Bom 2017
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Meu nome é Maria, tenho 14 anos. Me ajudem, eu estou numa depressão profunda, e sinceramente, eu não aguento mais.
Às vezes acho que a melhor solução seria morrer, e o pior de tudo i que eu não tenho ninguém para me ajudar, e me ouvir!
Cara Maria,
A depressão profunda, também conhecida como depressão clínica, afeta a mente e o corpo, levando por vezes a pessoa perguntar-se se vale a pena viver. É uma doença grave que geralmente requer um tratamento psicoterapêutico.
Além disso é preciso estabelecer pequenas metas, concretas, sobre o processo de recuperação, sendo que o cumprimento dessas metas, muitas vezes, dá ao paciente uma sensação de poder e controle sobre a sua depressão.
Ao mesmo tempo é importante fazer exercício físico, uma alimentação saudável, dormir bem à noite, evitar drogas e álcool e reduzir o stress. Também pode ser benéfico participar em atividades que antes gostava, mesmo quando não apetece.
Ao mesmo tempo estar próxima de pessoas positivas pode facilitar o processo de recuperação.
Superar uma depressão profunda é difícil, mas não impossível. A depressão é muito difícil de superar sem ajuda externa. É preciso que fale com sua mãe para ir a uma consulta com um profissional de saúde.
É preciso ser paciente. Pode levar várias semanas antes que o resultado da terapia seja notável. A pessoa que sofre de depressão profunda deve permanecer dedicada aos seus objetivos e focadas na sua recuperação e na vida, mesmo que não experimente melhoras tão rápido quanto esperava.
Olá, boa noite.
Gostaria muito de conseguir uma informação sobre meu caso.
Quando eu tinha acabado de completar 12 anos fui passar minhas férias em outra cidade na casa dos meus tios como de costume. Um dos meus primos tem a mesma idade que a minha, sempre fomos grudados melhores amigos. Quando nessa idade eu fui pra lá ele já tinha uma vida sexual ativa, acho isso negligência dos pais. E eu nem sabia direito o que era, ainda pensava que a mulher ficava grávida se os dois ficassem juntos sem roupa e só. Nessas férias aquela amizade se tornou algo a mais pra mim, comecei a sentir amor de criança por ele.
Nisso ele ficou trabalhando minha mente que queria ensinar-me o que aprendeu e eu como uma criança que sempre só obedeceu, obedeci mais uma vez... Ai ele colocou seu pénis dentro de mim e eu sem entender nada, ele ficava mexendo e eu senti arder. Pra mim aquilo que ele estava me ensinando não era legal nem divertido.... Até que um dia ele fez isso de novo e pra minha surpresa na hora que ele penetrou em mim, eu senti uma coisa muito forte e boa, exactamente naquele momento eu entendi, e me senti a maior pecadora do mundo. Tirei ele de perto e não me permiti sentir mais aquilo.
Hoje com 22 anos sou casada e pra minha tristeza não sinto absolutamente nada na penetração, queria sentir aquilo de novo porque agora eu posso.. Mas nunca mais... Sinto apenas na estimulação do clítoris mas lá dentro nada... E isso acaba comigo porque ninguém sabe, nem meu marido. Não dá pra falar que não sinto nada... Sempre faço os exames preventivos e sou o tipo classe A que a ginecologista disse, que não tem nada.. está tudo perfeito...
Não sei o que fazer, por favor me ajude. É possível um dia sentir prazer? Aguardo muito ansiosa! Um abraço
Cara Leitora,
Muito provavelmente ficou traumatizada com o que viveu aos 12 anos e a culpa inconsciente de ter sentido um prazer proibido impede-a de sentir atualmente o prazer “permitido”.
Para desculpabilizar-se do que lhe aconteceu no passado, o primeiro passo terapêutico é conscientizar-se que o que passou é parte do passado e não precisa carregar essa culpa para sempre e que afinal sentir prazer é normal.
Para começar pode começar a “treinar” com a masturbação, para conhecer melhor o seu próprio corpo, descontrair e a partir daí chegar ao orgasmo.
É também fundamental que possa sentir-se livre de preconceitos.
É preciso ter calma e paciencia, a ansiedade trabalha contra. Caso não supere, procure ajuda especializada. Faça uma psicoterapia. A Psicoterapia é espaço privilegiado para o seu crescimento pessoal, desenvolvimento de habilidades e ampliação da consciência de si e do mundo. Trata-se, portanto, de uma importante ferramenta na promoção da sua saúde psicológica e sexual.
Um abraço
Olá ,
estou sem chão busco forças , para entender porque meu marido me traiu , sou boa dona de casa , eu cuido do meu filho , trabalho , o ajudo em tudo e ontem sem querer peguei o celular dele desbloqueado não me contive e fui ver o que tanto me esconde , descobri muita podridão , descobri que em julho quando estava na casa da minha mãe grávida de 7 para 8 meses ele me traiu , trouxe a mulher aqui casa e não foi uma somente , outra ele ficou no trabalho , nunca imaginei isso na minha vida .
Estou muito magoada há 3 dias não consigo comer .
Tentei conversar mas ele nega até a morte, que não cometeu a traição mesmo que eu tenha lido as mensagens no whatsapp e no facebook fora as mensagens indecentes que vi ele com várias mostrando as parte íntimas e falando coisas indecentes. Tinha inclusive ele me maldizendo falando para mulher que eu sou relaxada com casa e se ela não queria ser madrasta do filho dele e Ele ainda diz que é culpa de tudo é minha que eu estava brigada com ele. E por este motivo ele fez.
Não tenho vontade de nada, nem de comer, nem de acordar, não tenho prazer em mas nada só de olhar ele me da um sentimento muito mau, não consigo decifrar o que é, fico inquieta com vontade de chorar, de gritar. De colocar para fora o que estou sentindo mas não consigo, estou com uma sensação de vazio e tristeza ...
Não sei o que eu faço preciso melhorar para cuidar do meu bebé.
Obrigada desde já
Cara Leitora,
O segredo é não levar tudo tão a sério. Tente não dar tanta importância ao que leu no telefone. Pode ser ter sido uma brincadeira e não com intenção de trair. Na verdade nem se trata de uma traição "verdadeira", foi algo somente "virtual".
Mesmo assim converse com ele sobre a importancia da fidelidade para que um casamento resulte e explique o quão importante é para si e o sofrimento que está a sentir.
Da sua parte , tente perdoar e esquecer o ocorrido e foque em melhorar cada vez mais a vossa relação e em cuidar do seu bebé.
Vai ver que, aos poucos, irá sentir-se mais segura e recuperar o amor-próprio perdido.
Um abraço
Minha mãe e eu não nos damos bem. Quando criança, eu fui muito mal tratado por ser de pele morena. Ela adorava meu outro meio-irmão já falecido e que era branco. Hoje vivo com ela como filho único e venho enfrentando uma barra tremenda em meio a discussões, xingamentos, cuspidas na "cara" que dou nela por não aguentar mais tantas coisas negativas que a vida com ela só me trouxe ao longo desses 50 anos.
Deixei de trabalhar para ficar com ela. Ela fica o tempo todo me provocando com assuntos que já foram resolvidos há dias e ela repete o tempo todo, sem parar.
A última vez que discutimos eu no momento estava tomando um copinho de iogurte e acabei jogando na cara dela impulsivamente. Tenho 50 anos e ela tem 73 e é portadora do Mal de Parkinson.
Nunca cheguei ao ponto de agredi-la, muito embora ela tenha feito isso comigo quando criança me espancando e colocando-me trancado no quarto de casa somente com água e pão.
Mesmo que eu não a tenha agredido, eu a torturo psicologicamente, reconheço isso!
É uma situação difícil para mim e estou nessa já faz anos e anos. Procuro melhorar, fazer minha parte, mas nada mudo. Não tenho prazer pra nada aqui em casa. Preciso de ajuda!
Sim, precisa de ajuda e a sua mãe também. Se se sente incapaz de cuidar decentemente dela, seria melhor que vivessem separados. Ou você vai viver em outra casa ou a sua mãe vai para um lar onde possa ter um pouco de paz, sem ser maltratada pelo próprio filho.
O fato de se sentir mal-amado pela cor de sua pele, não lhe dá o direito de humilhar e maltratar a sua mãe. Mesmo que ela o tenha agredido na infância e deixando de castigo, não lhe dá o direito de maltratar, cuspir, etc.
Porque não retoma o seu trabalho? Arranje um emprego qualquer e ocupe-se durante o dia e encontre uma pessoa para dar apoio à sua mãe que a trate com decência e com respeito e talvez até possa dar-lhe algum carinho e amor, que, certamente, ela também precisa.
É preciso respeitar a individualidade do idoso, não infantilizar, não o tratar como doente ou incapaz, oferecer cuidados específicos para a sua idade, preservar a sua independência e autonomia, ajudar a desenvolver aptidões, ter paciência com a lentificação do ritmo na realização das tarefas, trabalhar as suas perdas e os seus ganhos, promover a estimulação bio-psico-social.
Devemos procurar sempre proporcionar ao idoso uma velhice serena com a possibilidade de desenvolver iniciativas e actividades que sejam compatíveis com as suas condições física e psíquica.
Tome logo uma resolução nesse sentido, ninguém merece passar por esse sofrimento.
Se se sentir incapaz de reagir sozinho , procure ajuda especializada.