Vontade de viver
Olá
Como recuperar a vontade de viver sem ajuda psicologica?
O suicídio passa por minha cabeça, mas não é uma opção que quero considerar agora.
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Olá
Como recuperar a vontade de viver sem ajuda psicologica?
O suicídio passa por minha cabeça, mas não é uma opção que quero considerar agora.
Bom dia Mariagrazia
Estou aqui nesse momento, trabalhando e tentando achar uma saída para minha enteada.
Casei há 6 meses com um homem perfeito, temos planos perfeitos, ele tem uma filha de 10 anos que reside com a mãe e agora quer vir morar connosco.
Ele é cego por ela, e culpado por não dar atenção. Ela é esperta. Estrategista e se faz de vitima o tempo todo. Minha vida virou um inferno, pois tudo que se fala em casa, ela tem 100% de razão, é a coitada e eu a Bruxa sem coração que não quer aceitar. Eu sou 100% bem com ela e tento fazer a minha parte, mais preciso de ajuda. Pois até agora é só umas férias de Julho.
Não quero ela morando aqui, preciso arrumar uma maneira de mostrar a ela, que aqui não é o melhor lugar e a ele que não será legal ela ficar longe da mãe. Estou tentando ser inteligente e estrategista, de uma forma que ela não queira voltar e ele ame ela, mais com a mamãe dela.
Pode me ajudar, estou desesperada e não acho uma saída.
Aguardo seu retorno
Muito obrigada
Boa noite,
Tenho um problema que me anda a angustiar. Já tentei obter informações de outras formas (e mesmo por esta), mas sem sucesso.
Não sou dada às depressões e talvez por isso, desvalorizam o que comento/desabafo. Neste momento estou a tomar Ginkgo Biloba, Olcadil e Magnesium-B e mesmo assim, não sinto melhoras.
Estive parada durante cerca de 3 anos, porque a empresa fechou enquanto estive de licença de parto. Entretanto, acabei por ir ficando com o meu filho, até porque o custo de um infantário não era muito fácil de suportar mas realmente com o tempo, tive que o colocar lá mesmo porque não tinha a “liberdade” necessária para procurar emprego, etc.
Quando assim decidimos, tive uma proposta de trabalho de uma “suposta” amiga, em que apesar de eu ter-lhe dito que talvez não fosse boa ideia, podíamos estragar a nossa amizade. Como ela precisava de alguém de confiança para o lugar insistiu e disse que não acreditava que isso iria afectar a nossa amizade.
Após estar lá mês e meio, já me apetecia vir embora, porque:
» eu era uma atada
» eu não sabia falar com os clientes
» eu não sabia quais eram os nossos fornecedores (apesar de lhe ter pedido a lista, nunca me foi facultada)
» eu não consultava a net como ela considerava ser o correcto
» eu era motivo de risota (mesmo perante clientes)
» me esquecia constantemente de tudo que ela me dizia (dizia uma porção de coisas sem nexo, queria tudo ao mesmo tempo e eu nem podia fazer uma pergunta – completamente desorganizada)
» eu usava salto alto e incomodava o vizinho debaixo
» basicamente, porque tinha que adivinhar o pensamento dela, etc., etc.
Eu simplesmente fui directora comercial têxtil internacional, quase 25 anos. Fui sempre proactiva, viajei e negociei com muito clientes e fornecedores estrangeiros, orientava e acabava por dar formação aos colegas novos que entravam, sempre fui muito respeitada e considerada por todas as entidades patronais que passei. Sempre tive um sentido de responsabilidade muito grande.
Hoje tenho 40 anos, apesar de não me darem mais que trinta e pouco.
A minha última “ex-patroa”, tem 24 anos e o sócio (e companheiro) considera tudo o que ela comenta, não admitindo sequer que ela manipula grande parte da informação.
Despedi-me ao fim de meio ano, porque não conseguia mesmo mais. Mas o que é facto, é que realmente parece que “emburreci” (peço desculpa pela expressão) desde que para lá fui.
De facto, agora esqueço-me de muitas coisas mesmo! Até dos detalhes de uma frase (como por exemplo, ao ler uma frase, nem raciocino se tem um ponto de interrogação ou não! Isto para mim é muito grave mesmo).
Não tenho nenhum poder de concentração sem ser com muito, mas mesmo muito esforço. Contudo, ao mesmo tempo, lembro-me constantemente de coisas que são realmente importantes e tudo o que rodeia o meu filho, de coisas que o meu marido nunca se lembra (ou estou mesmo muito exigente ou então, estou a “vingar-me” inconscientemente).
Actualmente estou com medo (mesmo muito medo) em aceitar o trabalho que for, pois sinto-me incapaz de fazer o que quer que seja. A minha auto-Estima, está de rastos e não estou a conseguir dar a volta.
No fim deste “testamento” todo, é possível que esteja a ser vítima de Alzheimer precoce?? Não faço uma coisa direita, mesmo com a medicação!
Desculpe todo este desabafo, mas realmente, não estou a conseguir contornar a situação e tenho um filho com 3 anos que ainda precisa de uma mãe “normal”. Como estou desempregada e o meu marido, não recebe o suficiente para ter uma consulta psíquica aqui no porto, venho pedir que me orientem da melhor forma. Proponho-me inclusive, a fazer uma série de exames para investigação, caso considerem pertinente.
Grata por toda a atenção dispensada, subscrevo-me respeitosamente.
Melhores cumprimentos,
Matilde
(nome fictício)