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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Identidade sexual

 

 

 

Meu nome é T., tenho 25 anos, moro em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais e tenho passado por uma fase de muitas dúvidas e isolamento. Meu e-mail é um pouco grande, mas espero que possa lê-lo e ao menos me dar alguma sugestão do que devo fazer ou como começar a resolver meus problemas.

Vamos lá. Sempre fui uma criança alegre. Eu adorava dançar, desenhar, jogar videogame, ir para a fazenda dos avós nos domingos com a família, brincar na casa dos coleguinhas de escola, e entrar no meio ou espiar as brincadeiras da minha irmã com as amigas dela.

 

Na escola eu era o contrário, bem reservado, tímido, de pouca conversa, não gostava nem mesmo do recreio, já que nessa hora era 'obrigado' a interagir com outras crianças. Sempre fui um ótimo aluno, apesar de não gostar da escola. Eu me sentia na obrigação de deixar os meus pais orgulhosos de mim, então fazia de tudo para ser um bom filho.

 

Meus pais tem um casamento sólido. São católicos, carinhosos um com outro e estão sempre juntos. Nunca os vi brigar. Na minha família, nos amamos muito mas não somos do tipo de demonstrar esse afeto. Acho que só disse "eu te amo" para os meus pais umas duas ou três vezes, mas foi bem difícil.

 

Por volta dos 7 ou 8 anos, sofri abuso sexual. Um primo mais velho me forçou a fazer sexo oral nele. Nunca falei sobre isso com ninguém, tinha medo de não acreditarem em mim e apanhar por isso. E nunca foi uma coisa que me incomodou também, na verdade me senti culpado e com vergonha por ter de certa forma achado aquilo prazeroso. Isso foi só na época, depois passei muitos anos sem nem mesmo lembrar do ocorrido. Eu não fazia nem ideia de que aquilo tinha sido abuso.

 

Por volta dos 10 anos fui introduzido ao mundo do sexo. Sempre tinha um coleguinha que chamava para assistir um filme pornográfico escondido, ver alguma revista e coisas do tipo. Foi nessa idade que comecei a me sentir desconfortável na frente de outros meninos. Sempre rolavam brincadeiras de comparar o órgão sexual, passar a mão, coisas que acredito aconteçam com todo mundo. O problema é que aquilo me excitava e eu tinha medo que meus colegas percebessem.

 

Na adolescência eu comecei a ganhar peso e isso me fez querer ficar um pouco mais dentro de casa. Nessa época também parei de dançar por dizerem que isso era coisa de gay e até me afastei um pouco de meninos. Ficava o tempo todo na frente da TV. Eu tinha no máximo um ou dois amigos, o resto eram só meninas. Eu me sentia mais a vontade com elas.

 

Meu primeiro amor foi platônico. Gostei de uma menina dos 7 aos meus 14 anos. Brincava dizendo que ia me casar com ela, ficava nervoso ao lado dela, escrevia cartinhas (mas nunca as entregava), até que um belo dia resolvi confessar meu amor. Eu ainda não tinha nem mesmo dado meu primeiro beijo (tinha 14 anos). Simplesmente a chamei num canto e disse, na lata: "Eu te amo". Ela me olhou assustada, ficou sem graça, não sabia o que dizer. E as minhas palavras pareciam estar se repetindo na minha mente. Eu não conseguia acreditar que tinha dito aquilo, queria voltar no tempo e desfazer aquilo tudo. Ela disse: "depois a gente conversa". Nunca conversamos sobre isso, mas aquela ação de dizer que a amava parecia ter-me libertado. Foi como se o sentimento evaporasse no mesmo instante.

 

Eu tinha uma prima muito amiga, que contava tudo para mim, então decidi contar isso para ela. Nós rimos bastante da situação e ficamos mais próximos. Começamos a sair juntos e nos ver bastante, até que um dia fiz uma aposta valendo um beijo. Eu ganhei a aposta e assim dei o meu primeiro beijo. Foi tardio, eu já tinha 15 anos. Pra ela não era a minha primeira vez, eu já tinha contado várias histórias falsas antes para não pegar mal pro meu lado.

 

Começamos a ficar constantemente. Isso durou uns 5 meses, até que ela "me colocou na parede" e praticamente me pediu em namoro. Eu não a amava, nem estava apaixonado, mas curtia ficar com ela. Era um mundo novo para mim e eu estava divertindo-me muito, então aceitei. Namoramos escondidos por alguns meses até que resolvi contar para a minha mãe. Ela não aceitou, ninguém na minha casa achava sensato namorar uma prima. Meus pais pareciam se esquecer que eu tinha apenas 15 anos e já falavam em pecado, casamento e filhos deformados. Aquilo para mim era um absurdo. Bati o pé e continuei com ela. Foi um relacionamento difícil, minha mãe quase não falava comigo, minha namorada parecia não gostar de ninguém daqui de casa, era uma guerra. Terminamos por um tempo, depois voltamos de novo às escondidas. Fomos descobertos pela irmã dela que contou tudo para a minha mãe. Tive que passar por todas as brigas de novo, mas ficamos juntos.

 

Nosso namoro era inocente, posso dizer assim. Nunca chegamos a transar. Eu gostava de provocá-la bastante e quando chegava no auge eu maneirava para evitar dar o próximo passo. Não me sentia bem com o meu corpo, tinha vergonha até de ficar sem camisa perto dela. Nessa época eu estava bem apaixonado, mas dentro de casa o clima estava muito pesado. Ela sempre brigava comigo por ciúmes, dizia que eu não dava atenção a ela e coisas do tipo. Decidi colocar um fim na relação, não estava aguentando mais.

 

Demorei cerca de um ano para esquecê-la e sofri muito com isso, mas não voltei atrás em minha decisão. Na escola estava em ano de vestibular. Eu não fazia a menor ideia de que profissão escolher. Meus pais nunca opinaram em nada, sempre diziam que me apoiariam em qualquer decisão. Fui pela escolha óbvia: arquitetura. Eu gostava de matemática, era bom com desenhos, a profissão dava dinheiro, tudo daria certo - eu pensava. Meus pais torceram um pouco o nariz porque a faculdade ficava em um cidade grande e longe daqui, mas apoiaram. No fundo eu queria que eles não tivessem o feito, queria mesmo era a opinião deles, não queria ir pra longe, não tinha certeza se era esse curso mesmo que queria. Fiz a inscrição, mas nem me importei em estudar. A prova estava difícil e não passei. Faltaram 2 pontos. Eu sabia que se estudasse eu passaria, então me senti aliviado de não ter estudado.

 

Assim foram seguindo-se os anos. Eu trabalhava no estabelecimento dos meus pais, engordei mais uns 15 kg nessa fase. A maioria dos meus colegas já estavam estudando e eu continuei atirando para todos os lados nas universidades federais. Tentei arquitetura mais uma vez, administração, fiz o ENEM e por fim passei em nutrição. Dessa vez fiquei feliz por finalmente dar um passo a frente e começar um novo caminho. Não teria mais que sentir vergonha por dizer que não estava estudando. "Mas espera, nutrição?" -pensei comigo. Porque escolhi nutrição mesmo? Ah sim, porque assim aprenderia sobre os alimentos, melhoraria minha alimentação e conseguiria emagrecer. Me bateu aquela incerteza gigantesca de novo. Será que não estava escolhendo errado? Eu não posso entrar num curso pra emagrecer, pra isso eu preciso procurar um nutricionista, estava tudo errado. Sem falar que o medo de ter que morar sozinho e enfrentar tudo longe da família me pegou de novo. Cancelei a matrícula e voltei de cabeça baixa para casa.

 

Todos me chamaram de louco. Desistir de um curso em uma universidade federal? "Ah não, só você mesmo, vai ser burro assim lá adiante. Deus abre as portas e da oportunidade só para quem não merece". Era isso que escutava todas as vezes que contava a história. Eu estava desanimado, larguei o emprego e passava os dias na frente do computador. Sempre fui muito bom nessa área. O 'técnico' da família, sabe? Já tive sites, participei de fóruns como coordenador e tudo mais. Fiz um curso de webdesigner, mas foi decepcionante. Eu sabia mais que o professor, não me ajudou quase em nada.

 

Meus pais estavam incomodados com a minha situação. Minha mãe insistia para eu fazer concursos da Caixa, do Banco do Brasil, da prefeitura e eu apenas ignorava ou dava desculpas. Meu pai arrumou outro emprego para mim, em uma loja de materiais de construção. Minha função seria de atender no balcão e assim comecei. Eu era péssimo, não tinha o menor talento para a coisa e nem fui treinado para isso. Ficava correndo de um lado para o outro tentando saber o que eram os produtos, onde estavam e quais eram os preços. Eu não podia largar o emprego então sugeri que o meu patrão me mudasse de cargo. Ele me colocou no caixa e assim fiquei por 7 meses. Foi um período em que me abri mais para as pessoas, me tornei um pouco mais sociável. Mesmo assim, a insatisfação e sensação de estar no caminho errado me dominou. Eu só estava ali para agradar os meus pais. Pedi demissão e voltei a trabalhar nos negócios da família, afinal, não queria ficar sem dinheiro.

 

Eu nunca fui de baladas, curtição, bebidas ou outras drogas, sempre fui preso dentro de casa e assim continuei. Era do trabalho pra casa, da casa pro trabalho. Meu pai sofreu um enfarto e isso uniu mais a família. Tentei assumir a posição dele no trabalho para ajudá-lo um pouco mais e aliviá-lo de tanto stresse, já que isso estava afetando a saúde dele, mas fui "chutado". Ele não é do tipo que confia nas pessoas para fazer nada, tem que revisar tudo o que já está feito e criticar qualquer erro. Não fazia sentido eu ficar ali fazendo o trabalho dele para ele ir lá e refazer tudo. Deixei isso de lado e fui fazer outro serviço ali dentro.

 

Com o tempo vieram mais cobranças dos meus pais. Eles diziam que eu precisava voltar para a Igreja (que deixei de frequentar na época do término do namoro), que eu precisava tomar um rumo na vida, sair um pouco de casa, ter ambições. Minha mãe vive me comparando com meus ex-colegas dizendo que estou jogando minha vida no lixo. Saí do emprego e voltei a ficar só dentro de casa novamente.

 

Nessa época também comecei a lutar com o meu peso. Fechei a boca e perdi 23kg (ainda quero perder mais 17, mas um dia chego lá). Meu corpo está longe de ser como eu desejo, mas pelo menos já não me sinto como uma aberração que atrai olhares por onde passa. No meu antigo emprego até sofri preconceito por partes de clientes que me chamavam de gordinho, gordo, fortinho. Enfim, emagrecer um pouco me fez mais feliz.

 

Meu lazer se resumia em ir na casa da avó nos feriados e na casa das minhas primas no domingo. Dentro desse contexto conheci algumas amigas delas, por quem me senti atraído mas nunca tentei nada para não "estragar" a amizade de ninguém. Então estou sozinho há exatos 8 anos. Fiquei com uma menina aqui outra ali, mas nada muito sério e sempre as escondidas. Não fico com ninguém que esteja dentro do meu círculo social ou que conheça alguém da minha família. Me sinto melhor assim, porque não quero prender-me a ninguém e é mais fácil não se envolver tanto se você não vê tanto a pessoa. Fica só uma vez e pronto. Tenho feito muitos amigos pela internet e muitos deles são gays. Isso tem-me feito refletir sobre mim, sobre o fato de durante a vida toda também ter achado muitos homens bonitos e ter fantasias com eles. Nunca fiquei com homem nenhum, mas essa atração sempre existiu (escondida, claro).

 

 Nos últimos meses tenho conhecidos uns caras pela internet e me declarado como bissexual. Às vezes rolam umas conversas mais quentes e depois bate um certo arrependimento e sensação de estar fazendo uma coisa errada ou cometendo um pecado.

 A questão que tem-me incomodado muito é a seguinte. Será que o fato de não ter- me permitido sair mais, conhecer pessoas e ter tido experiências retardou a descoberta dessa atração também por homens? Ou será que aquele abuso sexual que por tantos anos nunca me incomodou despertou em mim essa atração por homens? Será que nunca vou seguir em frente e amadurecer de vez? Já tenho 25 anos, ainda sou virgem, não saio de casa, não tenho um emprego, não sei se além de mulheres também gosto de homens... Estou enlouquecendo. Preciso de ajuda:(

 

Caro T.,

 

Acho que está na idade de começar a viver a sua vida. Sair de casa, procurar um emprego e renovar seus projetos a despeito dos “traumas” do passado. Quanto à sua identidade sexual, é ir percebendo aos poucos e sentindo por onde está a ser dirigida a sua libido. Se não conseguir ultrapassar sozinho seus traumas, as suas dúvidas e inseguranças procure a ajuda de um psicólogo. O importante é estar motivado para tomar uma atitude de mudança e seguir em frente em direção ao crescimento saudável.

 

Confie em si e força total!

 

Vida conjugal

 

 

Olá, Maria,

 

Venho aqui escrever minha vida conjugal que nesse momento quero separar-me, para começar vamos lá.

Conheci o Renato tinha 19 anos e amava ela, porque ele foi meu primeiro em tudo ,e fui me apaixonando cada vez mais, mas aí foi se passando o tempo e fui conhecendo quem ele era realmente, mas sabe quando  imagina que ELE VAI MUDAR porque ele era mimado pela mamãe, aí engravidei eu tinha 27 anos hoje temos uma filha de 3 anos e ele tem um problema com o vício com bebida e drogas , ele já me agrediu varias vezes, nem sei quantas vezes forma, mas ai me pedia desculpa porque estava bêbado, e foras as humilhação verbal e hoje quando chega sexta ele chega ou bêbado ou no outro dia bêbado ou nem vem para casa, nossa filha já sabe quando ele está bêbado e nesse ano ele já pisou muito na bola e estamos numa fase de agressão física e verbal, quando ele não vem para casa ele vem bêbado e fazendo escândalo e decidi que esse ano ou muda por bem ou por mau, porque sei que ninguém muda por ninguém e si melhoras ,como ele tem esse problema de vício a muito tempo sei q não é fácil ,mas sempre me deixar sozinhas aos fim de semanas e chegar louco, e decidi ou ele sai de casa ou EU, e nesse fim de semana foi a pior ele me deixou sozinha em casa com a criança doente e saiu, porque eu cortei o passeio dele com os colegas, e quero me separar dele , não sinto nada por ele, transo por transar , ele é muito ignorante agora ele quer conversar, vou ser sincera que quero me separar, o pior que ele não entende, parece que sou obrigada a ficar com ele, isso NÃO É JUSTO nem para mim e minha filha que vê todos fins de semana ele bêbado e fazendo confusão, quero o melhor para ela, e o melhor é viver separado ai ele vem pedindo desculpa e fazendo promessas, ai eu vivi quantos anos de promessas sem cumpridas.

 

Eu tenho um carinho com ele porque vivemos junto muito tempo, mas podemos viver separados, obs: não somos casados em cartório e sim vivemos juntos desde que minha filha nasceu hoje ela tem 3 anos.

 

Poderia ajudar-me?

 Grato A.

 

 

 

 

 

Morte do filho

 

 

 

Boa tarde, sou de Portugal.

 

Vivia com o meu filho, só que ele faleceu em março, cada dia que passa mais difícil está de encarar, quando anoitece pioro, fico muito triste, aflita e adormeço muito tarde. Éramos só os dois em casa.

Os meus músculos doem, acho que de tanto nervosismo e de chorar.

 

Estou com aversão a médicos, remédios, hospitais. Leio livros que me indicam, vou á igreja, um bocadinho de meditação.

 

Só que a minha dor é tão atroz que já nem sei o que fazer.

 

Será que pode ajudar-me dando me alguma orientação.

Muito Obrigada

 

Dificuldade em engravidar

 

 

 

Boa tarde

 

Não consigo deixar de estar triste, desde Abril de 2011 que tento engravidar e não consigo, já passei por uma fertilização in vitro com resultado negativo, não sei se tenho forças para fazer outro tratamento, sinto que o tempo se esgota. O meu marido já tem um filho, durante todo o ano sou mãe semana sim semana não, mas apenas nas obrigações.

 

Às vezes penso se não será melhor voltar a morar sozinha, ao menos assim acaba-se a esperança, mas acaba-se também o stress, a raiva e a ansiedade que me assola a cada mês e cada vez com mais intensidade. A mãe do meu enteado já tem outro filho, já ficou grávida e sem dificuldade depois de eu começar a tentar e já teve o bebé, os nossos amigos também, sem querer aconteceu e já nasceu o bebé. Assim como aqui no meu trabalho, engravidaram tiveram os bebés já regressaram ao trabalho e eu nada.

Não me apetece trabalhar, não me apetece fazer nada, falar com ninguém, conviver com ninguém, nem sequer festejar o Natal.

 

Amanhã tenho jantar com um casal amigo para conhecer a filhinha de tem 3 meses, escusado será dizer que não quero ir porque me causa sofrimento, mas o meu marido não compreende, nem nunca vai compreender e eu nunca vou quero ir porque me causa sofrimento, mas o meu marido não compreende, nem nunca vai compreender e eu nunca vou conseguir ser feliz. Só me apetecia desaparecer. Adormecer e não acordar mais. Deve ser por isso que tenho tanta dificuldade em adormecer.

 

Estou tão cansada.

 

 

Querida leitora,

 

Para engravidar vai precisar de calma. A ansiedade põe tudo a perder.

 

Quando uma mulher não consegue engravidar é normal ter uma sensação profunda de perda, ficar stressada, triste ou sem saber o que fazer. Procure não se recriminar por se sentir assim.  Encarar e aceitar o que está sentindo ajuda a suportar essas emoções e a pensar mais racionalmente.

 

Não se culpe pelo problema

Procure resistir à tentação de ficar zangada consigo. Esse tipo de pensamento negativo só piora a sua frustração. Quando  começar a ter esses pensamentos sobre o que "devia" ou "podia" ter feito, lembre-se que problemas de fertilidade acontecem.

 

Mesmo que tenha tomado decisões no passado e hoje se arrependa, já passou, não adianta remoer. Tente se concentrar no seu momento presente.

E o mais importante "esqueça", deixe acontecer, vai ver que quanto menos espera, acontecerá.

 

Se entretanto sentir que esse fato está a se tornar um problema e uma inquietude procure a ajuda de uma psicóloga para que a oriente e a acompanhe nessa fase da sua vida.

 

Felicidades

Mariagrazia

 

Dispareunia - Dor na relação sexual

 

 

O Papel da Qualidade da Relação e da Resposta do Parceiro na Dor Sexual Feminina

 

Encontra-se neste momento a decorrer um estudo online intitulado "O Papel da Qualidade da Relação e da Resposta do Parceiro na Dor Sexual Feminina ", integrado no Projeto de Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde da Mestranda Lisete Ferreira. Inserido no SexLab (Centro de Investigação em Sexualidade Humana), da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, este é um estudo que se encontra sob a orientação do Prof. Dr. Pedro Nobre e da Prof. Dra. Cátia Oliveira. 

 

O presente estudo tem como principal objetivo avaliar as dimensões relacional e sexual na vivência da dor sexual feminina, em casais heterossexuais. Para este fim, solicitamos a participação de casais dos 18 aos 75 anos de idade, em que a mulher apresente um quadro de dor sexual.

 

Para participar basta seleccionar o respectivo link:

 

Mulher com dor sexual:

http://www.fpce.up.pt/limesurvey/index.php?sid=57397&lang=pt

 

Respetivo companheiro:

http://www.fpce.up.pt/limesurvey/index.php?sid=88496&lang=pt

 

Todos os questionários são completamente anónimos, não sendo pedidos dados que possam identificar as pessoas que a eles respondam.

 

Qualquer tipo de informação adicional poderá ser solicitada através do email lisete.ferreira15@gmail.com.

 

Agradecemos desde já a sua participação.

Medo e imagens de morte

 

 

Olá Dr.ª, Não sei se é normal, mas de uns tempos para cá comecei a me basear muito no que vejo na TV, um exemplo, o medo constante de programas que envolvam assassinos, terror etc., fico com muito medo disso ser trazido para dentro da minha vida e isso me dá muito medo mesmo, medo de não conseguir dormir a noite.

 

A partir disso, imagens de morte vêem na minha cabeça, eu consigo controlar muito bem isso para não sentir medo, mas estes pensamentos sempre voltam, eu gostaria que eles tivessem fim. Eu fico sozinho durante a semana. Eu sinto que estou desenvolvendo uma resistência a esses medos, e até estou me desafiando a voltar a assistir coisas que gostava antes e agora me dão medo. Dra., tenho muita vergonha de compartilhar coisas com meus pais, não sei se aceitariam bem, mas minha mãe também é bem legal para conversar, mas não consigo conversar com ela.

 

Dr.ª. poderia dar-me algumas dicas?

Obrigado.