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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Amar duas mulheres

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Vou resumir a minha história. Sou casado há 16 anos tenho 3 filhos com a minha esposa, mas há 1 ano e 7 meses para cá conheci uma outra mulher e me apaixonei por ela. Nos primeiros meses em que nós conseguimos, tivemos relações sexuais por várias vezes e ela acabou por engravidar e já teve o bebê que tem 5 meses de vida. Praticamente, estamos juntos há 1 ano e 8 meses.

A minha esposa se apercebeu da situação e quer divórcio, mas eu ainda amo ela. Eu amo as duas e não quero ficar sem elas. Por favor me ajude (concelhos).

Caro leitor,

não há regras fixas para o sentimento do amor, mas numa relação há que haver respeito um pelo outro. Se a sua esposa não concorda e pediu o divórcio, está no direito dela e vai ter que aceitar, pois, não pode impor à sua parceira o seu jeito de amar.

Numa relação interessa estarem os dois de acordo. Quando a situação está bem só de um lado, o casamento não vai funcionar e nesse caso é melhor desistir, o que não impossibilita que no futuro sejam criados novos acordos entre o casal para preservar as duas relações. Embora para esta  categoria de relação, é essencial ter uma mente aberta, ultrapassar o julgamento e estigma da sociedade e, principalmente, trabalhar para que os relacionamentos funcionem.

Infidelidade e violência

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Boa noite Dra. Espero que esteja bem. Escrevo-lhe pelo seguinte sou médica e tenho 30 anos, 1 filha de 3 anos e sou casada a 4 anos com homem de 36 anos. Nos conhecemos há 10 anos. Desde namoro que temos problemas de compatibilidade e no casamento estamos sempre com brigas.

E sempre foi muito desleixado, uma pessoa que não pensa no futuro, sempre tive ser eu a lutar pelo nosso futuro. Ele tem ensino médio, sempre lhe incentivei a fazer faculdade, ele sempre me disse que iria fazer é até hoje nada.

Gosta de consumir bebidas alcoólicas e sempre gostou de chegar de madrugada em casa, e isso sempre me deixou triste motivo de várias discussões nossas e melhorou um pouquinho.

A casa onde moramos é minha e o carro que ele conduz também é meu. E ajuda pouco ou quase nada com as despesas de casa e da nossa filha é preciso muita discussão.

Quase nunca saímos juntos sozinhos para passear, assistir cinema. Ele prefere ir beber com os amigos e deixar-nos em casa sozinha ou na casa da mãe dele.

Apaixonei por outro homem, que partilha e entende os meus problemas, e a nossa química sexual é muito maior.

Meu marido descobriu e ficou chamando-me nomes durante um tempo, pedi perdão e ele diz que me tem perdoado. E deixei o meu amante. A verdade é que 4 meses depois por uma mensagem que não tem nada a ver com meu ex amante ele me agrediu violentamente, ao ponto de ir parar a polícia e todos vizinhos do prédio acordarem.

Estou na casa dos meus pais e pedi a ele para sair da minha casa, deixar meu carro e me dar o divórcio. Ele diz que me ama precisa que eu o perdoe e volte para casa, já passa 1 mês e eu não quero, não me sinto feliz ao lado dele. Nem sinto prazer em estar com ele. Sinto-me explorada por ele.

Que faço ajude me por favor??

 

Cara Maria ,

 

A minha indicação é para fazerem uma terapia de casal. Entre os principais motivos que levam os casais a recorrer à terapia, destacam-se as dificuldades de comunicação, o desinteresse sexual, os conflitos, como por exemplo, na gestão da parentalidade ou em relação às famílias de origem.

 

Durante a terapia, o casal aprende a conhecer melhor o outro, a falar dos seus problemas de forma positiva, sem críticas, sem preconceitos e a compreender o tipo de dinâmica que têm e o que os leva a entrarem sistematicamente em conflito. A comunicação é o maior problema de muitos casamentos. E é por isso que é importante a intervenção de alguém que promova o diálogo aberto, mas sem ofensas.

 

Relacionamentos não nascem prontos, toda relação tem que ser continuamente construída e é preciso ter respeito, reconhecimento, responsabilidade e recreatividade . A cotidianidade exige maturidade para administrar conflitos e ao mesmo tempo deixar espaço para o lúdico, para o amor e para o sonho.

 

E tanto um como outro não estiveram a construir juntos, pelo contrário estão a seguir caminhos opostos com toda consequência que essa postura possa trazer: infidelidade, violência, programas individuais e agora é tempo de rever a relação para decidirem se há possibilidade de recuperação ou se o divórcio é a solução.

Um abraço

Problema complexo

 

O SOL ENGANADOR,

 

Chamo-me Paulo e tenho 47 anos o meu problema é complexo no sentido de resolução, são aqueles problemas que nos sentimos em queda livre para um abismo sem soluções.

A Luisa(nome ficticio) conhecia em 1991 eu era casado há 2 anos e ela namorava, conhecemo-nos num Curso de formação profissional, tivemos um click e surgiu uma paixão com grande carga emocional, durou 6 mesesnão me divorciei , a minha mulher ficou gravida do meu 1º filho e a nossa relação terminou radicalmente.

 

Nos 17 anos seguintes não a vi uma única vez, e falei com ela por telefone 5 ou 6 vezes, sabia que tinha casado e que tinha uma filha.

 

Em Setembro 2008 ligou-me e falamos um pouco e em Outubro. Começamos a trocar e-mails e a falar diariamente. Nesse mês era inevitável o nosso encontro e assim aconteceu, quando nos encontramo foi como se nos tivessemos afastados há uma semana, estavamos ali em frente um ao outro passado 17 anos.

 

Chegamos à conclusão que os nossos casamentos eram uma verdeira mentira, eram casamentos simplesmente convencionais com falta de afecto.,a partir desse encontro a minha vida começou a dar uma volta de 180º.

 

Em Março 2009 estava separado , com acordo da minha mulher fiquei a viver no duplex da minha casa, isto para tirar um pouco o impacto ao meus filhos de ter que de sair de casa.

Em Outubro saí de casa e fui viver para a casa do meu pai e no final desse mês divorciei-me amigavelmente depois de 20 anos de casado.

 

A Luisa com grandes stress e com determinação consegiu que o marido saisse de casa em Janeiro de 2010 e fez com que ele visse que o casamento deles estava acabado, e em Junho de 2010 estava divorciada.

 

A Luisa ficou com a casa dela e com a filha de 10 anos, os meus filhos de 18 e 11 ficaram com a minha ex-mulher.

Apesar da minha mulher ter refeito a vida com outra pessoa, a minha relação com a minha ex-mulher continua a ser de grande amizade enquanto a Luisa o relacionamento com o ex nunca foi pacifica.

 

A nossa relação desde da minha separação até ao divórcio dela foi sempre na sombra mas sempre ao rubro, a Luisa era sem duvida a mulher mais compativel que eu tinha conhecido, era a mulher da minha vida , a mulher que eu não me esqueci durante 17 anos.Tinhamos todos os projectos do mundo, tinhamos todas as condições para ser felizes.

 

A filha dela com 9 anos nunca entendeu bem como é que eu apareci na amizades da mãe e depois do divorcio a mãe disse-lhe que eu era o seu namorado. Nunca consegui entrar no mundo dela era com existisse um muro à sua volta, em 2010 nunca conseguimos dar a volta a este tema e no principio deste ano a filha rejeitou-me por completo, no pensamento dela eu fui o causador da separação dos pais.

 

Se eu fosse viver com a Luisa a filha sairia de casa com agravante que ficaria com mais ódio de mim e à mãe, tambem iria viver com o pai e isso era impensável pois a mãe não iria pôr a filha com 10 anos à cargo do pai e ex-sogros e mesmo que isso acontecesse a minha vida com ela não iria ser feliz,  acabaria por lhe faltar algo em casa e no fim de semana que lhe pertencia eu simplesmente tinha-me que fazer as mala e sair e voltar Domingo à noite, se ela não saisse de casa viveria o meu dia a dia com uma miuda de 10 anos que me ignorava e que via como um hóspede a abater, era impossivel que conseguissemos sermos felizes.

 

Na ultima semana de Fevereiro a nossa decisão de separação foi inevitavel e o corte radical foi brutal para os dois.

A Luisa é a mulher da minha vida é a mulher mais compativel que tive atá hoje, fomos feitos um para o outro .

As nossas vidas e todos os projectos acabaram num simples click ou estalo de dedos, foi como cair num poço sem fundo

Preciso de arrumar a minha cabeça e olhar para cima e gritar do fundo do poço…estou aqui quero sair .

 

 

Passado do companheiro

 

Cara Dr.ª Mariagrazia,

 

Tive a oportunidade de ver o seu site, e vi da possibilidade de resposta a questões colocadas.

 

Agradecia a sua ajuda no seguinte: tenho graves problemas em conseguir desligar-me do passado do meu companheiro.

Tanto eu quanto ele somos divorciados, e tivemos filhos dessa anterior relação. Quando começamos a nos envolver, ele estava em processo de divórcio (que foi bastante conturbado, pois eles sempre se mantiveram a viver na mesma casa, dividindo a mesma cama, supostamente para não afectar os 2 filhos). Esse período foi bastante complicado para mim, mas sempre me mantive à margem, pois entendia que era um assunto que me era alheio, apesar de me machucar e prejudicar em certa parte.

 

Depois de sair o divórcio, ele deixou de viver na mesma casa que ela e os filhos; mas o problema é sempre o mesmo, pois ela faz chantagem com ele com os filhos e ele acata tudo aquilo que ela quer.

 

A minha questão é que eu não consigo viver o presente com ele em harmonia, pois estou sempre ligada no passado (por exemplo, nós estamos a viver juntos e quando os seus filhos estão connosco, a sua ex-mulher faz questão de estar a ligar a toda a hora para falar com os filhos; comenta pela negativa o que lhes damos de comer, uma série de coisas), e de facto o seu passado afecta o nosso relacionamento, pois não consigo deixar de me sentir como a 2ª...

 

Como poderei resolver esta questão na minha cabeça?

 

Obrigado e muito grata, R.

 

Divórcio

 

Salvador Dalí

 

Boa tarde Drª Maria
 
Chamo-me JF, em Janeiro de 2009 a minha mulher pediu-me o divórcio, depois de um período de não aceitação, porque naturalmente gosto ainda muito dela, aceitei em Maio e em Agosto de 2009 sai de casa, deixei tudo, tenho dois filhos menores que ficaram com a Mãe, estou a contribuir com 50% do meu ordenado e vivo numa casa alugada com poucas condições, estou a ver os meus filhos duas vezes por semana e um fim de semana de 15 em quinze dias.
 
Porém agora diz-me que está bem e que o divórcio vai ter que ser via judicial.
 
A minha pergunta é , se sai de casa, se cedi, se estou a contribuir com uma valor mensal qual as razões que poderá ter para ir por via litigiosa.
 
Cumprimentos
 
JF

 

Opinião e divórcio

Olá boa noite.

Gostava que viesse no blog para conhecer a opinião de outras pessoas.

 

O meu problema é o seguinte: vivo num casamento de quatro anos com um filho pequeno onde já não existe amor mas sim comodismo.

 

As discussões são frequentes e com alguma violência verbal por parte do meu marido.

 

Há algum tempo conheci um homem mais velho 11 anos que me dá valor e me faz sentir a mulher mais feliz á face da terra. Um homem que demonstra a toda a hora o amor que sente por mim. Um homem que eu amo tal e qual como é. Mas tem um problema: é casado. Ele sempre me disse que não me promete ficar comigo, que a vida dá muitas voltas, mas em todas as ocasiões e são muitas, ele demonstra que me ama. Indirectamente ele prova que só está á espera que eu me divorcie. Eu cheguei a uma conclusão: vou-me divorciar. E a iniciativa surgiu do meu marido mesmo sem saber do que se passa entre mim e esse homem. Mas eu vou aproveitar a oportunidade.

 

Eu já não consigo sequer beijar o meu marido, há mais de quatro meses que não temos relações. Embora eu diga ao homem que amo que o vou fazer principalmente por mim e que não me importo de ficar sozinha a verdade é que eu tenho esperanças que ele também se divorcie, o que já esteve mais longe de acontecer. Mas mesmo que isso não aconteça acho que é preferível ficar sozinha em vez de ter um marido que não me conhece nem me ama. No entanto não sei se estou a fazer o melhor para o meu filho.

 

Obrigado pela resposta.

 

Depois do divórcio

 

 

 

Paula Rego

 

Dra. Mariagrazia

 

Estou divorciada já alguns anos mas o meu ex- marido tenta complicar-me a vida quer nas amizades, relações enfim ,não convivo com ele mas ele sabe a minha vida aliás ele ficou muito perturbado por ter conseguido continuar a minha vida sem ele, e até aos dias de hoje continua, isto já não vai com tribunais, porque ele faz de coitadinho e de pobrezinho e eu é que fico com as despesas, gostava de refazer a minha vida amorosa que de momento não estou a conseguir derivado a ele porque ele até já andou por aqui onde moro a espalhar que andava com este e com aquele quando na verdade e infelizmente as minhas possibilidades não dão para andar por aí e isto não de dar ouvidos a outras pessoas mas estraga qualquer relacionamento que esteja a começar e não sei como hei de fazer para que ele siga a vida dele sem se intrometer na minha vida pessoal.

 

Por isso resolvi escrever para me dar a sua opinião sobre como poderei resolver esta situação.

 

 

 

 

 

Divórcio

Bom dia,

 

tenho 37 anos e estive casada durante 10, aos quais acresceram 6 anos de namoro. Tenho dois filhos com 7 e 5 anos, respectivamente. Há cerca de um ano o meu actual ex-marido começou uma relação com uma colega de trabalho mais velha 10 anos, casada e mãe de filhos.

O envolvimento foi tal que conduziu ao divórcio e à sua total mudança de atitude perante a vida, nomeadamente perante os filhos.

Costumo dizer que sou de personalidade forte e não me deixo ir abaixo por qualquer coisa. A verdade é que, após vários meses de tentativas, cedi e concordei com o divórcio (até fui aconselhada a isso pelo meu filho mais velho quando viu o que estava a passar). Desde Março que a separação é oficial, mudei de casa, orientei a vida e apoiei os miúdos e as coisas estão mais ou menos estabilizadas. Nunca pensei em tomar calmantes ou em fazer loucuras. Sempre achei que na vida tudo tem remédio com excepção da morte.

O problema é que agora que as coisas serenaram, estou a ser confrontada com duas situações com as quais não estou a saber lidar:

 

- por um lado sinto-me amorfa e sem um objectivo definido de vida. Em mais de 20 anos nunca estive sozinha (sempre tive namorado ou marido). Às vezes acho que um dia que os miúdos tenham vida própria, vai ficar um vazio.

- por outro, de cada vez que vão para o pai e apesar de ter ficado com a sua guarda, tenho medo que gostem mais de estar com ele e, principalmente, com a outra pessoa (que apesar de continuar casada, continua uma relação de namoro com o pai dos meus filhos)

 

Queria saber se os meus medos são normais depois do que passei e como devo agir para os ultrapassar

 

Obrigada