Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
tenho 28 anos de idade e não consigo amar nenhum homem. Não sei o que se passa comigo e também nunca atraí nenhum homem. Eu quero ser como outras jovens normais, mas não consigo.
O que fazer?
Cara Jovem,
O bloqueio emocional amoroso é uma barreira que impede a expressão de sentimentos profundos e a criação de vínculos íntimos e saudáveis.
Manifesta-se em evitar o compromisso emocional, medo de ser vulnerável ou dificuldade em expressar emoções positivas, ou negativas.
Traumas do passado, como abuso emocional, traição ou relacionamentos tóxicos, podem deixar profundas cicatrizes emocionais que favorecem a construção de blocos emocionais para nos proteger de desgostos futuros.
Não sei se é esse o seu caso, mas é possível de ser superado. Para tal dedique-se ao autoconhecimento, busque ajuda psicológica especializada e pratique o autocuidado.
Ao reconstruir relacionamentos amorosos saudáveis, certamente encontrará a felicidade que tanto ambiciona.
O Dia Internacional da Mulher celebra-se hoje, 8 de março, um aniversário muito importante para recordar as conquistas sociais, políticas e económicas que viram o papel das mulheres mudar radicalmente no último século da história. Conquistas a renovar todos os anos e todos os dias para recordar que as mulheres continuam a ser vítimas de discriminação, abuso e violência em todas as partes do mundo, mesmo nos países onde deram grandes passos no sentido da igualdade de género.
O 8 de março pode ser vivido com participação e consciencialização de temas do empoderamento e do combate à violência e à discriminação de género!
Hoje mesmo passei por mais uma situação de humilhação. Minha mãe tem 70 anos, o tempo todo irritada, batendo a porta do quarto, quando lava louça joga os talheres na pia, fica dando show de horrores a todo momento. Desde a morte do meu pai, pai que ela conseguiu manipular a vida toda, está cada dia pior. Tenho 48 anos, divorciada, depressão, ansiedade, tenho uma filha de 14 anos (adolescente difícil) e estou morando com ela desde a morte do meu pai, faz 8 anos. Trabalho fora, também faço tudo que é necessário em casa, limpeza, comida e resolvo com as próprias mãos reforma. Pintura, dentro de casa "construção" quando necessário. Tive que aprender a fazer de tudo, pois pra minha mãe nunca oque faço está bom ou é suficiente.
Tenho um irmão de 44 anos que surtou há 20 anos atrás (bebidas quentes e coisas ilícitas) e hoje é esquizofrênico, mora connosco em um cômodo separado, tem a pensão dele e não ajuda financeiramente com nada, nada, nada. O cúmulo o, é quando ele surtava e partia pra cima de mim pra me esmurrar, minha mãe dizia: coitado não sabe oque está fazendo. Apanhei muitas vezes. Quase morri um dia sufocada. Até que um dia chamei a polícia pra ele. Minha mãe não me defendeu. Por acaso queria que ele continuasse me batendo não fizesse nada até hoje? Quando ela surta, manda embora minha filha e eu, só porque faz 1 ano estamos nos ocupando seguimos nossa vida. A todo momento ela se faz de vítima, aliás a vida toda. Faz alguns tratamentos médicos, reclama todos os dias, vive em cima da bíblia, diz que não tenho amor por ela. Tô cansada esgotada. Me afundei em dívidas para satisfazer as necessidades aleatórias dela. Porque nunca o que faço é suficiente. Atualmente, depois de 8 anos consegui arranjar um namorado, e tudo vem piorado a cada dia. Surta na frente dele, me chama de irresponsável, de filha desnaturada etc. Ainda bem que meu namorado é maduro e já percebeu que minha mãe só sabe me massacrar e "passar o pano" para meu irmão que nem lava próprio prato. Tenho a sensação de que ela queria que a esquizofrênica fosse eu. Porém, não bebo, não fumo e nunca precisei me drogar pra ser feliz. Já ele o mimadinho, sempre fez o que bem entendeu, mas compra ela com os elogios e pra ela é o suficiente, embora não faça nada.
Tenho vontade de sumir, morrer, desaparecer, o desespero toma conta de mim diariamente. Já acordo me sentindo um lixo. O clima aqui em casa é tenso, não tem diálogo, só ela tem razão, pior que sou uma pessoa que guarda tudo no coração. Mas tenho meus momentos de explosão pelo menos 1 vez na semana. Tô cansada, muita ignorância e maltrato. Quando criança eu pensava "minha mãe me trata muito diferente do meu irmão " será que sou adotada? Meu pai dizia, pare de ser assim com ela com tanta opressão, e completava: você deveria ser assim com seu filho, pra virar homem. Em outras palavras: minha mãe me criou homem e criou meu irmão extremamente protegido como uma mulher.
Nenhum familiar vem na minha casa, pois minha mãe é insuportável dona da razão. Os dias estão passando e quando me organizar financeiramente, vou embora daqui. Mesmo sabendo que ela precisa me suportar pois a casa também é minha, e não é só do meu irmão folgado. Aliás, grita aos quatro cantos: "a casa é minha" .... Não aguento mais passar por isso, parece que meu peito vai explodir. Minha mãe precisa cuidar da própria vida, não sou o marido dela, não nasci pra substituir meu pai. Ultimamente quando chega às contas de energia elétrica e água, ela esconde, só pra fazer eu ir atrás pra dar trabalho. Um absurdo. Se faz muito de vítima, conta pra todos pelo Whats App. Mas quem me conhece sabe que sou do tipo que sofre calada. Se alguém puder me confortar, com uma palavra, eu agradeço.
Cara Cristina,
Ter uma mãe tóxica é uma realidade muito dolorosa e ainda mais com o problema do seu irmão, não deve ser nada fácil para si. As mães, de maneira geral, exercem uma influência enorme sobre a nossa mente e acredito que esteja muito cansada e magoada com toda a situação.
Uma mãe tóxica é aquela que se comporta de modo muito prejudicial para seus filhos e chega a prejudica-los no bem-estar emocional e psicológico.
Lidar com uma mãe toxica e abusiva pode ser uma experiência emocionalmente desafiadora e muitas vezes prejudicial para seus filhos. Reconhecer os padrões de comportamento narcisista, buscar e estabelecer limites saudáveis são passos cruciais para preservar o bem-estar e a saúde mental. Embora seja um caminho difícil, estabelecer limites e regras no relacionamento bem como a conscientização e a busca de ajuda terapêutica podem ajudar a quebrar o ciclo de abuso e proporcionar a oportunidade de uma vida mais saudável e equilibrada.
É importante lembrar que cada situação é única e não há uma solução única para lidar com uma mãe tóxica. Experimente diferentes estratégias e procure encontrar aquela que funciona melhor para si.
Lidar com um irmão problemático também é uma missão difícil. É preciso aceitar a doença e suas dificuldades, ser realista em relação do que espera dele e de si própria. Tenha calma, senso de humor e mantenha a esperança.
Lembre-se que tem o direito de cuidar de si mesma e estabelecer limites saudáveis para sua vida. Com paciência e ajuda, principalmente de um bom terapeuta, certamente irá conseguir orientar a sua vida de uma forma mais saudável.