Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

Pornografia e sexualidade

 

137.jpg

Tenho 36 anos, moro com o meu companheiro há cerca de um ano. Ontem tivemos um confronto sobre a nossa sexualidade: eu disse abertamente que não me sinto desejada e solicitada como mulher. Eu sei que ele assiste sites pornográficos. E ele também confessou . Ao falar sobre isso, chegamos à conclusão-confissão de que parece que ele “desabafa” a sua sexualidade de forma autónoma, fazendo com que entre nós, passem longos períodos entre um relacionamento e outro. Isso magoou-me e humilhou, mas estou a tentar apelar para toda a minha racionalidade, para não cair na armadilha do colapso da autoestima.

Agora, porém, sinto-me distante e só quero afastar-me dele. Ele diz que me ama e se sente atraído pelo meu corpo, mas minha forma de vivenciar a sexualidade é muito “exigente” para ele que tem uma vida agitada e stressante. Em suma, ele gostaria de menos “poesia” e um relacionamento sexual mais “bate e foge”. O que, conhecendo os seus hábitos em relação à pornografia, não me satisfaz mais. Como devo comportar-me? Por onde devo começar?

Cara leitora,

O vício da pornografia pode ser problemático para o casal. Não deixe a sua autoestima entrar em colapso, pois a sua sexualidade é o que um casal estável precisa para potencializar o amor. A rapidez do ato, pode fazê-la sentir-se apenas como um objeto. Outro aspeto negativo, é que na pornografia só existe a grande atuação masculina com a submissão da mulher, o que na realidade não é obrigatoriedade.

Acredito que seja preciso conversar mais sobre esse assunto com calma, melhor seria com a ajuda de um psicoterapeuta, que irá estabelecer regras para iniciar uma sexualidade adequada ao casal e com a terapia verificar se há sentimentos para continuarem o relacionamento.

 

O amor e o cérebro

119.jpg

 

O amor é uma necessidade biológica – é tão necessário para o nosso bem-estar quanto exercícios, água e comida. E do ponto de vista neurocientífico, podemos realmente dizer que o amor floresce no cérebro.

Duas décadas de pesquisa mostraram que, quando se trata de amor romântico intenso em estágio inicial – o tipo em que costumamos pensar quando falamos sobre estar apaixonado – é ativada uma parte muito primitiva do sistema de recompensa do cérebro, localizada no mesencéfalo.

É a área do cérebro que controla coisas como engolir e outros reflexos básicos. Embora muitas vezes pensemos no amor romântico como algo eufórico e amorfo e como uma emoção complexa, a ativação que vemos nessa parte básica do cérebro mostra que o amor romântico é, na verdade um impulso para satisfazer uma necessidade básica.

Isso explica porque as pessoas nos estágios iniciais do amor podem ficar obcecadas com pequenos detalhes, passando horas a debater sobre um texto de ou para a sua amada.

O amor de longo prazo também aumenta a ativação em áreas cognitivas do cérebro, como o giro angular, a parte do cérebro associada a funções complexas de linguagem e o sistema de neurônios-espelho, uma região que ajuda a antecipar as ações de um ente querido. Esse é o raciocínio por trás dos casais que terminam as frases um do outro ou que têm uma maneira de estar a cozinhar junto ao amado, sem problemas.

As pessoas apaixonadas têm essa conexão simbiótica e sinérgica graças ao sistema de neurônios-espelho, e é por isso que costumamos dizer que alguns casais são melhores juntos do que a soma das suas partes. O amor nos torna pensadores mais perspicazes e criativos.

Embora a intensidade da atividade cerebral difira, o amor entre um pai e um filho, um cachorro e o seu dono, ou mesmo o amor de alguém por um hobby, ou paixão, pode fornecer a sensação de conexão que todos procuramos e que precisamos desenvolver para sobreviver como humanos.

 Feliz  dia de São Valentim 

500x500[1].gif

 

 

Amor e Paixão

87.jpg

São Valentim é a festa dos namorados e é a ocasião perfeita para aproximação do casal e reforçar a cumplicidade e intimidade.

 

Amor e paixão são potentes benefícios para o corpo e a mente.

Ter uma saúde de ferro. Essa é a “gratificação” para quem ama. O corpo dos amantes reconhece um estado de graça que é capaz de afastar as doenças.

 

O amor cura

Esse benefício é fruto da atmosfera em que estamos imersos, do desejo de perder cabeça, daquela onda neuroquímica que entra na circulação, que transforma as nossas perceções e nos faz sentir, diferentes. Se por um momento saímos do modelo mental que nos detém, podemos aproveitar ao máximo esse "elixir de saúde" que é o amor.

Mas é preciso cuidado.  Nem sempre o amor é saudável. Precisamos ouvir atentamente os pequenos sinais que o corpo e a mente nos enviam para reconhecermos se estamos no caminho certo.

 

O apaixonamento saudável 

Uma paixão saudável é capaz de "entrar no sangue" e regenerá-lo, de fazer circular nova energia e de nos oferecer oportunidades inesperadas. A abertura ao outro, o inesperado, a vontade de romper com velhos padrões para abandonar-se aos sentimentos e emoções, são condições indispensáveis ​​para um apaixonar que nos traga renovação.

 

Conquista de um peso saudável:

depois de se apaixonar, não há necessidade de dietas ou dietas controladas. O corpo "apaixonado" recupera espontaneamente a sua forma ideal. É como se procurasse a sua verdadeira essência, numa jornada que parte da alma para envolver cada fibra.

 

Mais energia ao acordar:

com um amor saudável, acorda-se energizado, com uma energia nunca antes experimentada. O dia que se aproxima nunca é muito pesado: o entusiasmo e o desejo de fazer as coisas nos leva a ser mais ativos e vitais do que o habitual, em benefício da nossa autoestima.

 

Pele de pêssego:

A felicidade pode ser lida no rosto. Graças ao amor, a pele fica mais lisa, macia, pura e radiante. Até o olhar se ilumina com uma luz incomum.

 

Aumento das defesas imunológicas:

as alegrias do amor trazem saúde. As defesas imunológicas são reforçadas, tornando-nos quase invulneráveis ​​a vírus e bactérias. Gripes e resfriados são menos frequentes. E quando chegam, saem mais rapidamente.

 

Bem-vindo ao bom humor:

apaixonar-se deixa-nos felizes e otimistas, é aquela pitada de loucura da omnipotência que nos faz acreditar que temos o mundo nas nossas mãos.

 

Não há mais obstáculos:

tudo flui, como por magia. Não há mais obstáculos ou barreiras para a realização dos nossos objetivos, mesmo que até recentemente nos parecessem impossíveis: a distância entre pensamento e a ação é reduzida, os dilemas desaparecem e a vida parece tomar um novo rumo.

 

Amor tóxico

 

"Tenho medo de apaixonar-me de novo, já sei como vai acabar". Para alguns, apaixonar-se torna-se uma experiência dolorosa e repetitiva. Sempre nos apaixonamos pela “mesma pessoa”, ou seja, por uma cópia imperfeita de uma imagem ideal inatingível. E assim acabamos por nunca conhecer completamente o outro. A carga vital de apaixonar-se perde-se, esgota-se numa implosão de energias que deixam uma sensação de vazio e mal-estar interior.

 

Casal muito fechado:

casal sempre junto, fora deste mundo. Uma imagem que, no princípio, é normal. Mas quando essa atitude se torna uma constante, algo está errado. Um casal "saudável" não tem medo da vida social. E quando é apenas um, a exigir "exclusividade", é mais um sinal de um amor fortemente desequilibrado.

 

Pensamentos fixos:

passamos o dia constantemente pensando no ente querido, imaginando o que ele está a fazer. E, sobretudo, quando há o terror da traição, física ou psicológica, diz-se de um amor doentio, no qual um não consegue se relacionar de forma serena com o outro e descarrega todos os seus fantasmas sobre o outro, projetando a sua insegurança.

 

Sono perturbado:

muitas vezes, um amor doentio é acompanhado por problemas de sono. Já não nos abandonamos com a usual facilidade nos braços de Morfeu. Assim como não nos podemos deixar ir entre os de Eros. A insónia fala de uma dificuldade em experimentar o amor em todos os seus componentes, físicos e sentimentais.

 

Fica-se mais doente:

com um amor doentio, podem aparecer problemas físicos como dermatites, erupções cutâneas, asma e patologias intestinais. E as manifestações alérgicas são exacerbadas, sinalizando que o corpo se recusa a ser contaminado por uma forma de amar que prejudica a saúde.

 

 

Amor da infância

64.jpgBoa tarde. 

Preciso muito de conselhos e ajuda.

Tive um amor na infância e infelizmente não conseguimos ficar juntos. Cada um seguiu com a sua vida, confesso que ainda o amo e nunca mais amei alguém, meu coração ficou preso a esse amor. Tenho um pessoa na minha vida que me ama e temos 2 filhos, não consigo amar o pai dos meus filhos.

Será que posso ficar com ele por causa dos meu filhos? 

Cara Leitora,

O amor da sua infância, provavelmente, é um amor idealizado, onde tudo é lembrado como maravilhoso e perfeito, mas a realidade atual é outra e o que acredita ser perfeito, quase certeza, será uma desilusão.

Ao pensar no seu amor do passado, deixa de investir na sua relação atual e assim vai prejudicar cada dia a sua família. Para manter uma união saudável e motivadora é preciso investimento. Talvez se olhar mais cuidadosamente para o seu parceiro vai encontrar qualidades e virtudes que possam deixá-la sentir atração e amor.

Reflita sobre essas questões antes de tomar qualquer decisão precipitada, da qual poderá se arrepender mais tarde.

Origem do dia de São Valentim

imgCoracao.gif

Ao longo dos séculos, diferentes tradições se sobrepuseram, a mais antiga remontando à Roma clássica.

Em meados de fevereiro, mês dedicado à purificação, os romanos celebravam a Lupercalia, festas que relembravam o ciclo da vida e da fertilidade.

Esses dias eram dedicados ao deus Fauno, em seu significado de Lupercus, protetor do gado e dos campos, e incluíam uma série de rituais que queriam dar vida a um processo de renascimento através do caos ancestral.

Nascido em Interamna Nahars na Itália (hoje Terni), em 176 DC, Valentino é bispo e mártir da Igreja Católica.

As razões pelas quais ele foi escolhido como o santo padroeiro dos amantes não são totalmente certas. Outra lenda conta que ele arrecadava dinheiro para comprar presentes de jovens órfãos, para que se casassem.

Outra lenda diz que ele arrecadou dinheiro para oferecer a jovens órfãos, para que eles pudessem se casar.

Por isso circula a teoria desse dia estar associado ao romance ou ao início de um amor.

 

Bom São Valentim!

 

 

 

 

 

Relação madura

56.jpgBoa tarde Dra.

Eu tenho 35 anos e tive 3 namoros meio abusivos onde eu fazia de tudo por ele, para que ele me escolhesse, já que em todas as relações, sempre tinha uma outra mulher no meio (ex, mãe e filho). E eu me entregava por inteira. Fazia de tudo pelos homens e no final, terminava porque eu não aguentava mais a situação. Sempre o luto era bem difícil passar, mas passou. Acreditava que amor era aquela paixão louca, de querer estar toda hora com a pessoa, fazer loucuras, frio na barriga, faltar no trabalho só para ir encontra-lo. Fiz muitas coisas em pro do outro e achava que isto era amor. E hoje vejo que não era. Era uma doença minha e que criei na minha cabeça como se fosse amor e hoje, estou com um rapaz que me respeita, me ama, faz tudo por mim, me leva a passear, as famílias se gostam e é o primeiro relacionamento dele com 34 anos. Muitas vezes.

Sinto falta da maturidade de saber como tratar na hora do sexo, como deve e arrumar o ver a namorada. É como eu estive ensinando para ele como é namorar. No começo o sexo era rápido e passou por uma psicóloga sexóloga que conversou e o orientou e tudo ficou melhor. Ele no começo não era uma pessoa que me atraía fisicamente, mas ele possui todas as qualidades que eu gostaria que tivesse um homem para estar comigo e aceitei namorar com ele depois de resolvermos a parte sexual. Mas quando penso no meu ex, há uma certa comparação com tudo e eu sinto que desta vez, eu estou aprendendo amar ele, dia a dia, detalhes, é isto para mim é novo também. Já que o fogo da paixão era o que eu denominava amor por 35 anos e é difícil mudar isto dentro de mim. Não quero perdê-lo, mas também não sinto um algo a mais com ele. Ficamos juntos, é normal, viajamos, mas nada daquelas loucuras que vivi e parece que isto está me bloqueando para eu me entregar de vez para ele. Estou preocupada porque sei que o problema é comigo porque ele faz de tudo para me fazer feliz e quero viver com ele, mas preciso de ajuda para entender o que está acontecendo dentro de mim.

Desculpe a extensão.

Obrigada

Cara leitora,

A paixão louca não é o principal numa relação madura. As principais bases de todo relacionamento maduro são a confiança e o diálogo, assim os parceiros sentem-se apoiados e comprometidos com a relação. Cultivar um vínculo positivo com a pessoa amada, desenvolver bons hábitos de comunicação e fortalecer a confiança entre ambos amadurece o relacionamento. Além disso, a análise de hábitos passados poderá ajudá-la a resolver problemas comuns de relacionamento.

Ter ao seu lado uma pessoa na qual pode confiar é uma base relevante. Estabilidade emocional e autossuficiência emocional são os pilares mais importantes num relacionamento. Reflita sobre os sentimentos que tem por ele. Pode ser que esteja vinculada a ele por apego, o que é diferente de amor. O apego possui, fecha-nos, aperta-nos, o amor é abertura, liberta.

É um equívoco imaginar que o amor é suficiente para esquentar a relação, é preciso também cuidar da parte sexual. Para tal é preciso cultivar as fantasias e continuar a pensar no parceiro como um objeto de desejo e estimular a vontade de tocar, acariciar e fazer sexo de modo não repetitivo e de uma forma sentida.

Cada casal deve descobrir o que funciona melhor sem desperdiçar e nem interromper a produção de carinho e achar que o prazer esteja garantido.

Caso continue a sentir que há algo errado consigo e não consiga encontrar um caminho, procure ajuda especializada de uma psicóloga para trabalhar os seus bloqueios.

 

Tudo de bom

Amor

33.jpgAMORfb_0ba41c4cab341aba8aca35ffdc1b2670

 

“Amor é fogo que arde sem se ver”, Luís de Camões.

 

A primeira grande relação de amor é a vinculação afetiva, expressa pelo cuidado e vivida pelo sentimento de ternura e os seus derivados como a compaixão e a admiração. Em todos os tipos de relações amorosas, a bondade e a preocupação com o bem-estar do outro surgem como um ponto essencial para um relacionamento saudável.
É preciso lembrar que violência não é amor. Expressar amor é nutrir as nossas relações com bondade e compaixão, para ter uma vida mais feliz, equilibrada e harmoniosa.

São Valentim

3.jpg(Etapas da reconstrução facial de são Valentim)

 

São Valentim é um santo reconhecido pela Igreja Católica e pelas Igrejas Orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde o celebram como Dia de São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.

 

O imperador Cláudio II, durante seu governo, proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, que não tivessem família, ou esposa, iam alistar-se com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Artérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim, depois da condenação de morte, foi decapitado em 14 de fevereiro de 270.

 

Entretanto, desde 1969 sua data não é mais celebrada oficialmente pela Igreja Católica em função da precariedade de comprovações históricas que levam em questão até mesmo a sua existência.

Feliz dia dos namorados!

Feliz Natal

natalB.jpg