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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Vício da mentira

Pablo Picasso

 

 

 

Por favor, será que você poderia me dar uma orientação? Tenho um filho de 20 ano mas desde de adolescente ele começou com o vicio da mentira, já levamos ele 2 vezes em psicóloga (diferentes) mas ele faz tratamento por uns dois meses + ou - , e para, bom nos aqui em casa conversamos muito com ele, somos uma família unida, já conversamos, ja chamamos a atenção dele, já até brigamos, (sem violência) mas parece que entra por um ouvido e sai pelo outro.

 

Bom estamos pensando em fazer um tratamento com hipnose (fabio puentes) o que você acha? Meu filho mente tipo assim (sonha acordado) e fala as coisas como se ele tivesse feito, ele fala para os amigos que já viajou para fora do país, que esta trabalhando...que já teve uma banda musical, q já tocou ñ sei aonde e por ai a fora (mente pra família, parentes) ficamos muito preocupados com tudo isso, ele faz faculdade e se continuar assim , não vai dar certo na vida profissional, afectiva, e social.

 
Desde já eu agradeço

 

Um abraço

 

 

 

 

Exercício para Separação

 

René Magritte
 
 
 Transformar a dor em uma luz doce
 
Em um lugar tranquilo relaxe. Se quiser feche os olhos . Faça com que a dor entre em si como uma onda que cresce. Não reprima dê-lhe espaço. Deixe que subam as lágrimas, se ocorrerem.
 
Agora procure individuar o ponto do corpo no qual a dor é forte: estômago, peito, garganta...
 
Concentre-se nesse ponto. Lentamente, imagine, que surja nesse ponto uma fonte de luz, uma bola luminosa.
 
Experimente movimentar essa luz no seu corpo: vísceras, braços, pernas e cabeça.
 
Agora deixe que lentamente se esfume para cima de si , para longe.
 
Respire durante alguns minutos; e depois com calma volte para a sua actividade.

Retomar a vida

René Magritte

 

Boa tarde Dra. Grazia .

Não estou bem, ando com pensamentos bobos, tenho medo pois já aconteceu uma vez.

 

Estou só, não falo com muita gente para não afastá-los e mim, pois muitos depois que perdi o emprego se foram. Diz o ditado só valemos o que temos. Em 2006, depois de 19 anos passei passagem de ano com minha família no Brasil, onde só me resta os irmãos, cheguei de férias 2006, dei entrada nacionalidade, comprei minha casa, pedi demissão onde era efectiva, para ganhar mais pois tinha mais encargos, fui despedida a seguir, não tive direito fundo desemprego pois fiquei menos do tempo que a lei manda, acabou uma relação que tinha durante 11 anos, com 30 anos foi meu primeiro homem, o conheci 5 anos depois de cá estar.

 

Um dia julguei as (meninas de bares de alternes de Bragança) eu tinha meu trabalho, e agora, nem ESCADA arranjei para limpar, dinheiro está a acabar, contas só a chegar, fui trabalhar para um bar de alterne, não faço sexo , estes chamam "sobe e desce", este se faz companhia para os homens, dá muita conversa , querem sempre algo mais , o objectivo é te conquistar para te levar para cama , temos que nos livrar das mãos no rabo, ou nos seios , tudo para garantir o pagamento daquele copo.

É nojento, não se tem conversa que se aproveite, é o cenário em que nunca pensaste fazer parte, e ainda por cima ser chamada de prostituta.

 

Perdi meus pais cedo, cuidei dos meus irmãos, juventude, não sei o que foi isso. Vim para cá com 25 anos, resolvi por mim ir para cama com um homem já tinha feito 30 anos, pois fiz anos 21/05/05, aconteceu dia 29/05.

 

Depois comprei a casa, perdi o trabalho, me atolei em dívidas, muitas vezes resolvia com subsídios férias, natal, agora nada.

 

Sabe quando esta tudo a ficar tão distante, ODEIO a noite, tenho tomar remédio para dormir este não é meu horário, arranjei umas limpezas na parte da tarde, mas não da para me sustentar, nunca procurei "emprego". Esta difícil sair de casa, tenho telemóvel quase sempre desligado, medo abrir caixa correio, tenho correspondências fechadas não sei do que é, tenho medo de abrir, tenho dívidas, vi reportagem eles ir casas das pessoas despejadas, tenho medo, comprei vidro de álcool, se cá vierem penso atirar fogo em tudo e abrir o gás , penso quando chego do bar, moro 8ª andar se não esta na hora de acabar com isso, dizem vai dar uma volta para distrair vai ver o mar... me vejo jogar o carro contra outro, penso as vezes que no guincho é mais fácil .

 

Tomo remédio para me relaxar, mas já não faz nada, mas tenho uma carta pedir desculpa para o governo português, antes vivia rindo, agora só choro, o ano passado por esta altura, sai da noite estava fazer promoção, acordava cedo o cheiro é diferente, acabou o contrato, vim para rua, fiquei janeiro a procura e nada voltei para o bar, em 97 fiquei só um mês sem trabalho e logo arranjei outro.

 

Comecei a gostar de uma pessoa, ele só queria para despejar, quando perguntei porque que ele perguntava se eu o amava, ele disse "que era no intuito de que eu não tivesse este sentimento por ele pois não queria me ver sofrer no futuro", ai acabei tudo.

 

Estou cansada muito cansada, não vejo saída rápida, não posso esperar mais muito tempo, to sempre a lutar, lutar, lutar, eu queria viver sem tudo isso queria minha vida de volta o que faço...????? Por favor

Obrigada.

 

 

Trauma de infância

Henri Matisse

 

 

 

Olá tudo bem?

 

Tenho 30 anos, sou do sexo masculino, agricultor, solteiro, gostaria de fazer um relato de uma situação que aconteceu na minha infância, que me prejudicou emocionalmente e ainda me prejudica.

 
Quando comecei a estudar com 7 anos de idade, num certo dia pedi a professora que me deixasse ir ao banheiro, mas ela não deixou, voltei para carteira, depois de alguns minutos quando percebi estava fazendo xixi nas calças. Então comecei a chorar e a professora me consolou e pediu que eu fosse lá fora para me enxugar.
 
Depois desse ocorrido, eu que gostava de ir a escola, passei a não querer ir mais a escola, inventava todo tipo de desculpa para não ir a aula, dizia que estava com dor de cabeça, etc. mais não dava pra ficar sem ir a escola pra sempre, pois meus pais me obrigavam a ir.
 
Percebi que meu comportamento na sala de aula mudou, ficava sempre quieto, tinha medo e vergonha de conversar com as professoras e de me relacionar com os colegas de classe, fiquei mas estudioso, parece que o que eu queria era tirar notas boas para passar de ano e terminar os estudos logo. Fiz o primeiro grau, o segundo e fiz faculdade, mas esses sentimentos me acompanham até hoje, o que me prejudica muito, principalmente na vida profissional, pois se vou fazer uma entrevista para emprego fico travado, parece que esqueço de tudo, se entro em uma escritório ou em uma sala de aula me vem uma sensação de baixa auto estima, de desconforto um sentimento de inferioridade. A fase pior desse transtorno emocional foi até aos 18 anos quanto não queria nem sair de casa, pois me sentia uma pessoa inferiorizada e com pouca motivação e auto estima, mas com o tempo fui me livrando desse sentimento e percebo que melhorei muito, mais ainda sinto que isso me atrapalha.
 
Gostaria da sua opinião sobre traumas como posso me livrar?
 
Aguardo resposta

 

Desde já agradeço 

 

 

 

Amor e desejo

Henri Matisse

 

 
Bom...
Não sei bem como me expressar…
Mas estou com um problema em meu namoro…
Amo muito minha namorada e sei que ela também me ama muito…
 
Mas tem uma coisa me incomodando...
Eu sinto muita atracção sexual por ela..."desejo"
Não queria isso...eu tenho medo que o desejo seja maior que o amor…
Antes não era assim...era só as vezes que eu pensava nessas coisas e tal…
Mas agora não, é toda hora..isso realmente de incomoda e sei que incomoda ela também...
Pode parecer até bobagem, mas eu queria uma explicação disso e queria saber o que fazer para arruma isso, para voltar a ser como era antes?
 
+Amor...
-Desejo...
 
Muito Obrigado.
L.

Desamor

Henri Magritte

 

Bom dia

 

 

Como deixar de gostar de alguém que fez parte de toda a nossa vida?
Quando nos dizem "já não me sinto atraído por ti" e isso nos dói cá bem no fundo... e nós queremos ficar com ele, mas ele não 'está nem aí' 
(como se costuma dizer)...
Depois de um casamento de quase 20 anos, filhos, e toda uma história, como deixar tudo ir embora? Como se começa vida nova?
M.
 
 
 

Relação terminada

 

Edward Munch

 

 

Tenho 26 anos e o meu ex 28, namoramos 4 anos. Estamos a estudar em Londres, eu no 2o ano e ele esta a fazer o mestrado.
 
Vivemos 2 anos juntos no início, a experiência foi boa ate certo ponto, porque dividamos a casa dom amigos dele, então havia algumas discussões por causa das compras, pagamento de facturas e por ai fora...
 
Então, decidimos que era melhor viver com a minha irmã, ate terminamos o curso.
 
Entretanto, continuamos a namorar, mas as coisas começaram a mudar, passei a ser menos tolerante com ele, e de certa forma afastamo-nos, mas estou certa que o amo, e quero e sou capaz de faze-lo feliz.
 
Estive grávida dele no início, e decidimos que era melhor abortar, porque ainda estávamos a estudar.
 
Entretanto também tive alguns problemas com a mae dele, pois ele e' filho único, e e' super protegido por ela.
 
As discussões estavam a ser frequentes, e nesses momentos infelizmente, eu dizia que ele não me fazia feliz, e que era melhor acabarmos, mas ele sempre teve muita paciência, e dizia que era uma ma fase, que estamos quase a terminar os estudos, e a partir dai começamos a trabalhar e teremos capacidade de morar-mos juntos.
 
Entretanto fui de ferias para Lisboa, e ele ficou em Londres. Fez a sua formatura nesse verão, e eu senti-me muito ofendida por não ter sido "convidada", tudo isso porque ele ficou com receio porque a mãe dele também ia estar presente, e ele achava que ia ficar muito dividido e de certa maneira pressionado, mas ele depois arranjou-me um convite, mas ai eu já não quis ir.
 
Essa briga com a mãe, não e' coisa impossível de ultrapassar, e eu também estou disposta a conversar com ela, porque não adianta ter mau relacionamento com ela.
 
Acabamos por ficar 3 meses sem nos falarmos, por um orgulho estúpido da minha parte, e também imaturidade, porque tentei ligar para ele, e tinha o telefone desligado, eu estava muito carente nesse dia, queria muito dizer que precisava dele, que estava com saudades, e ele não estava disponível.
 
Infelizmente, acabei por mandar um e-mail para ele dizendo que fiquei zangada por não estar disponível quando mais preciso, e que não queria que ele me estragasse as ferias, terminei o e-mail dizendo "ADEUS".
 
Esse Adeus, ele interpretou como um ponto final, uma vez que varias vezes disse que ele não me fazia feliz, agora, ele diz que precisa de ficar sozinho, que não quer sofrer mais, e que acredita que foi incapaz de me fazer feliz. Mas isso e' mentira, nos fomos felizes, senão, n teríamos namorado tanto tempo, e ter planos de morar-mos juntos e constituir-mos família.
 
Ele acha melhor esperar um ano, porque agora esta a fazer o mestrado, e depois disso começara a trabalhar e aí já podemos morar juntos, mas por enquanto acha difícil voltar a namorar comigo.
 
Eu não concordo com essa decisão, porque em um ano muita coisa pode acontecer, e eu prefiro continuar com ele, e quero ser e faze-lo feliz.
 
O que nos aconselha a fazer?
 

Medo de amar

Edward Munch

 

Achei por bem falar com alguém para me darem alguma luz.
 
Sempre fui uma pessoa sofrida sem grande sorte no amor. Tive alguém de quem gostei muito e infelizmente faleceu. Andei 4 anos perdida sem rumo e sem saber muito bem o que pensar ou que fazer. Foi-me diagnosticada uma depressão. Com o tratamento melhorei e até conheci outra pessoa, mas essa desiludiu-me. Traiu-me! Mais uma vez fui-me abaixo pensando que não voltaria a ser feliz. Depois de mais alguns anos e mais umas quantas desilusões, chegou a minha vez. Em Novembro de 2006, jurei a mim mesma que durante um ano só iria estar para mim e para os meus amigos, para as minhas coisas. Não haveria espaço para mais ninguém! E assim foi!
 
Até que quando estava a desistir de tudo, aparece-me o meu príncipe! A pessoa que mais feliz me faz até hoje! Estamos juntos e queremos continuar assim! Já vai fazer um ano! Sou muito feliz com ele! É meu amigo, meu companheiro, meu amante, é tudo aquilo que sempre quis num homem! Não me desilude!
 
O problema sou eu! Por qualquer coisa começo por ficar insegura! Começo por dizer que ele já não gosta de mim, quando sei que não sinto aquilo que digo. E choro, muitas vezes não lhe digo nada para que não fique preocupado. Tenho noção de que se continuo assim um destes dias ele farta-se e desiste de mim! Ele diz que não! Os meus amigos e os nossos amigos dizem que ele nunca faria isso, pois quando se gosta nunca se desiste de ninguém! Eu também penso assim, mas como já fui muito magoada tenho sempre medo!
 
Já não sei como pensar nem o que fazer! Sei que tenho um medo terrível de o perder! E se isto continua assim sei que é o que vai acontecer!
 
O que posso eu fazer?
Pode-me ajudar!
M.