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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Duas pessoas em mim

23.jpgQuando eu era menor fiz algo, que pra idade que eu tinha era algo consideravelmente grave, repetidas vezes e em um dia isso me afetou muito psicologicamente. Tive crises de choro e tremedeiras e logo após revelei o que havia feito a minha mãe.

Após esse dia, me senti tentada a ser uma pessoa diferente do que era e há pouco tempo, 7 anos depois do acontecido, necessidades estranhas e diferentes vem-me consumindo.

Fui muito machucada pelas pessoas durante muito tempo. Ambos os meus pais tiveram um grave quadro de depressão (juntos, ao mesmo tempo) e quem era a responsável por “manter a ordem” em casa era eu. Isso de certa forma me sufocou e me obrigou a guardar emoções, sendo elas indesejáveis ou não, para me manter firme e ajudar eles.

Hoje em mim abriga uma raiva enorme, que com muito esforço consigo controlar, não consigo me relacionar com pessoas, podendo ser qualquer tipo de relacionamento, por sentir repulsa por elas, raiva e vontade de causar dor nelas. Mas é como se essa vontade não fosse minha mas ao mesmo tempo fosse. Meu tempo é mantido em livros, onde faço deles minha realidade e é como se a vida real fosse uma mentira pra mim.

Um dia desses me vesti com roupas “ diferentes “ e de certa forma ousadas, olhei- me no espelho e me familiarizei com aquela pessoa como se ela fosse eu e ao mesmo tempo não fosse.

Tentei resumir um pouco o que se passa em minha cabeça, temo não ter conseguido.

Estou tão confusa que sinto a necessidade de encontrar uma direção.

O que devo fazer?

Os sentimentos e a raiva são sufocantes

Cara Leitora,

Pelo que refere coexistem vários problemas em si: de identidade, de apatia social, de agressividade em relação a pessoas e a si, culpas do passado, enfim tudo para ser tratado em psicoterapia.

 

O melhor é procurar um tratamento regular para colocar ordem na sua cabeça e aliviar essa confusão de papéis e traumas do passado. Necessita manter o foco no que é preciso dar oportunidade de corrigir e compreender a sua raiva, para poder encontrar um caminho de mudança para retomar a sua vida.

O seu e-mail transmite muito sofrimento. Necessita uma ajuda urgente, com uma pessoa capaz para recuperar as forças para ter uma vida criativa e não se deixar levar por pensamentos irreais.

Os traumas do passado podem ser elaborados e superados, mas é preciso motivação para concretizar uma mudança.

Um abraço

Pensar em falhas

21.jpgRecentemente penso muito nas minhas falhas, e evito isso conversando com pessoas aleatórias na internet, mas algumas me irritam muito, e eu as odeio. Como não sou bom em me expressar, este ódio fica guardado para quando fico com muita raiva, também não sei o que fazer para parar este sentimento.

O que devo fazer?

O melhor que tem a fazer é deixar de falar com pessoas na internet e falar com pessoas na vida real.

Qual a graça de falar com indivíduos que não conhece e ainda lhe provocam ódio?

Procure socializar e aumentar o seu círculo de amigos: no trabalho, estudo, faça um curso, pratique um desporto, etc.

Se quer corrigir as suas falhas, comece a por em pratica algumas pequenas mudanças para sentir-se mais satisfeito consigo.

Se o seu sentimento de ódio permanecer ou continuar a aumentar procure ajuda especializada. Vá a uma consulta de psicologia para ser apoiado e ajudado.

Tudo de bom