Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
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Mariagrazia Marini Luwisch
Bom dia, sou casada há 17 anos, no início as coisas já não eram fáceis. Marido, revistas pornos, cd e dvd e eu nunca lhe falhei a nada, mas ele de dia acordava cedo para estar no pc horas a ver porno. Traímo-nos anos. Hoje em dia diz que odeia porno e net, só que eu não confio e só tenho raiva, embora o ame sinto-me um lixo. Como ultrapassar isto?
Cara leitora,
Se ainda estão juntos é que deve haver coisas em comum que vos ligam.
O que aconteceu no passado, não significa o fim de uma relação. É possível superar e recomeçar.
Entenda quais são seus maiores medos que estão a prejudicá-la nesse momento.
Trabalhe a sua autoestima, o fortalecimento emocional, a sua imagem pessoal e viva as suas emoções de uma maneira confortante,
Procure perdoar o passado e volte a confiar nele e em si para seguir em frente sem amargura. O mais importante é a vossa felicidade, tenha isso sempre em mente como peso máximo na balança.
Chamo-me Sónia sou deficiente, tenho uma incapacidade de 69%, nos ultimo 20 anos tenho sido rejeitada pela minha irmã e pela minha mãe. Há 5 anos que me deixam sozinha no natal.
Há 10 anos que tenho um problema muito grave sem se informarem sobre realmente o que se passava responsabilizaram e deixaram me sozinha sem ter como me defender. Comprei a minha casa e fui lesada pela caixa central do crédito agrícola de Lisboa. Descobri que não me deram os meus direitos como deficiente que estão na lei e puseram-me a pagar o dobro da prestação da casa. Fiz um simulação no balcão do mesmo banco em vila franca de rixa, e o valor da prestação eram 562€, no balcão de Lisboa onde fiz o crédito a prestação que eu pagava eram 1100€.Tentei resolver tudo a bem com o banco e pedi para fazerem a correcção, mas recusaram se e disseram que agora só em tribunal. Informei a minha mãe e a minha irmã do que se estava a passar, até porque só me restava ir para tribunal, e elas disseram que é tudo da minha responsabilidade e tinha que resolver sozinha.
Devido a esta situação o meu pai que vivia comigo teve um avc e encontrei o sem vida em casa. Fui pedir a ajuda ao Estado para ter uma advogado, foram nomeados 6 advogados da ordem dos advogados que não me prestam auxílio diziam que o caso não tinha condições para seguir para tribunal, dizendo que não tina viabilidade jurídica, o que não corresponde a verdade porque o caso é de facto muito grave.
Tive 5 anos a batalhar sozinha contra o banco e sem advogado. Ao fim deste tempo pedi ajuda ao Dr Marinho Pinto ex bastonário da ordem dos advogados, que me nomeou logo uma advogada. Como eu decidi pagar o valor justo da prestação e não o dobro o banco caixa de crédito agrícola penhorou me a casa, alegando que eu estava em divida quando andei sempre a pagar o dobro durante 4 anos. Depois puseram um processo a minha irmã e a minha irmã em tribunal para as obrigar a pagar o valora mais que eles estavam a exigir ou então retiravam todos os seus bens. Se elas me despregaram tudo ficou ainda pior e fiquei ao abandono.
Acusavam me sempre de que a culpa era minha. No processo que foi posto a minha mãe e irmã eu e a minha advogada não fomos notificadas, e a minha irmã e a minha mãe também não me avisaram a cerca desse julgamento que aconteceu nas minhas costas quando eu sou a principal interessada. Depois da audiência foram a minha casa coisa que nunca acontecia para me informar que o tribunal ordenou que saísse da minha casa e a minha mãe e a minha irmã foram condenadas a pagar ao banco mil.
Fiquei sem a minha casa ilegalmente e injustamente, fiquei só com os meus objectos pessoas e tive que vir vier para a casa da minha mãe por não ter por onde ir. A minha mãe é empresária tem uma boa situação financeira e a minha irmã também , se tivessem posto logo um advogo em 2008, quando eu lhes contei o que se estava a passar, eu não teria ficado sem casa, e elas também não teriam tido problemas. Isto é reflexo do total desinteresse por mim por parte da minha mãe e irmã. São 20 a perdoar coisas muito graves porque só queria que tudo ficasse bem entre nós é a minha família mais directa. Quanto mais perdoo mais erram, foi ao ponto de me terem posto fora de casa, antes de eu comprar a minha casa. Esta neste momento a decorrer um processo contra o banco caixa central do crédito agrícola no tribunal da relação de Lisboa.
A minha mãe pediu-me que passasse uma procuração para que pudesse vender ou arrendar a casa, contudo a casa estava hipotecada pelo banco, por isso não se conseguia vender. Então a minha irmã ficou de baixa 4 meses, e como a imobiliária não vendia a casa, mas intenção não era vender era aguardar a decisão do tribunal da relação, a casa estava a venda e o banco só tinha era que esperar. A minha irmã foi encontrar um investidor uma pessoa dessas que compra e vende casas em leilões e vendeu me a casa nas minhas costa. Estou de rastos nunca mais vou confiar nelas nem nunca mais lhes passo um documento legal para as amos.
A minha pergunta nesta tarde é: como devo lidar com a minha mãe e com a minha irmã será que a única solução é afastar me delas sensitivamente?
Desde já agradeço a atenção dispensada, com os melhores cumprimentos Sónia Candeias.
Cara Sónia,
Não posso pensar que a sua mãe e irmã tenham vendido a casa para lhe fazer mal, mas talvez tenham achado que era a melhor solução para si.
Para lidar com a sua mãe e a sua irmã é preciso dialogar, conversar, contar as coisas, discutirem juntas o que fazer, com a liberdade de falar sobre seu projeto e discutir com elas para certificar-se da que viabilidade. Se tem condições de viver sozinha, poderá pedir um empréstimo e comprar outra casa para ter uma vida mais independente, assim que resolver o processo contra o banco caixa central do crédito agrícola.
Quando há problemas de deficiências não é fácil a convivência. De parte a parte pode haver, por vezes, irritação ou falta de paciência. Não sei se continuar a “perdoar” é uma opção, mas cabe a si decidir e lembrar que elas são a sua família e o seu apoio.
Quanto a si, seria aconselhável que tivesse um apoio psicológico para ajudá-la a gerir as questões emocionais que por vezes prejudicam a sua estabilidade psicológica.
bem vou resumir o que tenho vivido, porque se for relatar tudo vou escrever um livro.
Estou casada há 16 anos, tenho uma filha de 15 e uma de cinco anos. Meu casamento sempre foi muito conturbado, porque meu marido bebe muito, sempre passou muitas noites na rua, bebendo. Já tive desconfiança de traição, mas nuca certeza, mesmo porque ele sempre se mostrou alcoólatra, chegava em casa completamente bêbedo. Entretanto em marco de de 2012, tive a infeliz certeza de que estava sendo traída. Desde então minha vida se tronou um inferno, tenho pedido a Deus pra me ajudar, pois esta a cada dia muito difícil. Quando descobrir joguei a casa no chão, o coloquei pra fora e uma semana depois ele me procurou-me pedindo perdão, aceitei o de volta e achei que a história tinha acabado. Mas infelizmente não acabou, ele continuava a me traindo com a mesma mulher.
Fiz outro auê, descobri quem era a mulher, uma mulher de baixo nível, horrorosa que falou até palavrão comigo. Me senti humilhada, ofendida, tentei tirá-lo da minha vida. Nessa confusão toda, ele se endividou, me pediu mais uma vez para voltar, dizendo que se arrependia e que me amava, que amava a família dele, Estamos juntos hoje, eu com muitas marcas negativas, com um medo terrível de sofrer novamente, me expus muito diante da minha família e outras pessoas, inclusive dessa mulher com ele se envolveu.
O que eu mais quero é voltar a viver a minha vida e não a dele. Não sinto mais verdade nele, estou muito, muito infeliz, não consigo acreditar mais e nem sair dessa relação. Estou muito infeliz, com vergonha de mim, da minha família por não conseguir tomar uma atitude, que mude essa situação.
Grata M.
Cara M.
A situação que está a atravessar é realmente muito complicada e entendo que se sinta muito infeliz e insegura.
Se sente que não consegue “nem sair dessa relação”, não saia. Significa que ainda não está preparada para o fazer e nesse sentido tenha calma e pense que talvez seja melhor esperar e resolver de uma forma mais ajustada.
Não se preocupe com o que o resto da família vai dizer ou pensar o importante é a vossa família. Deslizes acontecem e nem por isso é preciso acabar ou “ tomar uma atitude”. 16 anos de casamento não são para serem levados pouco à sério.
Dê um tempo e aos poucos vai sentir se consegue ou não voltar a confiar nele. Mas lembre-se que o importante é se preocupar com você os 4. De qualquer maneira fale com ele para que faça um tratamento para deixar o vício da bebida que certamente é o que mais está a prejudicar toda a relação familiar e a conturbar o casamento.
Converse com seu marido e diga-lhe tudo o que sente, ouça o que ele tem para dizer e tome a decisão que considerar mais correta para si.
Estou envolvida com um homem de 22 anos, eu gosto dele e ele diz gostar de mim, e passamos momentos muito bons mesmo. Mas quando ele me fala em tornar as coisas sérias porque tem medo que a relação assim fique abandalhada e sinto-me insegura. Ele há uns dias confessou aos 15 anos ter feito filmes porno, e ele desceu um pouco na minha consideração por os ter feito, mas por outro lado é bom que ele me tenha contado isso, é melhor saber por ele do que por outra pessoa; mas ele assegura que é passado e que só com as quedas é que se aprende... Mas ainda há outra questão, é normal ele andar com fotografias das ex-namoradas na carteira? Mais uma razão para eu ter ciúmes mas para me sentir confiante por me as ter mostrado. Quando ele me fala em namorarmos, tenho medo, pavor do sofrimento que esta relação me possa vir a causar, porque gosto muito dele mesmo... Será que me pode dar umas dicas?
Tenho graves problemas de auto estima (não gosto de mim, sinto-me inferior a toda a gente, não confio em ninguém, sou muito mas muito ciumento tanto em relação a minha namorada como em relação aos meus amigos, sinto-me à parte, sou muito stressado e ansioso...)
Eu ando numa psicóloga mas não confio no trabalho dela, penso que ela não me vai conseguir ajudar. Ela mandou-me ler livros de auto estima e analisa-mos os dois, mandou-me escrever num papel as minhas qualidades (físicas, de personalidade, como amigo, filho, trabalhador...), mandou-me todos os dias ao fim do dia registar as coisas boas que fiz durante o dia e as coisa boas que fiz por mim ao final do dia entre outras coisas, coisas essas que não estou a fazer por não acreditar nela e no trabalho dela tal como faço em relação a toda a gente.
Queria pergunta-lhe por favor se acha que ela esta a trabalhar bem e se devo confiar no trabalho dela e dar-lhe tempo.
Podia-me indicar também algumas formas de relaxamento uma vez que sou muito ansioso e stressado.
Numa das minhas saídas no verão passado, cruzei-me com uma mulher. Olhamo-nos, e apenas trocamos algumas palavras de circunstância. Não sei porquê, mas senti um clique dentro de mim e essa mulher não me saia diariamente do pensamento. Passado pouco tempo, voltei a vê-la numa danceteria. Observei-a, sem ser visto, a dançar com um cavalheiro que conhecera naquela noite, num envolvimento extremamente ousado, imperando os beijos e as carícias. Soube que no dia seguinte dormiram juntos. Fiquei desiludido!
Entretanto, encontrámo-nos numa festa de amigos e nessa noite fiz-lhe um convite para minha casa e o sexo aconteceu. Falei-lhe da história que eu tinha presenciado e ela disse-me que devia estar doida naquela noite, porque não se revia naquela situação, referenciando-me ainda, que só tinha feito essa asneira e uma outra que foi andar com um homem casado, ainda que por pouco tempo. Dá a entender que me ama. Que estranho!
Não me considero um homem conservador, mas não acredito nesta mulher, que não me dá confiança depois do que fez. Quando estou com ela, vem sempre à minha memória aquela noite e não consigo gerir esta situação.
Tive uma relação de três anos com um homem, cuja característica mais marcante era o ciúme. Não podia ver os meus amigos, não podia estar na net, não podia telefonar, nem mandar mensagens. Dizia-me que não era ciumento, mas zeloso e protector.
Pregava-me também grandes sermões sobre fidelidade, transparência e escolhas. Grande parte do tempo, discutíamos, comigo a defender-me de eventuais faltas de interesse por ele. Estes episódios eram acompanhados, por parte dele, de uma violência verbal cada vez maior, quer em relação a mim quer em relação às minhas filhas. Assim, afastámo-nos imenso, porque obviamente, ambos nos sentíamos infelizes, tendo a relação terminado em Julho.
Vim a saber e confirmei (página na net onde aparece em fotografias com a outra pessoa) que há já bastante tempo que tinha outra mulher. A situação perturbou-me bastante, especialmente pela mentira, falta de carácter e anteriores exigências em relação à minha vida. Por outro lado, a destruiu em mim a confiança para ter outra relação.
Gostaria de ouvir a sua opinião sobre este assunto.