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Consultório de Psicologia

Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia. Mariagrazia Marini Luwisch

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Felicidade e natureza

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O que é a Felicidade

Todos temos a nossa própria ideia de felicidade, mas pode ser definida genericamente como o estado de espírito de alguém sereno, imperturbável por dores ou preocupações e sentir prazer com esse estado.

É difícil definir a felicidade. Para um gênio como Albert Einstein é uma vida tranquila e modesta, para o sociólogo Zygmunt Bauman é conseguir superar as dificuldades. De acordo com estudos de psicólogos é a emoção temporária que sentimos quando estamos bem, bem como a serenidade que vem de nos sentirmos realizados, o que é mais duradouro. Seja qual for a felicidade há uma boa notícia: não é um privilégio de poucos felizardos, mas um estado de espírito que deve, na verdade, ser aprendido. Resumindo com algum esforço todos podemos ser felizes.

 A primeira regra para alcançá-la é simples e, ao mesmo tempo, difícil. É preciso viver no presente das nossas vidas. Aproveitar o que temos e o que a nossa existência nos oferece a cada momento. Esta é a melhor maneira de nos sentirmos bem.

Tempo da felicidade autêntica

A felicidade é algo que acontece quando estamos em sintonia com a nossa alma e não requer nenhum esforço. Muitas vezes adiamos o nosso bem-estar para um momento futuro e o vinculamos à conquista de vários objetivos: um emprego, um relacionamento, um bem material, acreditando no íntimo que a autorrealização depende de fatores externos. Desta forma, o presente insatisfatório é visto em termos de futuro e não só nos impossibilita de sentir prazer naquilo que a vida quotidiana nos oferece, como também nos dá uma sensação de incompletude e de derrota pessoal.

A felicidade vem de dentro

A verdadeira felicidade, a autêntica joie de vivre nunca depende do exterior e ninguém pode induzi-la a nós porque está em nós; é sentida quando estamos no presente e presentes para nós mesmos. A felicidade está aqui e agora. Devemos, portanto, tentar dominá-la tanto nas ocasiões positivas quanto nas mais difíceis.

A felicidade é uma condição profunda e natural da alma: se não a sentimos, significa que nos distanciamos de nós mesmos e perdemos de vista a nossa interioridade. O prazer está no gosto de viver cada momento, de nos sentirmos em todas as atividades que realizamos, de nos divertirmos e encontrarmos satisfação no que fazemos, mesmo nas ações aparentemente mais triviais e simples; o prazer surge de forma espontânea a como abordamos as coisas e em tudo há beleza.

Pesquisas científicas afirmam que viver perto do mar melhora o bem-estar e a qualidade de vida, ou seja dá felicidade. E um novo estudo da Universidade Britânica de Exeter confirma que morar num resort à beira-mar, melhora a saúde física e mental de uma maneira leve, mas significativa.

Outras pesquisas também mostraram que basta apenas observar paisagens marítimas ou paisagens naturais, como um campo, para ter efeitos positivos no nosso humor e até melhorar a nossa capacidade de concentração. As paisagens urbanas cinzentas, por outro lado, ativam sensações opostas ou menos favoráveis: ou seja, podem facilitar a tristeza e a depressão.

Eliminar definições

Vamos eliminar todas as definições, vamos fazer o vazio interior e ouvir o silêncio interior; só assim podemos entrar em contacto com a nossa interioridade; vamos suspender todo julgamento e pensamento racional, olhando-nos com desapego, vendo-nos sem história e sem nome. Como na natureza há a sucessão das estações, em nós não há um único estado de espírito; somos "animais" complexos e experimentamos milhares de emoções. As emoções são como as ondas do mar, elas vêm por um curto período de tempo, depois vão embora.

Quando a tristeza, o mal-estar, a ansiedade faz-nos perder a alegria de viver, não nos precipitemos na busca das causas e não devemos atribuir a um destino adverso colocando-nos no papel de vítimas, mas compreendamos o seu significado; são sinais que indicam que a vida, como a levamos, está muito desequilibrada, perdemos o equilíbrio.

Lembremos que no período mais difícil, a felicidade está ali connosco. Basta fechar os olhos, imaginar um lugar, uma paisagem que nos faça sentir bem, que ressoe em nós ou relembre um episódio em que rimos. Somos todos diferentes e únicos, e cada um tem um sol dentro de si que pode iluminar os estados mais sombrios. Existe um conhecimento inato em nós que sabe o que nos deixa alegres. A felicidade é uma condição de bem-estar interior que só precisa ser experimentada.

Experimente a sua felicidade!

Crise no casamento

 

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Cara Mariagrazia,  

Te escrevo pedindo ajuda.   

Sou casada há 7 anos, mas estou neste relacionamento a 14 anos. Quando me casei tinha apenas 21 anos, meu marido já tinha 27. Minha filha nasceu no mesmo ano que nos casamos. Nós tínhamos um bom relacionamento e sempre conversamos sobre os problemas.   Após 5 anos de casados ele conheceu uma pessoa e se separou para ficar com ela. Dizia estar apaixonado e ela era o que ele queria. Ele saiu de casa e eu, para não ficar sozinha, fui morar com meus pais. Me sentia perdida e não sabia como viver sem ele. Não cheguei a contar para minha filha. Ela não entendia o que estava acontecendo, mas estava um pouco agressiva e nervosa.  

A separação não durou muito. Ele ia quase todos os dias me visitar. Às vezes usava minha filha como desculpa para a visita. Me pedia para ficar com ele, para voltar para casa, mas não se separava da outra. Eu viajei durante um mês e quando voltei ele me pediu perdão e queria reatar o casamento. Se separou da outra e eu voltei para casa. Mas não era como antes. Durante muito tempo eu não confiei nele.  

Agora, 2 anos depois dessa crise estamos em outra. Ele me disse que estava infeliz e que o casamento não estava bom. Tinha dúvida se devia ter mesmo reatado o casamento. Que me via apenas como amiga. Ele está com outra pessoa, mas diz que não é como da última vez. Que não é paixão, apenas um encontro casual. Ao mesmo tempo diz que gosta de mim, que quer a minha felicidade, mas não consegue deixar-me livre. Sente ciúmes e fica inseguro. Ele está confuso e essa situação está a me machucar muito. Enquanto ele vive eu sofro. E quando tento sair e me divertir ele fica preocupado.  

Eu quero ajudar, mas não sei o que fazer. Tenho tentado ser imparcial nas conversas, mas é muito difícil. Ele quer procurar um médico, uma ajuda profissional. Mas eu tenho medo de no fim ele perceber que é melhor se separar. Por mais que eu queria a felicidade dele e já me esteja a preparar para a separação eu ainda o amo.   O que fazer? Por favor me ajude.  

J.
 

Cara J.,

Um casal precisa se ajustar minimamente um a outro no casamento  e  limar arestas em pequenas coisas.

Procure dialogar com seu marido e esclarecer com ele as coisas que não estão bem. Sempre no casal a culpa é de ambos, conversem e encontrem pontos para melhorar. Não se fixe na infidelidade, mas procure se entender com ele e investir no seu casamento. Para que um casamento resulte é preciso: se colocar no lugar dele, compreender o que o outro possa sentir e ter consideração pelo parceiro como fazer favores, delicadezas e cuidados.

Ninguém é perfeito, é preciso encontrar uma harmonia. Quando existe amor, tudo acaba por dar certo mas é preciso empenho, fé e muita paciência.

O diálogo é sempre a melhor solução. Fale com ela e tente esclarecer e façam algum compromisso possível e uma negociação.

Se não conseguirem sozinhos, podem recorrer a uma terapia de casal para vos ajudar. Um psicólogo pode ajudar o casal a encontrar uma forma harmónica de se relacionar. Portanto, assim como existe a possibilidade de uma boa melhora no relacionamento, nada impede que os envolvidos cheguem à conclusão de que serão mais felizes separados. Nesse caso, mesmo que a dor seja inevitável, é provável que o fim se mostre menos traumático, pois ambos puderam se expressar e refletir antes de tomar uma decisão.

Um abraço

 

Sete passos para ser mais feliz

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Ser feliz é o desejo mais universal e mais antigo da Humanidade e objeto de várias teorias filosófias e estudos. Nas últimas décadas, a psicologia descobriu alguns traços comuns aos "felizes"

 

  • Comprometer-se com os objetivos

As pessoas felizes têm muita energia e canalizam-na para cumprir missões. Os psicólogos defendem que quanto mais vemos um objetivo como parte de nós mesmos, mais energia iremos utilizar para o cumprir.

  • Encontrar significado no trabalho

Amy Wrzesniewski, uma psicóloga organizacional de Yale, lançou em 1997, juntamente com algumas colegas, um ensaio acerca de como as pessoas se relacionavam com o seu trabalho, identificando três formas de o encarar: como um trabalho, onde a pessoa se focava na parte financeira e na necessidade; como uma carreira, onde a pessoa se focava no avanço, e como um 'chamamento', onde se focava na alegria de realização, sendo o trabalho socialmente útil. A conclusão? As pessoas que encontram um sentido no seu trabalho são as mais felizes.

  • Passar tempo com pessoas que se gosta

Apesar de ser um cliché, a verdade é que estudos confirmam que passar tempo com pessoas que ama, o fará mais feliz.

  • Cultivar uma relação de longo-prazo

Recentemente o New York Times referiu-se a uma investigação que concluía que "estar casado faz as pessoas mais felizes e satisfeitas com as suas vidas, ao invés daqueles que permanecem solteiros - particularmente durante os períodos mais stressantes, como as crises de meia idade."

  • Ingerir alimentos frescos

Um estudo realizado em 2013 concluiu que comer bastante fruta e vegetais frescos tem uma correlação positiva com a felicidade. Pessoas mais jovens que ingeriam entre sete e oito peças de fruta ou vegetais por dia, tinham níveis de felicidade mais elevados.

  • Fazer exercício

Um estudo holandês que observou 8000 pessoas entre os 16 e os 65 anos, concluiu pela importância do exercício no estabelecimento da felicidade: "pessoas que praticam exercício estão mais satisfeitas com a sua vida e mais felizes que pessoas de todas as idades que não o praticam."

  • Comprar experiências

Segundo o psicólogo de Harvard Daniel Gilbert, se o dinheiro não compra felicidade, então não está a ser bem gasto, pois deverá ser usado para comprar experiências em vez de bens materiais. Num questionário realizado a mil americanos, 57% responderam que obtiveram mais felicidade quando adquiriram uma viagem ou foram a um concerto, ou outro evento, em vez de uma compra material. A razão deste impacto positivo deve-se ao facto de nos lembrarmos das experiências e assim as podermos apreciar durante mais tempo.

 

Fonte: http://visao.sapo.pt/

FELIZ 2014!

 

  

THE POEM 

There sleeps a poem in my mind

        That shall my entire soul express.

I feel it vague as sound and wind

        Yet sculptured in full definiteness.

 

It has no stanza, verse or word.

        Ev'n as l dream it, it is not.

'Tis a mere feeling of it, blurred,

        And but a happy mist round thought.

 

Day and night in my mystery

        I dream and read and spell it over,

And ever round words' brink in me

        Its vague completeness seems to hover.

 

I know it never shall be writ.

        I know I know not what it is.

But I am happy dreaming it,

        And false bliss, although false, is bliss.

 

O POEMA

Dentro de mim dorme um poema
Capaz de exprimir minha alma toda.
Sinto-o vago como o som ou vento
Embora já esculpido inteiro para sempre.

Sem estrofes, versos ou palavras.
Nem com sonhar ainda é.
Mera emoção dele, esfumado apenas
Bruma feliz em volta do pensar.

Dia e noite meu mistério
Sonho-o, leio-o, de novo soletro,
E sempre a fímbria das palavras me aborda
Como adejando sua vaga integridade.

Sei que nunca será escrito.
Nem sei, não sei sequer que é.
Mas a sonhá-lo sinto-me feliz,
E alegria, mesmo falsa, é alegria.

(Fernando Pessoa)

 

 

FELIZ ANO NOVO!

Mariagrazia

FELIZ 2013


 

 

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

Fernando Pessoa

 

 

 

A todos um FELIZ 2013 repleto de coisas boas e muito sucesso!

Mariagrazia

 

 

 

 


 

FELIZ NATAL

Dicas Saudáveis para comemorar o Ano Novo

 Dicas para comemorar o Ano Novo com saúde psicológica:

 

- Aceite o balanço 2007
- Depressão e a ansiedade dificultam o desejo
- Aprenda a controlar a ansiedade.
- Faça um relaxamento e um exercício de meditação
- Estipule metas realistas para 2008 
- Sinta sempre esperança
- Confie em si
- Busque a força e a energia dentro de si.
- Liberte a sua energia
- Deixe fluir a sua força interior.
- Planeje com naturalidade e não deseje sucesso total
- Programe um espaço para ajudar o próximo
- Transforme seu sonho em meta
- Torne a meta realidade
- Aposte na vida
 
- Lembre-se que a Felicidade está em si  
 
Um FELIZ 2008!
Mariagrazia
 

Relação estável

 

 

 

Sra. Dra.:


Estou escrevendo estas simples linhas para lhe comunicar que tenho 59 anos de idade sou reformado bancário e procuro uma relação estável para a minha vida cá que ao longo de estes anos que vivo ainda não encontrei a estabilidade desejada. Gostava de saber se é possível sermos felizes na nossa sociedade actual. Sou casado e a minha relação tem muitos altos e baixos sem muitas vezes saber o porque?

Tenho por norma ajudar os outros a serem felizes mas não consigo muitas vezes esse objectivo pois só me sinto bem quando vejo a minha volta pessoas felizes caso contrario sinto-me infeliz. Será possível sermos felizes ajudando o n/semelhante ou e preciso mais ingredientes para atingir a felicidade.        

Sou um homem de coisas simples e pouco ambicioso será por isso?
Agradecia algum conselho se o tiver já que é provável que tenha alguma experiência baseada nos depoimentos que lhe são transmitidos.

Até sempre

 

O que é Felicidade?

 

Felicidade
 

Enigma que desde sempre inquieta a humanidade.

 

Segundo Daniel Gilbert, professor de psicologia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que estuda a felicidade há mais de duas décadas, conceitua a sensação de bem-estar: “É difícil dizer o que é, mas sei quando eu a vejo. É simplesmente se sentir bem”. Em suas pesquisas e livros sobre o tema, Gilbert mostra o que teimamos em não perceber no dia-a-dia: a felicidade não é uma sensação eterna, é um estado de êxtase, daqueles que se atingem nos momentos de extremo prazer.

Estar feliz ou triste é um ir e vir. Apesar de difíceis, os processos de infelicidade também funcionam como um momento para amadurecer, pensar e repensar as atitudes, os projectos.

 

Não há respostas concretas mas há pistas do que leva até ela. O filósofo grego Aristóteles afirmava, há mais de 2 mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse.

 

Segundo o psicólogo israelita Daniel Kahneman, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, passamos a julgar nossa felicidade não pela situação actual, mas pela perspectiva de melhorar de vida no futuro. A conclusão de Kahneman faz parte de um estudo feito nos últimos anos sobre o modo de viver dos americanos. Há meio século, o sonho de uma família de classe média era ter a casa própria, um carro na garagem e pelo menos um filho na universidade. Os dados mostram que o sonho americano se transformou em realidade. E, apesar de alcançar seus objectivos, esse povo não se considera satisfeito ou feliz.

 

A felicidade não é permanente porque não dá para estar bem o tempo todo. Mas também não precisa ser uma eterna projecção.

 

Dicas para felicidade

 

• Aprenda a viver aqui e agora.

• Valorize o aspecto positivo.

 Redescubra a sua própria inocência.

 Conceda-se pequenos prazeres.

 Deixe agir o seu instinto.

 Fotografe seus momentos felizes.

Respire profundamente, faça exercícios e cuide da saúde

 Use a criatividade

Deixe fluir a sua energia interior.

Ouse

 

 

A alegria de viver

 

É compreender que dentro de nós próprios, no profundo há uma inteligência enorme, simples, natural que sabe sempre o que fazer e onde nos levar. Trata-se de não bloqueá-la, mas sim deixá-la fluir, para que nos indique o caminho.

 

Ao ouvirmos e acolhermos tudo o que surge em nós: tristeza, alegria, coisas boas ou más, bonitas ou feias, sem preconceitos, sem bloqueios e sem nos opormos, descobriremos o contacto com o nosso espaço interior e com a nossa essência.
 
Observar os incómodos e as inquietudes que invadem o nosso espaço interior e acolher tudo o que é nosso, o que gostamos e o que não gostamos é a via mestra para estarmos bem com nós próprios.
 

 

Nos aceitarmos e deixarmos a nossa essência nos guiar, a desabrochar e a realizar o nosso caminho sem esforços e sem guerras interiores pela vida.

 

 
"Felicidade não é o que acontece na nossa vida, mas como nós elaboramos esses acontecimentos. A diferença entre o sábio e o ignorante é que o primeiro sabe aproveitar suas dificuldades para evoluir, enquanto o segundo se sente vítima de seus problemas"
(Roberto Shinyashiki)
 
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
(A Felicidade – Tom Jobim)
 

"A felicidade não é algo que sucede, nem parece depender dos acontecimentos externos, mas mais de como os interpretamos (...) as pessoas que sabem controlar a sua experiência interna são capazes de determinar a qualidade das suas vidas."

(Mihaly Csikszentmihaly)

 

"A porta da felicidade abre só para o exterior; quem a força em sentido contrário acaba por fechá-la ainda mais."

(Soren Kierkegaard)

 

"Ah, nossa felicidade depende de coisas tão pequenas!

(Oscar Wilde em "O rouxinol e a rosa")