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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Sentido para a vida

 

 

Tenho uma vida que muitos invejam. Tenho 54 anos, sou uma mulher atraente, com uma profissão que adoro. Vivo só, tenho um relacionamento com um homem desde há 20 anos e tenho uma incapacidade total para gerir dinheiro.

Não sou feliz; fazia amigos com facilidade, era saudável e passei a viver para uma relação que neste momento passa por entender que a esposa está doente e eu tenho de compreender e apoiar. Bebo e como diabética em breve a minha saúde ira ter um declínio total.
Por que era correcto fiz um aborto.

E todos os dias me flagelo por isso.

 

Tenho em casa uma empregada para puder conversar e 3 gatos para falar à noite. O meu trabalho está a ruir; estou a começar a odiá-lo. Não consigo ter um discurso coerente, quando sempre me procuraram para redigir fosse o que fosse. Tenho perdido a minha fé e só penso em pedir a Deus que me leve no lugar de alguém que precise.

 

Separação

 

Estou casada há 17 anos e há sete  meses deparei com o meu marido a “galar”, a “engatar” uma senhora, à minha frente, como se estivesse perdido. Perdido de amor, de paixão... Como se necessitasse do apoio e da atenção dela. Confirmaram-se as minhas suspeitas, até porque o casamento, não estava frio, estava gelado. Insisti para nos separarmos. Ele não quis. Diz que quer ficar comigo. Encetei um processo de reconquista, que aparentemente deu resultado. Nunca critiquei a outra, sempre a defendi. Até porque é verdade, todo o começo é involuntário como diz o poeta.

Mas esta tentativa de salvar tem-me saído cara. Sinto que ele tem momentos em que não esquece a outra senhora e que está comigo para salvar as aparências. Devo dizer que o primeiro divórcio dele foi na sequência de traição da primeira mulher. Mas traição a sério. E ele, na altura, adorou o papel de vítima.

 

Será que está comigo porque  não quer passar de vítima a carrasco? Porque, neste divórcio, a vítima passo a ser eu, e acho que ele não aguenta esse julgamento público. Não sinto que me ame. Sinto que está comigo por conveniência. Para que os outros vejam.

Devo acrescentar que este é o meu segundo casamento. E está a acabar rigorosamente da mesma forma que o primeiro. Os meus dois maridos arranjaram outras mulheres. Traíram-me! Corro o risco de me divorciar, pela segunda vez, por causa da intromissão de uma  mulher! É dose, para uma pessoa só!

 

OP

 

Relação mãe e filha

 

Viva, Boa tarde Dra. Mariagrazia!

 

A minha vida é um milagre! Por vezes tento recontá-la e tudo parece…incrível. Valorizo todos os grandes desafios que a vida me proporciona!

Há um grande problema que persiste, esse mesmo problema é a minha origem - mãe!

Tenho uma grande dificuldade em dizer a "minha mãe", em determinadas fases senti-me completamente desprotegida, desamparada uma verdadeira órfã.

 

Sou filha de mãe solteira há mais de 30 anos por ela faço o que a F. (nome da mãe com 73 anos) nunca fez por mim. Sustento-lhe uma casa fruto do meu trabalho. É doloroso mas um hábito meu. Pago-lhe a renda da casa, água, luz, telefone fixo e tlmv, passeios ... 

Anedótico, mas autentico.

(Apesar de lhe pagar a renda tem sempre a casa virada do avesso, um horror... . A casa dela está sem condições pois nem a limpeza faz)

 

Desde há 4 anos que não vivemos juntas e isso tem-me feito muito bem! (portanto pago duas rendas) Vivo em união de facto - uma relação estável, sólida, muito boa.

 

Como lidar com esta mágoa!?? Sempre tive muita vergonha dela, talvez por isso coro por tudo e por nada! Não tenho orgulho nas minhas origens e viver sem raízes causa-me muito mal-estar. É terrível, profissionalmente extremamente incómodo! Actualmente dou por mim com algumas dificuldades de relacionamento social, em estabelecer relações coesas. Que terapia devo recorrer!?? Como lidar com este problema!?

Com a F. nunca soube o que é viver em família, um Natal (...)

 

F. nunca assumiu nenhuma responsabilidade. Nunca trabalhou, nunca "me assumiu". Sempre recusou ajuda médica. Tem 10 irmãos e nenhum deles a auxilia. Ainda eu não era nascida e esteve a viver enclausura num Convento, ao que me contam adoeceu e voltou. Mais tarde nasci eu.

 

(....)

De uma forma sucinta deixo aqui estas linhas gerais da minha vivência.

PRECISO DE AJUDA E LUCIDEZ PARA LIDAR COM ESTA RELAÇÂO MÃE FILHA

 

Muito obrigada!

TUDO DE BOM!

 

Separação recente

 


 

Estou separada há 6 meses, temos uma filhinha de 1 aninho, fui eu que dei um ponto final pois não aguentei suas farras, bebidas e traições.

Com 2 meses ele arrumou uma namorada e logo em seguida foi morar com ela, hoje ele é o melhor marido, eu não o conheço, pois ele se transformou, tudo que ele não fez por mim, faz por ela, parece outra pessoa!

 

Com isso fiquei arrasada, pois me sinto inferior a essa mulher... Ela é mais velha que ele, tem 43 e ele 33, ela já teve alguns casamentos e tem um casal de filhos adolescentes, que não moram com ela! Esse é o terceiro casamento dele, no primeiro ele foi traído pela esposa e deixou o filho com ele, que ele cria até hoje.

Ele não dá nada para nossa filha, absolutamente nada. As vezes manda buscá-la, mas somente para mostrar para sociedade que é bom pai, moramos em pequena cidade, muito pequena... Ele me tirou tudo, eu cuidei do filho dele como uma mãe, passamos 5 anos juntos, deixei de trabalhar, pois ele não queria. Eu saí do casamento somente com minha filha.

 

Tenho sofrido muito, parece que não vai passar, me ajuda…