Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Eu tenho um filho que acabou de fazer 16 anos esse mês e está passando por uma série de problemas. Há dois meses foi diagnosticado com fobia social. Sempre foi muito tímido, calado e envergonhado, porém encontrou dificuldades em fazer novos amigos, sair com eles para os cantos, encontrar uma namorada etc. Seus assuntos são muito alheios ao do universo adolescente por gostar de falar mais sobre política e ciências. Ademais, passou a sofrer bullying por parte de alguns colegas por tirar boas notas.
Recentemente, ele tem-se mostrado constrangido de andar comigo pelas ruas ou de passear pelos cantos.
Meu filho é 10 cm mais alto e mais claro do que eu, que sou pai dele, ele tem 182 cm de altura, é forte, calvo, magro; parece mais velho. Ele tem ficado com vergonha de estar ao meu lado. Observo algumas pessoas que o olham de cima em baixo para ele e depois para mim, riem, fazem comentários com outros pelo fato de ele ainda passear comigo ou então acham até que ele tem alguma deficiência. Quase todos já o tratam como adulto. Esses acontecimentos nos têm distanciado.
Tudo isso o tem deixado deprimido e mais silencioso em casa, parou de falar tanto de suas ideias criativas e tem-se mostrado menos sorridente. Gostaria vê-lo alegre novamente e com uma vida social saudável, afinal ano que vem ele já deve entrar na faculdade e daqui menos de 2 anos completar 18 anos. É necessário prepará-lo para essa fase de transição.
Obrigado pela atenção.
Caro pai,
O adolescente que apresenta problemas de fobia social pode ter um medo desproporcional de ser julgado ou avaliado em situações com membros não familiares. Isso leva-o a temer e evitar relacionamentos com colegas e estranhos, enquanto com membros da família há um desejo de contato e envolvimento.
Para que possa enfrentar esse problema recomenda-se um tratamento psicológico onde é indicada uma psicoterapia.
É preciso promover a modificação dos pensamentos que mantêm essa fobia social. Através de uma psicoterapia, o terapeuta ajuda o adolescente a identificar e a combater pensamentos "erróneos" sobre a sua situação social específica e também a encontrar maneiras alternativas de lidar com essas situações.
O passo seguinte é a terapia de exposição. O adolescente precisa se expor-se às situações temidas de forma sistemática, gradual e progressiva de modo a obter aos poucos vivências de sucesso, o que leva à diminuição da ansiedade antecipatória bem como a enfrentar os medos com toleráveis níveis de ansiedade.
Para um tratamento eficaz recomenda-se um tratamento psicológico onde é indicada uma psicoterapia.
Tenho 22 anos e até o momento não possuo nenhuma experiência com relacionamentos. Nunca namorei e nem ao menos beijei. Porém desde o mês passado venho criando certas dúvidas quanto a minha orientação sexual. Tenho uma colega de trabalho lésbica e conversando com ela, percebi que em alguns momentos também tive algumas crises de orientação. Não sei se isso se deve a minha falta de experiência, mas desde então não consigo não pensar no assunto. Não me imagino namorando com outra mulher, porém tento evitar tanto pensar sobre o assunto que isso tem-me causado certa angústia. Será que sou bi? Ou apenas estou tendo uma crise tardia por conta da minha falta de experiência?
Agradeceria se pudesse ajudar-me e também agradeço desde já pela atenção.
Cara leitora,
É importante lembrar que não se nasce com uma orientação sexual definida, pronta e acabada. Pelo contrário, ao longo da vida vamos aprendendo e nos identificando com diferentes formas de vivenciar nossos desejos de uma forma mais fixa ou mais flexível, conforme as experiências vividas.
Provavelmente a sua falta de experiência impede que tenha um sentimento claro da sua sexualidade e quanto mais se preocupa mais fica angustiada. O importante é deixar fluir seus sentimentos e viver a sua sexualidade naturalmente sem forçar nada.
Desde que o meu segundo filho nasceu (há 2 anos e 9 meses) as coisas têm piorado. Perdemos intimidade. Desde agosto 2016 que não temos qualquer contacto sexual. Já tentamos terapia de casal mas de nada resultou. A minha mulher simplesmente não quer ter trabalho para salvar a relação. Sei que deixei de ser um desafio para a minha esposa e por isso deixei de ter “piada”.
Será que me pode ajudar? É possível salvar o casamento sozinho?
Obrigado.
Cumprimentos.
Caro Leitor,
O casamento exige muita paciência e dedicação, além de uma comunicação contínua. A maneira de resolver é através do diálogo. Fale com ela para tentarem se entender.
É preciso sempre ter em vista esses 4 pontos:
Respeito
Reconhecimento
Responsabilidade
Recreatividade
Também vale manter o romantismo no casamento. Programem passar um fim de- emana em algum lugar simpático sem os filhos. Combinem jantar no restaurante 1 vez por semana ou a cada 15 dias, etc. etc.
A intimidade é importante na relação do casal. Quanto mais distantes mais difícil retomar a intimidade. Use a sua inteligência sexual. Procure cortejá-la, namorar, enfim use o seu poder de sedução.
É preciso ter consciência que mimos, carinhos e presentes podem fazer parte do dia a dia do casal. Elogie, elogios são uma ótima forma para agradar.
Também é importante investir no seu autoconhecimento. Quanto mais nos conhecemos e nos amamos melhor serão relações com os outros. É importante abrir-se para práticas que despertem vontade de intimidade. Converse com sua parceira sobre o que gosta e o que não gosta, muita coisa pode ser melhorada com uma comunicação clara e eficiente.
Se entretanto não conseguir sozinho, uma terapia pessoal ou de casal, será de grande ajuda.