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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Marido infiel

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Dra.

Estou desesperada, angustiada, aflita, me sentindo a pior mulher do mundo.

Sou casada a 13 anos amo meu esposo e achava também que ele me amava, Mas a três meses ele me confessou a sua traição, que aconteceu em Novembro de 2019,

Ele foi trabalhar em outra cidade e lá conheceu a pessoa é disse que ficou duas semanas com ela, neste meio veio para casa no final de semana dessas duas semanas, voltou e ficou com ela novamente.

Estava tudo bem entre nós, ou pelo menos achei que estava. Temos dois filhos lindos, inclusive um ainda tem 1 ano e 10 meses... achei que estávamos felizes, não entendi nada. Fique com muita raiva ódio xinguei ele muito pois para mim estava tudo bem,

E o pior ainda passou dezembro inteiro (inclusive meu aniversário, Natal, ano novo,) passou janeiro e em fevereiro no dia 25 tivemos uma briga pois ele estava escondendo muito o celular, e ai quando a bomba estourou. Chorei muito, nossos filhos viram todas as brigas e xingamento, me vi num luto profundo, uma angústia profunda, Porque vi minha família desmoronando ( e ainda estou vendo) Ao mesmo tempo que estava tudo bem derrapante tudo virava poeira, não sabia nem no que pensar mais... e ainda não conformo. Eu disse a ele que o perdoei pra tentarmos novamente e por causa dos nossos filhos e porque também a amo, são 13 anos muito bem vividos alegres ... enfim. Éramos felizes. "Meu Deus o que que aconteceu?" Não sei, me via num beco sem saída.

Quase dois meses depois, ainda há conflitos entre nós Dra.

Por fim agora ele disse que não se senti digno de mim. Não quer nem me beijar, beijo sabe até mesmo de selinho para uma despedida. Mas o que não entendo é que o sexo ele quer, e com isso estou sentindo-me usada, além de me sentir humilhada pelo acontecido, me sinto desprezada... Pergunto a ele e ele me diz que isso não é desprezo e sim respeito para comigo, que eu não mereço um, comparado da palavra, Um bosta como Ele, que ele manchou nossa história, ele está estranho, se sentindo mal de saúde dores, ... Não sei Dra o que está acontecendo. Mas sinto muito de ele não me beijar, podemos ficar o dia todo em casa, que ele não me dá um beijo, nem de selinho.

Mas o sexo quer... assim mesmo me deito com ele, porque eu o amo muito e que eu mais quero é que nos voltamos ao normal. Não sei mais o que pensar Dra. Não sei mais o que dizer... Não sei. Me sinto perdida,

Desprezada e humilhada.

Estou de mãos atadas e o pior não tenho para quem contar e desabafar

Me sinto sozinha Dra. Não ser mais como reagir a essa situação. Me ajude Dra.

Por favor!

Aguardo seu retorno. Obrigada.

 

Cara leitora,

Parece que estão num momento de transição, um momento onde ainda não se perdoaram o que aconteceu. Primeiramente é preciso separar o perdoar do confiar. O perdão normalmente ocorre pela análise de uma série de fatores, como o tempo que estão juntos, todos os momentos felizes que compartilharam, o quanto construíram juntos, se têm filhos, etc. E é preciso lembrar que a reconstrução gradual da confiança é um processo difícil e doloroso.

Ao voltar a ter relações sexuais, depois que tudo veio à tona, é comum que o casal se depare com alguns obstáculos. Mesmo se os fatores que levaram à traição são entendidos, é inevitável surgirem sentimentos de que algo na vida do casal não ía bem e que precisa ser reajustado. Quem traiu também fica numa posição desconfortável, de certa "dívida" com o par. Não dá para retornar imediatamente tudo como era antes, é preciso ter paciência e ir vivendo um dia após o outro na tentativa de reconstruírem a relação.

Quanto ao beijar é preciso ter paciência, dar tempo ao tempo. Pode ser que o sentimento de culpa bloqueia-o no ato beijar.

Infidelidades acontecem. Pensem em viver esse momento como uma “oportunidade” para reconstruir a vossa relação mais fortalecida, sem cobranças, com muito diálogo e cada um a seu tempo. O investimento deve ser direcionado à vossa relação. Não procure saber, detalhes da infidelidade, foco em melhorar a vossa relação!

Ansiedade e excesso de libido

39.jpgOlá Drª Maria,

eu pensei que me poderia dar uma pequena ajuda, se possível.
Se me poder esclarecer, agradeço muito!
Eu tenho 18 anos e tenho muita ansiedade. Nunca fui diagnosticada por um profissional, apesar de ter tido uma psicóloga na escola, mas os meus sintomas já passaram para além dos psicológicos e tornaram-se também físicos. Dando-lhe um exemplo, já não tenho um único dia em que não esteja ansiosa. Tenho sim, horas do dia em que me sinto mais calma mas sinto, maioritariamente, os calafrios, suores, diarreia, batimentos cardíacos muito fortes e rápidos, sensibilidade emocional, sensação de vómitos, angústia e entre outros ... Posso até dizer que a minha ansiedade é tão forte que eu tive que desistir da escola, pois tenho muita fobia social derivado aos meus pais terem sido sempre super super protetores (ainda hoje o são) e ao bullying que passei durante alguns anos na escola. Eu também não tenho o apoio deles nesta minha situação. Nós não temos uma boa relação, e eles não acreditam que eu possa ter estes problemas já que "eu nunca passei por dificuldade alguma na minha vida". Então a Drª é a minha única esperança, pois sem o apoio dos meus pais para ir a um psicólogo eu não consigo ir ...
Passando ao meu maior problema, então.
Eu tenho tido um sintoma em particular que me está a perturbar imenso, também, que é a minha libido. Eu sinto tanto desejo sexual e eu não sei o porquê. Sinto que se torna um problema, pois, eu estou sempre a ter pensamentos sexuais e estou sempre excitada. Poderá dizer-me se isso é normal, já que eu sou uma adolescente . ?! Eu também sou virgem, não sei se faz alguma diferença.

Se me poder ajudar, eu agradecia muito.

Cumprimentos.

Cara leitora,


O seu excesso de libido pode estar relacionado com os seus pensamentos. Será que está a investir um excesso de tempo em fantasias e desejos sexuais? As fantasias e desejos de comportamentos sexuais repetidos são uma resposta a estados de ânimo disfóricos assim como ansiedade, depressão, aborrecimento, irritabilidade...etc. ou a situaçãode vida stressantes.
Pensar em sexo é normal. Contudo, é possível que um excesso desses pensamentos acabe por interferir no seu dia-a-dia e que impeçam de ter uma vida normal, provocando assim mais ansiedade e mal-estar. Ser capaz de controlar esses pensamentos é imprescindível para recuperar a sua rotina.

Algumas dicas:

1 Identifique as origens dos pensamentos (situações, momentos, imagens, etc.) para poder evitá-los ou moderá-los em tempo.
2 Evite visualizar conteúdo erótico: ver vídeos e imagens sugestivas, temas de conversa que fazem pensar em sexo, etc.
3 Mantenha a sua mente ocupada, com coisas que não estejam relacionadas com sexo, faça planos, participe em atividades, etc.
4 Dirija a sua atenção: procure se ocupar com coisas que captem a sua atenção por completo: um livro, um filme, um processo criativo como escrever, desenhar, cantar, tocar um instrumento, etc.
5 Faça exercício físico. É uma boa forma de se ocupar e ajuda a liberar hormonas que também liberaria durante o sexo, ajudando de alguma forma a "saciar" o apetite sexual.
6 Deixe um espaço para o sexo. Trata-se de diminuir estes pensamentos, não de suprimi-los completamente. É importante desenvolver uma sexualidade saudável, explorar-se a si própria, ter dúvidas, etc.

As dicas acima também vão ajudar com a ansiedade.
Confie em si e invista em alguma mudança na sua vida.
Fique bem