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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Infidelidade e violência

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Boa noite Dra. Espero que esteja bem. Escrevo-lhe pelo seguinte sou médica e tenho 30 anos, 1 filha de 3 anos e sou casada a 4 anos com homem de 36 anos. Nos conhecemos há 10 anos. Desde namoro que temos problemas de compatibilidade e no casamento estamos sempre com brigas.

E sempre foi muito desleixado, uma pessoa que não pensa no futuro, sempre tive ser eu a lutar pelo nosso futuro. Ele tem ensino médio, sempre lhe incentivei a fazer faculdade, ele sempre me disse que iria fazer é até hoje nada.

Gosta de consumir bebidas alcoólicas e sempre gostou de chegar de madrugada em casa, e isso sempre me deixou triste motivo de várias discussões nossas e melhorou um pouquinho.

A casa onde moramos é minha e o carro que ele conduz também é meu. E ajuda pouco ou quase nada com as despesas de casa e da nossa filha é preciso muita discussão.

Quase nunca saímos juntos sozinhos para passear, assistir cinema. Ele prefere ir beber com os amigos e deixar-nos em casa sozinha ou na casa da mãe dele.

Apaixonei por outro homem, que partilha e entende os meus problemas, e a nossa química sexual é muito maior.

Meu marido descobriu e ficou chamando-me nomes durante um tempo, pedi perdão e ele diz que me tem perdoado. E deixei o meu amante. A verdade é que 4 meses depois por uma mensagem que não tem nada a ver com meu ex amante ele me agrediu violentamente, ao ponto de ir parar a polícia e todos vizinhos do prédio acordarem.

Estou na casa dos meus pais e pedi a ele para sair da minha casa, deixar meu carro e me dar o divórcio. Ele diz que me ama precisa que eu o perdoe e volte para casa, já passa 1 mês e eu não quero, não me sinto feliz ao lado dele. Nem sinto prazer em estar com ele. Sinto-me explorada por ele.

Que faço ajude me por favor??

 

Cara Maria ,

 

A minha indicação é para fazerem uma terapia de casal. Entre os principais motivos que levam os casais a recorrer à terapia, destacam-se as dificuldades de comunicação, o desinteresse sexual, os conflitos, como por exemplo, na gestão da parentalidade ou em relação às famílias de origem.

 

Durante a terapia, o casal aprende a conhecer melhor o outro, a falar dos seus problemas de forma positiva, sem críticas, sem preconceitos e a compreender o tipo de dinâmica que têm e o que os leva a entrarem sistematicamente em conflito. A comunicação é o maior problema de muitos casamentos. E é por isso que é importante a intervenção de alguém que promova o diálogo aberto, mas sem ofensas.

 

Relacionamentos não nascem prontos, toda relação tem que ser continuamente construída e é preciso ter respeito, reconhecimento, responsabilidade e recreatividade . A cotidianidade exige maturidade para administrar conflitos e ao mesmo tempo deixar espaço para o lúdico, para o amor e para o sonho.

 

E tanto um como outro não estiveram a construir juntos, pelo contrário estão a seguir caminhos opostos com toda consequência que essa postura possa trazer: infidelidade, violência, programas individuais e agora é tempo de rever a relação para decidirem se há possibilidade de recuperação ou se o divórcio é a solução.

Um abraço

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