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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Desprezado

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Tenho 30 anos e nunca entendi o motivo de ser o desprezado da minha casa, a história que sei é que meu pai largou minha mãe quando estava grávida de mim, com isso ela tomou abortivos mais com a graça de Deus eu estou aqui, eu sou o único que puxei pra ela moreno, meus três irmãos são brancos e comecei a percebi a diferença no tratamento ainda pequeno, pois simples coisas do dia-a-dia como passeios, presentes eu sempre fui excluído.

 

Mesmo assim sempre superei todos esses problemas, fui o único que nunca estudei em escola boa, mesmo assim fui o único a passar em 3 vestibulares para escola pública, sempre estive do lado dela nos momentos de doença e nunca consigo enxergar que ela me respeite ou me trate como filho, com muito sufoco casei e as perseguições continuaram, chegou ao ponto de minha ex pedir o divórcio, depois disso acabei passando por muitas dificuldades e ao invés de receber apoio só recebo criticas por parte dela e joga na minha cara o favor que ta fazendo de eu passar uns dias na casa dela, mesmo em crise comecei a melhorar novamente e semana que vem já vou pro meu novo imóvel, já pensei em ir embora pra outro estado ou pais porque no fundo eu vivo sozinho e não tenho apoio em nada de quem deveria ter, percebo que eu falir foi motivo de alegrias pra eles, pois mesmo com toda contradição cheguei onde nenhum cheguei, logo voltarei a minha vida de novo e pretendo excluir minha família de mim.

 

Caro leitor,

 

Ser a ovelha negra da família não é fácil. Ela é o “bode expiatório” sobre o qual se projetam todas as culpas.

A ovelha negra não é má, nem pretensiosa. Ela é diferente, é alguém que aprendeu a se esquivar das pedras, a pensar de outra forma e que sempre soube qual sentido seguir, não como o rebanho de ovelhas brancas.

 

Em psicologia estas pessoas são chamadas de “pacientes identificados”. Se estas situações não forem administradas de forma adequada, seremos nós que mostraremos a sintomatologia dessa família disfuncional ou desse cenário tóxico.

 

Não guarde rancor à sua família. Nem é preciso fugir para longe. Se é um vencedor, isso já basta. Aprenda a se orgulhar de ser capaz de pensar de forma diferente, o que representa um grande privilégio para manter a sua sanidade psicológica.

 

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