Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Bom estou num momento muito confuso da minha vida , tenho um relacionamento de 4 anos e 2 meses , porem de um ano e meio pra ca muita coisa mudou e disparou as brigas , ano passado em agosto ele fez uma viajem com seu pai coisa de um final de semana , porem voltou diferente distante , logo depois apareceu uma garota em seu facebook que curtia todas suas fotos , e ele começou a curtir as dela , logo depois a gente brigou feio e quando fui ver ele trocava sms com essa garota , e um belo dia essa garota veio em meu facebook me falar varias coisas baixas e uma delas que ele tinha me traído com ela nessa viajem , eu já cansada de tudo resolvi terminar porem ele chorou , jurou que não tinha feito nada que ela era uma louca , e eu deixei levar pela conversa , afinal não tinha provas , meses depois ele começou a sair com seus amigos e não querer me levar, viajava , e fazia festas , ai começou a se comunicar bastante com uma prima de seu amigo , e nosso namoro novamente se virou de cabeça pra baixo , brigas e mais brigas , até que de tanto ouvir conversas fiadas e deboches sobre mim resolvi terminar.
Ficamos 4 meses terminados até que ele voltou, jurou não ter feito nada com a menina, disse que me ama e que eu sou a mulher da vida dele, depois de 1 mês conversando, resolvemos mudar algumas coisas e reatamos o namoro, ficou tudo bem ele mostrou mudanças e querer mudar, só que a minha confiança já não é a mesma, o medo de quebrar a cara as vezes fala alto; resolvi terminar tudo de novo, porem quando fui conversar com ele, ele veio com um papo desviando do assunto, que estava feliz, que queria planejar mais nosso futuro, e eu acabei não falando nada.
Aí na semana seguinte descobri que estava grávida, fiquei sem chão, não conseguia aceitar em como pude deixar isso acontecer, quando contei pra ele, ele ficou super feliz, empolgado, fazendo planos e mais planos, e isso mexeu um pouco comigo, me deixou um pouco mais segura apesar de não aceitar muito a gravidez.
Depois de 2 meses as coisas melhoraram, comecei a aceitar mais a gravidez e as mudanças, porem de uns dias pra ca ele mudou muito comigo, não tem mais tempo para conversar, não tem interesse em me ver, muito menos em ter relações, e ta cada vez mais distante, adora o fato da gravidez, mas já não demonstra mais nada por mim, e com tudo isso estou pensando em por um fim nessa história, porque já esta sendo difícil aceitar toda essa mudança, e conviver com ele assim, ta acabando comigo, só que toda vez que eu tento chegar no assunto ele muda, diz que me ama, que sou a mulher da vida dele e que ele nunca foi tão feliz.
E eu gosto dele mas não sei se consigo confiar e suportar toda essa instabilidade. Sem saber o motivo, sem saber a verdade.
Cara Leitora,
Na situação em que está, diante do vosso amor e da gravidez, convém tentarem se entender em vez de pensar em terminar.
A gravidez cria um equilíbrio delicado entre experiências positivas e negativas, entre amor e zanga, expansão e regressão. É provável que momentos de otimismo, criatividade e divertimento sejam acompanhados por momentos de ansiedade, angústia, ambivalência.
As pessoas não estão sempre com a mesma disposição e uma gravidez e, em futuro, um filho, claro que vão interferir na relação mas cabe a vocês estabilizar e saber manter a chama do amor, do respeito e da confiança, sempre de forma positiva e enriquecedora.
Conversem, o diálogo é sempre positivo, ao mesmo tempo procurem junto ter um espaço para cada um viver a sua liberdade com responsabilidade e compromisso.
Se entretanto sentir que sozinha não consegue estar bem, um acompanhamento psicológico pode contribuir para uma vivência mais saudável desse período maturacional.
Um grande abraço e muitas felicidades na sua gravidez.
Com o regresso às aulas é importante que os pais e educadores estejam atentos a sinais de bulllying .
O bullying é um comportamento intencionalmente agressivo e humilhante, que ocorre repetidamente e que pode incluir ameaçar, espalhar boatos, atacar alguém fisicamente (bater, arranhar, cuspir, roubar ou partir objectos) ou verbalmente (chamar nomes, provocar, dizer às outras crianças para não serem amigas de uma delas, fazer troça) ou excluir alguém do grupo propositadamente.
Sinais observados com maior frequência nas vítimas de bullying:
• O estudante prefere ficar trancado no quarto a sair com os amigos • Ele raramente é convidado para uma festa da escola • Seu desempenho escolar apresenta piora • Pede ao pais que o troquem de escola sem uma razão convincente • Antes de ir à escola, transpira muito e tem dores de barriga ou de cabeça • Ele manifesta o desejo de mudar algo em sua aparência
Encoraje o seu filho a expressar os seus sentimentos, a dizer “não” quando se sente desconfortável ou pressionado, a não reagir com violência, mas a abandonar as situações em que se sinta em perigo e a pedir ajuda.
Alguma ansiedade no início do ano escolar é normal e passa após os primeiros dias ou semanas. No entanto, se o seu filho continua ansioso ou triste, procure ajuda profissional. A criança tem que estar alegre e bem disposta para crescer saudável física e psicologicamente.
Olá Dra. Eu não estou com duvidas em relação à minha orientação sexual. Sempre tive mulheres e sempre me senti bem com isso. Mas do ano passado para cá, vinha-me à cabeça que era gay.
Eu não ligava porque isso não fazia sentido. Mas este ano, no dia da minha imposição de insígnias (sou finalista) deu-me qualquer coisa na cabeça e fiquei obsessivo com essa ideia.
É possível uma pessoa aos 25 anos descobrir isso? É que eu não sinto nenhuma atração por homens nem nada que se pareça. Procurei um psiquiatra e ele disse-me que eu estava com uma perturbação obsessivo compulsiva. Isto já dura há 5 meses. Estou completamente desesperado porque eu não sou gay e só me vem à cabeça imagens mentais de homens em tronco nu e pensamentos de sexo anal. Mas eu não sou gay nem o quero ser. Poderia esclarecer-me o pavor. É que eu não sinto a mínima atracão sexual por homens. Nada mesmo.
Cumprimentos, A.
Caro A.,
Precisa descontrair e viver a sua sexualidade com naturalidade. Não importa o que lhe vem à cabeça, mas não faça disso uma cisma. Pode ser heterossexual, bissexual ou homosseual, o importante é que se sinta bem consigo mesmo. Relaxe e vai ver que vai se sentir melhor.
O sentir atração pode incluir qualquer pessoa, que pode ser ou não do mesmo sexo. A sociedade, principalmente desde a Idade Média, impõe que o natural são as relações entre sexos diferentes, com o objetivo de procriar. No entanto, relembro que na antiga Grécia a homossexualidade era vista com naturalidade. Na mitologia grega, Zeus, o senhor dos deuses do Olimpo, manteve uma relação com o belo Ganimedes e Apolo viveu um grande amor com Jacinto.
Se mesmo assim não conseguir superar sozinho o seu pavor procure uma ajuda profissional, um psicólogo para orientá-lo nessa fase.
Gostaria de fazer um breve resumo do que estou passando. Sou divorciado a 5 anos, onde obtive 1 casal maravilhoso de filhos com 7 anos e 10 anos.
Quando separamos minha esposa levou eles para longe de mim à quase 300 km de distância, depois mudou para outra cidade onde ficou mais 1 ano e meio.
Faz 3 meses que veio morar em minha cidade e para minha surpresa mora na mesma rua que eu. Estou casado com outra mulher, onde ela tem 2 filhos homens com 7 e 14 anos, só que o filho dela mais velho esta atrapalhando nossa relação.
Com o passar do tempo comecei a pegar raiva dele, pois não me respeita, fala mal de mim para os avós dele, nem se quer fazem higiene dele, mentiras, falta da aula constantemente e não ajuda a mãe em nada. Pois como costume sempre ajudei minha mãe e sempre a respeitei. Nosso casamento desgastou muito, pois não namoramos e obtemos relações 2 vezes por semana. Pois as palavras já me magoaram muito e as atitudes, pois quero corrigi-los e sempre sou criticado.
Gostaria de saber o que faço, pois não aguento viver mais nesse clima, não sou valorizado e nem reconhecido…me ajude !!!!
Caro leitor,
O ciúme dos filhos é comum e esperado quando uma nova figura entra na família.Com diálogo, a mãe precisa conciliar a relação de ambos. Filho adolescente já é problemático com os pais, mas com um padrasto a relação vai ser ainda mais complicada. É importante ter em mente que o padrasto não é um substituto do pai. Vai precisar tentar educá-lo com bom senso.
Aqui algumas dicas:
1. Num primeiro momento, o padrasto deve manter-se isento e só palpitar na educação dos filhos com a permissão da mãe. Ele só estará liberado para dar ordens e conselhos diretamente aos jovens quando tiver a confiança dos filhos.
2. A mãe deve evitar ao máximo a posição de intermediária. Se o filho está sendo malcriado, Dê a ordem adequada diretamente para o filho.
3. Se os problemas já estão acontecendo, é necessário reunir a família. É aí que o padrasto deve se colocar como alguém que quer ajudar.
4. Se o caso for muito complicado, procure orientação profissional.
Procure transformar a sua raiva em diálogo com a sua companheira para se entenderem e educarem os vossos filhos, sem descuidar do namoro.
Sou uma jovem de 28 anos, tenho um filho de 7 anos.
Aos 14 anos sofri assédio por parte do meu pai e ele praticamente me violou.
Desde que me conheço como pessoa não me lembro de ter apresentado ninguém como meu namorado nem de ser apresentada como namorada de ninguém.
Tudo o que vivi até agora foi sempre coisas passageiras. No início corre tudo bem mas depois afastam-se e querem apenas continuar a ter relações comigo e como fico carente e sinto-me sozinha acabou por aceitar o pouco que me podem dar.
Sinto um vazio enorme no peito. Sinto falta de um amor. Alguém que me veja como sou e me aceite e me queira fazer feliz. Sinto-me tão sozinha. Sinto que tenho algo de errado que afasta os homens.
Já não sei o que fazer.
Cumprimentos
Ma
Cara Ma,
O ter sido assediada pelo seu pai, provavelmente, pode estar a influenciar o seu comportamento com os homens. O assédio é uma violência grave que pode destruir a sua autoconfiança e sua autoestima.
Veja algumas características da mulher para que consiga ter um relacionamento amoroso saudável:
1- Ela se aceita completamente, mesmo quando quer modificar partes de si. Existe uma autoconsideração e um amor por ela mesma que são básicos, e que devem ser alimentados.
2 - Ela aceita os outros como são, sem tentar modificá-los para satisfazer suas necessidades.
3 - Ela está ciente de seus sentimentos e atitudes com relação a cada aspecto de sua vida, inclusive sua sexualidade.
4 - Ela cuida de cada aspecto dela mesma: sua personalidade, sua aparência, suas crenças e valores, seu corpo, seus interesses e realizações. Ela se legitima, em vez de procurar um relacionamento que dê a ela um sentido de valor.
5 - Sua autoestima é grande o suficiente para que possa aproveitar a companhia de outras pessoas, principalmente de homens, que são bons exatamente como são. Não precisa ser necessária para se sentir digna de valor.
6 - Ela se permite ser aberta e confiante com pessoas adequadas. Não tem medo de ser conhecida num nível profundamente pessoal, mas também não se abre à exploração daqueles que não estão interessados em seu bem-estar.
7 - Ela pergunta: "Esse relacionamento é bom para mim? Ele me dá oportunidade de me transformar em tudo o que sou capaz de ser?"
8 - Quando um relacionamento é destrutivo, ela é capaz de abandoná-lo sem experimentar uma depressão mutiladora. Possui um círculo de amigos que a apoiam e tem interesses saudáveis, que a ajudam a superar crises.
9 - Ela valoriza a própria serenidade acima de tudo. Todos os conflitos, o drama e o caos do passado perderam sua atração. É protetora de si mesma, de sua saúde e de seu bem-estar.
10 - Ela sabe que um relacionamento, para dar certo, deve acontecer entre dois parceiros que compartilhem valores, interesses e objetivos semelhantes, e que possuam ambos capacidade para serem íntimos. Também sabe que é digna do melhor que a vida tem a oferecer.
Se não se identifica com essas características precisa de ajuda de um profissional para um tratamento adequado. Procure a ajuda de uma psicóloga para uma avaliação e tratamento. Entretanto confie em si própria e no seu potencial para amar e de gostar de si mesma.