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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Raiva, angústia e ansiedade

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Olá boa noite, eu gostaria de algum tipo de orientação, pois eu seriamente não sei mais o que fazer... Tenho 19 anos, mas infelizmente já passei mal bocados e o meu psicológico só piora... Apesar de estar bem melhor de uns anos para cá, mas ainda sim... Tenho sentimentos de raiva, angústia e ansiedade constantemente Eu já tinha um namoro em que me machuquei muito e sei que não é motivo nenhum para querer descontar ou algo assim nesse meu relacionamento atual mas...

Eu sei que o meu namorado não é nenhum príncipe de contos de fadas, mas é uma boa pessoa, sempre faz o que pode por mim e sempre está do meu lado nos momentos, logo no início do nosso relacionamento ele curtia foto de menina e comentava nos estores deles e enfim isso incomodava-me muito, eu cheguei a falar com ele, mas novamente isso chegou acontecer e eu novamente fui lá e tentei conversar sobre e por um tempo isso mudou até que comecei a reparar que ele começou a apagar conversar com as meninas, mas eu sempre prendi isso dentro de mim. Depois disso ele entrou num novo trabalho que sempre o levava a fazer o errado, por mais que conversasse com ele nada adiantava. E nesse mesmo trabalho ele conversou com uma menina e apagava as mensagens também. Mas um dia aquilo que está acumulado se explode e justamente no meu aniversário eu me stressei muito e exagerei na bebida e isso quase levou ao nosso termino, o envergonhei na frente de todo e ele ficou arrasado, no outro quando a ficha caiu eu fui até ele para conversar e "nos resolvemos", mas no outro eu botei para fora tudo que me incomodava, falei das mensagens, falei do trabalho, entre outras coisas que já me incomodavam, dias depois parecia que não tinha dito absolutamente nada, mas ainda sim, insiste e daí forçada mente ocorreu ele postou foto comigo coisa que não tinha, tirou coisas que não me incomodavam das suas redes sociais (com um empurrãozinho, é claro), parou de pagar mensagens ao menos no meu ponto de vista, e no trabalho possa ser que tenha melhorado também ou não, o argumento dele foi: "Você deveria estar comigo pelo que eu sou e não pelo que eu faço", mas enfim ainda me incomoda... não sei se são meus traumas, ou por ele não fazer comigo como fazia com as meninas, não comenta os meus stories, não fala nas minhas fotos e quase nunca me elogia. Não se isso me torna uma pessoa com dependência, ou não, mas é horrível, eu sinto-me péssima às vezes, ele parece que me ama, mas eu nem sei, ele disse que está mudando e melhorando pela gente e estou notando em algumas coisas, espero que realmente mude, a minha sogra deu-nos uma casa para construirmos as nossas vida e penso se é com ele que eu vou morar, eu quero morar, mas às vezes o medo de vem e os sentimentos negativos, porém não tento da atenção porque o amo e sempre tento ver o lado bom das coisas para ficarmos bem, realmente gosto da pessoa que ele é, gosto dele e isso faz-me querer tentar, arriscar, eu não sei.

Tenho sentido tanto stresse, as vezes do nada, estou cada vez me afastando das pessoas, não gosto de estar com muitas pessoas, não estou gostando de ficar com os meus próprios amigos e isso é ruim, causa-me raiva, ansiedade, vontade de fugir e não sei o que fazer dou qualquer desculpa para ir embora ou mandá-los embora... Eu não era assim, era uma pessoa bem social não o que está acontecendo, quero mudar, quero viver bem com os meus amigos e curti a vida e não ter raiva deles sem motivos, apesar de alguns serem bem insistentes com as suas presenças, eu gostaria de levar isso numa boa sem fechar a cara.

A minha infância foi bem solitária, já sofri bullying, tive depressão, tenho ansiedade, cresce com a ausência dos meus pais, nunca fui muito de sair e nem tive muitos amigos durante a vida, mas sempre gostei de fazer amigo, não entendo o que me levou a ficar assim, e eu não sei, mas o que fazer.

Cara leitora,

parece que o seu problema está relacionado com excesso de ciúme e insegurança que não dão espaço para o seu namorado viver. Gosta dele como ele é ou quer que ele mude e se comporte como você quer?

Numa relação, é preciso haver confiança e espaço para os dois serem eles mesmos. Cada um deve ter o seu espaço para viver as próprias escolhas. Só quando os indivíduos estiverem bem uns com os outros é que a relação conseguirá ser saudável.

O seu ciúme indica que não confia nele, mas que também não confia em si.

São vários os gatilhos que podem levar uma pessoa a sentir ciúme e no seu caso, podem estar relacionados com o sentimento de abandono, traumas, falta de afeto e atenção.  

Procure trabalhar os problemas do seu passado e reforçar a sua autoestima para que não prejudique o seu relacionamento presente.

Ansiedade e depressão

112.jpgBoa noite. É bom poder ler os comentários e pelo menos saber que não estou sozinha. A minha situação é bem grave. Tenho 24 anos e sofro de ansiedade e depressão desde os 19. Já consultei neurologista, psiquiatra, vários psicólogos e também já fiz hipnoterapia durante muito tempo. Às vezes melhora e fico muito tempo até sem pensar no assunto, mas sempre volta e eu fico bem mal. Não consigo dormir sem alguém dormir comigo ou me ficar vigiando enquanto durmo. E mesmo assim custa para dormir, porque para mim dormir é como morrer.

Eu fecho os olhos e tudo se vai. E eu preciso de alguém para se certificar que eu estou respirando enquanto durmo. Não consigo mais ser independente.

Durante o dia passo muito mal também, porque tenho medo que algo possa acontecer comigo e ninguém esteja lá.

Eu tomo banho correndo porque tenho medo de cair na banheira, bater a cabeça e morrer. Eu nem mesmo consigo comer algo que não tenha sido preparado por mim ou alguém de confiança porque acho que posso ser envenenada, mesmo que sem querer. E morro de medo de intoxicação alimentar.

E também tomo medicação e tenho medo de a tomar e morrer, especialmente de fazer alguma alergia.

O meu maior medo é morrer. Eu me imagino sozinha, enterrada e esquecida. Não consigo conceber a ideia de não existir mais. Perdi minha bisavó que morreu de ataque cardíaco ainda nova. Depois perdi meu avô materno para o câncer. Natal passado minha outra bisavó morreu com covid e passados 3 dias minha avó paterna teve um ataque cardíaco e também morreu. Só tenho meu avô paterno e minha avó materna que está com alzheimer, faz mais de uma década e já nem lembro da última vez que ela soube quem eu era.

A minha casa também pegou fogo quando eu era criança e quase morri sufocada. Sempre antes de dormir eu olho os bicos do fogão e as tomadas. E muitas vezes vou ver novamente. Tenho pesadelos constantes e apavorantes. No mais recorrente eu estou enterrada e grito e ninguém ouve. E depois acordo gritando. Também não aguento sequer que alguém mencione o tema da morte sem começar a chorar. Tenho medo de nunca conseguir ultrapassar este medo da morte e acabar não aproveitando nada da vida.

Cara leitora,

É normal que com a morte de um ente querido ou muito importante em nossas vidas se instale o luto, processo sentimental que envolve a dor da perda. Cada pessoa lida com essa dor e angústia de maneira individual e particular, manifestando seus sentimentos de formas distintas, inclusive podendo desencadear distúrbios psicológicos mais sérios.

Os traumas vividos no passado pertencem ao passado e quanto mais os lembramos mais envenenam o presente e podem torná-lo toxico.

Ao sentir que se encontra num quadro extremo no processo do luto ou está a sentir dificuldades em lidar com a situação, não hesite em procurar a ajuda de um profissional psicólogo. O psicólogo vai ajudá-la a entender esse processo e a vivê-lo saudavelmente, por meio da psicoterapia.

No seu caso, já há um movimento de procura da cura, em direção a ultrapassar os problemas, mas é preciso trabalhar no sentido de reviver de outra maneira, de ressuscitar, de crescer com maturidade para ultrapassar.

Ansiedade e bulimia

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Tenho problemas de ansiedade e acabo por comer demais, muita quantidade e nunca estou satisfeita. Sinto-me muito mal por engordar e odeio ver-me gorda.

Não consigo resolver, por favor ajude-me.

Cara leitora,

A sua ansiedade está relacionada com algum problema do presente ou passado. Já percebeu que não consegue acalmar a ansiedade e preencher a sua insatisfação com alimento, muito pelo contrário, a sua atitude leva-a a mais um problema: transtorno de compulsão alimentar e sofrer de obesidade.

Apenas com a elevação da sua autoestima, redução da ansiedade e controle dos episódios compulsivos o controlo da bulimia se torna efetivo. Para ultrapassar o seu problema é preciso um tratamento de psicologia.

É importante lembrar que a ansiedade não pode ser totalmente eliminada. O objetivo é aprender a reduzir a sua intensidade. Procure não lutar contra a ansiedade, aceitando-a vai perder a intensidade e vai ser mais fácil geri-la.

 

Esquizofrenia

62.jpgDra.

Eu estou com muito medo de ter esquizofrenia, eu não tenho nenhum tipo de alucinação. Não vejo coisas, não ouço coisas... Mas desde que o irmão de uma amiga foi diagnosticado eu passei a ter pânico de doenças assim.

Sempre tive pavor de doenças mentais, isso me causa muita ansiedade, passo o dia na internet pesquisando sobre. Desde que vi que pessoas assim tem mania de perseguição comecei a achar que todos estão falando de mim ou tudo é indireta para mim.

Fico a todo momento olhando para os lados na angústia de ver coisas, qualquer coisa que eu ouço tenho que verificar na angústia de ser algo da minha cabeça.

Cara leitora,

Quais são as suas crenças? O que pensam as pessoas ao seu lado sobre isso?

Sente-se doente mentalmente?

A olhar para os lados já viu algo assustador? Já viu ou ouviu pessoas ao seu lado a falar mal de si?

Se respondeu não a essas perguntas, que deduções pode tirar sobre essas questões?  

A esquizofrenia caracteriza-se por psicose (perda do contato com a realidade), alucinações (percepções falsas), delírios (crenças falsas), discurso e comportamento desorganizados, embotamento afetivo (variação emocional restrita), deficits cognitivos (comprometimento do raciocínio e da solução de problemas) e disfunção ocupacional e social. 

Acalme-se. O seu problema está relacionado com um transtorno de ansiedade de doença.

 Siga em frente na sua vida, sem se fixar em problemas de outras pessoas.

Contudo, se a sua ansiedade persistir procure ajuda especializada.

Tudo de bom para si.

 

Ansiedade e excesso de libido

39.jpgOlá Drª Maria,

eu pensei que me poderia dar uma pequena ajuda, se possível.
Se me poder esclarecer, agradeço muito!
Eu tenho 18 anos e tenho muita ansiedade. Nunca fui diagnosticada por um profissional, apesar de ter tido uma psicóloga na escola, mas os meus sintomas já passaram para além dos psicológicos e tornaram-se também físicos. Dando-lhe um exemplo, já não tenho um único dia em que não esteja ansiosa. Tenho sim, horas do dia em que me sinto mais calma mas sinto, maioritariamente, os calafrios, suores, diarreia, batimentos cardíacos muito fortes e rápidos, sensibilidade emocional, sensação de vómitos, angústia e entre outros ... Posso até dizer que a minha ansiedade é tão forte que eu tive que desistir da escola, pois tenho muita fobia social derivado aos meus pais terem sido sempre super super protetores (ainda hoje o são) e ao bullying que passei durante alguns anos na escola. Eu também não tenho o apoio deles nesta minha situação. Nós não temos uma boa relação, e eles não acreditam que eu possa ter estes problemas já que "eu nunca passei por dificuldade alguma na minha vida". Então a Drª é a minha única esperança, pois sem o apoio dos meus pais para ir a um psicólogo eu não consigo ir ...
Passando ao meu maior problema, então.
Eu tenho tido um sintoma em particular que me está a perturbar imenso, também, que é a minha libido. Eu sinto tanto desejo sexual e eu não sei o porquê. Sinto que se torna um problema, pois, eu estou sempre a ter pensamentos sexuais e estou sempre excitada. Poderá dizer-me se isso é normal, já que eu sou uma adolescente . ?! Eu também sou virgem, não sei se faz alguma diferença.

Se me poder ajudar, eu agradecia muito.

Cumprimentos.

Cara leitora,


O seu excesso de libido pode estar relacionado com os seus pensamentos. Será que está a investir um excesso de tempo em fantasias e desejos sexuais? As fantasias e desejos de comportamentos sexuais repetidos são uma resposta a estados de ânimo disfóricos assim como ansiedade, depressão, aborrecimento, irritabilidade...etc. ou a situaçãode vida stressantes.
Pensar em sexo é normal. Contudo, é possível que um excesso desses pensamentos acabe por interferir no seu dia-a-dia e que impeçam de ter uma vida normal, provocando assim mais ansiedade e mal-estar. Ser capaz de controlar esses pensamentos é imprescindível para recuperar a sua rotina.

Algumas dicas:

1 Identifique as origens dos pensamentos (situações, momentos, imagens, etc.) para poder evitá-los ou moderá-los em tempo.
2 Evite visualizar conteúdo erótico: ver vídeos e imagens sugestivas, temas de conversa que fazem pensar em sexo, etc.
3 Mantenha a sua mente ocupada, com coisas que não estejam relacionadas com sexo, faça planos, participe em atividades, etc.
4 Dirija a sua atenção: procure se ocupar com coisas que captem a sua atenção por completo: um livro, um filme, um processo criativo como escrever, desenhar, cantar, tocar um instrumento, etc.
5 Faça exercício físico. É uma boa forma de se ocupar e ajuda a liberar hormonas que também liberaria durante o sexo, ajudando de alguma forma a "saciar" o apetite sexual.
6 Deixe um espaço para o sexo. Trata-se de diminuir estes pensamentos, não de suprimi-los completamente. É importante desenvolver uma sexualidade saudável, explorar-se a si própria, ter dúvidas, etc.

As dicas acima também vão ajudar com a ansiedade.
Confie em si e invista em alguma mudança na sua vida.
Fique bem

Muita ansiedade

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Olá Boa tarde,

Preciso de ajuda por favor. Eu sempre fui muito ansiosa, mas desde a minha gravidez eu piorei comecei mesmo a ter sintomas físicos.

Neste momento há um que me atormenta muito e sinceramente, tenho medo que possa ser algo de grave, sinto um gelo saindo de mim. É como se estive se sempre com o corpo dentro de um ar condicionado, ataca muito a cabeça, olhos, braços e pernas não é tudo ao mesmo tempo. O que poderá ser? Se poder ajudar-me agradeço muito  obrigada

 

Cara Leitora,

Tal como acontece com os pensamentos negativos, por vezes também nos debatemos com sensações físicas, sentimentos e emoções negativas e desconfortáveis. Esta luta pode por vezes deixar-nos abatidos, com receios, desanimados, contribuindo assim para um maior sofrimento emocional e psicológico.

Cada emoção que sentimos prepara o nosso corpo para uma reação específica. O fato de experienciarmos emoções desagradáveis não significa ausência de saúde mental ou que algo de errado se passa connosco.

Nunca é demais reforçar que não há emoções positivas ou negativas, todas têm um papel fundamental na nossa adaptação. O que prejudica o nosso funcionamento é o excesso emocional. As emoções têm uma manifestação corporal intensa, a energia da emoção espalha-se pelo corpo e produz diversos movimentos. Estas sensações físicas e sinais corporais são coerentes com o que estamos a sentir e é através deles que podemos identificar qual a emoção que sentimos.

 

Na tristeza e no medo há como uma sensação de frio que nos invade. Este “arrefecimento” implica uma falta de mobilização que se traduz na perda de interesse nas atividades e ao estarmos tristes nos recolhermos. Precisamos desse tempo para recuperar energia e avaliar as consequências de uma perda, para depois nos redirecionarmos para outras emoções e ações.

Esse sentimento de gelo que arrefece o seu corpo pode estar relacionado com a sua ansiedade e um sentimentos de tristeza, talvez relacionados com pensamentos inconscientes de medo relacionados com a perda da sua independência e aumento de responsabilidade vividos após a sua gravidez.

Procure ter pensamentos positivos e quando sente esses sintomas físicos dedique-se a trabalhos manuais como: costuras, desenhos, escritos, limpezas, tricô, arrumação, culinária, etc.

Ter mais responsabilidade pode-se resumir numa grande alegria e prazer de nos sentirmos úteis e importantes para a nossa família.

Fique bem

 

 

 

Problema de audição

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Olá boa Tarde.

 

O Meu Nome é L. Tenho 38 anos.

Gostaria de tirar uma duvida há 5 minutos atrás encontrei na internet o termo misofonia.

Eu há alguns anos que estou a sofrer de um problema complicado...

Já isolei o meu quarto, já estou a colocar vidros novos nas janelas, já fui a um medico do sono por duas vezes, ao qual ando com medicamentos. E também agora estou em acupunctura. Não consigo dormir em casa nenhuma. Só na casa onde estou atualmente mas mesmo assim passo mal e continuo a dormir mal. Já tive 7 dias sem dormir... mas o meu mal nunca foi ao adormecer ou em não ter sono é mesmo no entrar no sono entrar tranquilamente na parte Zen...

Eu não sei bem as características de uma pessoa com o sintoma misofonia, porque eu não tenho aversão ao barulhos apesar de as vezes ouvir ruído e desejar silêncio para minha cabeça.

O que eu tenho mesmo é quando estou a dormir assim que oiço uma pequena mudança de ruído. Dentro de casa eu já nunca mais consigo adormecer nem como medicação. A partir daquele momento começa o meu martírio, lutar para entrar no sono mas tendo sono. E aqueles ruídos é uma espécie de moinha para a minha cabeça e para o coração também não deve ser saudável porque esgotam de cansaço uma pessoa. Ou seja não deixo de ter aversão aos pequenos barulhos mas é só porque não consigo adormecer nada disso me acontece durante o dia, senão gostar do barulho suporto bem.

Será que tenho essa doença ou alguma vertente dela?

Já coloquei auscultadores nos ouvidos para enganar o ruído não e confortável, já tentei muitas ideias de louco na cama e o problema continua, já aconteceu apertar os ouvidos e o som diminuir e aliviar um pouco mas já aconteceu eu apertar os ouvidos e nada resolver parece que o barulho continua. Isto é o maior problema que enfrento há anos tenho os dias todos estragados por isto... não posso ir dormir a outra casa nada...mas sinto que os médicos ou não tem solução ou não me compreendem. Ou então tenho mesmo azar e tenho um barulho que incomoda na minha casa que não consigo encontrar solução para ele para o eliminar e assim estar a fazer que eu venha a ter mesmo um problema de saúde....

Caso eu tivesse esse tipo de doença Misofonia como isso se trata? Nos poucos minutos que investiguei aqui pela internet falava em tratamento com sons e eu com sons não vou dormir...não parece ser o melhor caminho para mim até porque quanto mais ouvir os barulhos mais me farto deles mais saturado fico. O teste do sono que me quiseram fazer, mal que vi tantos fios, entrei em pânico e fui embora...conforto e silêncio era o melhor tratamento para mim... O único barulho que suporto e especialmente depois de um duche estar um pouco frio e eu estar na cama de secador ligado abafa um pouco o barulho que me incomoda quando estou cama. Já testei de madrugada, mas passado algum tempo torna-se desconfortável e cansativo para a minha cabeça também...

Tentei mesmo uma aplicação que tinha o ruído do secador para colocar nos auscultadores, mas não e igual até porque eu suportar o real secador e também a levar com o ar dele. O que faz toda a diferença...

Ruídos extra não parecem ser o melhor para mim...

Por agora é só um tira dúvidas, acabei de ler sobre Misofonia.

 

Melhores Cumprimentos

 

Caro L.,

Pessoas com misofonia não têm problemas de audição. O incómodo é provocado pelo efeito que determinados sons produzem no cérebro e ativam o centro das emoções.

O tratamento da misofonia pode incluir treinamento auditivo e psicoterapia. Este método ajuda a pessoa a aceitar a misofonia e conviver com a síndrome, de maneira que a sua qualidade de vida e a sua interação com os outros não sejam prejudicadas.

Para tratar a misofonia, procure um médico otorrinolaringologista para receber indicações quanto ao tratamento mais adequado. A seguir precisa ter consultas de psicologia como forma de intervenção e de tratamento, ou redução dos sintomas, visto que se conseguiu estabelecer uma ligação entre ansiedade e determinados sons.

 

Dessa maneira poderá controlar sua ansiedade e garantir um sono e uma vida saudável.

Tudo de bom

Medo de HIV

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Estou sofrendo muito com medo do HIV. Sinto dores de cabeça, angústia, fastio e já estou procurando alterações no meu corpo. Sou homem, atualmente vivendo sozinho e num vacilo da vida, deixei um desconhecido gay fazer sexo oral em mim (primeira vez isso). Agora o medo e pânico se instalaram.

Fiz o teste rápido 3 dias após o ato, fui ao infectologista e refiz o teste agora (Ago/18) com 31 dias tanto o teste rápido (pra saber na hora) quanto numa clínica particular (aguardando 4 dias). Deram negativo....mas o temor, a obsessão continuam 24h.

Visto que a janela imunológica dessa doença fica entre 30 e 90 dias... Logo, não sei como suportar tudo isso pra fazer mais exames (fiquei também com medo da agulha do teste rápido) estou vivendo de calmante.

Pior coisa do mundo é ter que esperar o tempo passar... a mente voa e ficamos em ciclo remoendo, se martirizando, pensando no pior e tendo que disfarçar no trabalho e com familiares. Estou uma pilha de nervos, uma panela de pressão a ponto de explodir.

Já venho comprando todo tipo de remédio pra minimizar os sintomas dessa doença da fase inicial.

 

É preciso direcionar seus pensamentos catastróficos para melhores direções e para tal use as seguintes declarações:

  1. "Não está acontecendo agora." Uma catástrofe poderá ocorrer, mas não está acontecendo agora, neste momento está seguro.
  2. "Aconteça o que acontecer, eu posso lidar." Esta declaração lembra de seus próprios recursos internos e dá-lhe a determinação para enfrentar os desafios da vida.
  3. "Estou causando meu próprio sofrimento. Eu poderia parar? ”A primeira parte desta declaração tem suas origens nas Quatro Nobres Verdades do Budismo.

Espero que isso o possa ajudar a ver que há uma escolha e se realmente acontecer uma catástrofe pergunte-se: "como eu poderia estar melhor preparado para ultrapassar isso?" Então  planeie seus passos de ação, o que vai aliviar a sua ansiedade.

Medos e postura rígida.

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Olá! Eu me chamo Diana e tenho 16 anos. Eu me sinto presa em meu próprio corpo. Não consigo agir com naturalidade. Uma pessoa que mora comigo, sempre diz que ando igual um menino, e não como uma menina. Quando tinha uns 10 anos, eu comecei a agir igual um menino, por ter medo dos homens e não queria que olhassem pra mim, eu tinha raiva quando olhavam. Eu agi dessa forma por muito tempo, eu não sou lésbica, não quero agir como uma menina masculinizada, mas parece que os traços masculinos que comecei a ter aos 10 anos em diante, permanecem. Eu sinto muita vergonha em andar na rua, eu que tenho que controlar meus braços, ando feito um robô. Eu me sinto muito mal com isso... Acho que sofro de ansiedade, pois além de tudo isso, sinto vergonha/medo de fazer qualquer coisa, a mais simples, torna-se a mais difícil. Parece que é difícil pra entender alguma coisa, sou muito distraída. Por ex.: abro uma porta, e sempre esqueço de fechá-la com a chave. Abro alguma coisa e não fecho... Parece que o meu raciocínio é lento... Eu sinto um medo constante de fazer qualquer coisa, medo de abrir e andar de guarda-chuva na rua, medo de copiar a lição em sala de aula... Eu sinto um medo constante de errar, e sempre acabo errando. Parece tudo dá errado, nada dá certo. Eu não me sinto bem perto de outras pessoas, eu não consigo me socializar direito com as pessoas, nem na escola... Sempre fico isolada, porque tenho medo de me julgarem e de eu errar alguma coisa... Eu preciso de ajuda, já cheguei até a pensar que tivesse Deficit De Atenção, pois tenho muito medo de errar, tenho medo de frustrações e não reajo bem a críticas, sempre me coloco pra baixo, sempre acho que sou incapaz, sou tão distraída, tão desligada... Será que devo passar em um psiquiatra? Eu não aguento mais ser desse jeito, presa em minha própria mente...

 

Cara Diana,

Sentir medo é natural e saudável e costuma nos proteger dos perigos e nos afasta de situações em que nos sentimos ameaçadas. Em excesso torna-se patológico. O medo constante de errar, de ser julgada e de não fazer as coisas as coisas bem-feitas prejudica a dinâmica da sua vida e como consequência acaba por errar. Procure dissociar, ou seja, estar distante emocionalmente do desconforto sem se perder no medo. 

Quanto à sua postura rígida e pouco natural, faça exercícios de Pilates ou Yoga e vai se sentir muito mais confortável com o seu corpo. 

Para uma ajuda mais específica procure um psicólogo que a conduza para um desenvolvimento emocional saudável. Cuidar de si e da sua saúde psicológica é um ponto de suma importância para superar seus medos e sentir-se livre no seu próprio corpo.

Vontade de chorar

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Tenho 20 anos e sofro desse problema desde a adolescência.

A questão é que eu não consigo falar de assuntos sérios sem que me dê vontade de chorar. No trabalho isso também acontece. Por exemplo: trabalho com direito e muitas vezes, preciso explicar casos para o meu chefe, o que acontece é que chega um ponto que eu começo a sentir muita ansiedade (acho que é ansiedade), fico nervosa, tremo e começa a me dar uma vontade terrível de chorar. Tenho que desviar o olhar, muita das vezes pois fico com os olhos cheios de lágrimas.

A mesma coisa acontece com os meus pais. Quando conversamos sobre assuntos sérios, eu sempre acabo chorando. Ex: meus pais brigaram e pediram que eu escutasse a discussão e desse a minha opinião, e eu não consigo segurar o choro. Eu acabo dando a minha opinião chorando mesmo.

Eles não entendem o motivo do choro (nem eu, na verdade), ficam bravos me perguntando o porque do choro, e eu me descontrolo mais ainda.

Em resumo, eu choro em momento que sinto que preciso conversar sobre assuntos sérios.

Isso é comum? Como evitar esse tipo de comportamento?

Cara leitora,

 

O segredo é permitir-se experimentar as emoções como ocorrem, em vez de as negar, ou suprimir.

Não se preocupe de manifestar as suas emoções tanto as colectivas como as pessoais, que sendo fruto do seu mundo interior, certamente são criativas. As funções das emoções são importantes principalmente para seu desenvolvimento pessoal.

O importante é olhá-las e vivê-las naturalmente. Quanto menos tentar reprimir, melhor.

Muitas pessoas em momentos imprtantes reagem com choro, o que é preciso é gerir a ansiedade com inteligência emocional.

 

Um abraço