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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Pensamentos recorrentes

Salvador Dalí

 
Dra. em breve vou procurar ajuda junto de um psicólogo devido a nos últimos tempos algumas coisas terem mudado na minha personalidade e maneira de estar, o que se passa é o seguinte, eu neste momento quando estou acompanhado por alguém estou sempre preocupado se estou a ser uma boa companhia, tenho pensamentos recorrentes de que estou a ser uma companhia chata e essa pessoa vai deixar de querer estar comigo, tento ser engraçado para as pessoas gostarem de mim. E isso acontece-me com amigos chegados e inclusive até familiares, isso como deve imaginar deixa-me bastante em baixo porque tenho receio que as pessoas deixem de gostar de mim... nunca fui uma pessoa muito segura é verdade, e quando estava com pessoas menos chegadas tinha alguma dificuldade em manter uma conversa, mas com os meus amigos isso nunca aconteceu, era completamente a vontade, essas coisas nunca passavam pela minha cabeça a única coisa que me passava pela cabeça era que eles gostavam da minha companhia assim como eu gostava da deles, nem imagina como me divertia e era alegre sempre estava com eles.
Agora quando vou ter com amigos já fico ansioso com receio de que eles comecem a achar que eu sou um chato sem alegria nenhuma e me excluam...quando não me atendem o telemóvel ou desmarcam qualquer coisa que tenhamos combinado já ficou em baixo porque penso que já não me acham mais aquela pessoa divertida, excelente companhia e que fazia rir toda a gente.
Também fico com receio de que eles arranjem namorada e eu não consiga e fique sozinho. Eu também quero ter uma namorada mas quero primeiro sentir-me bem comigo próprio, isto parece-me baixa auto estima ou será mais do que isso...
O que acha a doutora? Como posso resolver esta situação?

 

Mudar a namorada

 
 
Bom dia doutora,
 
Antes de mais nada parabéns pelo blog!
Tenho 31 anos e meu namorado 24. Sou cristã e ele muçulmano nascido e criado no Paquistão e está na Europa somente a 1 ano e meio. Como pode imaginar ainda  se encontra bem arraigado nos costumes e tradições daquele país islâmico.
 
Depois de muita insistência da parte dele eu aceitei o pedido do namoro. E estamos juntos há 6 meses. Entre términos e reconciliação. A intenção dele é de me mudar, e  não sei muito bem como, mas já deixei muita coisa por ele, amigas, deixei de beber álcool, deixei de sair sozinha, deixei de usar determinadas roupas, ele quer casar em breve, e a cada dia que passa se algo não esta de acordo com as exigências dele, a briga o desentendimento é certo! Entre as vezes que estivemos brigados ele saiu com uma garota brasileira que ainda hoje vive de amores por ele. Situação que me deixa desconfortável. Ele jura que não teve nada alem de ir ao macdonalds e a pizza hut com ela. Mas depois q ela regressou ao Brasil nunca mais deixou de ligar e entrar em contacto com ele. Ele disse que fez isso unicamente por que eu o ignorei.
 
Alias, a culpa de tudo é minha! Já me pediu pra ser muçulmana. Ontem ele desinstalou  o msn do meu computador, qdo ele percebeu que havia usado o web messenger a cena tava armada, disse q não era pra eu ter confiança nele novamente, dormiu a noite toda sem falar comigo( este mes esta dormindo todos os dias comigo)  saiu de manha sem falar nada e encontra-se com o telemóvel desligado. Eu o amo, não fosse a possessividade, seria tudo perfeito. Não sei se estou triste ou aliviada...Help me, please
 
N B

 

Mentirosa compulsiva

 

Salvador Dalí

 

Boa noite,
 
Tenho 26 anos. Sei que tenho um problema desde pequenina, sou mentirosa compulsiva. Isto, além de estar a dar cabo de mim, está a dar cabo do meu casamento.
 
Gostava de saber se me pode ajudar.
 
Obrigada
 
Com os melhores cumprimentos
 
C.

 

Separação e tristeza

 

Salvador Dalí

 

Boa Tarde Drª Mariagrazia,
 
Preciso do seu conselho, pois desde há quatro meses que me separei e ainda não tive quaisquer melhoras.
Estive com um homem que era frio, não sabia transmitir sentimentos e, que tinha por hábito quando nos zangávamos, abrir a boca sem pensar e acabava por me ofender verbalmente e magoar...
Namorei com ele 1 ano e 2 meses e notei que nunca iria mudar.
Até que acordei....
Pensei que estava a perder o meu tempo com alguém que não gostava de mim de verdade ( sim porque para mim quem ofende a companheira não gosta ).
E coloquei um ponto final.
Ainda dói, e muito.
Muitas perguntas sem resposta. Muitos porquês...
Não consigo digerir isto, nem aceitar a forma como acabou. Ele puderia ter aceite isto com outra dignidade. Ele tinha culpa. Nenhum ser humano aguenta estar a ser ofendido. Eu fiz o que tinha de ser feito.
Mas não. Antes de sair da minha casa fartou-se de ofender ainda mais, chegando ao ponto de me chamar aquele nome feio, que não se chama a mulher nenhuma.
Disse uma série de parvoíces, que eu já tinha posto mais homens na minha casa, etc etc...
Vi que a intenção dele antes de sair pela porta era deixar-me mesmo arrasada. E conseguiu.
Continuo com uma tristeza muito, muito GRANDE dentro de mim.
Fui meiga com ele, cuidei dele e das coisas dele, por vezes fazia um doçinho, e muito importante, fui fiel.
Hoje olho para tudo isto com uma grande desolação e desilusão. Para quê ? Foi este o meu troco.
Por isso não percebo como é que ele me tratou desta maneira, como teve coragem, porque me chamou aquilo. Não entendo.
Ele não me amou. Senão não me teria tratado assim.
Não entendo algumas atitudes que, por outro lado ele teve, como por ex. deixar a filha dele ( era divorciado há nove anos) nos pais para ficar ao pé de mim ( um auxilío dele pois estive desempregada ), fez-me a surpresa de ir comprar alianças para usarmos, gostava de me oferecer prendas.
Sinto-me extremamente deprimida, não dormo bem ( tenho sonhos que ele me trata mal e a chamar-me o tal nome ), estou desinteressada pela vida e pelas coisas. O meu desgosto não é por tê-lo perdido, mas sim pela forma como ele me tratou. Eu não merecia.
Ele deitou-me abaixo.
E agora tento reencontrar-me a mim mesma, porque ele conseguiu pôr a minha auto-estima lá em baixo, mas não estou mesmo a conseguir.
Tento ver televisão, dar uma volta, em vão. A minha cabeça está obcecada sempre a pensar nisto. Já não sei o que fazer.
Gostaria da sua preciosa ajuda.
 
O meu muito obrigado.
Felicidades.
Melhores Cumprimentos
M. J.