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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Pornografia e sexualidade

 

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Tenho 36 anos, moro com o meu companheiro há cerca de um ano. Ontem tivemos um confronto sobre a nossa sexualidade: eu disse abertamente que não me sinto desejada e solicitada como mulher. Eu sei que ele assiste sites pornográficos. E ele também confessou . Ao falar sobre isso, chegamos à conclusão-confissão de que parece que ele “desabafa” a sua sexualidade de forma autónoma, fazendo com que entre nós, passem longos períodos entre um relacionamento e outro. Isso magoou-me e humilhou, mas estou a tentar apelar para toda a minha racionalidade, para não cair na armadilha do colapso da autoestima.

Agora, porém, sinto-me distante e só quero afastar-me dele. Ele diz que me ama e se sente atraído pelo meu corpo, mas minha forma de vivenciar a sexualidade é muito “exigente” para ele que tem uma vida agitada e stressante. Em suma, ele gostaria de menos “poesia” e um relacionamento sexual mais “bate e foge”. O que, conhecendo os seus hábitos em relação à pornografia, não me satisfaz mais. Como devo comportar-me? Por onde devo começar?

Cara leitora,

O vício da pornografia pode ser problemático para o casal. Não deixe a sua autoestima entrar em colapso, pois a sua sexualidade é o que um casal estável precisa para potencializar o amor. A rapidez do ato, pode fazê-la sentir-se apenas como um objeto. Outro aspeto negativo, é que na pornografia só existe a grande atuação masculina com a submissão da mulher, o que na realidade não é obrigatoriedade.

Acredito que seja preciso conversar mais sobre esse assunto com calma, melhor seria com a ajuda de um psicoterapeuta, que irá estabelecer regras para iniciar uma sexualidade adequada ao casal e com a terapia verificar se há sentimentos para continuarem o relacionamento.