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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Razão para lutar

 

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Tenho 18 anos, depois de dois incidentes traumáticos na minha vida perdi a razão de continuar a lutar pelos meus sonhos e pela minha vida, não tenho vontade de fazer coisas que antes realizava com alegria, como ler, estudar e sair de casa. Hoje é preciso um grande reforço pra fazer o mínimo, como ir ao curso técnico, perdi a vontade de me arrumar, de sair de casa, tenho dificuldades de socializar e as vezes penso que seria melhor se eu não tivesse nascido, que tudo dá errado e que as pessoas não gostam de mim e só me suportam por dó, só não acabei com a minha vida porque não consigo e imagino o desgosto que daria pra minha família se fizesse isso.

Cara Leitora,

Está a passar por uma fase de depressão, provavelmente relacionada aos incidentes traumáticos que sofreu no passado que não elaborou e que a levam a ver tudo muito negativo e sem esperança.

Para que possa superar é aconselhável ter um acompanhamento psicológico que a ajude a refletir sobre tudo o que aconteceu e a modificar a sua atitude presente.

Procure ajuda. Confie em si e no seu poder de encontrar uma solução e um tratamento confiável para o seu caso. Ao seu lado há pessoas que a amam muito.

Comece por apreciar as pequenas coisas da vida e anime-se para encontrar novas soluções para os seus problemas.

Família sufocante

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Dra. Mariagrazia boa noite,

Estou com grandes dificuldades na minha casa. Tenho 22 anos e namoro com um homem de 29. Minha família conhece-o e até demonstra gostar dele.

Estamos juntos há quase um ano. Ele trabalhava comigo e antes do meu relacionamento era o meu melhor amigo. Nós tínhamos contacto 6 vezes na semana (dificilmente nos encontrávamos de domingo porque queria ficar com a minha família) mas há 3 meses ele mudou de emprego. Frequênto Universidade com a minha mãe e moro com os meus pais e dois irmãos (18 e 20 anos). Com a mudança de rotina, só consigo ver meu namorado nos finais de semana (Ele mora sozinho).

Então minha mãe acha que é o suficiente que eu o veja somente um dia na semana ou que eu nunca durma fora (toda vez é uma briga), minha mãe sempre que possível fala algo para atingi-lo falando "mal", que ele não fica muito na minha casa e etc. mesmo ele indo.

Só que isso está acabando com o meu psicológico e causando conflitos no meu relacionamento.

Minha mãe engravidou muito nova e eu sempre fui amiga dela.

Meu último relacionamento terminou há 4 anos, sofri muito e acredito que seja por isso esse comportamento dela.

Queria que ela entendesse que sou uma mulher e que ela cortasse um pouco isso, mas não sei como fazer, sem machucá-la.

Cara Leitora,

A independência precisa ser conquistada por si. Não se deixe sufocar. Aprenda a fazer valer a sua vontade através de uma atitude mais assertiva com a sua mãe e com a sua família. Não a culpe a sua mãe pelo seu passado e presente, mas procure em si soluções para os conflitos.

As relações entre mães e filhas não nos podem se confundir com as das melhores amigas. É fundamental haver uma assimetria de poder, para permitir ao filho crescer independente com capacidade de socialização e autonomização.

Procure conquistar a sua autonomização o quanto antes!