Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Tenho 43 anos, tenho uma filha de 14 anos e quero pôr em fim num relacionamento desgastante. Ele não aceita, vive comigo na casa que comprei sozinha pelo crédito em 2018. A casa tem meu nome, ele não é titular.
Estamos juntos deste 2006. Ele recusa-se a sair de casa, não paga crédito, pouco ajuda nas despesas e nas compras, às vezes bebe, é agressivo e não temos vida sexual. Onde posso pedir ajuda e como fazer? Estou nas últimas, por favor, ajudem- me.
Obrigada.
Cara leitora,
Se ele é o pai da sua filha, a situação é mais difícil e ainda estão juntos há 15 anos. Entretanto como a casa é sua pode pedir para que ele saia.
Caso ele não consinta em sair, procure contatar um advogado para que a ajude a solucionar o problema.
Também pode procurar apoio na organização de apoio à vitima da sua cidade.
Enquanto ao desgaste psicológico, o melhor é consultar um psicólogo para um apoio e tratamento adequado.
Eu quero saber se tem como tornar-se menos emotivo e mais racional, eu não me considero uma pessoa emotiva, várias pessoas já morreram, pessoas próximas e para mim quase não fez diferença. Nem na hora, nem depois de ter morrido...
Eu já fui bem emotivo mas este tempo já passou, me tornei bem frio.
Faz muito tempo de que não sinto nenhuma emoção forte mas tenho certeza que se sentir será inevitável, mas eu acho que não sofro de alexitimia, por que eu consigo me colocar no lugar de outras pessoas e saber o que elas sentem , as vezes até pela expressão da pessoa, ou por um desenho que ela fez, ou a forma que ela age. Inclusive, algumas pessoas me conhecem por eu saber "ler" a mente das pessoas.
Mas eu quero saber se tem como não ter as menores emoções, por exemplo: Sentir raiva por que não conseguiu fazer determinada coisa.
Ficar chateado pelo mesmo motivo.
Imagine a seguinte situação: Eu consegui algo que eu supostamente considero muito importante, mas qualquer erro eu posso perder essa coisa importante, por isso bate um "desespero", uma "ansiedade", não sei explicar. Eu não quero ter isso.
E também, quero poder agir sobre pressão.
Geralmente, Não consigo fazer nada, com outras pessoas olhando. Mas se eu estiver sozinho, consigo fazer qualquer coisa.
Eu quero tornar-me mais racional. E jogar fora essas emoções.
Pode ajudar-me?
Caro leitor,
É preciso entender que as emoções não são boas nem más, nem positivas ou negativas. Podem ser agradáveis ou desagradáveis mas são todas adaptativas, isto é, orientam-nos para a nossa sobrevivência.
Na nossa cultura e sociedade está de alguma forma implícito que sentir algumas emoções é mau. Não devemos mostrar-nos tristes e o choro deve ser evitado, existindo uma pressão social para estarmos sempre bem dispostos e sorridentes. Fomos educados a não expressar raiva e quanto ao medo é só para os mais fracos. A falta de permissão e apoio para sentir e expressar as emoções e o desconforto experimentado leva a que muitas pessoas as anulem ou neguem, em vez de as regularem e expressarem adequadamente.
As emoções mesmo as que sentimos subjetivamente como desagradáveis (tristeza, medo, raiva, etc.) são úteis, têm uma função precisa e devem ser experimentadas e expressadas adequadamente para que sejam potencialmente reparadoras.
O importante é que aceite suas emoções e perceba as “mensagens” que o seu corpo lhe dá. Não só é lícito sentir dor, raiva, medo ou tristeza, como é uma boa forma de prevenir o aparecimento de perturbações psicológicas.
E lembre-se que a razão e a emoção interagem para construir a nossa vida mental e que o importante é o equilíbrio.
Se sentir dificuldade em entrar em contacto com as suas emoções e expressá-las apropriadamente não hesite em procurar ajuda de psicoterapia.
Peço a sua ajuda pois já não sei como superar a morte da minha filha, a culpa, a frustração e a raiva não deixam a minha mente tranquila já passam 8 meses que a minha pequena se foi, mas vivo a cada dia com a esperança que ela volte, ha momentos que parece que estou falando com ela. Já fiz de tudo pra tentar superar mais não consigo. O que faço?
Caro leitor,
A morte de alguém querido é como uma ferida. No início sangra, arde, dói de maneira quase insuportável. Com o tempo, vai fechando mas o processo para curar essa ferida pode ser longo e doloroso, especialmente quando se trata de uma filha.
É preciso entender melhor a morte, aprender a fazer a conexão com o amor da filha e reaprender a viver.
A qualquer momento pode-se procurar ajuda especializada. A terapia se traz muitos benefícios. O tratamento consiste no reaprendizado, descobrindo e reconhecendo a maneira particular de viver o luto e encontrar suas próprias ferramentas para aliviar a sua dor.
De qualquer maneira saiba que há fases do luto que são:
1. Entorpecimento é a primeira reação, com choque e descrença, durando de horas a dias, havendo crises de raiva e choro. É comum a presença de distúrbios somáticos e a negação da perda podem estar presentes como forma de defesa.
2. Busca e saudade Viver a dor tentando entender o que está passando.
3. Desorganização e desespero É a fase mais difícil Há o reconhecimento da imutabilidade da perda, havendo grande risco de apatia e depressão com afastamento do meio social e das atividades normais do dia a dia.
4. Reorganização e aceitação
É o momento de readaptação com sentimentos positivos e menos devastadores, permitindo uma aceitação e o retorno da independência e iniciativa.
Vai ver que com o tempo vai conseguir, passar para a última fase e voltar a viver com a sua energia normal.
Tenho um filho de 9 anos e sempre fui muito aberta com ele nunca fiquei colocando coisas imaginaria na cabeça dele o que era da imaginação dele também não tirava, mas de um ano pra cá ele está com muito medo se eu tenho que ir pegar ele na escola às 11:30 ele já me liga as 11:15 com medo que eu não vou chegar. Ele já me falou que tem medo que sofra um acidente e ninguém vai saber a onde ele está, ele ficar esquecido, e para ficar em casa ele não fica por nada entra em desespero. Se falo que vou até a esquina e que é pra ele ficar um pouquinho sozinho é um desespero que me deixa sem chão, sem saber o que fazer, o que falar, não sei como ajudar tenho medo que isso não passe pois faz um tempo que ele está assim e agora esta se prejudicando na escola, se ele tem uma prova na última aula ele não consegue se concentrar, porque fica pensando que tem que me ligar pra eu ir buscá-lo.
To muito perdida não sei que caminho tomar e o pior na minha cidade não tenho uma medica que atenda criança a psicóloga mais perto pra ele leva-lo é 600km da minha cidade assim não consigo um tratamento para ajuda-lo.
Por favo me ajuda me dá um luz uma tica o que posso fazer para ajuda-lo me indique um livro.
Graças a Deus ele ainda consegue falar sobre o seu medo e fala que nós juntos vamos enfrentá-lo, que ele sempre vai estar ali, mas temos que saber colocar ele de lado para que possa fazer as coisas, como ficar sozinho, ele fala que tenta mas não sabe como.