Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Olá, meu nome é Maria, tenho 16 anos. Posso ser nova mas ando a me sentir muito vazia, muito vazia mesmo. Às vezes tenho vontade de morrer e como busca dos meus problemas eu me automutilo. Acho que a automutilação me ajuda a ter a paciência de que preciso. O mundo é injusto e cheio de desigualdades. A minha vontade no fundo é desaparecer daqui, é ir para outro lugar e descansar em paz. Procuro sair da automutilação mas no fundo, no fundo acho que não quero.
Me ajuda por favor a saber se tenho depressão.
Cara Maria,
Embora se trate de um ato de agressividade auto-dirigida, o objetivo da automutilação é a relativização física da dor psicológica e emocional. Na base da automutilação está uma muito fraca autoestima, uma depressão e a crença de que o sofrimento é merecido.
Fale com a sua mãe e não desista de procurar ajuda, pois para tudo tem cura e não vale a pena continuar a viver assim agredindo-se e desprezando a vida.
Confie em si e na sua capacidade de mudar. Se me procurou é porque há desejo de tratamento e de acabar com esse comportamento inadequado. Procure ajuda o quanto antes, vai ver como logo vai voltar a ter paciência sem a necessidade de automutilar-se e sem desejar morrer. A vida é para ser vivida e enfrentada com coragem, autodeterminação e pensamento positivo.
Olá, meu nome é Paula tenho 15 anos, tenho pais, meus pais já sabem, por um descuido minha mãe viu as cicatrizes no meu braço tentei mentir falar que eram apenas arranhões mas ela não acreditou e tive que contar tudo... eu me sinto sozinha...não sei porque me corto, já faz uns 4 meses que isso vem acontecendo, estou perdida em um mundo de horror onde a lâmina é a minha última saída, não sei como parar isso já virou um vício, eu tento não fazer mas quando eu paro pra pensar me vem na cabeça, quais os motivos que fariam eu não fazer?
Me corto. Me arrependo. Me corto novamente. Lembro das promessas que acabo de quebrar. Me corto novamente. E assim vai indo.
Fui tão fraca ao ponto de cometer esses erros no meu pulso? Eu sei que decepciono muita gente fazendo isso, mas o que eu posso fazer se isso é o meu único refúgio? Se é a única coisa que me faz se sentir melhor? E antes de qualquer outro, eu tenho decepcionado a mim mesmo.
Olhar para os braços e lembrar dos motivos, das dores, das angústias. Tem dor Pior ? Eu penso em não fazer fico ali tentando me segurar, a lâmina na mão. Me vem na cabeça o rosto triste dos meus pais ao ver sua filha se mutilando, o olhar de desaprovação, o pensamento ”aonde nós erramos?”.
Não são vocês queridos pais, sou eu. Eu é que cheguei na vida de vocês e estraguei tudo, toda cicatriz tem sua história.
Olho para meus pulsos e minhas lágrimas escorrem, enquanto todos dormem e outros sonham acordados com o futuro maravilhoso que querem ter com seu ‘amor’, eu estou aqui sozinha perdida em meus cortes me recordando de cada coisa de cada dor e jurando para min mesma que não cometerei o mesmo erro. Sinto um vazio a vontade de me cortar é imensa.
O que começou com 1 corte passou a ser 5,10 e por aí vai. Cortes que mais pareciam arranhões Hoje é mais um dia em que fracassei promessas jogadas foras. Não aguentei, não suporto passar um dia sem me cortar. Pensei que poderia controlar esse vício mais na verdade é ele quem em controla. Tudo isso partiu de uma brincadeira. Hoje é um vício. Um vício que me consome que me deixa bem, mas ao mesmo tempo me faz sentir uma completa idiota e mentirosa por prometer a muitos que eu iria parar com isso.
Um dia eu até cheguei a ficar ali por muitas horas, sentada no chão do banheiro, olhando para teto. Passava-me cenas de tudo de ruim que havia vivido. Lembro-me daquelas noites em que não conseguia dormir. Aquelas vozes perturbadoras me seguiam. Virava-me na cama e cobria meu rosto com o travesseiro. A fim de conter meu choro.
"Às vezes a dor causada por um sentimento é tão forte que sentimos a necessidade de tirar essa dor de dentro do peito e transmiti-la para o corpo. A sociedade condena, julga, critica, mas só que sente no peito essa dor que é insuportável é capaz de entender o alivio de sentir na pele."
Os meus Cortes antes apareciam por algum motivo. Hoje aparecem por vício Eu só queria poder parar. Eu só queria voltar à viver. Só queria poder dar uma risada verdadeira. Queria poder me achar, no meio dessa confusão, eu só queria voltar a ser aquela garotinha, que ria, que era feliz, alegre, com vida.
Sinceramente, eu já perdi a conta de quantas madrugadas eu já passei ouvindo músicas que me cortavam por dentro, e escrevendo, escrevendo textos que a maioria se assustaria ao ler, tentando fazer com que palavras descrevessem sentimentos que nem eu mesma compreendia.
Passo o dia falando que estou bem, mesmo não estando, sorrindo quando a minha vontade é chorar, mentidos pra pessoas que me querem bem e pra outras que nem tanto, calma aí… alguém me quer bem?
É eu acho que a resposta é óbvia, mas enfim, passar pelo dia até que é “fácil”, mas quando chega a noite, tudo que eu suportei forte durante toda minha vida vem em mente, tudo que me falam e finjo que não ligo, que não me atinge passa pela minha cabeça e a dor, a agonia que eu sinto aqui dentro parece se multiplica milhões de vezes e de repente me vejo sozinha no banheiro com a porta trancada, sentada no chão com a lâmina na mão e o sangue já ali escorrendo, e nesse momento eu sinto um alivio inexplicável, é como se tudo o que eu sentia até então sumisse assim em um passe de magica, a dor dos cortes supera, ou faz com que eu esqueça pelo menos por um momento a dor que eu sinto aqui dentro,
Preciso de ajuda urgente. No começo era só depressão, mas agora eu me corto, sinto prazer em me cortar e virou um hábito diário na minha vida. Só que estou ficando cada vez pior. Minha família não sabe nada disso e me chamam de vagabundo.
Tenho vergonha de sair na rua, meus braços são todos cortados, sinto vontade de me matar e não sei mais o que fazer. Tenho um vazio muito grande dentro de mim e cada vez que me corto sinto um alívio e quando paro, volta a dor, então me corto mais uma vez.
Não sei mais o que fazer, estou desesperado, não tenho coragem de contar para a minha família.
Fiquei indecisa se haveria de mandar este mail ou não, mas já não aguento andar assim há muito tempo, há alguns meses que me sinto assim e não percebo o porque tento ficar bem , mas não consigo para fikar bem aliviada comigo própria o que faço de melhor é fazer mal a mim própria em cortar os meus braços com vidros agulhas chizatos, tudo o que esta ao alcance eu apanho para poder me fazer mal a mim própria.
Fiz o teste e deu uma depressão média (49) não sei realmente se traduz para a realidade. Realmente em coisas que fala o teste é a realidade, as insónias constantes que tenho, a vontade de ter relações é nenhuma mesma, a vontade de me matar é cada vez maior e ninguém me leva a serio, ninguém mesmo ninguém apoia em nada sinto me cansada, o que mais me assusta é que tenho simplesmente 23 anos sou muito nova para poder pensar que tenha uma depressão.
Não tenho vontade de estar com ninguém só me apetece estar sozinha chorar chorar chorar. Não sei realmente o q fazer sinto me cansada da vida.