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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Fase de autoconhecimento

121.jpgEstou numa fase de autoconhecimento e descobri muitas características minhas como: dependência emocional da minha mãe, baixa autoestima e vitimização.

Algumas coisas aconteceram no fim de um relacionamento e outras que mudaram minha visão do mundo. Hoje vejo esses defeitos bem como os dos meus parentes (como meu pai manipulador) e isso está me incomodando muito. Estou num momento muito confuso.

Caro leitor,

Convém aproveitar esse momento de descobertas para trabalhar em terapia essas características que desconhecia.

Reconhecer as falhas pode ser o inicio de crescimento. Não é achar que está tudo certo, mas é aprender com os erros e dificuldades, com paciência e disciplina. O ideal é saber lidar com as próprias falhas sem agressividade e superar o medo de se expor e de estar aberto a aceitar as críticas. Muitas vezes os defeitos quando estão são conscientes nos ajudam a evoluir. Conhecer sua essência é transformador e traz um entendimento maior das ferramentas que se tem para realizar o que deseja.

Ao nos aceitarmos como somos conseguimos, gradativamente, construir uma vida mais leve, onde os erros fazem parte da jornada, devem ser examinados e melhorados, mas sempre existirão, e a sua postura diante deles é o que conta. Aceitando que somos imperfeitos e incompletos conseguimos focar no que somos bons, quais são nossas forças, em como usar nosso potencial a nosso favor e é aí que o crescimento emocional acontece.

Vamos abraçar toda a nossa totalidade!

O amor e o cérebro

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O amor é uma necessidade biológica – é tão necessário para o nosso bem-estar quanto exercícios, água e comida. E do ponto de vista neurocientífico, podemos realmente dizer que o amor floresce no cérebro.

Duas décadas de pesquisa mostraram que, quando se trata de amor romântico intenso em estágio inicial – o tipo em que costumamos pensar quando falamos sobre estar apaixonado – é ativada uma parte muito primitiva do sistema de recompensa do cérebro, localizada no mesencéfalo.

É a área do cérebro que controla coisas como engolir e outros reflexos básicos. Embora muitas vezes pensemos no amor romântico como algo eufórico e amorfo e como uma emoção complexa, a ativação que vemos nessa parte básica do cérebro mostra que o amor romântico é, na verdade um impulso para satisfazer uma necessidade básica.

Isso explica porque as pessoas nos estágios iniciais do amor podem ficar obcecadas com pequenos detalhes, passando horas a debater sobre um texto de ou para a sua amada.

O amor de longo prazo também aumenta a ativação em áreas cognitivas do cérebro, como o giro angular, a parte do cérebro associada a funções complexas de linguagem e o sistema de neurônios-espelho, uma região que ajuda a antecipar as ações de um ente querido. Esse é o raciocínio por trás dos casais que terminam as frases um do outro ou que têm uma maneira de estar a cozinhar junto ao amado, sem problemas.

As pessoas apaixonadas têm essa conexão simbiótica e sinérgica graças ao sistema de neurônios-espelho, e é por isso que costumamos dizer que alguns casais são melhores juntos do que a soma das suas partes. O amor nos torna pensadores mais perspicazes e criativos.

Embora a intensidade da atividade cerebral difira, o amor entre um pai e um filho, um cachorro e o seu dono, ou mesmo o amor de alguém por um hobby, ou paixão, pode fornecer a sensação de conexão que todos procuramos e que precisamos desenvolver para sobreviver como humanos.

 Feliz  dia de São Valentim 

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