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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Deixar de fumar

 

Boa tarde,

 

Há dois meses atrás deixei de fumar, com algum tempo de preparação prévio para me preparar psicologicamente.

As razões para deixar de fumar prendiam-se com melhorar a minha saúde (devido ao tabaco) assim como ser um novo factor de motivação para emagrecer e dar um novo rumo à minha vida que se encontra "estagnada" há já algum tempo.

 

Chegou o dia de deixar de fumar e de facto consegui.

Os primeiros tempos foram de facto bastante complicado mas entendia o facto de deixar de fumar como uma motivação extra. O primeiro mês correu bem e as pessoas até diziam que estava com melhor cara e tudo.

 

No último mês as coisas têm piorado ao ponto de estar sem qualquer motivação, o que antes gostava de fazer agora já não parece tão motivante, as tarefas do dia a dia são adiadas (continuo a dizer-me que por falta de tempo) , sinto-me extremamente cansado, sono excessivo, apesar de ter sono durante à noite estou a acordar frequentemente por poucos períodos.

 

Tenho aumentado de peso mesmo tentando fazer algum exercício físico.

 

Isto torna-se tudo numa espiral que está ficando difícil de controlar: quero fazer exercício físico para melhorar a minha aparência mas não tenho vontade. Como continuo a engordar sinto-me desmotivado e penso que a depressão vai piorar.

 

O que queria perguntar é se o estado que possuo é claramente um sintoma de depressão devido à ausência de tabaco ou se já possuía o estado de depressão e o tabaco funcionava como anti-depressivo?

 

A depressão tem cura ou é algo recursivo? É obrigatório a utilização de medicamentos?

 

Procurando ajuda devo consultar um psicólogo(a) / psiquiatra.

 

Sem mais de momento,

 

A.

 

Amor aos Estudos

 

 

Para que crianças e jovens rendam nos estudos é preciso lembrar que não é indispensável concentrar-se durante horas em uma matéria. É muito mais profícuo alternar breves sessões de diferentes disciplinas. E, não faz sentido obrigar quem estuda a permanecer fechado sempre no mesmo ambiente: ao se mudar de local há uma maior probabilidade de se decorar aquilo que se lê. E além do mais não há provas de que cada pessoa tenha uma modalidade de aprendizagem, p. ex. visual ou auditiva.

 

O método mais indicado é o mesmo para todos, assim como os métodos educativos. Enfim, não deveríamos considerar os temidos exames como testes esporádicos. Seria mais frutífero pensar os testes como sendo uma rotina de estudo, pois mais se verifica, mais se memoriza.

Essas são algumas das surpreendentes conclusões de pedagogistas e psicólogos dos últimos anos. 

 

Para obter o máximo dos estudos é importante que os docentes deixem os ensinamentos em concreto, dando exemplos que os jovens conheçam, mostrando-lhes como aplicar aquilo que aprenderam na vida do dia-a-dia.

 

Um papel importante é o da família. Para ajudar a recordar os pais devem colaborar, interessando-se, falar sobre as lições, exprimir entusiasmo e ajudar nas tarefas de casa quando necessário.

Além disso há a brevidade das sessões de estudo, alternância das matérias e dos ambientes e os testes muito úteis por levar a uma melhor concentração, ajudam a fixar os conceitos, especialmente se aplicados à breve distância de tempo e desde que se tenha aprendido a matéria em questão.

 

Todos amam aprender coisas novas, mas se a explicação é muito complicada ou muito elementar nos farta. É portanto fundamental que os docentes mantenham um nível de dificuldade muito próximo ao da capacidade de aprendizagem individual. Todos os estudantes devem fazer a sua parte. O importante é organizar o estudo, pois ao não conseguir acompanhar, surge a frustração e há tendência ao desinteresse. Por isso o estudante, se for suficientemente crescido, deve planejar os estudos da semana e aprender a geri-los.

 

Se a criança for pequena, é necessário que seja habituada a subdividir o esforço em tempos certos.

 

E isso leva ao conceito mais importante: a escola deve ser vivida por todos: estudantes, pais e professores em modo ativo, pois só assim é mesmo útil.

 

Dicas para Amar os Estudos

 

1 Não estudar quando se está muito cansado ou se não está bem alimentado

 

2 Concentrar-se no essencial, melhor se num lugar tranquilo

 

3 Estudar em modo ativo. Procurar relacionar com outras matérias e com a experiência pessoal

 

4 Tomar notas ou sublinhar e formular perguntas sobre o que foi lido

 

5 Quando nos preparamos a um teste, responder perguntas formuladas por nós

 

6 Repassar periodicamente a matéria: ajuda a fixar as noções

 

7 Não ter medo de  perguntar ao se ter dúvida ou quando não se tenha entendido completamente  a matéria.

 

8 Os pais devem trocar impressões com os professores, que tem a experiência com muitos alunos.

 

 

fonte: Psychologies Magazine Outubro 2010

Razão para viver


Boa tarde,

Não sei se geralmente responde a este tipo de questões mas de qualquer forma resolvi tentar.

Tenho 28 anos, sinto que não tenho qualquer razão para viver, já ando assim há algum tempo, sem sentir satisfação com nada, sem vontade de sair de casa de estar com os amigos, muitas das vezes sem vontade sequer de falar, estive medicado há pouco tempo e sinceramente não senti grande diferença. Sinto que só faço as coisas fáceis que não me dão trabalho ou que exigem um pouco de esforço da minha parte, a maior parte das vezes faço tudo e dou milhares de voltas só para não fazer o que necessito mesmo de fazer. 
Fico fechado em casa a pular de uma actividade sem interesse para a outra, pareço perpetuar os meus vícios e pareço não conseguir sair deste ciclo. Não tenho vontade de estar com os meus amigos, sinto que não tenho nada de interesse para dizer e tenho receio de falar sobre aquilo pelo que estou a passar, sinto que ando assim há alguns anos,  aos altos e baixos, mas neste momento sinto-me mesmo no fundo de um poço e não sei o que posso fazer para me ajudar.
Não consigo ter um interesse constante pelas coisas, interesso-me tão facilmente como me desinteresso, pareço não conseguir levar nada a cabo, sinto que pioro de dia para dia e já não sei mais o que posso fazer. Não tenho motivação nem qualquer objectivo na minha vida neste momento, nem sei ao certo se quero sair desta situação, pareço não ter força para viver a vida, parece que me falta algo e não consigo perceber o quê.

Agradecia se me pudesse ajudar, seja de que forma for, de qualquer forma compreendo senão obtiver resposta.

Atenciosamente,

N.

 

 

Medo do filho morrer

 

Tenho um filho de 6 anos e tenho muito medo que meu filho morra e as vezes fico em pânico.

O que isso significa?
 
Obrigada

E.

 

Dia Europeu da Depressão

 

 

No Dia Europeu da Depressão, é preciso estar atento aos sintomas. Este mal que atinge todas as faixas etárias, com início principalmente em idade juvenil, é curável desde que tratado prontamente. A solução é procurar ajuda, o quanto antes, não há necessidade de sofrer, mas sim voltar a sorrir e a ser feliz.

 

Leia mais sobre depressão em: http://www.psico-online.net/psicologia/depressão.htm