Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Tenho um filho de 16 anos, eu às vezes acho que o sufoco,evito que saia de casa, durmo com ele na mesma cama, porque eu não consigo dormir se ele não estiver do meu lado, quero à toda hora ficar com ele, compro tudo que ele pede, se ele não pede nada eu é que compro mesmo. Quero constantemente beijá-lo, quero ninar ele o tempo todo, se alguém na rua olha para ele eu fico encarando a pessoa, ele não quer mais sair comigo, trato ele como se tivesse 10 anos. Quando estou no serviço eu ligo só para ouvir a voz dele.
Gostaria de saber o que está acontecendo comigo.
O pai dele morreu quando eu estava grávida de 6 meses
Obrigado.
Cara mãe,
O seu filho tem 16 anos, é um adolescente que está a se tornar adulto. Precisa de espaço, tranquilidade, intimidade para que possa se devolver e amadurecer saudavelmente.
Ao agir assim está a prejudicar a vida de seu filho e a sua. Ele é seu filho e não é seu marido e precisa ser tratado como filho: educá-lo, cuidá-lo mas sem excessos e sem erotizar a relação e nem sufocá-lo com amor exagerado.
O melhor seria procurar uma psicoterapia para tratar o seu problema de envolvimento inadequado com seu filho. Provavelmente é por nunca ter feito um luto do marido e agora está a projetar no filho a falta do marido, confundindo os papéis. Sei que não faz por mal e provavelmente sente o filho como uma continuidade do se marido, mas não é uma maneira saudável de agir.
Comece por controlar-se mude a maneira de relacionar-se com ele. Não é que deve deixar de amá-lo mas amá-lo como uma mãe ama um filho, preparando-o para a vida e para a independência.
Filhos criados de forma adequada certamente crescerão ajustados, com equilíbrio para continuarem a própria vida.
Minha filha de 5 anos e 8 meses nos contou q a antiga babá (q cuidou dela quando ela tinha 4 anos) vía filmes pornô na frente dela.
Começamos a desconfiar do comportamento dela ainda enquanto a babá trabalhava pra nossa família e morava connosco.
A menina tinha comportamento erotizado e ficava olhando com expectativa demais para cenas de casal na TV. Nunca reprimimos na intenção de saber o que estava acontecendo e uma vez, após vê-la insistir em se tocar apesar de eu explicar que não pode brincar com a vagina, dei um tapa.
No feriado q acabou de passar ela ficou gemendo (imitando sons de orgasmo) e fazendo a movimentação característica. Quando eu perguntei o q ela estava fazendo ela disse q estava imitando uma mulher apaixonada. Daí eu e meu marido juntamos isso a muitos outros comentários q nossa menina fazia, coisas do tipo: “o homem fez xixi na boca da mulher”, e ela com frequência se tocava, ficava se esfregando no travesseiro... ele conversou mais com ela e depois de fazer algumas perguntas, ela contou que a babá assistia filmes de tarde...
Em geral conversamos com nossa menina sobre tudo e respeitamos os interesses dela. Ela tinha amigos imaginários antes de essa babá ter trabalhado lá. Inclusive despedimos a babá por conta desse comportamento erotizado da menina.
Escrevi esse e-mail, pois estou desnorteada sem saber como tratar desse assunto. Devo procurar um psicólogo imediatamente? Minha filhinha terá problemas sexuais ou será promíscua por conta dessa vivência? Tem “cura”? será que ela recupera (se é que perdeu) a inocência? Posso denunciar a babá? Se sim, que tipo de provas devo apresentar?
Hoje ela é cuidada por uma moça que foi babá do pai dela e moramos bem pertinho da avó paterna que é muito presente e atenciosa. É uma menina alegre e “metida”! Muito inteligente e determinada.