Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Sou mãe de um menino de 15 anos, que estuda, tira notas boas, tem amigos na escola só que agora está muito “entocado”. Ele é filho único e em nosso prédio não há e nunca houve, meninos da sua idade. Quando ele está em casa fica só no computador falando com os amigos, jogando, vendo filmes e até estudando com os amigos. Conversam muito pela internet. Ocorre que ele não sai mais de casa além da escola. Ano passado era convidado para festas de 15 anos e nunca foi. Sempre foi ao cinema e ao shopping com os colegas e agora todos trocaram para a mesma escola e a rotina mudou. Eu e meu marido somos muito quietos e silenciosos e meu marido não gosta de sair. Eu tenho depressão, mas o convido para pequenos passeios e ele não quer ir. Ele e o pai ficam em uma sala multiuso, de onde só saem para comer e dormir. Fica todo tem longe da minha visão. faço questão que todos almocemos juntos, e ele é rapidinho para voltar ao quarto.
Sei que na adolescência os meninos se afastam da mãe e querem ficar isolados, mas estou preocupada. É previsível que o menino não queira mais sair para tomar sorvete com a mãe? Posso considerar o contado pelo computador como algo aceitável já que moramos um pouco longe dos outros amigos? Tenho respeitado o espaço dele, mas tenho medo de estar deixando algo passar e que isto possa causar dificuldades no futuro.
Agradeço por futura orientação.
Cara mãe,
Sim, é previsível que o menino adolescente não queira mais sair para tomar sorvete com a mãe.
Agora não é saudável que ele fique "entocado". Esse comportamento pode evoluir para uma Síndrome que é bastante comum no Japão, chamada Hikikomori, literalmente, Síndrome do Isolamento em Casa, ou seja, a doença da pessoa que não consegue sair de casa. Em casos extremos, não há nenhum contacto “presencial” com o mundo exterior.
Está indicado um tratamento psicológico para que esse comportamento não se cristalize e para expandir o repertório comportamental do seu filho, afim de que ele possa fazer mais coisas quando precisar ou desejar, não ficando limitado nos seus comportamentos.
É muito difícil ver os limites nesses casos. O Tratamento é normalmente adiado pelos pais ou responsáveis por pensarem que não há nada de errado, ou então, porque vai conseguir sair deste quadro sozinho.
Meu filho de 17 anos, trabalha e não quer mais estudar, sendo que o trabalho dele depende do estudo pois ele é menor aprendiz, tudo por causa de jogo no computador, tento colocar limites mas não consigo, ele não obedece. O que fazer? Ele a cada dia sai de uma coisa, saiu do curso de inglês, agora da escola, e não importa se perder o emprego, tenho medo de influências de (amigos) no jogo. Me ajuda por favor.
Cara Leitora,
Os pais ou responsáveis por adolescentes relatam com frequência a influência do uso excessivo da Internet em seus filhos, bem como os déficits de comportamentos manifestados em suas rotinas, refletindo-se nas áreas familiar, académica/profissional, social e na saúde física. Acrescentam-se dificuldades pela labilidade de humor, comportamento depressivo e reações emocionais impulsivas quando são restringidos no uso da internet.
Na tentativa de oferecer ajuda, os pais geralmente adotam recursos aversivos, visando a cessação imediata do comportamento abusivo. O adolescente, em contato com atividades e emoções prazerosas advindas da Internet e frente ao controle dos pais, foge e/ou esquiva-se, criando paulatinamente um ciclo desadaptativo de convivência familiar.
É preciso também haver disciplina em casa com horários fixos para o computador, bem como maior convivência familiar. Procure estimular seu filho a participar das refeições familiares e mostre interesse por suas atividades (incluindo os jogos). Também é importante proporcionar atividades em família ou com amigos que sejam prazenteiras para ele, bem como inseri-lo em programa de actividades físicas e em contextos sociais onde ele possa sentir-se bem.
Caso a situação se mantenha é fundamental encaminhar seu filho para um psicólogo para uma avaliação e tratamento.
Meu filho tem 16 anos e a vida dele é o computador. Não sai de casa pra nada, não vive a vida como outros adolescentes da idade dele. Não sei mais o que fazer. Já falei tanto mas não consegui nada.
Cara mãe,
a dependência de computador está a tornar-se um fenómeno preocupante por todo o mundo. Quando este comportamento se torna compulsivo, substituindo atividades saudáveis e produz alterações importantes de comportamento é preciso que os pais saibam colocar limites de tempo de uso do computador e em substituição oferecer um programa mais prazenteiro. A atitude dos pais precisa ser amigável mas firme e convincente, sem se deixar envolver por chantagens ou súplicas.
Em 80% dos casos os adolescentes têm outros problemas psíquicos associados à adição à net, como depressão, ansiedade, hiperatividade e défice de atenção. As vítimas de dependência perdem cada vez mais tempo a navegar, em prejuízo de boa parte da sua vida afetiva, laboral e social o que pode se tornar um grave problema futuro. O computador oferece recompensas imediatas que surgem de modo intermitente o que favorece o surgimento do vício. O importante é não deixar que esse problema acabe com a vida real do adolescente.
Como a maioria dos pais não conseguem lidar com o tempo que os filhos estão agarrados ao computador é indicado encaminhar o seu filho a uma consulta de psicologia para que possa ter um acompanhamento psicológico e para que os pais também possam receber uma orientação.
Estou cada vez mais preocupada com o desenvolvimento do meu filho, adolescente de 15 anos, estuda pela manhã e nas tardes que tem livre fica todo o tempo conectado à internet e em jogos violentos, sangrentos, normalmente de guerra.
Não tem vida social, não pratica esportes, até tentamos colocar ele em uma escolinha de futebol, mas toda vez que ia ficava com mal estar, náuseas e dores de cabeça.
Não vai muito bem nas notas da escola, está fazendo um cursinho de matemática, mas está indo obrigado, forçado.
Pouco conversa connosco (Pais), ou melhor, pouco conversa com todo mundo, não tem amigos, quando chego em casa do trabalho, encontro ele toda vez no computador, seja de meio-dia ou a noite, qualquer horário, fico agoniada pois cobro todo dia a falta de estudo e a pouca importância que ele dá para a família.
O quarto é o mundo dele. Se deixar ele fica acordado 24 horas jogando, conectado, sem falar com ninguém.
Brigas constantes têm acontecido por causa disso, ele não se manifesta, não responde e quando deixamos de castigo (sem internet) ele senta na frente da TV, sem falar nada e fica como se fosse a vítima de algum crime.
Pior é que quando brigamos, o que vem ocorrendo frequentemente, ele simplesmente faz que nada está acontecendo, ou escuta e não demora meia hora já está fazendo tudo o que pedimos que não faça.
Por favor, precisamos de orientação, pois já estamos cansados.
Sou divorciada ha cinco anos e tenho um filho de 14 anos. Cada dia que passa vejo nosso relacionamento ficando mais difícil, pois ele não faz nada que peco na hora e principalmente não quer estudar. Ele tira boas notas porque e inteligente, mas não pega nos cadernos. Sempre que posso sento com ele e explico que a vida ira cobrar empenho e interesse por parte dele, mas ele responde que não precisa estudar porque ele sabe a matéria e não acha que pode mais. Eu procuro envolver o pai, pois sei que ele sempre estudou muito e ele me ajuda a falar.
Acontece e que após passar um tempo de nossa conversa ele volta a fazer tudo de novo. Meu filho não e violento nem fala palavrões, mas fala alto quando estou pedindo algo e ai vira discussão. Ultimamente depois que chega da escola na hora do almoço ele se senta no sofá e joga no computador a tarde toda. Preocupa-me porque ele tem ficado muito tempo na internet e não sei os sites que tem acessado.
O que posso fazer para conseguir me relacionar melhor com ele e fazer com ele me ouça e acredite que eu quero o melhor para ele?
Certa de sua compreensão.
Agradeço. C.
Cara C.,
Filhos adolescentes trazem esse tipo de problema. Vai ter que limitar o tempo que passa no computador e dar limites, por exemplo dizendo que deve dividir o tempo com o estudo e com o lazer. O melhor seria se ele praticasse também algum desporto e assim distribuir melhor o tempo livre para não ficar fixado só no computador.
É preciso dar limites, acompanhar seu filho quando está no computador para ver o que acessa.
De um modo geral, quanto mais tempo os adolescentes passam a ver televisão ou a usar o computador, maior é a probabilidade de se sentirem incapazes e insatisfeitos consigo próprios.
Ao mesmo tempo devemos ter em conta que a saúde física e emocional dos adolescentes depende, em larga medida, da sua ligação aos pais e amigos próximos e que o tempo passado no computador diminui essas relações.
Lembre-se que é importante educar. Muitos pais acreditam erroneamente que quando os filhos são adolescentes, não há mais nada a fazer por eles. Errado. Estudos mostram claramente que a boa educação familiar continua a ajudar os adolescentes a se desenvolverem de uma maneira saudável, evitar problemas e ter um bom desempenho escolar.
Os adolescentes necessitam de regras e limites. Mesmo sendo divorciada, seja firme mas justa. Diminua suas regras pouco a pouco conforme seu filho demonstre mais maturidade. Se ele não consegue gerir sua liberdade puxe as rédeas e tente novamente soltar em alguns meses.
Eu desde que comecei a jogar jogos de computador e consola ou seja vídeo jogos eu tenho estragado muito a minha vida, não pelo o dinheiro que eu gasto mas por ter imensas dificuldades em me associar com outros menos com os que conheço diariamente. Eu normalmente sou muito reservado e tímido, mas já algum tempo dos 17 aos 21 entrava muito na net só para tentar arranjar companheiras na net, mas o meu vicio dos jogos me deixa limitado no que vou dizer.
Quando tinha que sair do computador para almoçar aborrecia-me e por vezes quando a minha família me convidava a sair de casa eu negava e dizia que não há nada de especial lá fora não tem interesse.
Já na associação com pessoas também sou frio a minha irmã de vez em quando trazia uma amiga e picava comigo para sair com elas ou quando ia a casa de um amigo meu que basicamente só são apenas 2 um deles também é viciado como eu, aparecia lá amigas da irma dele para me meterem conversa e eu calava-me completamente embora algumas tenham sido simpáticas outras não eram grande coisa como amigas, eu achava-as todas iguais, só gostava das que estavam fora do normal, praticamente caladas mas também não acontecia nada porque não fazia nada.
Sempre fui bom trabalhador nunca cheguei atrasado, mas fora isso não costumo sair para discotecas ou bares porque acho que não é grande coisa pelo ambiente e pelas pessoas não gosto do olhar delas e deles.
Eu jogava de manhã, à tarde e à noite, quando saí da escola aos 17 anos até aos 23 anos. Hoje tenho 25 anos, já me controlo mais com os jogos e estou a tirar o 12 ano já devia mas por causa dos jogos nem estudava, mas a carta de condução não tenho paciência para isso, continuo a não gostar de sair a noite e bares, mas o jogo impede-me de tomar decisões e sou extremamente descontrolado quando falo com as pessoas em que praticamente não falo só penso, não consigo me exprimir e ser sociável não consigo ser divertido o que as pessoas normalmente fazem, raramente sorriu porque sinto só o faço porque não gosto que me julguem de antipático, já sofri com algumas mulheres em que não consigo explicar bem mas davam-me motivação para ser diferente e nem tocava nos jogos e determinava-me a fazer tudo o que tinha para fazer como por exemplo a carta de condução.
Eu gostava de me mudar e acho que os vídeo jogos são um problema psíquico e que a minha personalidade também podia melhorar e com isso ter amizades verdadeiras porque gostava de ser um bom pai de futuro e sei que quem é que quer um homem que basicamente não sabe se tratar, digo tratar na questão de se tratar para a vida como por exemplo tratar do seu B.I, IRS e etc.
Eu quero mudar e sentir-me feliz e completo e se possível depois disto tentar fazer alguém feliz. Eu sei que tenho problemas gostava de ser ajudado. Cumprimentos J.