Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Vi o seu espaço aqui na net e as pessoas a elogiam muito Dra. Por isso lembrei se me poderia responder a este problema.
Dediquei minha vida à minha namorada e ela quando viu que estava mal nem uma chamada fazia em demonstração que me ama. Agora tento ligar e me desliga na cara. Ela descobri que pelo modo como me tratava que essa falta de afeto era falta de amor. Tinha planos queria filhos. Tenho 33 anos Ela25 e ela se não amasse não devia ter arrastado a asa e dar falsa esperança. Sempre fui fiel comunicativo na relação.
Ela de repente me desliga telemóvel na cara e só responde por mensagem. Nem diz se namoramos ou se está terminado. Eu nunca a abandonei na vida. Em tudo o que ela sofreu estive sempre do lado dela até largava algum tempo de trabalho pra poder estar a apoiá-la. E agora quando estive mal de saúde ela nem uma chamada me fez mostrando preocupação. A amo muito. Não estou aguentando. Só me penso em suicidar porque não suporto esta dor. Ela fez violência psicológica comigo. É o que penso porque não se anda com alguém tanto tempo e dar falsa esperança.
Ela tem um defeito é fria e sofre quando faz amizades. Ela se chega a gente que a trata mal e quem lhe quer bem ela magoa por isso há pessoas que dizem que não vale de nada serem amigos dela. Porque ela devia dar valor a quem lhe faz bem. Ela age a vida com Frieza sem admitir que magoa como se tivesse alguma sociopatia.
Gostaria de a ajudar a Mudar mas também preciso de ajuda porque este desgosto vai acabar por me matar. Estou muito magro e só choro todas as noites meus pais nem sabem como lidar.
Caro leitor,
Desilusões de amor acontecem, mas a vida continua e não vale desesperar. Pelo comportamento dela parece que ela está zangada consigo, mas só vai saber ao falar com ela. Se entretanto não conseguir um diálogo, o melhor é esquecê-la e refletir sobre a relação para tirar um ensinamento. A questão principal é tentar lidar da melhor maneira possível com essa experiência de vida dolorosa, procurando tirar um aprendizado para escolher uma pessoa mais adequada para si e poder ser mais feliz no futuro. Não se deixe violentar psicologicamente.
Chorar faz parte do luto e da dor, mas nunca pense em acabar com a vida, que é o bem mais precioso que temos. Lembre-se que uma pessoa ativa precisa trabalhar, divertir-se, sair com amigos e não precisa levar adiante o sofrimento para sempre.
Nada melhor para esquecer um amor do que um novo amor!
Estou a contactá-la porque vi que a doutora respondeu a algumas perguntas na internet, e eu estou muito preocupada com o meu filho e ele recusa-se a ir à uma consulta. Já foi a uma doutora em Cascais, mas diz que não vai lá fazer nada.
Ele tem 19 anos, deixou de estudar, nada lhe interessa, diz que somos todos robots está muito tempo a pesquisar coisas na internet, não sai de casa, deixou de sair com os amigos, gostaria de saber se me pode dar alguma ajuda do que devo fazer.
Obrigada
Ana Maria
Cara Ana Maria,
A situação do seu filho não é normal. Robot é como ele sente as pessoas e a si próprio, por não interagir com o mundo real.
Ele precisa mentalizar-se que precisa de ajuda e que essa ajuda passa por um tratamento psicológico. Não bastam algumas sessões. É preciso uma continuidade para que ele possa se conhecer melhor e entender o que se passa e consiga enfrentar e gerir as suas próprias dificuldades.
Como mãe procure abrir o diálogo e crie novas estratégias para lidar com ele para ajudá-lo a resolver essa questão. É preciso dar limites e regras. Ele precisa interagir com pessoas, estudar ou trabalhar, encontrar interesses e ânimo para fazer desporto, ajudar em casa e não se refugiar numa vida “virtual” que o robotiza cada dia mais. É preciso que ele retome as rédeas da sua existência e encontre um novo sentido para a vida.
Fale com ele e insista com firmeza e determinação. Disciplina e educação dão segurança aos filhos e os prepara melhor para a vida.
Procurando pela internet alguma história como a minha achei seu site..então escrevo para pedir-lhe uma orientação..
Fui casada por 17 anos. Divorciei-me há 3 anos..mas mesmo já tendo passado 3 anos da minha separação minha filha não consegue aceitar.. ela mora comigo e passa os finais de semanas com o pai..a vida dela não é má, é boa..tem tudo que quer dentro das nossas possibilidades.. mas esta sempre chateada sem motivos aparentes.. agora esta revoltada comigo porque coloquei ela pra fazer inglês.. contra a vontade dela mas é bom pro futuro dela e eu não posso tirá-la..esses dias peguei uma cartinha que ela escreveu dizendo isso tudo..que a vida dela não era fácil, que queria os país juntos, que não quer fazer inglês,.. o que eu faço dra..não entendo do que ela reclama.. será que pra amenizar isso devo tirá-la do inglês.. o que fazer como devo agir.. e além de tudo eu saio como errada até porque quem quis a separação fui eu..ela tem 13 anos..mas ela não é rebelde graças a Deus.. ela é meiga e educada..
Obg Dra..
M.
Cara M.,
Sua filha está na fase da adolescência, onde o lema é contestar tudo o que vem dos pais. É normal que ela ainda sinta algum sofrimento pela separação dos pais, mas é preciso não deixar ela exagerar. O adolescente reage ao divórcio muitas vezes com depressão, raiva intensa ou com comportamentos rebeldes e desorganizados e poderá questionar a autoridade.
O importante é manter-se firme nas suas decisões de educação, dando o que sente que é melhor para ela. Todos os filhos de pais separados tentam fazer algum tipo "chantagem" por conta da separação dos pais, mas é importante educar com firmeza, dar limites, valores saudáveis e disciplina. Dar limites ajuda a sua filha a sentir mais segurança e mais certezas. A disciplina é basicamente ensinar a criança como deve se comportar. Todas as crianças necessitam que seus pais estabeleçam regras de conduta para o comportamento aceitável. Quanto mais mestres em aplicarmos os limites, maior será a cooperação que receberemos dos nossos filhos e menor será a necessidade de aplicar as disciplinas desagradáveis para que se cumpram. O resultado é uma atmosfera doméstica mais agradável tanto para os pais como para os filhos.
Fique tranquila e continue educando com muito amor e carinho vai educar a sua filha.
Olá o meu nome é Márcia, tenho 15 anos e não tenho passado muito bem, tudo começou há 3 anos, quando senti que estava sozinha e não tinha amigos, que era completamente inútil e que não me sentia apoiada pela família. Sentia-me muito mal e adormecia a chorar e tinha receio do dia seguinte, então eu conheci a automutilação o que se tornou um vício. Eu cortava-me com uma lâmina de afia e os cortes não eram nada profundos.
Eu parava durante o verão e no tempo de aulas sempre que me sentia psicologicamente mal eu cortava-me. Era um vício.
Parei durante quase um ano mas agora voltei e cada vez pior. Comecei a usar lâminas de gilete e cada vez mais fundo.
Sinto-me cada vez pior, sem ninguém para me apoiar, a única pessoa que sabe disto é a minha melhor amiga, mas ela encontra-se a viver longe de mim e só podemos falar por telemóvel.
Já me tentei suicidar, eu sinto que não faço falta a ninguém. Feia, gorda, quem me quer?
Eu estou sempre com um sorriso no rosto a disfarçar a minha tristeza, mas já não consigo muito mais manter este disfarce.
Eu parei porque a minha melhor amiga disse que ia contar aos meus pais. Eu já deixei de ter amor pela vida.
Sinto-me gorda então eu comecei a forçar o vomito e descobri que tinha bulimia. Sempre que como sinto-me mal.
Só queria um psicólogo porque sinto que não consigo ser feliz assim, mas eu não quero contar aos meus pais porque o meu irmão à dois anos ele tentou-se suicidar e isso marcou-me muito, e ele anda num psicólogo, eu não quero dar trabalho aos meus pais.
A minha mãe tem problemas de coração e isto ía-lhe fazer mal ao coração.
O que faço?
Obrigada pela sua atenção e desculpe o incomodo.
Cara Márcia,
É imperativo que tu fales com a tua mãe sobre esses teus comportamentos para que ela possa ajudar-te a procurar um psicólogo e sair dessa crise adolescente.
É preciso recomeçar pela reconstrução da tua autoestima, restabelecer os laços afetivos que muitas vezes, podem ter sido negligenciados e por isso mesmo ter-se proporcionado esse isolamento e sentimento de abandono.
Atividades familiares de lazer, participar em atividades lúdicas e desportivas que sejam do teu agrado e te permitam desenvolver os teus dons são importantes para a tua recuperação, mas sobretudo o acompanhamento psicológico é fundamental para a tua cura.
Esses teus vícios de bulimia e cortar-te devem ser considerados como um processo de reabilitação, podendo ocorrer "crises de abstinência" e também recaídas, contudo, não significa que tudo está perdido, mas sim que tens que vencer uma batalha e encontrar um novo e saudável equilíbrio na tua vida de adolescente.
Para celebrar o dia da mulher que palavras mais significativas do que aquelas de São Tomás de Aquino que disse: “O mundo seria imperfeito sem a presença da mulher”.
Sou uma jovem com 30 anos perdida no mundo! Preciso muito da sua ajuda, sou uma pessoa só e abandonada que se refugiou de tudo e de todos!
Queria muito voltar a ser feliz mas não consigo, tenho uma vida demasiado complicada, que me tira toda a vontade de viver.
A.
Cara A.,
Provavelmente estás a passar pela crise dos 30 anos. É aos 30 que a maturidade bate a porta. Foi-se a infância, a adolescência, os 20 e poucos anos. Agora as cobranças aumentam e com elas aparecem um turbilhão de questionamentos. Será que estou fazendo o que gosto? Será que vou casar? Será que vou ter filhos? Será que estou ficando velha? Será que eu estou no caminho certo?
Esse balanço pode ser útil e saudável. Afinal de contas precisamos fazer uma avaliação para poder escolher novos rumos e equilibrar melhor nossa vida pessoal e profissional.
A crise nem sempre é negativa, pelo contrário deve ser vivida como uma oportunidade, de refletir sobre o sentido da existência e tomar novas atitudes.
A força de mudar o rumo da tua vida está em ti. Força e coragem! Para tudo tem remédio e na tua idade tens uma vida pela frente. Procura fazer planos possíveis e vá em frente com segurança!