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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Acusação

 

Cara Dr.ª

 

As minhas desculpas pelo incómodo, mas o insólito da situação, leva-me pela primeira vez, na vida a procurar alguma explicação válida para os factos que passo a descrever:

 

Sou casado (união de facto) com quatro Filhos.

Vivo com a minha companheira há 13 anos, intensos, mesmo muito, com uma série de mudanças na nossa vida, que vão da localização geográfica até ao desempenho profissional, isto é profissão exercida.

 

O que me leva a incomodá-la passa pelo fenómeno, que de todo não entendo...

Nunca traí a minha companheira, nem sinto qualquer vontade de fazê-lo, no entanto passo a vida  a ser acusado de ser um traidor, com uma tal convicção que parece que alguma vez me apanhou numa cena flagrante de adultério.

 

O último episódio de "acusações", provém de data recente, 01de Novembro deste ano, quando fui apanhar um autocarro à noite para me deslocar para Lisboa e quando cheguei à paragem do transporte, apareceu-me a minha esposa a gritar comigo duma forma totalmente descontrolada sobre um qualquer encontro que tinha marcado com uma vizinha do lado, que segundo me anunciou se encontrava dentro de viatura própria e lhe fez sinais, em gestual de escárnio, como se tivesse qualquer "relação comigo" (???);

 

A Sr.ª em questão é alguém que não conheço de lado algum, excepto do café do lado, onde entro ocasionalmente para comprar tabaco ou beber um café e nada mais!

 

A minha companheira possui uma beleza invulgar, muito jovial, muito sexualmente apelativa e sabe-o, pelo que  a questão da autoconfiança, não se põem (pelo menos de forma objectiva), enquanto que esta fulana com que me acusa de andar metido parece "a madrinha", coitada, não tem ponta por onde se pegue, nem física, anímica ou mentalmente (isto pelo apreciação que posso fazer da postura geral da Sr.ª, do seu comportamento habitual...); em súmula: uma acusação feroz, sobre o que nunca fiz (com a plena noção de não ser comum, 13 anos de absoluta fidelidade); agora com uma mudança de postura, geral, em relação à minha pessoa e sem que perceba onde foi desencantar tal ideia...

 

O que lhe peço é simplesmente, se este tipo de circunstância, é "comum", da experiência que tem, bem como uma indicação sumária do porquê de tudo isto.

 

Grato

 

Medo de amar

  

Olá Dr.ª Maria,

 

Venho por este meio dizer que tenho medo de amar e deixar que me amem, eu sou uma pessoa com hipertiroidismo, e sofro constantemente de depressões, vivo sozinha ha 6 anos, afastei os meus amigos,   não saio de casa a não ser para ir trabalhar quando trabalho, tive vários  (3) namorados que a única sensação que tive e tenho por me terem dito eu só servia para me levarem para a cama até eles arranjarem alguém, para serem felizes.

 

No entanto eu vivo em "cativeiro" ou seja não saio de casa, para nada, sinto-me só muito só e não consigo ultrapassar isto.

 

Haverá forma de me ajudar?

 

 

 

 

Confusa de casamento marcado

 

  

 

Tenho 28 anos, namoro à 4 anos e estou de casamento marcado para 2011. Eu e o meu namorado temos uma relação estável e moramos juntos à 6 meses. Somos felizes, adoramos a companhia um do outro, embora a nossa vida sexual seja muito parada, aliás em termos sexuais não somos muito bons, mas estamos sempre a tentar melhorar, embora a maior parte das vezes sem sucesso.

 

Mesmo antes de namorarmos tinha uma paixoneta por um colega há uns anos, nunca a assumi, porque para além dele manter um namoro um pouco instável à uns 6 anos, sempre tive vergonha/medo, pois sei que ele me rejeitaria e pelo que conheço dele até me humilharia perante muitos colegas que temos em comum. Mas esta "coisinha por ele" nunca desapareceu completamente, passo muito tempo sem o ver, aliás evito encontros com ele, como temos muitas actividades em comum acabamos sempre por nos encontrar. Cada vez que o reencontro, como aconteceu à uns dias sinto-me com vontade de estar com ele e confessar-lhe o que se passa, sonho com ele insistentemente durante dias e só passa evitando frequentar locais onde eu saiba que ele está.  

 

Ando aterrorizada que esteja a ser injusta com o meu namorado e que esteja a assumir um compromisso tão sério como o casamento sem este sentimento desaparecer. Será que é apenas um sentimento banal ou será algo mais forte?  

  

 

Jogos de computador

 

Eu desde que comecei a jogar jogos de computador e consola ou seja vídeo jogos eu tenho estragado muito a minha vida, não pelo o dinheiro que eu gasto mas por ter imensas dificuldades em me associar com outros menos com os que conheço diariamente.
Eu normalmente sou muito reservado e tímido, mas já algum tempo dos 17 aos 21 entrava muito na net só para tentar arranjar companheiras na net, mas o meu vicio dos jogos me deixa limitado no que vou dizer.

Quando tinha que sair do computador para almoçar aborrecia-me e por vezes quando a minha família me convidava a sair de casa eu negava e dizia que não há nada de especial lá fora não tem interesse.

Já na associação com pessoas também sou frio a minha irmã de vez em quando trazia uma amiga e picava comigo para sair com elas ou quando ia a casa de um amigo meu que basicamente só são apenas 2 um deles também é viciado como eu, aparecia lá amigas da irma dele para me meterem conversa e eu calava-me completamente embora algumas tenham sido simpáticas outras não eram grande coisa como amigas, eu achava-as todas iguais, só gostava das que estavam fora do normal, praticamente caladas mas também não acontecia nada porque não fazia nada.

Sempre fui bom trabalhador nunca cheguei atrasado, mas fora isso não costumo sair para discotecas ou bares porque acho que não é grande coisa pelo ambiente e pelas pessoas não gosto do olhar delas e deles.

Eu jogava de manhã, à tarde e à noite, quando saí da escola aos 17 anos até aos 23 anos.
Hoje tenho 25 anos, já me controlo mais com os jogos e estou a tirar o 12 ano já devia mas por causa dos jogos nem estudava, mas a carta de condução não tenho paciência para isso, continuo a não gostar de sair a noite e bares, mas o jogo impede-me de tomar decisões e sou extremamente descontrolado quando falo com as pessoas em que praticamente não falo só penso, não consigo me exprimir e ser sociável não consigo ser divertido o que as pessoas normalmente fazem, raramente sorriu porque sinto só o faço porque não gosto que me julguem de antipático, já sofri com algumas mulheres em que não consigo explicar bem mas davam-me motivação para ser diferente e nem tocava nos jogos e determinava-me a fazer tudo o que tinha para fazer como por exemplo a carta de condução.
 

Eu gostava de me mudar e acho que os vídeo jogos são um problema psíquico e que a minha personalidade também podia melhorar e com isso ter amizades verdadeiras porque gostava de ser um bom pai de futuro e sei que quem é que quer um homem que basicamente não sabe se tratar, digo tratar na questão de se tratar para a vida como por exemplo tratar do seu B.I, IRS e etc.

 

Eu quero mudar e sentir-me feliz e completo e se possível depois disto tentar fazer alguém feliz.
Eu sei que tenho problemas gostava de ser ajudado.
Cumprimentos J.

 

Incapacidade de Amar

 

 

Boa noite,

 

Sou uma mulher de 40 anos de idade, com um filho menor e vivo para ele.

O meu problema é não me conseguir ligar a ninguém emocionalmente!

Tenho uma pessoa de quem gosto e que me ama, mas a quem não me consigo entregar verdadeiramente!

 

Os meus pais nunca corresponderam às minhas expectativas e sinto uma enorme frustração em relação a eles. Cresci a detestar tudo aquilo que representam e a pensar que queria ser exactamente o contrário!

 

Sou uma pessoa bastante revoltada, não sei bem porquê! Sou muito solitária e independente, gosto de ter o meu espaço e tempo para mim e tenho bastante dificuldade em deixar outras pessoas entrarem e partilharem desse mesmo espaço! O único com livre acesso é o meu filho!

Gostava de conseguir ter um relacionamento para a vida, mas não consigo essa proximidade. Tenho medo da entrega, não me dou pura e simplesmente, e quando sinto que estou a ser conquistada e que estou no caminho da entrega, acabo com tudo, mesmo antes de ter começado!

 

Não sei porque sou assim, penso que tenho algum tipo de bloqueio que me vem da infância, porque não consigo expor-me e mostrar o meu lado mais vulnerável perante os outros!

Ainda que não estejam reunidos aqui elementos suficientes para uma análise do meu problema, gostaria de pelo menos ouvir a palavra código, para conseguir desfazer este quebra-cabeças emocional! Será medo? Será incapacidade de amar?, será egoísmo? Baixa auto estima?....

 

Muito obrigada.