Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
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Mariagrazia Marini Luwisch
Preciso de um conselho. Eu sempre fui uma mulher certa, mas o coração falou mais alto!
Sou casada, não estava bem no meu casamento, quando me apaixonei por um homem casado também...Enfim… por sua existência tivemos um caso. Ele diz que me ama, mas também ama a esposa. E que nosso caso é impossível. Até ficaria comigo se não fosse pelo filho, ele já tentou colocar o fim na relação mais volta atrás. já mandei ele embora da minha vida, mas ele insistir em ficar. Temos o mesmo ambiente de convivência, para ele me esquecer tinha que abrir mão disso. Ele diz que não quer terminar, porém quer que continue às escondidas. Ele faz juras de amor e sofre por mim, por pensar que um dia posso sumir da vida dele.
Cara Leitora,
Um relacionamento secreto, pode ser emocionante, mas é desgastante e pouco promissor.
Ou assumem a relação com todas as consequências relacionadas, ou é melhor sumir da vida dele. Continuar às escondidas, uma relação em sigilo, provavelmente, levará a muito sofrimento.
Obviamente, cada caso é um caso. No entanto, as pesquisas mostram que, apesar do estereótipo de que “o fruto proibido é mais doce”, muitos relacionamentos secretos não geram uniões.
Avalie cuidadosamente as perspetivas de manter essa relação para que possa estabelecer o que é saudável para si. Invista no seu futuro!
Sou mãe de um jovem que faz 15 anos próximo mês e uma menina que faz 7 em setembro. Neste momento tenho uma situação que não sei se é um problema grave ou uma preocupação exagerada minha. Neste momento ele encontra-se numa fase que nada lhe desperta interesse, nem escola nem música nem futebol, nada. Anda numa de dizer que tira boas notas sem estudar, logo não precisa de estudar. No futebol se for convocado foi se não for diz não interessa....e tudo isto causa-me muita preocupação sou muito sincera. Gostaria de ter a opinião da Drª se possível, se acha que é normal da idade ou se será objeto de uma análise de um profissional. Desde já agradeço a atenção que me possa dispensar.
Cara mãe,
Quando um adolescente se apresenta desmotivado e sem interesses a palavra-chave é conversar. Além de dar atenção e conversar, pode ainda ajudá-lo a encontrar novos interesses. É preciso que ele experimente coisas novas para perceber o que gosta e o que não. Para além de experimentar, o jovem também deve ser capaz de, a certa altura, investir de forma consistente em alguma atividade, o que pode implicar em tolerar frustrações e encontrar estratégias para melhorar o seu desempenho.
Essa fase da adolescência pode representar um período de flutuação necessário ao amadurecimento e pode ser preciso experimentar muito. Peça-lhe para participar em algumas atividades antes de decidir e comprometer-se. Não o critique, mas ajude-o nesse caminho tortuoso.
Essa fase de pandemia que estamos a viver, também não colabora e acaba por incentivar muitos adolescentes a isolarem-se.
Se, entretanto, perceber que a situação se mantém inalterada, faz-se necessária uma análise de um profissional.
Olá doutora, tenho 18 anos e vivo desde os 12 anos com a minha irmã mais velha depois que meus pais faleceram. Ela ensinou me muitas coisas e ensinou-me a ser quem eu era, mas quando tinha 16 anos ela expulsou-me de casa quando se juntou com o meu atual cunhado porque as cenas entre nós não estavam bem, eu fazia algumas asneiras, mas eles nunca escutaram a minha opinião sobre o que eu achava que estava errado. Depois de 2 meses voltei para cá pois a minha irmã disse que se eu quisesse ajuda ela iria ajudar-me, mas eu não soube aceitar a ajuda até porque na minha opinião eu sou controlada aqui em casa e só estava com eles praticamente às refeições e sentia me muitas das vezes de parte, mas tentei sempre fazer o meu melhor para que não houvesse discussões. Sempre que eles diziam que eu tinha feito algo mal e acusavam-me de algo que não tinha feito eu não respondia e tentava sempre controlar as emoções à frente deles e só depois chorava ou ficava triste.
Sempre senti que apesar de estar aqui em casa que havia uma barreira entre nós, mas eu fingia que estava tudo bem... Há 2 semanas atrás eles tinham falado comigo para eu ver faculdades e delinear um plano de estudo, mas depois de uma semana eu não o fiz e um dia ela entrou para dentro do meu quarto a berrar a dizer que ela estava cansada de se esforçar por mim e que eu não queria saber do meu futuro, que eu era manipuladora e egoísta e que se não pensasse no meu futuro era expulsa de casa. Eu fiquei extremamente ansiosa depois disso e ficamos sem falar durante 3 dias até que o meu cunhado veio ao meu quarto e disse que aquele dia era o último dia para falar com eles. Então depois da escola eu fui falar com eles e eles disseram me que depois do meu exame em julho que iria sair daqui porque eles precisavam tempo para respirar e que não sabiam se depois iria voltar e que estavam completamente desiludidos comigo. Para além disso disseram que eu era extremamente orgulhosa. Neste momento eles não falam comigo, nem tomam as refeições comigo e eu fico o dia todo enfiada no quarto triste e cheia de ansiedade. Eu sei que eles têm razão em muitos aspetos.
Não sei o que fazer neste momento, do que lhes dizer para melhorar a situação ou se o melhor é mesmo sair daqui. Eu de certa forma achei a atitude deles um pouco exagerado, mas não lhes tiro razão, apenas não sei o que fazer neste momento pois tenho muito medo do futuro e sinto me completamente desiludida comigo mesma e com a autoestima completamente acabada.
Cara jovem,
ver faculdades e delinear um plano de estudo parece-me ser o caminho mais correto para si a para seu futuro. Ficar em casa fechada no quarto é que não pode ser. Em alternativa pode procurar um emprego e também poderá estudar à noite. Enfim a sua irmã tem razão de a pressionar para tomar uma atitude positiva para a sua vida. Se tiver condições viver sozinha e fazer a sua vida também é uma boa alternativa, mas precisa organizar o seu futuro, pois sem um objetivo na vida vai se sentir cada vez mais ansiosa, desiludida, sem motivação e a sua autoestima vai ficar cada vez mais baixa.
Pense no que gostaria de estudar, procure uma faculdade com um curso adequado à sua média, talvez um curso de professora, de assistente social, enfim algo que possa gostar de trabalhar no futuro. Vá visitar algumas universidades, fale com as suas professoras para a orientar, enfim tente organizar a sua vida.
Quando tiver alguma ideia do que fazer fale com a sua irmã e seu cunhado e vai ver que eles também poderão ajudar.