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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Ser mãe

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 Encontrei esse blog, um dia depois daqueles dias!!!

Tenho 35 anos, casada e tenho dois filhos!

Meus filhos tem a diferença de um ano e meio de um para o outro, são saudáveis, brincam e brigam.

A cada dia que passa tenho menos paciência e expludo com situações cada vez mais bobas e comuns para crianças da idade deles. Grito, ameaço, coloco de castigo, na maioria das vezes grito e falo como uma louca, pressionando, ameaçando, me vejo cada vez mais distante e frustrada por não ser o que eu queria, ou como deveria.

Me sinto sobrecarregada, e sei que eles não têm culpa nenhuma, mas não sei mais como agir, eu procurei por varias vezes o serviço público, conversei com a Clínica Geral para tentar me abrir e ver se conseguia um encaminhamento para alguma terapia ou algo só que sem sucesso algum, isso me faz cada vez mais me sentir uma droga como mãe, e ver que estou criando filhos infelizes!

 

Não sei mais o que fazer!

 

Cara mãe,

 

Apesar da relação mãe e filhos ser uma relação idealizada desde a antiguidade como sagrada, em geral, não é fácil ser mãe nem ser filho.

 

Ao assumirmos o papel de mãe, precisamos nos colocar no papel de doadoras, enquanto nossos filhos serão os recetores do nosso amor, da nossa orientação, da educação que lhes damos, das regras, da nossa compreensão, como um dia fomos de nossos pais, ou como deveríamos ter sido em nosso momento de vida.

 

A relação entre mãe e filho, atravessada por um amor que pode ser incondicional de ambas as partes, não é uma relação imune a conflitos. Como toda e qualquer outra relação, é passível de ser melhorada sempre e pode oferecer incríveis oportunidades de aprendizado e crescimento para ambas as partes.

 

Entendo que se sinta muito sobrecarregada com dois filhos pequenos com tão pouca diferença de idade  e que viva frustrações por talvez “não ter tempo para si própria” e ser sempre requisitada para tudo. Quando há filhos pequenos, é normal ter esse tipo de sentimento, mas não é normal que grite, ameace, coloque de castigo e fale como uma louca, pressionando e ameaçando.

 

É preciso paciência e controle. Pôr de castigo quando é necessário, falar com um tom de voz agradável, manter a calma e explicar as coisas segundo o racional e o razoável, para que as crianças entendam, cumpram e obedeçam. Também é preciso dar espaço para que as crianças se expressem, brinquem, briguem e para que possam ser crianças.

 

Se não consegue sozinha manter um controle normal, o melhor é procurar ajuda de uma psicóloga para junto com ela perceber o que está mal em si que a leva a agir de forma insensata e impulsiva. Não é bom que sinta “culpas”, por implicar em prejuízo com disciplina e educação, sua e de seus filhos. Pense nisso e procure mudar as suas atitudes. Afinal, "ser mãe é padecer num paraíso!"

 

Um abraço

 

 

 

Espionar filho adolescente

 

Temo que meu filho de 17 anos esteja a frequentar más companhias e tenho vontade de procurar indícios no seu telefone.

A Dra. o que me aconselha?

 

 

 

Adolescentes rebeldes

 

 

 

Olá bom dia!

 

Gostava que, enquanto especialista na área de educação de adolescente me ajude por favor.

Sou divorciado e tenho dois filhos adolescentes, sendo um de 19 anos e outro de 15 anos de idade, ambos estudam no mesmo colégio, porém o comportamento deles a cada dia que passa tem vindo a piorar, envolvem-se em roubos de telefones dos colegas, quando interpelados não confessam a verdade, manipulam os adultos, enfim, uma situação que está a desgastar-me.

 

Já apliquei castigos vários, inclusive métodos coercivos, mas mesmo assim não estão a mudar de comportamento. Por favor, me aconselhe o que mais devo fazer, pois já tomei a decisão de expulsá-los da minha casa, porque não pactuo com este tipo de atitudes.

 

Desde já, agradeço pela atenção

 

Educar adolescente

Tenho 38 anos. Como saber o que esta acontecendo com meu filho de 16 anos. Ele mudou o comportamento...está rebelde, mentiroso, envolveu-se com um grupo que só trouxe coisas más. As músicas que agora escuta são de apologia, está agressivo...ele não têm pai e eu estou perdida.

 

Como agir sozinha sem ajuda do pai?

 

 

 

Filha adolescente

 

 

 

 

 

Exma. Sra. Dra. Mariagrazia

Venho por este meio pedir a V.Exa. aconselhamento para lidar com uma situação muito desagradável.
A minha filha tem 13 anos e frequenta o 7.º Ano de Escolaridade. Até à data tem tido uma avaliação escolar satisfatória, no entanto a partir do momento que começou a ser amiga de uma aluna que não estuda e tem 8 negativas, que só pensa em tudo menos em estudar, tem influenciado muita a milha filha. Já falei várias vezes com ela no sentido de que a amiga só a prejudica e o tempo perdido nunca mais será recuperado.....inclusive a amiga tem um irmão mais velho, com 15 anos que ela quer que a minha filha seja namorada dele.

 

Castigo-a imenso, falo com ela, mas aquilo que digo ela não respeita. Inclusive faltou a uma aula sem o meu consentimento, para ir para casa dessa amiga, tudo por sua influência. Está proibida de utilizar o facebook, mas mesmo assim, supostamente no intervalo das aulas teve acesso à internet na biblioteca da escola e entrou no facebook para escrever: O amor não escolhe idades, Amo-te Ivo (o irmão da "amiga"), que lhe anda a tramar a vida porque não tem outras amigas e a minha filha deixa-se levar, e tem medo dela.

 

Entretanto liguei para a escola para falar com o diretor de turma a pedir ajuda, como é que posso contornar a situação....disse-me para escrever na caderneta em como eu proibo a minha filha de andar com essa amiga no recinto da escola e que ia falar com elas as duas e dizer-lhe que é por minha imposição.

Algum conselho que me posso dar, pois sinto uma enorme frustração, uma vez que educo a minha filha para os bons caminhos, mas ela desrespeita os pais.

Agradeço desde já a atenção para com o assunto.

Com os melhores cumprimentos,
MM

 


 

Filha dependente

 

Diego Velásquez

 

 

Bom dia,

 

Não sei muito bem como começar a descrever a situação... tenho uma filha de 8 anos completamente dependente de mim.

 

Desde o momento em que chego a casa (entre banho / jantar / dormir ) ela tem que saber sempre em que ponto da casa eu estou. Já conversei com ela sobre toda esta situação, ela diz-me que sim que percebe tudo mas que me quer ao pé dela, já lhe disse para ela não ter medo porque eu não me vou embora mas sem resultado. Ela quer que eu me deite com ela, que durma com ela (se saio da cama dela depois de adormecer, acorda durante a noite e vai para a minha cama).

 

O ritual antes de ir dormir é sempre o mesmo (tenho por habito desde sempre em ler-lhe um bocadinho e quando ela começou a ler tento estimular-lhe o gosto pelos livros), depois da leitura ficava deitada e adormecia, mas agora faz birra e não quer ficar sozinha na cama e diz que não tem sono.

 

Eu sinto-me a desgastar e a precisar de um tempo para estar comigo, a somar a isto está o meu marido que deixámos de ter tempo para conversar e um outro filho de 4 anos que felizmente ou infelizmente chega a casa a dormir e que só acorda no dia seguinte para ir para casa dos avós (tendo só a atenção dos pais um bocadinho ao final da tarde).

 

Na altura do nascimento do irmão, a pediatra comentou-me que poderia haver uma regressão por parte dela, mas isso nunca aconteceu, estará a acontecer agora, 4 anos depois?

 

Não sei como agir....

 

Obrigada

 

Adolescentes como educar

 

 

 

 

 

Entrevista com o psiquiatra e educador Içami Tiba (2ª parte)

 

 

 

Educar filhos

 

 

Entrevista com o psiquiatra e educador Içami Tiba (1ª parte)