Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
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Mariagrazia Marini Luwisch
Tenho 30 anos, sou do sexo masculino, agricultor, solteiro, gostaria de fazer um relato de uma situação que aconteceu na minha infância, que me prejudicou emocionalmente e ainda me prejudica.
Quando comecei a estudar com 7 anos de idade, num certo dia pedi a professora que me deixasse ir ao banheiro, mas ela não deixou, voltei para carteira, depois de alguns minutos quando percebi estava fazendo xixi nas calças. Então comecei a chorar e a professora me consolou e pediu que eu fosse lá fora para me enxugar.
Depois desse ocorrido, eu que gostava de ir a escola, passei a não querer ir mais a escola, inventava todo tipo de desculpa para não ir a aula, dizia que estava com dor de cabeça, etc. mais não dava pra ficar sem ir a escola pra sempre, pois meus pais me obrigavam a ir.
Percebi que meu comportamento na sala de aula mudou, ficava sempre quieto, tinha medo e vergonha de conversar com as professoras e de me relacionar com os colegas de classe, fiquei mas estudioso, parece que o que eu queria era tirar notas boas para passar de ano e terminar os estudos logo. Fiz o primeiro grau, o segundo e fiz faculdade, mas esses sentimentos me acompanham até hoje, o que me prejudica muito, principalmente na vida profissional, pois se vou fazer uma entrevista para emprego fico travado, parece que esqueço de tudo, se entro em uma escritório ou em uma sala de aula me vem uma sensação de baixa auto estima, de desconforto um sentimento de inferioridade. A fase pior desse transtorno emocional foi até aos 18 anos quanto não queria nem sair de casa, pois me sentia uma pessoa inferiorizada e com pouca motivação e auto estima, mas com o tempo fui me livrando desse sentimento e percebo que melhorei muito, mais ainda sinto que isso me atrapalha.
Gostaria da sua opinião sobre traumas como posso me livrar?
Aguardo resposta
Desde já agradeço
Os traumas adquiridos na infância são os mais difíceis de serem solucionados, por permanecerem no plano subconsciente ou inconsciente.
Na fase adulta, a pessoa adapta a sua conduta ou comportamento ao trauma do passado.
No seu caso, por estar a relatar o trauma, já se encontra no nível do consciente e por isso mais facilmente superado.
O que precisa é desmistificar a sua crença. O que aconteceu pode acontecer a qualquer pessoa e não é nada que deva envergonhar-se para sempre. Procure não se deixe levar pelo desconforto e use a sua energia interior para reagir sempre com pensamento positivo. Lembre-se de todos os seus sucessos e sinta orgulho e confiança em si próprio.
Fique bem
Mariagrazia
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81 comentários
fra 25.05.2010 05:24
eu tbm tenho isso. Eh muito ruim. Vou tentar superar ou encontrar tratamento medico. Nao aguento mais :(
olá.. meu nome é karinna e tenho 24 anos. desde minha infancia tenho panico, medo, fobia, nao sei descrever o nome de tempestade! chuva apenas tranquila eu nao tenho medo algum, e isso tem atrapalhado algumas coisas na minha vida, tipo viajar, sair a noite em ocasioes que deu tempestade, e no ano próximo pretendo engravidar e tenho receio de que esse meu trauma atrapalhe de alguma forma minha gravidez... gostaria de uma opiniao do que devo fazer para me curar disso. por que isso particularmente ta me atrapalhando bastante já. desde já agraadeço a orientação e atenção com minha história. grata.. karinna f.
Para tratar essas tuas dificuldades é preciso fazer uma psicoterapia que te ajude a perceber a origem e trabalhe os teus medos e fobias de uma forma consciente.
Entretanto procura não te deixares intimidar e tenta enfrentar cada dia um pouco mais os teus temores para, através da habituação, afastá-los da tua mente para poderes viver uma gravidez mais tranquila e saudável.
Olá, já tem algum tempo que estou tentando criar coragem de procurar um tratamento. É incrivel como um trauma pode marcar uma pessoa. Sofri abuso na infância, e hoje com 22 anos não consigo me relacionar. Minha infância foi conturbada, e penso em morrer o tempo inteiro. Adquiri algum tipo de fobia, não consigo ficar calma em uma entrevista de emprego, tenho pavor de multidão e devido meus pais terem sido rigorosos comigo não consigo nem sair sozinha.E quanto mais penso sobre isso, mas os pensamentos de morte vem. Não sei mais o que fazer.
então eu não sei se realmente é um trauma , isso que eu gostaria de saber , quando eu era pequena minha mãe sofria mal trato dom eu pai , e eu sempre presenciava todo o ocoorrido depois de 10 anos , estava passando em um lugar e ví um homen agredir uma mulher fisicamente , na hora comecei a chorar e fiquei super nervosa , fiquei um pouco sem ar , não sei pque aconteceu isso já que ocorreu a tanto tempo , é trauma ?
eu tenho 12 anos, a alguns anos atras eu fui atropelada por um carro numa viajem graças a deus n acontesceu nada de tao grave, mais atualmente eu n consigo atravessar uma rua movimentada sozinha, hj tive um desequilibrio emocional quando q pensei q teria de atravessar uma rua perigosisma so com o meu primo da minha idade q n tenho muita confiança minha avo so tinha feito uma brincadeira boba comigo e eu chorei muitoo
tenho 15 anos, e quando era criança presenciava constantes brigas dos meus pais, tenho uma irma e na época eles largavam eu e ela sozinhas em casa e sumiam (eu tinha uns 7 8 anos e ficava com um bebe de 2 3 aninhos sozinha chorando até de madrugada). hj em dia meu pai é um estupido, tenho nojo dele, pois ele me critica em tudo me chama de preguiçosa, sendo q sou eu q lavo e passo as roupas dele, souotima estudante, filha exemplar. odeio ele, choro muito,pois sofri muito na minha infancia, é trauma né? obrigada
Eu também já passei por coisas horriveis na minha infancia com minhas irmâs, nao entro nem em detalhes, e hoje vejo o reflexo disso tudo na minha vida adulta, quero muito procurar tratamento piscicologico só para melhorar minha vida social pois sei que quem vive pensando no passado não vive, vegeta!
quando era pequena vomitava muito e tinha muito medo e fazia de tudo p nao vomitar e hj eu tenho 18 anos e tenho sérios problema de estomago e ainda sofro desse medo .Nao sei como superar tudo isso.
Oi Dr. Mariagrazia !!! Minha vida sempre foi uma tragédia, hoje, em busca de solução encontrei este site e senti o desejo de expor pela primeira vez os meus conflitos.
FAMÍLIA Tenho 48 anos, nasci em um lar humilde, sou o sexto filho dos oito que meus pais tiveram eu me mais dois irmãos, homossexuais reprimidos. Meu pai sempre foi pessoa comprometida com a nossa qualidade básica de vida, motorista de ónibus , trabalhava sol-a-sol para trazer o pão a nossa mesa, foi muito zeloso neste aspecto, entretanto, não valorizou a importância do afeto explícito para com os filhos, nem mesmo estimulou o afeto entre irmão. Quando eu e meus irmãos nos abraçávamos ele dizia: -Pare com esse agarramento , não podíamos nem mesmo comer um pedaço de alguma coisa que o outro tinha colocado a boca, beber algo no mesmo copo era motivo de reparação. Severo demais, algumas vezes chegou a nos bater como se batem em bandido, outras só ameaçava, com expressão de ira. Mas não posso negar que sempre proporcionou meios para estudarmos, mantendo com todas as dificuldades o custeio de material escolar, uniforme de qualidade. Mas de contra partida, nunca deu uma palavra de estimulo ou olhou os nossos cadernos. Minha mãe, muito boa, mas submissa aos caprichos dele, mesmo nos amando muito nos cobrava para mediar a relação. Eu, e meus irmãos tínhamos medo de nosso pai e consequentemente nos afastávamos dele.
ESCOLA Estudei em escola pública e não sei por qual motivo fui escalado para estudar em uma sala onde 98% dos alunos eram de classe média, filhos de funcionários da Fabrica da Estrela, hoje, IMBEL. Ali fui bem recebido pelos colegas de classe, mas em compensação, sofri muito com a descriminação da professora, que não sei por qual motivo, me beliscava e dizia que quando eu crescesse, seria lixeiro ou puxaria carroça de lixo na Fábrica da Estrela. Essas palavras me doíam muito e sem poder reagir, recolhia-me na minha angustia, não tinha entendimento de que poderia relatar o fato para minha mãe. Em certa ocasião, chamou a minha mãe na escola e mentiu dizendo que eu falava palavrão na sala de aula. Tudo isso me causou um bloqueio emocional que desmotivou-me a estudar, pois não conseguia estar em ambiente de sala de aula, consequentemente , não conseguia assimilar o que os professores ensinavam, graças à aprovação automática consegui estudar até a quinta série do ensino fundamental.
CONQUISTAS
A sensação de desprezo provocou em mim uma busca incessante pelo alto-reconhecimento de minha capacidade, de conseguir ser reconhecido como parte da sociedade, seguido do desejo de vingança. Foi ai que me empenhei em ouvir, ler, copiar, e assim, a mesmo sendo um semianalfabeto de maneira conquistei prémios , vi o meu nome impresso em revistas e jornais, fui aplaudido por pessoas famosas e intelectuais. Dando continuidade, de forma empírica tornei-me um formador de opinião através de um veículo de comunicação impresso (com toda qualidade editorial e gráfica), que criei com todas as dificuldades, conquistando a admiração dos meus leitores e inveja daqueles que cobiçaram o meu posto. Fui requisitado e apontado como o melhor entre os intelectuais que me cercavam inclusive porta-vos de políticos, na escolha onde fui descriminado, assim como em outras, fui convidada de honra em eventos que promoviam.
HOJE
Tudo em minha vida foi sempre muito difícil, as portas não se abriram e eu tive que arrombar, entretanto, matar cem leões por dia, lutar para manter uma posição me causou um certo cansaço, me vejo desmotivado e sinto que tudo foi um blefe , estou voltando ao velho homem, com a mesma atitude daquela criança humilhada pela professora e assustada pelo pai. Sinto que o meu sucesso foi efémero e que na verdade não fiz sucesso algum, apenas mascarei a minha dor, pois quando não tenho algo esplêndido para expor, a dor da descriminação se tona a minha parceira. Tudo que faço se perde no caminho, não conquistei nada palpável e que possa me dar descanso, as dívidas crescem a cada dia, os bens se corroem. A um ano e quatro meses voltei a ser sustentado pela minha mãe (84), perdi o desejo de ser, ter. Perdi o desejo de existi, porque na essência sou aquele menino cheio de traumas.
Carlos, vivi uma situação semelhante que você.Era humilhado na escola porque não me adequava ao sistema de ensino,me batiam,me humilhavam e em paralelo não tinha segurança no lar porque não me dava bem com meu pai e ele me batia muito.Minha mãe fazia o que podia para apaziguar,mas no fim das contas eu estava sempre errado.Era desolador entregar tantas provas em branco,comecei a me isolar e quando chegou a adolescência mais um baque.Era feio,desengonçado e nenhuma menina me aceitava,mais tarde descobri que era gay e além de tudo que sofri na infancia teria de lidar com todos esses paradigmas religiosos nos quais cresci.Quando consegui ter energia,um dia percebi que poderia aprender tudo que quisesse.Já era um bom desenhista,mas lia incessantemente e de repente estava as voltas com paisagismo,fotografia,maquiagem,pintura,biologia,culinária.Me tornei viciado em aprender.Todas essas coisas eu realizei primorosamente,com reconhecimento de todos embora isso não me possibilitara independencia.Me tornei também muito bonito e cobiçado.Um belo dia olhei tudo ao meu redor e simplesmente percebi que aquele não era eu.Minha alma havia sido roubada e eu passei toda minha vida buscando a perfeição para que gostassem de mim.Hoje não sei quem sou.Não sei diferenciar um sonho de uma vingança do passado.Não sei diferenciar o que desejo,da imensa vontade de fazer algo importante e sepultar o Rafael fracassado.
Sofri tanto ou quanto alguns destes leitores e afirmo que além de procurar ajuda psicologica devem procurar a Deus eu messma hoje em dia faço parte de um grupo de estudos espiritas onde encontrei respostas conforto e auxilio não percam a esparança e com ajuda de Deus aprenderemos a perdoar e amar novamente ,FÉ ,AMOR, E ESPERANÇA A TODOS.
Amigo, vivi uma história parecida com a sua. Ninguém conseguiu me ajudar. Foi quando recebi um convite para ir num lugar e lá conheci uma pessoa que mudou meu interior, minha mente e sentimentos. Hoje minha vida foi transformada. Acesse http://www.iurdtv.com/ e comece a assistir os programas e a entender o que atua na sua vida. Um grande abraço.
Assim como você, sofri muito em minha infância, adolecencia etc hoje tenho 42 anos, sempre tentei enfrentar meus medos, e sempre sozinha, confiante em Deus, hoje sempre digo que sei que sou dependente 100% dEle, tenho o habito de conversar tudo com Deus, principalmente meus problemas, peço sempre que coloque minhas ideias organizadas, que me dê sabedoria, isso tenho sempre pedido. A detalhe sempre dou o que tem de melhor em mim, mesmo nas divergencia Nunca desisti, apesar de varios tombos que me deixavam de cama varios dias, e muitas vezes uma irritação incontida tb, tinha sempre uma força interior vinda de Deus, creio que atraves de meus pedidos de fé, porque a fé não é nossa vem de Deus, e está escrito tudo que pedirdes ao Pai em meu nome"Cristo", Ele dará. E sempre pedindo como uma criança, pedindo e confiando. Hoje descobri quais os meus traumas, vergonha foi a vergonha das situações que me travavam diante de varias situações. Logo tenho que enfrentar o que parecia um monstro com certeza tende a desaparecer. É como se a cada situação em que eu me deparava com o medo, vergonha eu colocasse um tijolo e outro e outro em cima. Já descobrindo o que me faz ter medo, medo de vivenciar a mesma situação vexatória, agora eu empurro essa parede de tijolos e pronto eles caem e acaba o monstro. Beijos espero ter um retorno, pois com certeza estamos no mesmo barco. Vivendo dentro de uma sociedade de hipocresia organizada. todos temos medos uns agressivos, outros passivos mas todos temos nossos medos e temos que derrubá-los e começar a viver. Reconhecendo a queda, e não desanima, levanta sacode a poeira e da a volta por cima. Boa Sorte a todos nós. lembre de falar com teu unico melhor amigo. Ele ama, tem poder e quer que vc confie nEle. só assim pedindo Ele poderá te ajudar.
Caro amigo não há nada em nossa vida que Deus não possa te ajudar. Compreendo sua dor sua frustração e quero lhe dizer que você é e sempre foi especial para Deus. A Bíblia nossa diz para "negarmos a nós mesmos tomar a nossa cruz" ( problemas, quem somos, desejos ) e segui-lo ( Jesus ). Amigo fiz isso estou a 15 anos na presloença do Senhor e tenho só obtido alegria, pois Ele cuida da minha vida! Tenho lutas assim como você, mas Deus tem me dado vitórias a cada dia. Amigo não estou te apresentando uma religião mas a solução paraf nossos traumas pois ele cura nosso interior e perdoa nossos pecados! Jesus Ele é completo, suficiente para nossa vida. Vejo que você leu vários livros e isso é muito importante, mas recomendo você ler Bíblia livro perfeito é a Palavra de Deus para nós a respostas para tudo. Amo meu Deus e recomendo a você e todo, Ele me libertou e hoje sou livre
Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde.
Especialista em Psicoterapia.
Licenciada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil e
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.
Membro da Ordem dos Psicólogos Portugueses nº 8372.
Membro da American Psychological Association (APA).
Membro Sociedade Portuguesa de Psicoterapias Breves.
PSICOTERAPIA EM ITALIANO ou PORTUGUÊS
PSICOTERAPIA PRESENCIAL e ON LINE
Consultório:
Av. de Paris 14, 5º Esq.
1000-229 LISBOA
Marcação de consultas:
914 749 474 mariagrazia@sapo.pt
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