Espaço de transformação com a finalidade de orientar, ajudar, esclarecer dúvidas e inquietações. Encontre equilíbrio, use sua criatividade e deixe fluir sua energia.
Mariagrazia Marini Luwisch
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Mariagrazia Marini Luwisch
Eu tenho 16 e não consigo sentir tipo nada de sentimentos!
Quando minha prima morreu só chorei no velório, no da minha avó eu nem me importei....afasto-me de todo o mundo por sentir que eu sou insegura demais e as minhas inseguranças meio criam um bloqueio mental e não sinto absolutamente nada, apenas choro e tenho uma vontade imensa de morrer! Socorro!!!
Cara Jovem,
O natural do corpo humano é sentir e quando isso não acontece pode ser prejudicial à saúde mental.
O bloqueio emocional é uma espécie de barreira psicológica, um mecanismo de defesa que pode ser inconsciente e impede de interpretar alguns aspetos da vida a nosso favor.
Essa barreira poderá bloquear o alcance aos nossos objetivos e tornar-se uma fonte de incertezas e infelicidade.
Esse seu estado pode estar relacionado com uma fase de depressão que é preciso investigar e tratar. Procure sem demora ajuda de uma psicóloga para um tratamento adequado!
eu tenho um namorado, amo ele demais e em momento algum ele me fez algo que pudesse deixar-me mal, se alguma vez em que fiquei angustiada, foi devido às coisas/problemas que eu mesma crio, e odeio quando fico frustrada por causa das coisas más que penso, são sem motivo algum e meu humor fica horrível.
Quando isso acontece, é como se ele estivesse distante de mim e eu estivesse entregando-me demais a ele. Sinto irritação aguda e vontade de chorar, também me sinto isolada (realmente me isolo). O pior é que está acontecendo algo que está fazendo-me chorar quando estou com ele e sinto que o amo demais.
Ontem foi pela gota d’água. Eu chorei muito, muito mesmo, principalmente depois que me despedi dele e voltei para a minha casa. Eu só sinto que o amo demais durante essas crises de choro. Mas isso dói como se me machucasse, ou seja, não é um choro de felicidade por estar com ele... isso é o que não entendo. Por que choraria nessas circunstâncias? Não sinto que seja por medo de perdê-lo ou não ser boa o suficiente para ele.
Outra coisa são essas paranóias e ataques de irritação e isolamento quando ele conversa com alguma mulher. Eu não deveria sentir isso. Não há motivos para me irritar com ele. Tudo isso faz com que eu me sinta mais imatura perto dele, e perdendo minha própria essência, e talvez dando a esse relacionamento uma prioridade maior do que deveria...
A dor no peito que sinto é muito forte. Além de tudo, ando sentindo-me inferior demais, inclusive a ele.
Cara leitora,
O seu problema está relacionado com a sua insegurança e baixa autoestima. Talvez também esteja a valorizar demais o seu relacionamento e a dar-lhe uma prioridade indevida.
Antes de tudo precisa aprender a confiar nas pessoas e em si própria. E ainda a sua vida não pode depender somente do seu namorado mas é preciso ter seus próprios interesses, suas motivações, seu trabalho, seu estudo, etc. Só assim vai se sentir uma pessoa mais forte emocionalmente e vai dar um sentido à sua vida.
Dentro de nós existem capacidades inatas para sermos felizes mas é preciso usar os nossos recursos internos. Uma pergunta que ajuda é: ” O que faço hoje de novo?”. É importante é ter projetos.
Goste de si e busque um movimento a favor de um contínuo crescimento emocional e psicológico.
Não evite emoções negativas ou você se tornará uma vítima
As emoções negativas são estados energéticos, indispensáveis para o desenvolvimento interior: se você recusa o tédio, a tristeza ou o medo, você não se torna uma pessoa melhor, você se torna banal.
Vivemos na era do compartilhamento universal: graças à internet e em particular às redes sociais, estamos sempre conectados e em todos os lugares e muitas de nossas experiências se tornam "virgens", pelo menos entre nossos amigos e conhecidos. Nós compartilhamos muito, mas não tudo: ainda há algo que é melhor não externalizar. Eles são emoções negativas e dolorosas: a insegurança, o medo, o tédio, a tristeza são sentimentos que escondemos, temendo que eles não sejam aceitos em um mundo que parece ser povoado apenas por pessoas felizes que sorriem batendo diante do último selfie.
Este fenômeno é pelo menos parcialmente compreensível: as emoções negativas são percebidas como sinais de fraqueza e onde a aparência importa muito, elas podem ser facilmente consideradas bolas irritantes no pé. Devemos sempre ser fortes, felizes, sorridentes, vencedores. O problema não reside tanto no fato de esconder essas emoções dos outros, mas também muitas vezes os escondemos de nossos próprios olhos: se isso acontecesse, significa que transformamos uma recusa externa suposta em algo interior. Rejeitamos uma parte fundamental de nós mesmos e isso é contraproducente: nos tornamos triviais e superficiais e, a longo prazo, corremos o risco de adoecer.
As emoções recusadas se tornam doenças
O medo que se esconde por trás de tal comportamento é precisamente o de não ser aceito: se todos são felizes e despreocupados (porque todos mascaram sua parte "negativa") significa que estamos errados. Assim, nos esforçamos para esconder nossas emoções negativas, preenchendo a vida de compromissos, distrações e entretenimento, negando problemas e dores ou tratando-os superficialmente. Você entra em um círculo vicioso e, mais cedo ou mais tarde, você paga o preço: sintomas psíquicos ou físicos, às vezes doenças sexuais muito intensas serão a única maneira pela qual essas emoções negativas reprimidas ou negadas podem se expressar. Por mais surpreendente que seja, como seres humanos, precisamos perceber essas emoções também para criar espaço para elas: não há outra maneira de crescer e evoluir.
É uma regra universal: sem as dificuldades, sem provas a serem superadas, nossa espécie não poderia ter se desenvolvido como fez. A história ensina como momentos de grande crise muitas vezes prepararam o terreno para o futuro progresso da civilização. Do ponto de vista psicológico, deve-se lembrar que uma dor, um momento de crise, paragem ou apatia são às vezes necessárias para nos separar daquilo que já não nos corresponde, mudar nossa pele e abrir novas janelas em nossas vidas.
Olá Doutora, tudo bem? Meu nome é D. e espero não estar a lhe incomodar, mas enquanto eu fazia buscas na internet para ver se eu encontrava as respostas que eu procurava, acabei “esbarrando” em seu blog, muito interessante por sinal.
Se não for muito audacioso de minha parte, gostaria de sua resposta clínica e também pessoal sobre a seguinte pergunta; Por que nos sentimos inseguros, em diferentes aspectos desde falar em público até nos sentirmos importantes?
Atenciosamente,
D.
Cara D.,
A insegurança é resultado de uma baixa autoestima.
A autoestima é a valorização que fazemos de nós próprios, do conjunto de características pessoais, psicológicas e sociais que dizem respeito à nossa personalidade. Podemos aprender a melhorar e a desenvolver a nossa autoestima.
A baixa autoestima alimenta-se de pensamentos negativos e crenças de falta de valor próprio. É essencial ter muito cuidado com as palavras negativas que usamos sobre nós e evitar entrar em autocrítica. Sempre que nos classificamos com qualquer forma de depreciação, estamos a criar um programa neurológico que nos vai limitar nos comportamentos e na vida. Nunca devemos esquecer que o nosso subconsciente não tem sentido de humor e leva a sério qualquer ameaça e, por vezes, as torna verdades internas. É muito importante aprender a confiar em si e na vida.
A Baixa autoestima pode ser libertada com muita vontade e trabalho diário, acreditar que merecemos algo de bom na vida é o melhor trampolim para nos motivarmos a iniciar um processo de mudança.
A maioria das pessoas odeia a sua ansiedade de falar em público. É preciso ser realista e entender que a maioria das circunstâncias difíceis são os nossos melhores professores e sentir o medo de falar em público como uma lição a ser aprendida. O mais importante é genuinamente conectar-se e compartilhar a informação com os outros sendo genuinamente si própria.
Tenho uma filha que fez recentemente 7 anos, é autónoma, uma mulherzinha em ponto pequeno, mas esta desde sempre tem o hábito de me chamar durante a noite, para ir para junto dela, chega mesmo a acordar a chorar e a gritar por mim, sendo que mesmo em casa quando estamos em diferentes divisões ela chega a perguntar onde eu estou, o que estou a fazer.
Nunca dei muito valor a isso, e deitava-me com ela até voltar a adormecer e regressava à minha cama, sendo que acontecia uma vez por outra, e não era todos os dias. No entanto esta tem chamado cada vez mais, e quase não dorme descansada, pois está sempre com receio que eu saia de junto dela.
É filha única, não houve nada nas últimas semanas que pudesse vir a piorar este sentimento de insegurança para a situação piorar, sendo que estivemos de férias e houve noites que me chamava 4 e 5 vezes...
É verdade que ando extremamente cansada, pois não sei o que é dormir uma noite seguida e descansada há semanas, mas preocupa-me o facto de ela também não descansar e se haverá algum problema com ela. Falo abertamente com ela, e parece-me que não me esconda nada. A relação familiar é óptima, tanto com o pai como comigo, mas sinto-a um pouco obcecada por mim, sendo que só chama mesmo por mim, e quando o pai quer ficar junto dela, ou ela não sossega ou eu tenho de ir para junto dela mais tarde.
Será melhor recorrer a um psicólogo para tentar perceber o que de errado se passa? Tenho receio que isto a possa afectar de alguma forma...
Muito obrigada pela atenção dispensada. Sem outro assunto de momento. Atentamente.
Vivo uma situação que me tem incomodado muito e que só tornou latente recentemente.
No campos profissional, amizade tenho e saído bem apesar de ser um tanto introspectivo, porém no campo amoroso não consigo nenhum desenvolvimento, (tenho 29).
Sempre que surge alguém que me desperte um interesse amoroso, (não apenas sexual) é como se eu tivesse um mecanismo de defesa que me fecha para essa pessoa.
Inconscientemente afasto essa pessoa, ou tenho que lutar contra isso pra manter a pessoa próxima. Porém não consigo ir além.
Acho melhor relatar: estive recentemente em uma viagem com algumas amigas enfim resumidamente uma delas me interessou e creio que ela também se interessou por mim, enfim,, tivemos uma momento juntos a beira mar, senti que ela tentou uma aproximação de mim.. eu quis me aproximar mais dela.. passar da barreira da amizade.. mas simplesmente não consegui.. minha mente coloca vários motivos pra não levar adiante... Essa sensação já ocorreu em outras situações também.. o que acaba por me gerar uma frustração..
Não sei exatamente que ajuda eu poderia buscar, psicólogo, terapeuta, o que a Dr.ª indicaria?
Esta é mais uma tentativa DESESPERADA de entender meu parceiro.
Estou grávida de 6 meses e meio, de um menino. Me relaciono com o pai dele a um ano e cinco meses. Durante toda a convivência ele expressava a vontade de ser pai, pois carrega a dor de ter perdido um filho que já estava em formação, da ex mulher. Quando soubemos da notícia da chegada de um filho foi em uma época um tanto conturbada. Aliás nossa relação sempre foi muito conturbada, pois não é um relacionamento onde existe um parceiro e uma parceira, é um relacionamento onde existe um parceiro (ele), uma parceira (eu), uma ex mulher que esta sempre por perto (mas não ataca diretamente), uma ex namorada que ataca diretamente fazendo chantagens emocionais (alegando que ela deixou marido por ele, alegando que ele prometeu cuidar dela e da filha), e a culpa culpa por ter traído a primeira esposa com esta ex namorada e culpa porque o relacionamento com esta "amante" que passou a ser namorada não ter dado certo), e para finalizar o medo (pois ele tem 36 anos e sua vida sentimental e profissional não obtiveram sucesso, medo de eu cometer os mesmos erros que as ex's dele cometeram, medo pois tenho apenas 22 anos e considerada bonita pelo padrão da sociedade).
Por todos estes motivos decidi que nosso relacionamento deveria encerrar (diversas vezes ele tentou terminar comigo e eu não aceitei pois sempre achei injusto agente terminar por medos e receios de um passado quando eu nem fazia parte da vida dele, não queria "pagar" por uma coisa em que eu nem estava presente, e por isso passei por cima de muitas coisas, para provar que queria que desse certo), mas finalmente havia chegado a conclusão que talvez seria melhor assim, cada um seguir a sua vida. Foi ai que veio a notícia, descobri que estava grávida.
Na hora chorei muito, pois só eu sei o quanto custou para mim ter coragem de deixa-lo. Me senti culpada, pois ele na mesma época voltou com os planos de fazer faculdade, e abrir o próprio negócio, e o nosso filho por mais que seja um criança desejada ela não foi planejada para este momento. Eu também queria iniciar minha faculdade.
Então combinamos que ele continuaria com a faculdade, eu adiaria a minha (mesmo porque com um filho pequeno é difícil estudar e trabalhar, ainda mais quando a grana é curta), e mantive em segredo a minha decisão de terminar. Cresci sem um pai, não quero que isso ocorra com o meu filho.
Combinamos de morar juntos.
Sei de todos os defeitos dele, e mesmo assim achei que valeria a pena recomeçar, talvez com a chegada do nosso filho ele se sentiria mais seguro, pensaria mais no presente e o passado o atormentasse menos.
Eu não consigo conversar com ele, vejo claramente que ele é uma pessoa frustrada, insegura. E se eu for falar isso com ele, para poder ajuda-lo ele não vai aceitar, vai transformar em briga como das outras vezes. Ele não consegue lidar com a pressão, e as coisas estão acontecendo tudas juntas, a gravidez passando rápido, e nem um teto para nosso filho ainda temos, cada um na casa de seus pais, problemas com a empresa, pois ainda esta nova e negócios novos são dores de cabeça. O dinheiro anda curto e ainda estamos tendo muito prejuízos.
Me considero uma pessoa razoável, não gosto de ficar muito no pé pressionando pois sei que se eu o fizer ele não vai aguentar a pressão e vai escapar. Mas também não estou aguentando a barra sozinha. Tentei explicar a ele que estou precisando de mais segurança, afeto, mas toda vez que acontece algo a iniciativa é terminar, quando o vendaval passa ele diz que não conseguiria viver sem mim e nosso filho, que foi da boca para fora. Mas esta situação já esta ficando intolerável, TODA SEMANA ele termina comigo, sofro pois fico imaginando se esta realmente não será para valer, mas sei também que eu preciso tomar uma decisão, porque virou safadeza este vai e volta. Quero terminar, mas não tenho forças pois o amo muito e mesmo com os defeitos sinto muito a falta dele quando estamos sem nos falar. Mas também sei que preciso de segurança para mim e para o nosso filho, que não será saudável para ele conviver em um lar instável.
Para ajudar, com os distúrbios emocionais que a gravidez proporciona eu também tenho me descontrolado, assim pioro as brigas.
O pior é que não posso me abrir com as pessoas, pois a maioria incentiva a terminar, até mesmo a mãe "se não dá certo talvez seja melhor mesmo terminar...". Não estou a procura de motivos para permanecer, procuro uma solução. Não quero arrepender-me da minha escolha, sei que é um risco...
Cara futura mamãe,
Terminar a relação não é solução. A confusão está armada: um bebé a nascer, um pai com baixa auto-estima, sem sucesso, culpado, com ex-mulher e ex-amante, etc.
Não se assuste, essa situação pode ser bastante comum e é consequência das novas famílias.
Se você gosta dele, antes de pensar em terminar tente investir na vossa relação, afinal ele vai ser o pai de seu filho.
Encontre soluções positivas para o futuro da sua relação e de seu filho que vai nascer. Tente ser flexível, dialogue muito com ele e tentem negociar para se entenderem.
Se ele se sentir inseguro pode incentivá-lo a procurar uma ajuda especializada ou mesmo irem juntos a uma terapia de casal para serem acompanhados nesse momento mais difícil.
Procure se acalmar, ter paciência e tomar decisões com sabedoria e pensamento positivo para receber essa nova criança!
Tudo de bom e felicidade para si e para o seu menino que vai nascer!
Sou uma mulher de 40 anos de idade, com um filho menor e vivo para ele.
O meu problema é não me conseguir ligar a ninguém emocionalmente!
Tenho uma pessoa de quem gosto e que me ama, mas a quem não me consigo entregar verdadeiramente!
Os meus pais nunca corresponderam às minhas expectativas e sinto uma enorme frustração em relação a eles. Cresci a detestar tudo aquilo que representam e a pensar que queria ser exactamente o contrário!
Sou uma pessoa bastante revoltada, não sei bem porquê! Sou muito solitária e independente, gosto de ter o meu espaço e tempo para mim e tenho bastante dificuldade em deixar outras pessoas entrarem e partilharem desse mesmo espaço! O único com livre acesso é o meu filho!
Gostava de conseguir ter um relacionamento para a vida, mas não consigo essa proximidade. Tenho medo da entrega, não me dou pura e simplesmente, e quando sinto que estou a ser conquistada e que estou no caminho da entrega, acabo com tudo, mesmo antes de ter começado!
Não sei porque sou assim, penso que tenho algum tipo de bloqueio que me vem da infância, porque não consigo expor-me e mostrar o meu lado mais vulnerável perante os outros!
Ainda que não estejam reunidos aqui elementos suficientes para uma análise do meu problema, gostaria de pelo menos ouvir a palavra código, para conseguir desfazer este quebra-cabeças emocional! Será medo? Será incapacidade de amar?, será egoísmo? Baixa auto estima?....
Achei por bem falar com alguém para me darem alguma luz.
Sempre fui uma pessoa sofrida sem grande sorte no amor. Tive alguém de quem gostei muito e infelizmente faleceu. Andei 4 anos perdida sem rumo e sem saber muito bem o que pensar ou que fazer. Foi-me diagnosticada uma depressão. Com o tratamento melhorei e até conheci outra pessoa, mas essa desiludiu-me. Traiu-me! Mais uma vez fui-me abaixo pensando que não voltaria a ser feliz. Depois de mais alguns anos e mais umas quantas desilusões, chegou a minha vez. Em Novembro de 2006, jurei a mim mesma que durante um ano só iria estar para mim e para os meus amigos, para as minhas coisas. Não haveria espaço para mais ninguém! E assim foi!
Até que quando estava a desistir de tudo, aparece-me o meu príncipe! A pessoa que mais feliz me faz até hoje! Estamos juntos e queremos continuar assim! Já vai fazer um ano! Sou muito feliz com ele! É meu amigo, meu companheiro, meu amante, é tudo aquilo que sempre quis num homem! Não me desilude!
O problema sou eu! Por qualquer coisa começo por ficar insegura! Começo por dizer que ele já não gosta de mim, quando sei que não sinto aquilo que digo. E choro, muitas vezes não lhe digo nada para que não fique preocupado. Tenho noção de que se continuo assim um destes dias ele farta-se e desiste de mim! Ele diz que não! Os meus amigos e os nossos amigos dizem que ele nunca faria isso, pois quando se gosta nunca se desiste de ninguém! Eu também penso assim, mas como já fui muito magoada tenho sempre medo!
Já não sei como pensar nem o que fazer! Sei que tenho um medo terrível de o perder! E se isto continua assim sei que é o que vai acontecer!
Sou um jovem de 25 anos. Estive a tomar Zoloft durante 2 anos para resolver alguns problemas de depressão, insegurança, ansiedade e stress.
Fui sempre acompanhado por um médico e efectuei uma redução progressiva. Sinceramente nunca me senti "curado" e vivi estes dois últimos anos sempre aos altos e baixos.
Depois de me sentir bastante melhor e de uma redução para uma dose bastante baixa, deixei de tomar o zoloft.
Estive algumas semanas sem sintomas nenhuns, mas agora (passados 2 meses sem tomar) estou outra vez semana sim semana não com sintomas anormais.
Apesar de saber e sentir que estou bem mentalmente, pois não apresento os sentimentos que me levaram a tomar a medicação, não me sinto bem. Decidi de vez ultrapassar esta situação sem comprimidos, apesar de concordar que em determinadas situações isto é mesmo necessário, considero-me forte psicologicamente para ultrapassar isto. Mas no entanto o dia em que tudo passa ainda não chegou.
Queria apenas saber se é normal haver algum tipo de "ressaca" do zoloft e quanto tempo isto levará a ultrapassar.