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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Namorado viciado em álcool

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Boa tarde, há 3 anos que estou com o meu namorado e descobri há duas semanas numa viagem a Paris que ele estava viciado no álcool. Apanhei uma desilusão tirei uns dias para ir junto da minha família mas agora penso e penso e não consigo decidir se lhe dou uma oportunidade ou se sigo a minha vida, é o meu segundo relacionamento, o primeiro foi horrível também demorei a aceitar e foi a melhor coisa que fiz deixá-lo...

Com este, por muito que acredite nele que deixa o álcool, não sei se sinto algo por ele...às vezes quero estar sozinha outras vezes tenho pena...

 

Será que estou a confundir pena ou sentimento? E temos uma casa em comum e tenho pena... Não sei o que fazer. Meteu se no álcool há mais ou menos seis meses. Vinha para casa não se podia dizer nada, nunca me fez mal mas já me sentia frustrada com esta relação! Ok estava sob efeito de álcool mas será que ele matou tudo como o álcool...

ajudem-me por favor a decidir obrigada.

 

Cara Vera,

 

Esta decisão tem que ser sua, tomada tendo em conta seus sentimentos e sua vida com ele.

O seu namorado precisa fazer alguma coisa para não piorar nesse vício do álcool. O que pode ajudar é inscrever-se nos alcoólicos anónimos ou envolver-se numa terapia para perceber o que se passa com ele que teve que se “meter” no álcool.

 

É preciso que ele se reconheça a si mesmo e que procure alternativas mais sadias para libertar seu inconsciente de emoções reprimidas, ódios e insatisfação. Não pode fazer do álcool sua válvula de escape e nem a justificativa para um comportamento desequilibrado com a pessoa amada.

 

Entretanto se está a se sentir frustrada, insegura e indecisa, fale com ele, diga-lhe como se sente e tentem juntos encontrar alternativas e novas soluções. Se sentirem dificuldades podem procurar ajuda especializada e ir a uma consulta de psicologia de casal para uma orientação e tratamento.

 

Havendo coisas partilhadas, mais vale uma segunda oportunidade, antes de seguir a sua vida!

Tudo de bom