Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
Vou resumir a minha história. Sou casado há 16 anos tenho 3 filhos com a minha esposa, mas há 1 ano e 7 meses para cá conheci uma outra mulher e me apaixonei por ela. Nos primeiros meses em que nós conseguimos, tivemos relações sexuais por várias vezes e ela acabou por engravidar e já teve o bebê que tem 5 meses de vida. Praticamente, estamos juntos há 1 ano e 8 meses.
A minha esposa se apercebeu da situação e quer divórcio, mas eu ainda amo ela. Eu amo as duas e não quero ficar sem elas. Por favor me ajude (concelhos).
Caro leitor,
não há regras fixas para o sentimento do amor, mas numa relação há que haver respeito um pelo outro. Se a sua esposa não concorda e pediu o divórcio, está no direito dela e vai ter que aceitar, pois, não pode impor à sua parceira o seu jeito de amar.
Numa relação interessa estarem os dois de acordo. Quando a situação está bem só de um lado, o casamento não vai funcionar e nesse caso é melhor desistir, o que não impossibilita que no futuro sejam criados novos acordos entre o casal para preservar as duas relações. Embora para esta categoria de relação, é essencial ter uma mente aberta, ultrapassar o julgamento e estigma da sociedade e, principalmente, trabalhar para que os relacionamentos funcionem.
Tive um amor na infância e infelizmente não conseguimos ficar juntos. Cada um seguiu com a sua vida, confesso que ainda o amo e nunca mais amei alguém, meu coração ficou preso a esse amor. Tenho um pessoa na minha vida que me ama e temos 2 filhos, não consigo amar o pai dos meus filhos.
Será que posso ficar com ele por causa dos meu filhos?
Cara Leitora,
O amor da sua infância, provavelmente, é um amor idealizado, onde tudo é lembrado como maravilhoso e perfeito, mas a realidade atual é outra e o que acredita ser perfeito, quase certeza, será uma desilusão.
Ao pensar no seu amor do passado, deixa de investir na sua relação atual e assim vai prejudicar cada dia a sua família. Para manter uma união saudável e motivadora é preciso investimento. Talvez se olhar mais cuidadosamente para o seu parceiro vai encontrar qualidades e virtudes que possam deixá-la sentir atração e amor.
Reflita sobre essas questões antes de tomar qualquer decisão precipitada, da qual poderá se arrepender mais tarde.
Fui casada por 16 anos, tenho um casal de filhos, um com 15anos, outra com 12a, nosso casamento foi sem amor por ambas as partes, tenho uma história muito triste, pois perdi minha mãe com 15 anos, meu pai com 6a, e tenho 4 irmãos com problemas mentais.
Aos 15 anos tive meu primeiro namorado e era muito feliz, ficamos noivos eu já estava com 19 para 20 anos quando ele veio a falecer, Câncer...
Neste meio tempo eu trabalhava em uma empresa, esta empresa é do meu ex-marido, ele até então nunca tivera qualquer outra relação, pois é um homem muito tímido e fechado, temos 20 anos de diferença ele a maior, quando houve o falecimento do meu ex-noivo, meu ex-marido até esteve presente em seu enterro, não tínhamos afinidade alguma, porem ele tinha um grande sonho, de ter filhos, eu com 20 anos, já sem pais, com meus irmãos doentes e sem meu noivo, um belo dia...
Passados 6 meses após o falecimento do meu ex-noivo, meu ex-marido me chamou para sair, ir ao cinema, aceitei ali mesmo ele já me pediu em namoro, com menos de 6 meses ele me pediu em casamento, eu completara 21 anos e aceitei, fiquei grávida do primeiro filho, mas confesso que nunca houve sentimento de amor e nem atração era uma sensação de segurança paternal Dra., passados mais 3 anos fiquei grávida da menina, meu casamento já não tinha muito mais graça, porem como sempre trabalhei com ele, cresci muito dentro da empresa, tenho um cargo de gerente de vendas e com meu esforço hoje faço quase 80% das vendas, (mesmo divorciada continuo na empresa) éramos um casal que nunca brigamos por nada, porem posso afirmar que éramos um casal de fachada, pois como passei a ganhar mais que ele, tudo eu tinha que dividir, até mesmo um lanche se fossemos comer, viagens, empregada, tudo....
Como eu sempre viajava, conheci uma pessoa que por minha infelicidade fiquei com ele por quase 6 anos, uma pessoa que eu tive uma atração muito forte, ele não era bonito, não tinha dinheiro mais me dava atenção, porem percebi que ele não gostava de mim, ele estava comigo por puro interesse, pois eu o ajudava e muito, ele bebia, e chegou até me trair (engraçado dizer pq ele era meu amante), mas eu estava enfeitiçada, não conseguia me libertar, ia apte em psicóloga, mas há quase 1 ano e meio consegui colocar uma pedra, pois passava muito apuros ele me ameaçava etc. Importante salientar que meu ex nunca imaginou que eu o traia.
Bem, a minha situação financeira perante ao meu ex, apesar de eu ter minha própria independência era muitíssimo boa, com mais propriedades etc. e eu quando conheci este meu amante pedi o divórcio p o meu ex e na época ele implorou para que eu não se separasse porque tínhamos filhos e eles iriam sofrer, bem, naquela época graças a deus eu não me separei, porque ia enfiar os pés pelas mãos por causa deste amante, ai fui indo indo até passar este 1 ano e meio e pedir definitivamente a separação.
Perante as crianças foi um choque, porque NUNCA brigávamos, nunca mesmo, ele é um excelente pai e uma boa pessoa mas Dra. eu não era feliz, só para se ter uma ideia, minha casa tinha 2 empregadas fixa e 1 faxineira, uma mansão, mais eu não era feliz...
Antes de eu anunciar a separação para meus filhos, digo isso Dra., porque quando fui falar com ele, ele ainda me pediu um tempo para que passasse as festas de natal, formatura do filho para então anunciar, ou seja, foram quase 6 meses de silêncio, separados na mesma casa, já não tínhamos mais relação há anos, passado o tempo que ele me pediu eu e ele anunciamos para as crianças.
Mudei para uma cidade vizinha e graças a deus as crianças optaram para ficar comigo (pela idade já podem optar), porem aos finais de semana ficam com o pai, como disse ele é um super pai e ta infelizmente fazendo de tudo para que as crianças fiquem com ele.
Acontece que esta minha coragem se deu com 15 dias antes de eu anunciar a separação para meu ex, pq eu conheci uma pessoa maravilhosa que realmente eu o amo, ele também pediu o divórcio na mesma época, meu ex nem imagina que eu tenho outra pessoa, esta pessoa é simplesmente maravilhosa, sei que parece pela minha história que procuro um companheiro, sim eu encontrei um companheiro, um amor de verdade, nos dois temos planos de casar, ter filhos, é uma história muito linda mas só contando mesmo em detalhes...
Estou aqui hoje porque esta completando perante aos meus filhos que estou divorciada a 6 meses, e para mim e para meu ex a quase 10 meses e com o meu novo namorado a 10 meses.
Estou muito perdida, necessitando urgentemente de uma orientação, pois estou namorando escondida e sei que não posso pisar na bola com meus filhos, por exemplo, eles me pegarem com uma outra pessoa sem comunica-los, acontece que queremos casar, temos planos de ter mais um bebe mais eu não sei por onde começar a falar para meus filhos que conheci uma pessoa, sei que não posso contar que foi antes, que ele foi a causa da minha separação, mais eu necessito de uma boa orientação pois eles são muito fechado, o menino é igualzinho ao pai bem tímido e tenho muito medo da reação deles, a menina de vez em quando digo que um dia vou namorar, conhecer uma outra pessoa, ela fala se eu fizer nunca mais olha para minha cara, sabe Dra., tenho muitaaaa sede de ser feliz mais preciso de uma grande ajuda, como irei conversar com meus filhos, porque eu travo, tenho medo da rejeição deles e falarem que não irão mais ficar comigo.
Aguardo seu conselho, um abraço e muito OBRIGADA
L.
Cara L.,
Para falar aos filhos, vai ter que ter muita calma e esperar o momento certo, pois nem sempre os filhos estão preparados para lidar com a situação e entender a presença de um novo integrante dentro de casa.
E antes de explicar o seu atual momento é importantíssimo deixar claro para seus filhos que eles não são responsáveis pela separação dos pais e nem por uma reconciliação.
Evite armadilhas como:
- Apresentar o namorado muito precocemente Antes de envolver a família nesse novo relacionamento, é importante que haja certa estabilidade para, pelo menos, possibilitar um pouco de segurança.
- Apresentar o namorado muito tardiamente Esperar demais é arriscado e pode trazer surpresas desagradáveis. Muitas vezes, elas não conseguem lidar com o que está acontecendo ou alimentam fantasias com medo, até, de que o namorado roube a mãe e sofrem com isso.
- Apresentar o namorado como amigo Ser sempre sincero, na medida do interesse dos filhos, ajuda muito a evitar cair em contradições e a perder a confiança adquirida durante a vida familiar.
- Apresentar o namorado sem antes conversar com os filhos A chegada inesperada de um, talvez, futuro-membro-novo-dessa-família pode desestabilizar emocionalmente os filhos e trazer consequências danosas ao vínculo mãe-filhos.
- Chamar o novo namorado de pai A forma mais adequada para que seus filhos chamem seu novo namorado é pelo nome.
- Tentar ser o novo pai Os filhos não vão gostar de se sentir traidores do amor e da confiança do pai ausente. Assegure que o novo namorado não vai substituir o pai e que há espaço para que eles gostem também de outras pessoas.
- Criticar o ex-parceiro diante do seu novo namorado Os filhos não podem ser os portadores das dificuldades dos pais (ex-casal) e não devem, sob nenhuma hipótese, ser usados na tentativa de reconciliação ou de retaliação desse ex-casal.
- Afastar ou incluir demasiadamente outros membros da família em seu novo relacionamento É importante que a família de origem saiba de suas novas intenções, quando for o momento adequado. Mas, isso não significa que você deva satisfações de todos os seus atos, sentimentos e até pensamentos. A aceitação é desejável, mas não pode ser imprescindível para a continuidade de seu novo relacionamento. Esse limite é muito ténue, porém de importância fundamental.
Tendo em conta essas dicas, procure o melhor momento e fale com eles com sinceridade e assegurando que eles sempre estarão em primeiro lugar no seu coração.
Chamo-me JF, em Janeiro de 2009 a minha mulher pediu-me o divórcio, depois de um período de não aceitação, porque naturalmente gosto ainda muito dela, aceitei em Maio e em Agosto de 2009 sai de casa, deixei tudo, tenho dois filhos menores que ficaram com a Mãe, estou a contribuir com 50% do meu ordenado e vivo numa casa alugada com poucas condições, estou a ver os meus filhos duas vezes por semana e um fim de semana de 15 em quinze dias.
Porém agora diz-me que está bem e que o divórcio vai ter que ser via judicial.
A minha pergunta é , se sai de casa, se cedi, se estou a contribuir com uma valor mensal qual as razões que poderá ter para ir por via litigiosa.