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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Namoro problemático

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Meu namorado incrível, parceiro, amigo e sempre me inclui no seus hobbies, mas ele sofre com ansiedade. Moramos há uns 40 km de distância, porém passo a metade da semana com ele, mas quando volto pra minha cidade ele me questiona tudo, me testa, fica triste e sempre quer terminar, apaga nossas fotos da rede social e eu evito ser orgulhosa com ele, sempre vou atrás e faço de tudo pra ele ficar bem.  Ele é muito dependente emocional de mim e eu, mesmo sendo mais nova, sou mais madura e evito reclamar para não brigarmos, pois ele sempre fica mal.

Toda vez que ele   eu vou atrás dele tento fazê-lo rir, mesmo ouvindo muitas coisas sem nexo, eu tiro força e determinação do além, algo me alimenta pra fazer dar certo!
Mas não sei se é o melhor pra ele e se vai ficar algo vicioso, queria muito ajuda- lo.

Os outros relacionamentos dele não duram 6 meses e ele se orgulha do nosso por estarmos a 1 ano e 1 mês, e quando estar bem é tudo mágico, somos extremamente conectados mas piso em ovos pra não magoá-lo e não dececioná-lo.

Faço certo em ir atrás ? Estamos brigados há 1 dia, ele apagou fotos e disse que queria terminar, mas sei que se eu me segurar ele vem atrás (espero). Mas até lá ele fica sofrendo, não trabalha direto, e não tem muitos amigos próximos nem família por perto! Ele é meio distante da família e carrega uma mágoa dos mesmos.

O que fazer nesse momento?

Cara leitora,

Se realmente está apaixonada e sente que ele também gosta de si, porque não recuperar esse amor? Agora, se sente que a ansiedade dele é muito limitadora para a sua vida, pense melhor antes de ir atrás.

Dê um tempo para si própria e também para seu ex poder repensar. Talvez ele precise de um espaço para perceber melhor a situação e sentir a possibilidade da perda.

Casamento difícil

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Bom dia, sou casada há 17 anos, no início as coisas já não eram fáceis. Marido, revistas pornos, cd e dvd e eu nunca lhe falhei a nada, mas ele de dia acordava cedo para estar no pc horas a ver porno. Traímo-nos anos. Hoje em dia diz que odeia porno e net, só que eu não confio e só tenho raiva, embora o ame sinto-me um lixo. Como ultrapassar isto?

 

Cara leitora,

Se ainda estão juntos é que deve haver coisas em comum que vos ligam.

O que aconteceu no passado, não significa o fim de uma relação. É possível superar e recomeçar.

Entenda quais são seus maiores medos que estão a prejudicá-la nesse momento.

Trabalhe a sua autoestima, o fortalecimento emocional, a sua imagem pessoal e viva as suas emoções de uma maneira confortante,

Procure perdoar o passado e volte a confiar nele e em si para seguir em frente sem amargura. O mais importante é a vossa felicidade, tenha isso sempre em mente como peso máximo na balança.

Boa sorte!

Depressão e solidão

124.jpgEu escrevo principalmente por sentir depressão e solidão.

Já estou com quase 30 anos, mas ainda não tenho um emprego estável, não tenho mais amigos nem namoradas e minha família não é a melhor companhia para se estar. Sinto-me terrivelmente só. Encontrar nova companhia é muito difícil para mim e não sou bom em socializar.

Tenho muito medo desta situação que às vezes penso em suicídio. Várias vezes recorri aos voluntários das associações contra o suicídio, eles me ajudam, mas apenas temporariamente. Agora não sei o que fazer para me livrar dessa situação.

Caro leitor,

O suicídio nunca é solução. O nosso sofrimento pode diminuir e a nossa vida pode melhorar. Com um apoio adequado a maior parte das pessoas que têm pensamentos e sentimentos suicidas escolhem continuar com a sua vida vivem satisfeitos com ela. Quando temos pensamentos e sentimentos suicidas, mesmo se pensarmos que não os vamos concretizar, o mais importante é PROCURAR AJUDA.

Procure ajuda de um psicólogo e vai ver que certamente vai conseguir sair desse dilema e num contexto seguro, retomar as rédeas da sua vida.

Mania de limpeza e trocar móveis

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Olá,

me chamo Beatriz, tenho 20 anos de idade e estou viciada em trocar móveis de lugar e limpeza... vivo me sentindo inútil, engordei muitoooo e já faz uns 15 dias que tenho crises de ansiedade... Não sei mais o que fazer

Cara Beatriz,

O seu caso pode estar relacionado com transtorno obsessivo compulsivo.

A mania de limpeza vira transtorno quando os hábitos deixam de ser saudáveis e passam a ser obrigação diária, dominando a vida da pessoa. Normalmente os sintomas começam devagar e aos poucos vão se intensificando, sendo importante que o psicólogo ou psiquiatra sejam consultados para que o tratamento seja iniciado.

Importa lembrar que a sujeira e os germes presentes no nosso dia a dia são em parte responsáveis por fortalecer o nosso sistema imunitário, especialmente durante a infância, ajudando o organismo a construir suas próprias defesas. Por isso, a limpeza excessiva e o uso de produtos que prometem matar 99,9% dos germes pode ser prejudicial à construção das defesas necessárias e à saúde.

Quanto ao engordar, procure uma nutricionista para que possa regular a sua alimentação e ainda faça exercício físico regular. Na sua idade é fácil recuperar o peso ideal e em seguida é só manter.

Masturbação e abuso infantil

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A minha neta se toca desde os 3 anos de idade, hoje está com 5, estou preocupada se e uma atitude normal de uma criança nesta idade ou algum abuso… sempre perguntei a ela se alguém a tocava e ela sempre respondia que ninguém a tocava, às vezes parecia até se irritar de tanto que eu perguntava, perguntei para a professora da escola se poderia ser normal da criança na idade dela, e ela disse que como a minha neta chuchava muito a chucha que era absolutamente normal, pois a criança fica sensível ao toque.

Então deixei, quando ela largou a chucha realmente deu uma parada, mas uma vez ou outra se tocava, e quando foi esses dias entrei no quarto e ela estava com a mão se tocando na parte de baixo, e perguntei com calma: fala para a avó quem coloca a mão aí? A avó não vai falar para ninguém, e ela pensou e falou: a avó não vai contar? Eu disse que não, ela olhou para baixo como se estivesse pensando e falou: papai! Gaguejou para falar papai. E eu continuei e disse: você falou para ele que não pode? Tem que falar para ele que não pode, e ela disse: eu falei, mas ele disse que pode!

Estou seriamente preocupada, gostaria de saber se criança mente ou o que pode ser.

Cara Avó,

A criança nessa idade usa muito a fantasia e há crianças que, ao serem pressionadas com perguntas, inventam uma resposta para satisfazer o interlocutor.

É preciso sempre ter muito cuidado ao desconfiar de abuso, no entanto, diante de uma situação delicada, mantenha-se atenta.

Quanto à masturbação, ajude-a explicando o que se passa no seu corpo, sem repreende-la e procure distrai-la com alguma atividade recreativa. A masturbação infantil é comum.

Uma criança que receba afeto e amor não deverá ter problemas de masturbação excessiva.

Relacionamento aberto

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Estou com 1 rapaz há quase 2 anos, inicialmente dizia-se incapaz de namorar e inclusive discutíamos muito porque tínhamos visões diferentes, em que para ele fazia sentido ter flirts com qualquer uma e que nada se comparava ao que tínhamos.

 Afastamo-nos muitas vezes devido a isso, mas ao fim dos primeiros 8 meses começamos praticamente a morar juntos. Tivemos uma discussão ridícula qualquer em 2 dias resolvemos e eu sempre desconfiava de alguma coisa que não era normal, apanhei o telemóvel dele e na noite que discutimos convidou uma rapariga para ir dormir com ele na casa onde passamos o nosso tempo todo. Não chegou a acontecer, mas foi a prova de que sempre teve encontros laterais. Confrontei-o com o assunto e mentiu-me com os dentes todos. Fui falar com raparigas que decorei o nome e percebi que ele as procurou e insistia imenso para sair com elas.

Acabamos tivemos 2 meses em discussões e a falar que ele precisava urgentemente de um psicólogo, ele próprio a dizer que queria mudar que não era nada feliz assim e que não entendia essa necessidade. E eu com pena incentivei-o a buscar ajuda, inclusive aproximei-o das próprias amizades dele porque nunca contava nada da vida dele, e fi-lo abrir perante os amigos.

Foi muito duro, e ele voltou a insistir imenso, voltamos a construir aos poucos uma amizade até que voltamos a estar juntos. Nem 2 meses passou desde que descobri dessas traições, volto a pegar no telemóvel dele, novamente mais 1 nome aleatório (nem me atrevi a ver mais) com conversas muito explícitas de sexo. Sim não existe afeto, apenas conversas porcas, e na minha cabeça não existe necessidade visto que em 7 dias 5 estou com ele... eu até cheguei ao ponto de lhe dizer para ir a chats online, ou ir para o onlyfans, para perceberem o nível que compreensiva que sou... porque falar com mulheres da nossa cidade, nunca fui tão desrespeitada na minha vida.

Desta vez disse tudo e mais alguma coisa, quase lhe bati, e que para mim não existe relação aberta e ele simplesmente chorou e diz que não quer ser assim, não sabe porque o faz,  porque só se imagina a viver comigo e fazer o que quer que seja comigo, mas em qualquer recaída em vez de falar comigo ou tentar seduzir-me... porque a realidade é que a nossa vida sexual é uma porcaria, pois cresceu um medo em mim enorme de me expor a uma pessoa que facilmente se excita por qualquer rabo de saia que muitas deve vezes despertar essa insegurança nele é recorrer ao mais fácil... Dito isto... que raio faço com esta pessoa?!

Cara AL,

A atitude dele, provavelmente, não vai mudar. Ele está condicionado a esse tipo de comportamento: procurar outras mulheres e ter encontros laterais.  Parece ser o tipo de homem com uma compulsão para seduzir e o flerte e a sedução se tornam doentios.

Nesse caso, os mecanismos de conquista não estão associados a um desejo legítimo de troca e de construção com o outro, mas pela ânsia de suprir demandas relacionadas a traços de egocentrismo, à necessidade de auto-afirmação, às alterações de autoestima e à compulsão.  Ao seduzir e conquistar o amor do outro, perde-se o sentido da relação, assim como a motivação para manter-se nela. A partir daí, a necessidade de buscar aquele prazer novamente acomete a pessoa.

Uma possível opção para estarem bem juntos, seria ele estar motivado para mudança e procurar ajuda de um psicólogo para um tratamento. Se ele não se ajudar o relacionamento vai ser difícil: ou aceita ter uma relação aberta ou a separação é a solução.  

Felicidade e natureza

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O que é a Felicidade

Todos temos a nossa própria ideia de felicidade, mas pode ser definida genericamente como o estado de espírito de alguém sereno, imperturbável por dores ou preocupações e sentir prazer com esse estado.

É difícil definir a felicidade. Para um gênio como Albert Einstein é uma vida tranquila e modesta, para o sociólogo Zygmunt Bauman é conseguir superar as dificuldades. De acordo com estudos de psicólogos é a emoção temporária que sentimos quando estamos bem, bem como a serenidade que vem de nos sentirmos realizados, o que é mais duradouro. Seja qual for a felicidade há uma boa notícia: não é um privilégio de poucos felizardos, mas um estado de espírito que deve, na verdade, ser aprendido. Resumindo com algum esforço todos podemos ser felizes.

 A primeira regra para alcançá-la é simples e, ao mesmo tempo, difícil. É preciso viver no presente das nossas vidas. Aproveitar o que temos e o que a nossa existência nos oferece a cada momento. Esta é a melhor maneira de nos sentirmos bem.

Tempo da felicidade autêntica

A felicidade é algo que acontece quando estamos em sintonia com a nossa alma e não requer nenhum esforço. Muitas vezes adiamos o nosso bem-estar para um momento futuro e o vinculamos à conquista de vários objetivos: um emprego, um relacionamento, um bem material, acreditando no íntimo que a autorrealização depende de fatores externos. Desta forma, o presente insatisfatório é visto em termos de futuro e não só nos impossibilita de sentir prazer naquilo que a vida quotidiana nos oferece, como também nos dá uma sensação de incompletude e de derrota pessoal.

A felicidade vem de dentro

A verdadeira felicidade, a autêntica joie de vivre nunca depende do exterior e ninguém pode induzi-la a nós porque está em nós; é sentida quando estamos no presente e presentes para nós mesmos. A felicidade está aqui e agora. Devemos, portanto, tentar dominá-la tanto nas ocasiões positivas quanto nas mais difíceis.

A felicidade é uma condição profunda e natural da alma: se não a sentimos, significa que nos distanciamos de nós mesmos e perdemos de vista a nossa interioridade. O prazer está no gosto de viver cada momento, de nos sentirmos em todas as atividades que realizamos, de nos divertirmos e encontrarmos satisfação no que fazemos, mesmo nas ações aparentemente mais triviais e simples; o prazer surge de forma espontânea a como abordamos as coisas e em tudo há beleza.

Pesquisas científicas afirmam que viver perto do mar melhora o bem-estar e a qualidade de vida, ou seja dá felicidade. E um novo estudo da Universidade Britânica de Exeter confirma que morar num resort à beira-mar, melhora a saúde física e mental de uma maneira leve, mas significativa.

Outras pesquisas também mostraram que basta apenas observar paisagens marítimas ou paisagens naturais, como um campo, para ter efeitos positivos no nosso humor e até melhorar a nossa capacidade de concentração. As paisagens urbanas cinzentas, por outro lado, ativam sensações opostas ou menos favoráveis: ou seja, podem facilitar a tristeza e a depressão.

Eliminar definições

Vamos eliminar todas as definições, vamos fazer o vazio interior e ouvir o silêncio interior; só assim podemos entrar em contacto com a nossa interioridade; vamos suspender todo julgamento e pensamento racional, olhando-nos com desapego, vendo-nos sem história e sem nome. Como na natureza há a sucessão das estações, em nós não há um único estado de espírito; somos "animais" complexos e experimentamos milhares de emoções. As emoções são como as ondas do mar, elas vêm por um curto período de tempo, depois vão embora.

Quando a tristeza, o mal-estar, a ansiedade faz-nos perder a alegria de viver, não nos precipitemos na busca das causas e não devemos atribuir a um destino adverso colocando-nos no papel de vítimas, mas compreendamos o seu significado; são sinais que indicam que a vida, como a levamos, está muito desequilibrada, perdemos o equilíbrio.

Lembremos que no período mais difícil, a felicidade está ali connosco. Basta fechar os olhos, imaginar um lugar, uma paisagem que nos faça sentir bem, que ressoe em nós ou relembre um episódio em que rimos. Somos todos diferentes e únicos, e cada um tem um sol dentro de si que pode iluminar os estados mais sombrios. Existe um conhecimento inato em nós que sabe o que nos deixa alegres. A felicidade é uma condição de bem-estar interior que só precisa ser experimentada.

Experimente a sua felicidade!

Dia da mulher

120.jpgMimosa, símbolo da luta pelos direitos das mulheres.

🌾• a mimosa é uma planta que floresce entre fevereiro e março, e cresce em terrenos e climas adversos, o que representa a vontade de reivindicar os direitos e lutar para fazê-los valer;

 

🌾• é uma planta popular, acessível e facilmente encontrada. A mimosa já pertencia a uma lenda chinesa, na qual representava aconchego familiar e gentileza feminina, casando, perfeitamente, com os seus propósitos;

 

🌾• são flores luminosas, de cor alegre, de aparência delicada, porém fortes como a mulher.

Parabéns a todas as mulheres! 

Fase de autoconhecimento

121.jpgEstou numa fase de autoconhecimento e descobri muitas características minhas como: dependência emocional da minha mãe, baixa autoestima e vitimização.

Algumas coisas aconteceram no fim de um relacionamento e outras que mudaram minha visão do mundo. Hoje vejo esses defeitos bem como os dos meus parentes (como meu pai manipulador) e isso está me incomodando muito. Estou num momento muito confuso.

Caro leitor,

Convém aproveitar esse momento de descobertas para trabalhar em terapia essas características que desconhecia.

Reconhecer as falhas pode ser o inicio de crescimento. Não é achar que está tudo certo, mas é aprender com os erros e dificuldades, com paciência e disciplina. O ideal é saber lidar com as próprias falhas sem agressividade e superar o medo de se expor e de estar aberto a aceitar as críticas. Muitas vezes os defeitos quando estão são conscientes nos ajudam a evoluir. Conhecer sua essência é transformador e traz um entendimento maior das ferramentas que se tem para realizar o que deseja.

Ao nos aceitarmos como somos conseguimos, gradativamente, construir uma vida mais leve, onde os erros fazem parte da jornada, devem ser examinados e melhorados, mas sempre existirão, e a sua postura diante deles é o que conta. Aceitando que somos imperfeitos e incompletos conseguimos focar no que somos bons, quais são nossas forças, em como usar nosso potencial a nosso favor e é aí que o crescimento emocional acontece.

Vamos abraçar toda a nossa totalidade!

O amor e o cérebro

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O amor é uma necessidade biológica – é tão necessário para o nosso bem-estar quanto exercícios, água e comida. E do ponto de vista neurocientífico, podemos realmente dizer que o amor floresce no cérebro.

Duas décadas de pesquisa mostraram que, quando se trata de amor romântico intenso em estágio inicial – o tipo em que costumamos pensar quando falamos sobre estar apaixonado – é ativada uma parte muito primitiva do sistema de recompensa do cérebro, localizada no mesencéfalo.

É a área do cérebro que controla coisas como engolir e outros reflexos básicos. Embora muitas vezes pensemos no amor romântico como algo eufórico e amorfo e como uma emoção complexa, a ativação que vemos nessa parte básica do cérebro mostra que o amor romântico é, na verdade um impulso para satisfazer uma necessidade básica.

Isso explica porque as pessoas nos estágios iniciais do amor podem ficar obcecadas com pequenos detalhes, passando horas a debater sobre um texto de ou para a sua amada.

O amor de longo prazo também aumenta a ativação em áreas cognitivas do cérebro, como o giro angular, a parte do cérebro associada a funções complexas de linguagem e o sistema de neurônios-espelho, uma região que ajuda a antecipar as ações de um ente querido. Esse é o raciocínio por trás dos casais que terminam as frases um do outro ou que têm uma maneira de estar a cozinhar junto ao amado, sem problemas.

As pessoas apaixonadas têm essa conexão simbiótica e sinérgica graças ao sistema de neurônios-espelho, e é por isso que costumamos dizer que alguns casais são melhores juntos do que a soma das suas partes. O amor nos torna pensadores mais perspicazes e criativos.

Embora a intensidade da atividade cerebral difira, o amor entre um pai e um filho, um cachorro e o seu dono, ou mesmo o amor de alguém por um hobby, ou paixão, pode fornecer a sensação de conexão que todos procuramos e que precisamos desenvolver para sobreviver como humanos.

 Feliz  dia de São Valentim 

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