neurocientista português Tiago Fleming Outeiro, da Harvard Medical School. Não importa o estilo, nem os passos. Nem sequer se se é um Fred Astaire ou um pé de chumbo. Está tudo no movimento, no ritmo, na forma física. «Podem trabalhar-se problemas específicos que os doentes de Parkinson apresentam, como a rigidez muscular ou a capacidade de fazerem “duas coisas ao mesmo tempo”, como moverem o braço numa direcção e uma perna noutra», exemplifica Outeiro.
O investigador lembra ainda que a actividade física tem efeitos benéficos noutras doenças, como a esclerose múltipla ou em tromboses, onde os pacientes sentem os benefícios até ao nível da fala, que é muitas vezes afectada. «Há inúmeros estudos que comprovam os benefícios do exercício para o cérebro. Só temos de nos mentalizar e agir. Nunca é tarde de mais para começar.»
Dra. Mariagrazia Luwisch, Após ter lido o artigo sobre "Depressão", escrito pela Drª Maria José Costa Félix, para o Sapo Mulher, cuja introdução começa com a seguinte frase "É no final das férias e durante o Outono que se regista um maior propensão para o aparecimento das depressões…", sorri para mim própria e pensei que mais uma vez devo andar ao contrário da "corrente" e que afinal a atmosfera climática, neste caso as estações do ano, trazem mudanças não só no estado do tempo mas também no estado da alma.
Pois bem, no meu caso é no inicio da Primavera e isto de há alguns anos para cá, que se instala a depressão se é que lhe posso chamar assim, pois na verdade não consigo arranjar um único termo que a classifique, mas vários, tais como: desânimo, falta de energia, ansiedade, alguma irritabilidade e dificuldade de ultrapassar as contrariedades normais da vida. E isto tudo dura ao longo dos meses, uns dias de uma forma mais intensa do que outros, até ao início do Outono, onde regressa a energia, a vontade de fazer coisas, o optimismo e a satisfação de estar viva!
Tenho uma vida que se pode considerar "normal" e até comparada com outras, poderá mesmo dizer-se que tenho muito motivos para ser feliz, embora já tenha vivido alguns episódios traumáticos no passado, que apesar de não esquecidos estão apaziguados e foram esbatidos ao longo do tempo com outros muito gratificantes.
Portanto se a minha vida é fácil de levar durante os 6 meses de Outono/Inverno, porque não o é nos 6 meses de Primavera/Verão? Afinal eu até gosto tanto do Sol!
Gostaria de acrescentar a seguinte informação: tenho 41 anos e sou hipertensa, contudo está controlada com medicação. Ficaria grata se me pudesse dar alguma orientação na tentativa de conseguir resolver esta situação que me provoca um sofrimento desgastante.
Doutora com toda a humildade peço um conselho de quem não sabe lidar com o ciúme. Meu problema é o ciúme da ex-mulher do meu companheiro. Eu tenho tanta raiva e ciúmes que quando eles se falam sei que é por causa dos filhos, mas ele sempre fala com muita tristeza do fim do casamento. Por favor se a senhora puder e tiver tempo em me dar umas ideias de como lidar com esse tipo de sentimento serei eternamente grata. A senhora pode salvar o meu relacionamento.
A atracção sexual, nos animais, é uma consequência de substâncias químicas chamadas feromonas que são libertadas pelo corpo e que atraem o sexo oposto pelo cheiro.
Actualmente, através de pesquisas com as novas tecnologias de mapeamento fotográfico do cérebro, concluiu-se que a atracção sexual nos seres humanos também se regula pelas feromonas.
Esses estudos chegaram à conclusão que os homens, ao sentir o cheiro das amostras da hormona do estrogénio, extraído da urina das mulheres, apresentaram um aumento de actividade no hipotálamo – região do cérebro associada às emoções e aos impulsos sexuais.
Nas mulheres, a mesma região foi activada quando elas sentiram o odor da testosterona, retirada pelos cientistas do suor masculino.
Incluindo-se no estudo um grupo de homossexuais masculinos, o resultado mostrou que a reacção do cérebro dos integrantes desse grupo ao serem expostos aos odores foi exactamente a mesma das mulheres.
Nos animais, as feromonas são muito importantes por ocasião do cio, quando o cão consegue identificar a presença de uma cadela à distância. Nos seres humanos, embora também detectadas pelas células olfactivas, seriam totalmente inodoras, o que tornaria mais difícil registar sua presença.
A explicação evolucionista diz que, desde que a espécie humana se tornou bípede e deixou de farejar as suas presas junto do chão, o seu olfacto foi se reduzindo gradualmente em favor de uma visão aguçada – mais útil para a caça quando se está na posição erecta. Em razão desse processo, hoje o homem tem 5 milhões de células olfactivas – contra 200 milhões do cão e 80 milhões do gato. Assim, ele teria menos capacidade para absorver as feromonas segregadas pelo sexo oposto.
Vários estudos divulgados por médicos suecos, evidenciaram a importância das feromonas na aproximação sexual entre homens e mulheres. Uma substância extraída do suor de mulheres jovens é capaz de aumentar a atracção dos homens por mulheres mais velhas quando aplicada na pele destas.
As novas pesquisas também adicionam uma nova questão quanto ao comportamento e a natureza da homossexualidade. Seria ela determinada por factores biológicos ou adquirida ao longo da vida? De acordo com as pesquisas, o cérebro dos homossexuais é diferente do cérebro dos heterossexuais. O que ainda não sabemos é se essa diferença é a causa ou consequência da orientação sexual.
Um estudo semelhante feito pelo neurocientista inglês Simon LeVay também sugere que o hipotálamo é activado de acordo com a orientação sexual. Alguns estudiosos acreditam que existe uma forte componente genética na homossexualidade devido à incidência do fenómeno em irmãos gémeos embora nunca tenham chegado à uma conclusão precisa.
Outro estudo feito pela Universidade de Pádua, na Itália, no fim do ano passado, sugere que o cromossoma X, que os rapazes sempre herdam das suas mães, é o grande responsável pela homossexualidade.
Outro ainda, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, sugere que a quantidade de hormonas à qual os fetos são expostos no útero da mãe pode influenciar a sua futura orientação sexual.
Concluindo: é sempre recomendável muita cautela no uso de critérios que definam a orientação sexual pois não há um gene que defina que uma pessoa possa vir a ser homo ou heterossexual e são muitos os factores psicológicos e sociais, além dos biológicos que podem influenciar essa preferência.
"Um Encontro de dois: olhos nos olhos, face a face.
E quando estiveres perto, arrancar-te-ei os olhos e colocá-los-ei no lugar dos meus;
E arrancarei meus olhos para colocá-los no lugar dos teus;
Então ver-te-ei com os teus olhos e tu ver-me-ás com os meus."
(J.L.Moreno)
Os eventos não nascem por acaso, mas podem ter um valor terapêutico. Precisamos dar importância aos encontros ocasionais.
Cada encontro pode ser uma solução definitiva para alguns de nossos problemas se aceitarmos de nos abandonarmos fatalmente ao que nos acontece. Principalmente se encontramos alguém com uma imagem que habita em nós, como um sonho ou um mito que se materializa.
O encontro é uma materialização de uma ideia e quando acontece, por si só, tem um grande valor terapêutico.
Diante do encontro precisamos viver a magia do momento, observar o "milagre" que acontece e que nós mesmos, talvez, involuntariamente determinamos. É melhor evitarmos relacionar o encontro com a vivência do dia a dia: não serve revê-lo ou fazer projectos. Se nos abandonarmos ao acontecido se produz, em geral, um efeito terapêutico em toda a nossa esfera afectiva.
Após um encontro significativo poderá surgir nova criatividade, assim como novas propostas de trabalho, novos amores, novos interesses.
ALGUMAS PESSOAS
ENTRAM EM NOSSAS VIDAS E RAPIDAMENTE SE VÃO...
ALGUMAS PESSOAS
LEVAM NOSSAS ALMAS A DANÇAR...
ELAS NOS DESPERTAM PARA NOSSOS ENTENDIMENTOS
COM PEQUENOS TOQUES DE SUA SABEDORIA...
ALGUMAS PESSOAS
FAZEM O CÉU FICAR MAIS BONITO
PARA SER ADMIRADO...
ELAS PERMANECEM EM NOSSAS VIDAS POR UM TEMPO
DEIXANDO PEGADAS EM NOSSOS CORAÇÕES...
tenho 24 e sou de Leiria! Sei que tenho bulimia mas nunca fiz nenhum tratamento, as únicas consultas de distúrbios alimentares são nos hospitais de Coimbra, Lisboa, Porto e Braga, para mim é muito longe e para além disso exigem uma credencial do médico de família a quem eu não quero contar o meu problema. A única pessoa que sabe é o meu namorado que está disposto a ajudar-me, eu também estou disposta a tratar-me, o problema é que não sei se hei-de procurar um nutricionista, psicólogo ou psiquiatra? Qual o especialista que devo procurar? Existe alguma coisa que eu própria possa fazer para evitar/controlar os meus impulsos? Obrigada pela atenção, aguardo resposta
Sou casada há 10 anos. Meu marido sofreu acidente grave. Após acidente tratei dele como um bebé durante muito tempo. Perdi o interesse sexual por ele. Não suporto que me toque, no entanto sinto que é o meu maior amigo. Sinto que o amo como a um irmão muito querido, mas perdi o interesse como marido. O que faço?
Em primeiro lugar obrigado por existirem. Estou muito angustiada com a minha vida. Casei pela segunda vez há quatro anos, mas praticamente, não tenho vida sexual.Tenho 39 anos, adoro sexo e sentir-me atraente, sou uma mulher bonita e cuidada, no entanto, o meu marido trata-me como se eu fosse sua irmã. Para piorar tudo, conheci uma pessoa via net por quem me apaixonei. Não percebo nada do que está a acontecer comigo. Sou uma mulher séria e não quero trair ninguém. Mas quero sentir-me viva, tenho esse direito. Por favor, ajudem-me
olá bom dia. toco música e há uns 5 anos que já tenho depressão. quero saber se a sensação de vazio que costumo ter dentro de mim poderá tornar-se uma sensação de cheio se largar o zoloft? Esta sensação de vazio melhora na primavera e chega a ficar mesmo boa no Verão será que tem também haver com eu tomar Zoloft? obrigado.
Marisa
Cara Marisa, pelo contrário , o Zoloft só ajuda a normalizar o seu humor. Porque não faz uma psicoterapia juntamente com a medicação para superar esses seus sentimentos de tristeza e desânimo? A psicoterapia poderá ajudá-la a se conhecer melhor, a mudar algumas crenças erradas ou bloqueios e a encontrar uma maior estabilidade interna. A psicoterapia deve ser considerada um privilégio pois proporciona um crescimento pessoal.
Procure confiar em si própria, na sua força interior e invista na sua saúde e bem–estar.