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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Prazer retardado

Tenho uma relação recente com uma mulher fantástica! É uma pessoa dinâmica, forte, persistente e… muito exigente na cama! E aqui nascem os problemas! Sou um homem que gosta de ter tudo sob controlo e não quero que a minha mulher possa sentir-se insatisfeita quanto à minha performance.

 

Para não fazer “má figura” eu procuro retardar ao máximo o meu prazer. Mas descobri que ela não gosta assim, aliás teme que eu não esteja suficientemente excitado. O fato é que não consigo apressar a relação. O que posso fazer?

Sexualidade da filha

Boa noite,

 

Olá, minha filha, sempre escolhe personagens de menino, as vezes quer brincadeiras de meninos, se estamos por exemplo jogando vídeo-game ela escolhe o perfil masculino, outro dia ela me disse que queria ser menino, ela tem 5 anos, fará 6 em fevereiro, devo me preocupar com sua sexualidade ou é normal?

Por favor doutora, me de sua opinião!

 

E.

 

 

Campo amoroso

 

 

Olá Dr.ª Mariagrazia.

 

Vivo uma situação que me tem incomodado muito e que só tornou latente recentemente.

No campos profissional, amizade tenho e saído bem apesar de ser um tanto introspectivo, porém no campo amoroso  não consigo nenhum desenvolvimento, (tenho 29).

Sempre que surge alguém que me desperte um interesse amoroso, (não apenas sexual) é como se eu tivesse um mecanismo de defesa que me fecha para essa pessoa.

 

Inconscientemente afasto essa pessoa, ou tenho que lutar contra isso pra manter a pessoa próxima. Porém não consigo ir além.

Acho melhor relatar: estive recentemente em uma viagem com algumas amigas enfim resumidamente uma delas me interessou e creio que ela também se interessou por mim, enfim,, tivemos uma momento juntos a beira mar, senti que ela tentou uma aproximação de mim.. eu quis me aproximar mais dela.. passar da barreira da amizade.. mas simplesmente não consegui.. minha mente coloca vários motivos pra não levar adiante... Essa sensação já ocorreu em outras situações também.. o que acaba por me gerar uma frustração..

 

Não sei exatamente que ajuda eu poderia buscar, psicólogo, terapeuta, o que a Dr.ª indicaria?

 

Respeitosamente

 

Massagem sensual

 

 

Dr.ª Mariagrazia. Aproveito este espaço como profissional que é para lhe propor esta questão.

 

Já tenho 59 anos 30 anos de casado e em que nunca tive outra parceira senão a minha esposa até há um ano atrás, mas ultimamente, ou pelo facto da minha esposa já não ser menstruada e termos recorrido a um lubrificante vaginal causando alguma perda de sensibilidade pelo menos da minha parte, ou por nem sempre ela estar disposta a fazer amor, começou a causar-me bastante ansiedade levando-me muitas vezes a masturbar-me sozinho na casa de banho.

 

Ultimamente comecei a frequentar uma massagista sensual que me tem dado muita prazer, pois além das massagens em si temos uma relação sexual muito intensa no final e que vem em certa medida manter-me uma certa estabilidade emocional. Sei que não o devia fazer mas estou a fazê-lo por uma questão de terapia.

 

Será que algo de estranho se passa comigo? Gostava que me desse um conselho.

 

 

Problemas de autoestima

 

Boa noite,

 

Apercebi-me há uns tempos que tenho muitos problemas de autoestima (apesar de saber que sempre tive uma autoestima baixa, só há pouco é que me apercebi que isso era a base de grande parte dos meus problemas). Por muito que tente, aparece sempre algo que faz com que me odeie. Não gosto do meu físico (passo a vida ao espelho a questionar-me se serei bonita), sinto que nunca sou suficientemente boa, tenho muitos medos, penso demasiado em tudo (mesmo que não tenha a ver comigo), estou sempre preocupada com o que os outros pensam de mim, sou muito ansiosa, rebaixo-me em relação aos outros, afeta todo o meu tipo de relações (de amizade: porque não consigo confiar facilmente nas pessoas e raramente lhes conto as minhas coisas porque sinto que estou a ser chata; de amor: bem, não lhe chamaria amor. Não consigo amar ninguém e tenho muito medo de ser rejeitada e quando finalmente encontro alguém que me ame, não dura muito porque eu farto-me rápido da relação; conhecidos: há beira de pessoas que não conheço sinto que sou outra pessoa), sou insensível.

 

Depois de amigos muito próximos me terem feito ver como isso estava a afetar a minha vida, decidi mudar. O problema é que é uma mudança muito grande, que não se faz de um dia para o outro. E piorando, não faço a mínima ideia de como o fazer por isso é que lhe estou a escrever este e-mail a pedir ajuda.

Aguardo por uma resposta, quero mesmo muito aprender a gostar de mim.

Cumprimentos.

 

 

Cara leitora,

 

Há um tripé de sustentação da autoestima constituído pelo auto-respeito, auto-aceitação e autoconfiança. Relações parentais e sociais, desde a infância podem estruturar de modo favorável ou não a autoestima. A baixa autoestima pode influenciar seriamente o comportamento da pessoa, levando-a às vezes à depressão.

 

O autoconhecimento é o melhor caminho para elevar a sua auto-stima, pois à medida que se conhece melhor e começa a agir de modo coerente entre o sentir, pensar e agir, começa também a se respeitar muito mais e a não permitir que não a respeitem na mesma proporção. Com isso, começa a se admirar e a se amar. E aquilo que não gosta em si, aos poucos poderá mudar.

 

Aqui alguma dicas para elevar a auto-estima:

 

- autoconhecimento,

- manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho),

- identificar as qualidades e não só os defeitos

- aprender com a experiência passada,

- viver o presente,
- ouvir a intuição (o que aumenta a sua autoconfiança).
 
Se não conseguir superar esse problema sozinha, o melhor é procurar ajuda. A psicoterapia visa ajudar a pessoa na busca do autoconhecimento, propiciando uma melhor perceção de seu comportamento e respetiva eficácia em relação ao ambiente e a si própria. O alívio dos sintomas requer a descoberta e a incorporação no seu EU das questões não resolvidas que a impelem a mal agir, mal sentir aumentando a sua ansiedade, fazendo com que tenha muitos medos e não consiga se entregar. A psicoterapia vai ser uma mais valia para o seu desenvolvimento psicológico.

 

Tudo de bom