Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
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Mariagrazia Marini Luwisch
Olá bom dia..estou passando por problema há anos e estou num ponto que não aguento mais....minha mãe me sufoca..ela sempre me falou coisas desagradáveis.
Ela parece que não gosta de mim..tudo que eu faço ela sempre coloca defeitos...quando criança me chamava de estrume..inferninho...sempre me coloca pra baixo. ...me chamava de burra..burralda...e hoje sinto que não tenho auto estima alguma...sempre acho que sou pior que os outros...acho que sempre mereço menos..e não consigo me valorizar. ...não sei mais o que faço...sinto que estou depressiva e não consigo melhorar.
Quando cometo algum erro ela sempre me lembra...parece que quer que eu fique me lastimando.
Obrigada
Cara leitora,
De forma geral, o relacionamento entre mãe e filha é marcado por movimentos de separação e de aproximação, de busca de diferenciação e descoberta, de similaridades, de encontros e desencontros. Conflitos existem, mas podem ser minimizados em prol da manutenção do relacionamento.
O problema é que a sua mãe provavelmente não percebe que a está a prejudicar na sua auto-estima e pensa que é assim que se educa. Não me disse a sua idade mas penso que em primeiro lugar precisa se colocar na posição de não se deixar desrespeitar. Aprenda a fazer valer as suas ideias e fale com sua mãe exigindo respeito. Só assim é que é possível haver um diálogo normal entre mãe e filha. Fazer pequenos reparos para ajudar está certo pois afinal mãe é mãe e gosta de exigir dos filhos e principalmente da filha por sentir uma certa rivalidade, mas é preciso haver educação e respeito.
O principal é não se sentir rebaixada mas agir com segurança e autodeterminação, afinal é com erros que fazemos as experiências importantes para a vida. Tente não dar tanta importância aos reparos, valorize-se e foco no seu crescimento pessoal.
Tenho 31 anos e ele 33, eu tive duas relações anteriores bastante felizes, que acabaram bem e sem rancores e ele teve uma relação de 6 anos em que esteve casado 2 anos e que acabou bastante mal. Namoramos há 2 anos e temos o casamento marcado para daqui a 1 ano. Sempre fui uma pessoa feliz, sem problemas, tinha excesso de peso mas nunca fui descriminada, sempre me senti amada por família e amigos, até que há 6 anos decidi emagrecer e se já antes era feliz, passei a adorar a vida e a gostar e a tratar de mim. Entretanto surgiu a relação, ele é uma pessoa muito complexada desde criança, marcado pela relação anterior e indignado por ter dado tudo dele e mesmo assim essa relação não ter acabado bem. É também alguém que liga muito à aparência exterior e quem tem sofrido com isto sou eu.
No início da relação eu tinha 57kg (tenho 1.62), estava bem mas senti desde logo alguns reparos da parte dele, uns "vais comer isso?" aqui e ali, uns "essa roupa faz-te gorda", "isso fica-te mal, faz-te as costas largas", "isso são batatas fritas?", etc. Passados estes dois anos e após uma gravidez com um aborto espontâneo, engordei cerca de 5kg e desde então estes comentários anteriores juntamente com os agora já habituais "estão a sair-te as banhas pelas calças", "esse não é o casaco que vestiste o fim-de-semana passado?", o "isso fica-te mesmo mal, vê-se a gordura toda "entre tantos outros, começam a afectar-me a auto-estima... Logo eu que nunca tive desses problemas.
Começo a ficar saturada, já tive várias conversas francas e directas com ele sobre o modo como ele começa a arrasar comigo e como se ao princípio eram suportáveis, agora começam a não me fazer er vontade de passar tempo com ele. Isto já dura há bastante tempo, ele não muda e sinceramente não cheguei aos 31 anos feliz para agora ter alguém constantemente a deitar-me abaixo e a fazer-me sentir mal. Sou uma pessoa bastante racional, os pés bem assentes na terra e sei ver que muito do que ele me diz sã o ospróprios problemas e complexos dele reflectidos em mim, como se para se sentir bem com ele próprio tivesse de deitar a outra pessoa abaixo.
Sei que racionalmente não devia deixar-me afectar por isto, mas sou humana e neste momento já não estou a gostar nada de mim. Cheguei a uma altura em que preciso de ajuda para lidar com isto pois trata-se de uma relação que quero manter, amo-o.